Em visita a Israel, Ronaldo Caiado visitou o local onde ocorria um festival de música eletrônica antes dos ataques terroristas do Hamas, em 7 de setembro do ano passado. O governador goiano visitou o memorial de Nova Party, em Re´im, a cerca de 5 km da fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel. No local, o governador encontrou com sobreviventes brasileiros.

O festival foi um dos primeiros alvos do ataque contra Israel, na manhã de 7 de outubro. Três brasileiros estão entre os mortos confirmados pelo Itamaraty no evento. Duas das vítimas, Ranani Nidejelski Glazer e Bruna Valeanu, possuíam dupla cidadania israelense e serviram as Forças de Defesa de Israel no passado. A terceira vítima, Karla Stelzer Mendes, também brasileira-israelense, teve a morte confirmada pelo seu filho ao governo brasileiro.

Locais visitados pela comitiva ficam a menos de 3 km de Gaza | Foto: Reprodução/Google Earth

Mais cedo, Caiado visitou uma comunidade afetada pelos ataques do Hamas. “Aqui foi um verdadeiro massacre, as pessoas realmente não tinham como se proteger, eram civis”, afirmou ao lembrar que o ataque foi totalmente inesperado. “Milhares de terroristas vieram, mataram, sequestraram. O exército israelense conseguiu chegar, mas estava totalmente desmobilizado”, lembrou. O governador chamou a atenção para o fato de que as vítimas eram pacíficas e que, em grande parte, faziam intermediação com palestinos que ainda buscavam ajuda em Israel.

Na sequência, a comitiva passou por um ‘cemitério’ de veículos do massacre e seguiram para Bror Chail, kibbutz no sul de Israel, onde Caiado pôde participar de uma roda de conversa com a comunidade brasileira que vive na região. “O terrorismo realmente entra para destruir, não tem nenhum compromisso em ter o mínimo de amor ao próximo e solidariedade. É muito grave e muito ruim o que estamos assistindo aqui”, ressaltou Caiado.

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