Governador goiano ainda tratou sobre a estruturação de uma linha aérea entre Brasil e Líbano e a ampliação das relações comerciais entre os dois países

Marconi se encontrou em Beirute com o presidente do Líbano, Michel Aoun | Divulgação

Na reta final da Missão Comercial de Goiás no Líbano, o governador Marconi Perillo (PSDB) apresentou ao presidente do Fransbank, Adnan Kassar, proposta para a inclusão do Brasil e, especialmente Goiás, em uma espécie de entreposto logístico da rota da China com os países árabes.

Antes disso, o governador foi recebido em audiência pelo presidente do Líbano, Michel Aoun, a quem agradeceu pela hospitalidade. “Tivemos dias produtivos no Líbano, que vão render frutos para Goiás”, afirmou durante audiência no Palais Presidential.

O governador também foi recebido pelos ministros de relações exteriores e de turismo. Tratou com eles da possibilidade de intermediar junto ao governo brasileiro a estruturação de uma linha área entre Brasil e Líbano e a ampliação das relações comerciais entre os dois países, especialmente o Estado de Goiás.

Na reunião com o presidente do presidente do Fransbank, Marconi defendeu a ideia de que o Brasil e Goiás entrem como distribuidores de produtos chineses na chamada “rota da seda”, cuja tarefa no processo original dos investidores seria executada pela Venezuela.

Na reunião, o governador Marconi Perillo destacou que o Aeroporto de Cargas poderia ser um ponto de distribuição junto ao Porto Seco. Marconi vai articular a vinda de ministros das concessões e relações exteriores do Líbano a Goiás como forma de dar continuidade às tratativas.

O presidente do Fransbank também é presidente da união dos países árabes. Ele se propôs a ajudar no aprofundamento das relações comerciais e na colaboração do Brasil e de Goiás com a comunidade árabe. Ele disse que o Brasil recebeu muito bem os libaneses e eles têm essa gratidão histórica com o País. “É importante manter relações frequentes”, sustentou, ao elogiar a missão brasileira.

O dirigente anunciou também que vai trabalhar para inserir empresas brasileiras e goianas no esforço de reconstrução da Síria, no qual estão empenhados. Por fim, adiantou que brevemente vai visitar o Brasil e irá a Goiás.

A reunião com o presidente do Fransbank, realizada na sede financeira do banco em Beirute, demorou cerca de meia hora.