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Rodado por 7 anos, melhor filme goiano conta história de catador de papel

Diretor Ranulfo Borges fala de Waltercílio Pereira Alves, o Pocotó, ex-carateca e ex-policial militar que mora nas ruas de Goiânia

Getúlio Ribeiro foi o grande vencedor da Mostra ABD do Fica 2015

Conheça os demais vencedores da Mostra ABD do Fica 2015 [gallery size="large" type="slideshow" ids="43007,43008,43006,43012"] Yago Rodrigues Alvim O jovem Getúlio Ribeiro foi o grande vencedor da Mostra ABD, na 17ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica). O anúncio foi feito em cerimônia na tarde deste domingo (16/8), na Unidade Sant'Ana da Universidade Federal de Goiás (UFG), na Cidade de Goiás. [relacionadas artigos="42998,42955"] Getúlio venceu o prêmio de melhor filme de ficção e melhor montagem/edição pelo "Enquanto a família dorme". Foram exibidos na mostra 21 filmes goianos e entregues 13 prêmios, totalizando R$ 120 mil. Já na mostra competitiva -- composta por 12 filmes nacionais e nove internacionais --, foram concedidos 10 prêmios que totalizaram R$ 240 mil. Veja a lista: Menção Honrosa "Ainda Existe", de Pedro Diniz. Pela acurada pesquisa de personagens, locações e pelo olhar comprometido com os fazeres tradicionais. Melhor Ator Rodrigo Cruz, pelo filme "Enquanto a Família Dorme" -- prêmio de R$ 7,5 mil Melhor Atriz Maria Beatriz e Paula Lopes, pelo filme "O Preço da Passagem" -- prêmio de R$ 7,5 mil Melhor Trilha Sonora Original Dênio de Paula, pelo filme "Viagem na Chuva" -- prêmio de R$ 7,5 mil Melhor Som Marcio Jr. e Marcia Deretti, pelo filme: "Rascunho da Bíblia" -- prêmio de R$ 7,5 mil Melhor Montagem/Edição Getulio Ribeiro, pelo filme "Enquanto a Familia Dorme" -- prêmio de R$ 7,5 mil Melhor Direção de Fotografia Matheus Leandro, pelo filme "Em terras estrangeiras" -- prêmio de R$ 7,5 mil Melhor Direção de Arte Wesley Rodrigues. pelo filme "Viagem na Chuva" -- prêmio de R$ 7,5 mil Melhor Roteiro Participantes da Oficina Terra – A Luta e a Lida do Projeto Cinema Olhares e Formação Coordenação de Marcela Borela, Vinicius Berger e Henrique Borela, pelo filme "Sob Nossos Pés" -- prêmio de R$ 7,5 mil Melhor Direção Benedito Ferreira, pelo filme "O Dia Secreto" -- prêmio de R$ 12 mil Prêmio Martins Muniz de Melhor Filme Experimental "Mero", de Knirbaks -- prêmio de R$ 12 mil Prêmio Eduardo Benfica de Melhor Filme Documentário "1989", de Rei Souza -- prêmio de R$ 12 mil Prêmio Fifi Cunha de Melhor Filme de Animação "Viagem na Chuva", de Wesley Rodrigues -- prêmio de R$ 12 mil Prêmio Beto Leão de Melhor Filme de Ficção "Enquanto a Família Dorme", de Getúlio Ribeiro -- prêmio de R$ 12 mil

O filme “Transgenic Wars”, do francês Paul Moreira, foi o grande vencedor do Fica 2015

Conheça os demais vencedores da Mostra Competitiva do Fica 2015 [caption id="attachment_43011" align="alignleft" width="620"]Foto: Sarah Teófilo Vencedores e a secretária Raquel Teixeira (de branco) | Foto: Sarah Teófilo[/caption] Yago Rodrigues Alvim Na tarde do domingo (16/8), no Cinemão, na Unidade Sant'Ana da Universidade Federal de Goiás (UFG), foram anunciados os vencedores da Mostra Competitiva da 17ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica) 2015. [relacionadas artigos="43001,42955"] O filme "My Name os Salt", da diretora suíça Farida Pacha, recebeu a primeira menção honrosa, por sua excelência fílmica. A segunda menção honrosa foi para "El Rio que nos Atraviesa", da venezuelana Manuela Blanco. O troféu Luiz Gonzaga Soares, de Melhor Filme escolhido pelo público popular, foi para o filme "Maria Macaca", de Lázaro Ribeiro. Melhor Filme, escolhido pelos profissionais de imprensa, entregue pelo cineasta Arnaldo Jabor, foi para "Guiné: Le Territoire des Oubliés", do diretor francês Philippe Lafaix. A segunda premiação de Melhor Filme Goiano, prêmio José Petrillo, foi para o filme "Maria Macaca". Melhor Produção Goiana, com o troféu João Bennio, foi para o filme "Lobo Solitário - A Saga de um Herói Brasileiro", de Ranulfo Borges. Melhor Curta-Metragem, com o prêmio Acari Passos, entregue por Daniel Jobim, foi para o filme "Galus Galus", da venezuelana Clarissa Duque. Melhor Média-Metragem, com o prêmio Jesco Von Puttkamer, entregue por Washington Morais, para o filme "Índio Cidadão", do diretor indígena Rodrigo Siqueira, que destacou o genocídio que os povos Guarani Kaiowá têm sofrido, atualmente, no norte do país. O prêmio de Melhor Longa-Metragem, que dá direito ao troféu Carmo Bernardes, entregue por Walter Carvalho, para o filme "O Veneno Está na Mesa II". O último prêmio, o de Melhor Obra, com o troféu Cora Coralina, com o prêmio de R$ 50 mil, entregue pela secretaria Raquel Teixeira, foi para o filme "Transgenic Wars", de Paul Moreira. Assista o trailer do grande vencedor do Fica 2015, "Transgenic Wars", de Paul Moreira:   Títulos e respectivas premiações em lista: Menção Honrosa "My Name os Salt", de Farida Pacha Segunda Menção Honrosa "El Rio que nos Atraviesa", de Manuela Blanco Troféu Luiz Gonzaga Soares de Melhor Filme pelo Juri Popular "Maria Macaca", de Lázaro Ribeiro Troféu Imprensa de Melhor Filme "Guiné: Le Territoire des Oubliés", de Philippe Lafaix Prêmio José Petrillo deMelhor Filme Goiano "Maria Macaca", de Lázaro Ribeiro -- prêmio de R$ 20 mil Troféu João Bennio de Melhor Produção Goiana "Lobo Solitário - A Saga de um Herói Brasileiro", de Ranulfo Borges -- prêmio de R$ 40 mil Prêmio Acari Passos de Melhor Curta-Metragem "Galus Galus", de Clarissa Duque -- prêmio de R$ 25 mil Prêmio Jesco Von Puttkamer de Melhor Média-Metragem "Índio Cidadão", de Rodrigo Siqueira -- prêmio de R$ 25 mil Troféu Carmo Bernardes de Melhor Longa-Metragem "O Veneno Está na Mesa II" -- prêmio de R$ 35 mil Troféu Cora Coralina de Melhor Obra "Transgenic Wars", de Paul Moreira -- prêmio de R$ 50 mil

Penúltimo dia de festival enche as ruas de Goiás

Com público reduzido durante a semana, muita gente chegou à cidade no sábado para prestigiar a programação musical

Filme sobre Cora Coralina mistura documentário com ficção

Público lotou o Cinemão para ver lançamento, que teve presença dos atores, entre eles Teresa Seiblitz. Diretor define festival ambiental como "o mais importante do Brasil"

Diretor Walter Carvalho: “Cinema é imagem. Seu truque é encantador”

Na manhã do sábado, 15, o diretor participou do Fórum de Cinema do Fica 2015, com uma mesa sobre Cinema, Fotografia e Roteiro [caption id="attachment_42928" align="alignnone" width="620"]Flavio Isaac Foto: Flavio Isaac[/caption] Yago Rodrigues Alvim "Apague as luzes", pediu Walter Carvalho. É que as luzes brancas eram deprimentes. Muito simpático e gentil, este foi o único pedido do diretor. Ele participou do Fórum de Cinema do Fica 2015, que tinha como tema "O Cinema, a Fotografia, o Roteiro e o Mundo". Ao lado da também diretora Ilda Santiago, Walter foi exemplificando a cada pergunta proposta pela plateia. "Como não sou teórico, e sim um fazedor de filmes, eu prefiro ir por exemplos", disse. Walter, ao longo do Fórum, foi definindo o que era Cinema. As questões apareciam. Quanto a fotografia de um filme, ele explicou que ela já está no roteiro. "A fotografia está na página do roteiro e tudo depende da produção. Pois, se tem uma varanda ao entardecer descrita e a produção não te arruma uma varanda é outra história". Segundo ele, se alguém impõe que algo tem que ser belo, ele está perdendo.dendo. Afinal, como disse, "a beleza está no gesto do pintor, não na qualidade da tinta". Do auditório da Unidade de Sant'Ana da UFG, na Cidade de Goiás, apenas uma moça de ergueu o braço, quando o diretor perguntou quantos produtores estavam ali. Sendo assim, pode dizer: "O cinema cresceu muito. Eu sei, pois faço cinema há muitos anos. E o que não cresceu junto foi a produção". Ele deu exemplos de sua carreira, para explicar o motivo. Cortes absurdos por fins econômicos e mesmo a falta de conhecimento/mentalidade sobre cinema foram citados. Ao fim, brincou que só pode dizer, pois só tinha um produtor presente ali; do contrário, não o deixariam sair do auditório. Quanto ao storybord, ele foi simples: "Eu sou contra o storybord". Reconheceu sua importância na publicidade, mas para o cinema, disse, é algo que fica debaixo da cadeira do diretor-geral do filme. "O diretor não fica correndo atrás de algo imaginado, de uma geometria do desenho que na vida real não tem." O diretor também explicou o que era finalizar - "encontrar o tom certo da cor do filme" - e falou sobre planos, dentre outros assuntos. Segundo ele, "tem planos que, quando a filmagem acaba, a equipe chora". - Um filme é composto por vários planos e parece que é um só. A ideia que uma criança tem de um filme é que ele passa direto. E não é. São segmentos da história real no tempo. O plano, para mim, é uma liturgia que foi se dessacralizado com a tecnologia. Como uma palavra conquista o lugar no poema? "Dos cem prismas de uma jóia/Quantos há que não presumo", escreveu Drummond. Isso sustenta o plano, pois o plano é como uma coluna que, se errarmos a metragem, desmorona. De sua experiência, lembrando Pedro Nava, "a experiência é um farol voltado para trás", disse que leva muito mais o que aprende com cada filme que faz, do que o que deixa dentro dele. Por fim, deixou Walter como ensinamento: "Cinema é imagem; é um instrumento que trabalha com a sua incapacidade de perceber o movimento do objeto. Seu truque é encantador".

Arnaldo Jabor critica música sertaneja e afirma que existe uma “ascensão do mau gosto”

Cineasta diz que público está menos receptivo a filmes reflexivos, e lembra de Cristiano Araújo. "Nunca tinha ouvido falar e umas 50 mil pessoas foram ao enterro do cara"

Daniel Jobim realiza, pela primeira vez, trabalho com cinema

O músico, neto de Tom Jobim, é um dos jurados do festival e irá avaliar os filmes da mostra competitiva

Maria Macaca: a mulher que matava a sede da Cidade de Goiás

Documentário foi ovacionado no Cinemão, na noite desta sexta-feira (14/8), durante mostra competitiva do festival

“As pessoas olham um lixão e veem lixo. Eu vejo dinheiro”, diz dono de empresa de reciclagem

Diogo Donizete está à frente da empresa que recicla o lixo do festival, com uma parceria por meio do projeto "Fica Limpo"

Superintendente afirma que disponibilidade de água é questão de gerenciamento

Ao mostrar mapa de Goiás daqui 25 anos, quando tiver atingido limite de água disponível, chefe de Recursos Hídricos diz que com planejamento não faltará recurso

Atriz Camila Morgado bate um papo sobre “ser ator” no Fica 2015

[caption id="attachment_42565" align="alignright" width="300"]Reprodução | Filme "Olga" Reprodução | Filme "Olga"[/caption] Na manhã desta quarta-feira (12/8), ao lado do diretor Aluizio Abranches (Do Começo ao Fim, 2009), a atriz Camila Morgado deu início ao Fórum de Cinema da 17ª edição do Festival de Cinema e Vídeo Ambiental, o Fica 2015. No auditório da unidade de Sant'Ana da Universidade Federal de Goiás (UFG), a atriz falou dos papéis que interpretou no teatro, cinema e TV e da diferença da atuação em cada meio. Segundo ela, essa é uma pergunta muito frequente. "Na área de atuação não existe cartilha, pois fala do indivíduo. Existe uma diferença porque são linguagens diferentes", afirmou. Ela, que começou atuando no teatro, disse que os palcos é muito do ator: "É um trabalho muito artesanal. Você está no palco, diante o público e é muito o agora, o presente". No cinema, explicou, o olhar é da câmera, do diretor. "O que não é regra", também advertiu. "Às vezes, o cinema pode ser grande e o teatro pequeno." Já quanto à atuação para TV, a atriz explicou que é um folhetim. "Você conta uma história que vai todo o dia para casa das pessoas. Elas param para ver, por isso a linguagem mais simples. Você não pode dificultar muito." Concluindo o tema, a atriz explicou que, mesmo com tais especificidades citadas, ela não sabe se tem uma diferença de fato entre as atuações para teatro, cinema e TV. Camila ainda comentou de seus personagens e processos de criação. O filme "Olga" foi o que mais lhe marcou -- disse. A atriz estava acompanhada do diretor Abranches, com quem gravou o último longa, que deve sair neste segundo semestre. Ela ainda parabenizou o festival, ressaltando as questões importantes que ele trata, como o meio ambiente e o desperdício da água. No domingo, você encontra aqui, no Jornal Opção, o bate-papo completo com a atriz.