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Consumidores que aderirem ao programa participam de sorteios de imóveis e carros, além de poderem receber desconto de até 30% sobre o IPTU

Ministro da Fazenda, Joaquim Levy salientou que medida é estratégia para responder aos desafios pelos quais o Brasil passa

País asiático enxerga América Latina como área estratégica de influência econômica. Acordo prevê parcerias em obras importantes, como a construção da Ferrovia Transoceânica
[caption id="attachment_37425" align="aligncenter" width="620"] País asiático enxerga América Latina como área estratégica de influência econômica. Acordo prevê parcerias em obras importantes, como a construção da Ferrovia Transoceânica | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil[/caption]
Frederico Vitor
A China de hoje, com a segunda maior economia mundial, o mais amplo volume de reservas de moedas estrangeiras e com inúmeras cidades exibindo orgulhosos arranha-céus mais elevados que o Empire State Building de Nova York, é a prova da visão e tenacidade de um povo que mira para um futuro grandioso. O gigante do Sudeste Asiático dos dias atuais nada tem com o país das comunas agrícolas, produção econômica estagnada e uma população usando roupas padronizadas e professando fervor ideológico extraídos do “Pequeno Livro Vermelho” de citações de Mao Tsé-Tung — teórico e líder revolucionário que levou o País ao comunismo.
Tais impressões estão no livro “Sobre a China”, de Henry Alfred Kissinger, importante diplomata americano de origem judaica que teve um papel importante na política estrangeira dos Estados Unidos entre 1968 e 1976, inclusive na aproximação sino-americana. A obra de 508 páginas traça a análise histórica da civilização chinesa que, segundo o autor, parece não ter início, sendo mais um fenômeno natural permanente do que Estado-nação convencional. Por muitos milênios, a China nunca se viu forçada a lidar com outros países ou outras civilizações que fossem comparáveis a ela em escala e refinamento.
Entre os anos de 960 a 1279, a China liderava o mundo em tecnologia náutica. Sua frota poderia ter conduzido o império da dinastia Song a uma era de conquistas e explorações.
Contudo, os chineses não buscaram colônias no além-mar como fizeram espanhóis, portugueses, holandeses e ingleses, mesmo tendo uma frota de navios que parecia intransponível em tamanho, número e sofisticação. Quase um milênio depois, os asiáticos querem avançar e explorar o mundo por meio do comércio. E a América Latina, em especial o Brasil, está no radar chinês de investimentos de curto, médio e longo prazo.
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Projeto de ferrovia com capital chinês deve ligar o Atlântico ao Pacífico | Divulgação/Valec[/caption]
Antes centrada na compra de commodities brasileiras e na pequena participação de empresas chinesas na exploração do megacampo de petróleo Libra, no Pré-sal, agora os chineses, os principais parceiros comerciais do Brasil, pretendem investir de forma maciça em infraestrutura (ferrovias, portos, aeroportos, rodovias e hidrelétricas) no País. Em recente visita pelo gigante sul-americano, o presidente chinês Li Keqiang desembarcou em Brasília no dia 19 do mês passado, e trouxe consigo um esplêndido pacote de investimentos que somam 53 bilhões de dólares (R$ 160 bilhões), cifras que sairão direto do Industrial and Commercial Bank of China (ICBC), a maior instituição financeira do mundo.
O volume, talvez o maior acordo bilateral da história anunciado de uma só vez, vem em boa hora, ante o momento de dificuldades econômicas pelo qual passa o Brasil. Atualmente, a produção industrial brasileira tem o pior resultado em seis anos, muito por conta da desaceleração do crescimento da economia. Diante desse cenário, o governo se viu forçado a executar um pesado ajuste fiscal e frear bruscamente os investimentos em infraestrutura — em decorrência da Operação Lava Jato, que apura várias suspeitas de esquema de corrupção na Petrobrás.
Contrastando com a realidade econômica brasileira nada animadora, o pacote de cooperação em 35 acordos, no valor de 53 bilhões de dólares entre Brasil e China, pode ser considerado resultado das crescentes relações bilaterais entre os dois países. Incrementadas principalmente a partir do final do governo Fenando Henrique Cardoso (PSDB), passando pelas administrações de Lula (PT), tornou-se uma orientação do Itamaraty a busca por parcerias com países em desenvolvimento. Os laços continuaram se estreitando, inclusive com a formação do grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). A hora da colheita desses esforços parece ter chegado.
Ferrovia Transoceânica
A cereja do bolo é a participação chinesa na chamada Ferrovia Transoceânica, que ligará a brasileira Ferrovia Norte-Sul à costa do Pacífico, no Peru. A ferrovia que deverá ter uma extensão de 5,3 mil quilômetros, poderá ser concluída entre três e quatro anos. A obra está estimada entre 4,5 bilhões de dólares (R$ 13,5 bilhões) e 10 bilhões de dólares (R$ 30 bilhões). Além de ser um dos projetos-chave na integração sul-americana, este monumental projeto de linha férrea terá um alto valor estratégico para o barateamento do frete e redução do tempo de escoamento de grãos, carne e outros produtos da pauta de exportação brasileira para a Ásia. [caption id="attachment_37423" align="aligncenter" width="620"]
Deng Xiaoping: o pai da China moderna
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Programa de reformas
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Nova superpotência
O setor privado, impulsionado pela renovação de incentivos econômicos individuais, subiu para constituir cerca de 50% da produção industrial bruta em uma economia que havia sido comandada quase que exclusivamente por ordem governamental. O Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu a uma taxa média de mais de 9% ao ano durante toda a década de 1980, um período de crescimento econômico sem precedentes e quase ininterruptos que continua até o presente momento. Atualmente, o País mais populoso do mundo (1,3 bilhão de habitantes) é a segunda maior economia mundial, detêm 15% da fatia do comércio mundial, é o maior produtor de alimentos e passou os Estados Unidos como maior produtor e o maior mercado de automóveis do mundo. As projeções apontam que a China será a maior economia mundial até 2030, tendo como base o acelerado e sustentado crescimento econômico, alto nível de investimentos estrangeiros e dinamismo de suas empresas.Goiás será beneficiado com expansão de investimentos chineses no Brasil
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Nações asiáticas, como a China, responderam por 45,15% das vendas externas. Holanda, Rússia, EUA, Emirados Árabes Unidos e Suíça completam a lista

Texto determinava fim do sigilo em empréstimos e financiamentos concedidos pelo banco

[caption id="attachment_34979" align="alignright" width="620"] Expositores da Agrotins otimistas pelo resultado que, mais uma vez, deve ultrapassar a casa de meio bilhão de reais | Foto: Divulgação/Seagro[/caption]
Os números finais da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins Brasil 2015) só devem sair no início desta semana, mas as expectativas dos mais de 500 expositores é de que este ano tenha movimentado cerca de R$ 580 milhões em negócios. O evento durou cinco dias.
A Agrotins é uma realização do governo do Tocantins, através da Secretaria de Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro) e suas vinculadas Instituto de Desenvolvimento Rural (Ruraltins) e Agência de Defesa Agropecuária (Adapec).
Na avaliação do titular da Seagro, Clemente Barros houve uma evolução da produção agrícola do Tocantins nos últimos 15 anos. “Os nossos avanços no setor do agronegócio são incontestáveis e os dados nos mostram isso. Em 2000, há 15 anos, o valor da nossa produção não atingiu R$ 200 milhões. Já em 2014, superou o valor de R$ 2 bilhões. Em 2015, estamos colhendo uma safra de 3 milhões de toneladas, em uma área de mais de 1,2 milhão de hectares; crescemos mais de 300% em área plantada e mais de 500% na produção”, destacou.
“O governo do Tocantins se compromete em trabalhar no apoio não só do grande, mas também do pequeno produtor. A grandeza do Tocantins é a grandeza do Brasil”, sustentou o governador Marcelo Miranda, na solenidade de abertura do evento. “O desenvolvimento passa, não só por ações estruturantes, mas pela pluralidade econômica, força tecnológica e cidadania”, emendou Clemente Barros.
O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, elogiou a iniciativa de incluir pesquisa e ensino na Feira. “Isso é um exemplo de tecnologia, de conhecimento, de troca de experiência. Saio daqui levando mais uma experiência por esse Brasil. Um exemplo de uma feira organizada, da soma de esforço, da divisão de responsabilidades”, comentou. “Temos a responsabilidade, no Brasil, de nos próximos 10 anos, aumentar em 40% a produção brasileira para poder atender a produção mundial. Isso está aqui, no centro do Matopiba, no Tocantins. Essa é a mola propulsora e a musculatura que precisa o desenvolvimento da agricultura brasileira”, acrescentou.
Matopiba
“Implantar a região do Matopiba é um grande desafio aos gestores, porque teremos que mexer com nossas estruturas, traçar metas a serem alcançadas e agir com objetividade, para assim, estarmos preparados para o grande salto de qualidade da agropecuária brasileira. Eu estou muito satisfeito em ver o Tocantins ser beneficiado por esse grande projeto do País, por isso quero parabenizar o Ministério da Agricultura, na pessoa da ministra Kátia Abreu, e à presidente Dilma Rousseff por reconhecer a importância daquela região”, afirmou Marcelo Miranda, durante solenidade de assinatura de documento que cria o projeto, na semana passada, em Brasília. A região do Matopiba abrange os estados do Maranhão (33%), Tocantins (38%), Piauí (11%) e Bahia (18%), sendo o Tocantins o de maior área, e contempla 337 municípios. Na região, existem 324.326 estabelecimentos agrícolas. Dados de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que o Matopiba tem um Produto Interno Bruto (PIB) estimado em R$ 53,4 bilhões. Os quatro estados são responsáveis por 9,7% da produção de grãos prevista para o país na safra 2014/2015. Em uma área plantada de 7,6 milhões de hectares, o Matopiba produzirá 19,5 milhões de toneladas de grãos. A produção de soja na região, por exemplo, saltou de 84 mil para 7,6 milhões de toneladas, entre 1993 e 2014, de acordo com dados do Censo Agropecuário. A região é considerada a última fronteira agrícola em expansão do mundo e por isso é estratégica para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que pretende apoiar o crescimento sustentável dos produtores locais com investimento em tecnologia e assistência técnica. Uma das principais propostas é a criação da Agência de Desenvolvimento do Matopiba, que está prevista para ser lançada ainda no mês de maio. Presente à solenidade, o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, lembrou a região denominada Matopiba como uma grande força para o desenvolvimento do país. “É muito importante o setor primário no Brasil, sem dúvida representa uma força no nosso PIB [Produto Interno Bruto] nacional, e hoje precisam disso, da presença do governo. E o que vejo aqui é uma quantidade de produtores, que mostra que o Tocantins está no caminho certo. Tem transferência de tecnologia, experiências trocadas entre produtores. O futuro está aqui”, ressaltou o vice-governador.Fertirrigação
“Que tal economizar com a mão de obra e, principalmente, na quantidade de fertilizantes, além de aumentar a produtividade em mais de 25%?”. Foi com esse argumento bastante atrativo que o pesquisador da Fundação Universidade do Tocantins (Unitins), professor Leonardo Lopes, iniciou sua palestra “Fertirrigação para aumento da produtividade no cultivo de hortaliças”, na Clínica Sebrae, dentro da programação da Agrotins 2015. Com o uso da fertirrigação, o adubo é aplicado juntamente com a água destinada à irrigação. Ao invés do produtor fazer uma aplicação de adubo granulado no pé da planta e perder parte dos benefícios, a fertirrigação é um processo em que o aproveitamento é de 100%. “Outro aspecto importante desse mecanismo é que o produtor pode evitar a compactação do solo. Por exemplo, se o produtor é olericultor, e vai utilizar o modelo tradicional de adubação, ele vai acabar promovendo a compactação do solo, pois terá que pisar, muitas vezes, em torno das hortaliças. Mas se a aplicação for realizada via fertirrigação, não haverá necessidade de ficar pisando e com isso manterá a qualidade do solo”, explicou Leonardo Lopes.
Principal País de destino dos produtos goianos, a China comprou US$ 110 milhões -- 27,07% do total exportado -- em soja, carnes de aves, algodão, açúcar e outros produtos

Quem não entregou a versão original do documento até a última quinta-feira (30) também poderá enviar as informações com atraso, mas pagará multa
Cenário ruim tem levado o governo brasileiro a buscar relações mais próximas com os EUA, agora primeiro mercado consumidor dos produtos brasileiros

Ana Carla Abrão afirma que questionamentos de deputados do PT e PMDB advêm da falta conhecimento dos números de Goiás. Oposição quer que ela esclareça dados

Há também um aumento da competitividade do turismo para estrangeiros no Brasil. No primeiro trimestre de 2015, os gastos de estrangeiros no país cresceram 2,81%

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Estatal quer evitar perder grau de investimento em avaliações de agências de classificação. Em fevereiro, a Moody's rebaixou a nota de crédito da empresa

Ministro defendeu o país em evento realizado nos Estados Unidos e afirmou ser possível alcançar a meta de superávit primário de 1,2% do PIB ainda em 2014