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A Orquestra Filarmônica de Goiás abriu a segunda Turnê Nacional na noite de terça-feira, 7, no Oscar Niemeyer
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Yago Rodrigues Alvim
A Orquestra Filarmônica de Goiás apresenta sua segunda Turnê Nacional. A abertura aconteceu na noite de terça-feira, 7, em Goiânia, no Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON). A Filarmônica ainda retorna à consagrada Sala São Paulo e também se apresenta, pela primeira vez, no Festival de Inverno de Campos do Jordão.
Com a presença do violoncelista Antonio Meneses, o concerto foi regido pelo maestro britânico Neil Thomson. Também titular e diretor artístico da Filarmônica, Thompson conversou com o Jornal Opção sobre a turnê, o público que tem sido cada vez maior nas apresentações e sobre seu trabalho na Orquestra.
A segunda Turnê Nacional da Orquestra Filarmônica de Goiás começou na terça. O quê o público pode esperar do repertório desta turnê?
Uma das coisas que mais amo em meu trabalho é a possibilidade de trazer um repertório diversificado para Goiânia. Eu sempre procuro misturar elementos musicais familiares com aqueles que ainda não são conhecidos do público. Procuro sempre trazer composições clássicas que nunca foram apresentadas no Brasil.
Para a turnê, apresentaremos um programa muito distinto do compositor inglês Edward Elgar e do compositor dinamarquês Carl Nielsen. Vamos contar com a presença do aclamado violoncelista brasileiro Antonio Meneses, que executará o Concerto para Cello de Elgar.
Elgar e Nielsen são dois compositores bem diferentes. As composições de Elgar são marcadas pelas características do romantismo do século XIX, já as de Nilsen são ícones do século XX. O que os dois compositores têm em comum? Elementos dramáticos fantásticos. O concerto de Elgar transmite uma atmosfera de melancolia e perda (ele foi profundamente afetado pela tragédia da Primeira Guerra Mundial). Já a sinfonia de Nielsen intercala elementos enérgicos com movimentos de tragédia intensa.
[caption id="attachment_39946" align="alignleft" width="300"] Foto: Rafaella Pessoa[/caption]
Nunca vimos, na capital goiana, um grande público em concertos de música clássica, como aconteceu nos concertos de Músicas de Filme (no CCON e Parque Flamboyant). O quê o sr. diz do público em Goiânia?
Esta é a outra coisa que eu amo sobre o meu trabalho. O público aqui é tão aberto à música clássica. Eles escutam com tal concentração e respeito e respondem com um entusiasmo quase inimaginável. Ambos os concertos foram realmente de momentos decisivos na história da Orquestra. Eu sempre tive uma sensação de que é possível construir aqui, ainda assim o público nesses concertos foi além das minhas expectativas mais otimistas!
A ideia de um concerto com músicas de filmes é fantástica. De onde essa ideia vem?
Esses concertos tornaram-se extremamente populares em todo o mundo nos últimos anos. É a grande música que o público gosta de ouvir e que as orquestras adoram brincar. Uma combinação perfeita.
Como é sua experiência de trabalho com a Orquestra Filarmônica de Goiás?
Trabalhar com a Filarmônica tem sido uma das experiências artísticas mais felizes e gratificantes da minha vida. É um grupo cheio de pessoas empenhadas e trabalhadoras que atuam com uma energia que simplesmente tira o meu fôlego. Esta é a chance de construir algo que é significativo tanto para os músicos como para a comunidade em geral.
Eu também tenho uma equipe administrativa que é de primeira qualidade, o que é crucialmente importante. Eu tenho a impressão de que todo mundo acredita apaixonadamente neste projeto. As possibilidades parecem ilimitadas.

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Gilson Cavalcante
Não é surpresa que o vereador Joaquim Maia é crítico contumaz do prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP). Assim, não seria estranho vê-lo declarar que seu partido, o PV, terá candidato ao Paço da capital em 2016. A questão é: para ele, esse candidato deverá ser o presidente da sigla, Marcelo Lelis, que precisou sair da campanha do agora governador Marcelo Miranda (PMDB) por ter sido julgado inelegível pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Contudo, ao Jornal Opção Maia diz que a inegelibilidade de Lelis foi “uma condição imposta por uma política local, por uma questão referente somente a 2014” e aponta: “Acredito que essa situação será revertida em Brasília em tempo hábil, o que vai permitir a Lelis estar novamente nessa caminhada”.
[caption id="attachment_31333" align="alignnone" width="620"] O vereador Joaquim Maia (PV) | Foto: Divulgação[/caption]
Como o PV, que é da base aliada do governo Marcelo Miranda, está se estruturando para as eleições municipais de 2016?
Nós estamos organizando um projeto que vai percorrer o Estado, para a construção de um novo partido. Temos a missão de estruturar o PV em todos os municípios tocantinenses e estamos com a missão de buscar para 2016 a eleição de vários vereadores e conseguir também a eleição de prefeitos. Nós fizemos um grande movimento alternativo de mudança em 2014, um trabalho em que o PV percorreu todo o Estado, visitou 108 municípios dos 139, o que nos permitiu ter uma proximidade muito grande com a população do Tocantins. A gente entende que nesse momento é preciso realizar um trabalho de retorno ao interior do Estado, num trabalho mais político na reconstrução do partido. Estamos conversando com diversas lideranças, inclusive o nosso presidente estadual, o ex-deputado Marcelo Lelis, tem trabalhado com afinco nesse projeto e as lideranças do interior estão percebendo que o PV tem reais condições de crescimento.
O sr. tem feito uma oposição ferrenha ao prefeito Carlos Amastha (PP). Não acha difícil tirar a reeleição do prefeito pelo trabalho que ele vem realizando?
O que a gente tem sentido, percorrendo a cidade, é um sentimento de aprovação de sua administração por parte da população. Existe uma boa aceitação da gestão do prefeito Amastha. Agora, a gente tem um posicionamento político estabelecido. O Partido Verde já tem disputado diversas eleições na cidade, através de Marcelo Lelis, que acredita e tem um projeto para Palmas, um projeto de desenvolvimento que busca fazer a diferença para a capital. Então, dizer hoje que é difícil disputar com o prefeito Amastha, que ninguém consegue vencê-lo, como dizem algumas lideranças, é uma situação que eu acho até precipitada, até porque nos temos uma gestão com pouco mais de dois anos, uma gestão que eu acredito que ainda tem de maturar para depois ser avaliada com tais critérios. Em um ano e meio muita coisa pode acontecer. Já tivemos exemplos de outros prefeitos que governaram nossa cidade com características semelhantes a essa do Amastha, que tem cuidado da cidade no aspecto de seu visual, e que na época da eleição não conseguiram mostrar para a sociedade que esse era um projeto sólido. Então, a gente percebe que o prefeito vive um momento bom politicamente, mas que ele tem que amadurecer mais a sua gestão. Digo isso com certa tranquilidade até porque a gente verifica que muita coisa tem acontecido, mais no sentido de marketing pessoal e propaganda. Se a gente for olhar e procurar dentro da gestão atual alguma coisa no campo da infraestrutura, o prefeito teve a sorte de encontrar um pacote de obras muito grande deixado pela gestão anterior, que não conseguiu concluí-lo, e o prefeito Amastha apenas deu continuidade a essas obras. A gestão atual não conseguiu alavancar nenhuma grande obra de infraestrutura no município, de forma que tem muita coisa para acontecer em termos políticos até as convenções partidárias do ano que vem, que podem refletir diretamente no processo sucessório de 2016.
O prefeito Amastha pode ir bem administrativamente, mas no campo político ainda não tem o poder de aglutinação, de articular outras forças políticas em torno de seu projeto. Só agora, depois de sair derrotado nas eleições do ano passado, que ele tenta recuperar o terreno perdido.
É verdade. Prova disso foi o resultado da eleição de 2014, quando o prefeito apostou em alguns candidatos de sua preferência e não conseguiu nenhum que ele priorizou. Isso demostra a sua dificuldade de se articular politicamente e ter um grupo forte entorno de si. A gente sabe que ele tem trabalhado, mas ainda não é um trabalho sólido, que está amadurecido o suficiente para dizer que a eleição de 2016 já está decidida em Palmas.
Após as eleições estaduais, o prefeito Amastha fez uma reforma administrativa, abrindo espaço na sua gestão para outros partidos, como o PSB, partido que hoje é aliado do governador Marcelo Miranda. Como o sr. analisa esse cenário?
Ele (o prefeito) tem tentado se fortalecer politicamente para construir um apoio mais amplo para o seu projeto. Mas eu acredito que até as eleições de 2016 tem muito “pano para manga”. Existem outros grupos políticos se movimentando. O próprio Partido Verde tem um candidato que é natural, o ex-deputado Marcelo Lelis.
Mas Marcelo Lelis ainda está inelegível. Existe um processo em tramitação na Justiça
É bem verdade que existe ainda esse impedimento a ser julgado em Brasília, mas a gente tem um entendimento de que o que houve no Tocantins foi uma condição imposta por uma política local, por uma questão referente somente a 2014, que o impediu de ser o candidato a vice-governador na chapa de Marcelo Miranda. Mas eu acredito que essa situação será revertida em Brasília em tempo hábil, o que vai permitir a Lelis estar novamente nessa caminhada. O PV terá candidato à prefeitura de Palmas e será o nosso presidente Marcelo Lelis.
O sr. acredita que a coligação que elegeu Marcelo Miranda governador (PMDB, PV, PSD e PT) pode ser ampliada para a disputa das eleições de Palmas?
A coligação que conseguiu eleger um governador de Estado é forte e mostrou apelo popular, principalmente pela figura do próprio Marcelo Miranda. Apesar de poucos partidos coligados, foi uma coligação que conseguiu dar consistência e amparo ao então candidato durante a campanha. Agora, existe alguma particularidade nessa coligação, que envolve o PSD, que não está tendo uma participação ativa na gestão estadual, tem se colocado como um aliado, mas não tem participado efetivamente. Se se mantiver unido, esse bloco tem plenas condições de ser ampliado pela disputa do Paço Municipal de Palmas. O cenário estadual acaba sendo um pouco diferente do cenário municipal. O próprio PSB apoia o prefeito Amastha e apoia também o governador Marcelo Miranda. Mas é a performance do governo estadual obviamente que influencia sobremaneira nas eleições municipais.
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"O prefeito Carlos Amastha tem tentado se fortalecer politicamente, mas existem outros grupos se movimentando” | Foto: Divulgação[/caption]
O sr. não acredita que as animosidades politicas entre Kátia Abreu e Marcelo Miranda podem levar à formação de uma nova força política no Estado?
É lógico que dependendo de como as coisas caminharem em nível estadual os reflexos serão direto ao encontro dos municípios. Mas o importante é entender que o nosso partido, o PV, está buscando cumprir o seu papel dentro da gestão do Estado. Temos a nossa vice-governadora Cláudia Lelis, que tem se empenhado muito nos trabalhos do governo Marcelo Miranda; é uma mulher aguerrida, guerreira, que vai surpreender muita gente, acima de tudo porque tem muita garra e determinação.
Cláudia Lelis tem espaço para participar da gestão estadual ou é meramente figura decorativa?
Figura decorativa jamais. Não é característica, nem do perfil da vice-governadora agir dessa forma. Marcelo Miranda entende a importância do trabalho da vice-governadora e tem delegado funções importantes a ela. O gabinete dela está sempre movimentado de lideranças. Tudo é uma construção e a gente acredita que tudo é resultado do trabalho.
O fato de o governador ter recebido os vereadores da capital é um sinal de que ele vai participar do processo sucessório em Palmas, em 2016?
A reunião não tratou de questões políticas. Foi uma audiência muito proveitosa. Primeiro porque nós estamos ali dentro da Câmara Municipal tentando construir uma agenda positiva para a Casa, procurando encontrar os caminhos para que o Legislativo palmense possa levar os problemas da cidade não apenas para a tribuna, mas para as diversas outras instituições e Poderes. No caso específico dessa reunião com o governador, a gente teve a oportunidade de levar algumas pautas que a gente entende que são extremamente importantes para o município, por exemplo, a questão da regularização fundiária. Uma questão que precisa de ações tanto do município quanto do Estado, até porque existem áreas dentro do município que pertencem ao Estado e precisam da prefeitura para encaminhar. Em diversos bairros da capital, temos milhares de famílias vivendo sem o mínimo de estrutura, porque a questão fundiária não está regularizada. Reivindicamos também a iluminação da TO-050, no trecho que compreende a região de Taquaralto até a altura do Departamento de Estradas de Rodagem do Tocantins (Dertins), e solicitamos o empenho do Estado para que o BRT (Bus Rapid Transit) não passe pela Praça dos Girassóis. Além disso tem a duplicação da Avenida Theotônio Segurado, na região Sul, e a reavaliação do traçado do anel viário, também previsto para ser implantado na cidade. Em síntese, o governador foi bastante suscetível a nossas gestões.
O sr. tem criticado a forma como foi implantado o estacionamento rotativo na cidade. Por quê?
O estacionamento rotativo foi imposto à sociedade de forma unilateral, sem uma prévia discussão que deveria ter envolvido usuários e empresários da avenida. Na prática, a implantação da cobrança esvaziou os estacionamentos, que apresentam em média, apenas 30% do uso de sua capacidade. O comércio, que já contabiliza prejuízo, podendo provocar demissões. Se os estacionamentos antes estavam lotados, sem vagas, hoje estas estão sobrando, um sinal de que algo está muito errado. Pedi a suspensão da cobrança, não para que seja banida de vez, mas para que haja os ajustes necessários. É como um pneu furado, não dá para se consertar com o carro andando: tem que parar e fazer os reparos necessários.
Voltando à gestão do prefeito Amastha, o sr. criticou muito os gastos do Executivo com o carnaval da cidade, sem resultado.
Não recebi nenhuma resposta por parte da Prefeitura em relação ao meu requerimento solicitando a prestação de contas do valor gasto no carnaval. O que tivemos da parte da gestão municipal foi o silêncio. A prestação de contas do carnaval foi feita pelo setor de comunicação da Prefeitura, que divulgou os gastos, cerca de R$ 1,8 milhão com a organização, mas sem apresentar os detalhes de onde e como foram gastos os recursos.
Outro assunto polêmico na Câmara Municipal foi quando o prefeito, ainda em 2013, ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), com pedido de liminar no Tribunal de Justiça, para ver afastada a obrigatoriedade de solicitar autorização dos vereadores para suas viagens num prazo inferior a 15 dias. À época, o sr. ficou indignado.
À época, critiquei duramente a atitude do prefeito, dizendo que o mesmo estaria quebrando o seu juramento em defender a Lei Orgânica do Município. Ele não pode virar as costas para o que ele jurou defender. Ao entrar na justiça com uma ADI, alegando que o artigo 58 da nossa Lei Orgânica é inconstitucional, ele está desprezando não só nossa Lei maior, como também despreza esta Casa de Leis, em que ele, com esse entendimento, deveria vir para discutir a sua propositura. Aqui sim é o local correto para se discutir uma possível alteração da Lei Orgânica. A intenção do prefeito em não querer pedir licença à Câmara para suas viagens, viria a ocasionar algo inadmissível para o município, que, não tendo um vice-prefeito, ficaria nas mãos de secretários, o que caracterizaria um município sem gestão, ficando ao bel prazer das ações e decisões de pessoas que não foram eleitas pelo voto para governar a capital do Tocantins.

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