Crônica da Semana
Os gravetos da lembrança (1)
Eu soltei as represas da inspiração, primitivamente iletrada e inculta, a encher de poesia as páginas do caderno de aritmética. Com o apoio de Aidenor Aires
O camelô de canetas e causos mais
Converso com o caneteiro, que reclama que vende pouco… e ele foi saindo, cabisbaixo, como quem queria arrancar os olhos para chorar
As aventuras do moleque de barro (II)
Prometi que, se uma menina namorasse comigo, eu passaria nu na porta de sua casa. Teve gente que se armou de espingarda. Sabe o que fiz? Leia a crônica toda…
As aventuras do moleque de barro (I)
É ilusão pensar que os dias são as mesmices da repetição. Os dias são as pernas do tempo. Ora estamos sob o êxtase dos deslumbramentos, ora sob o sufoco das incertezas
As escumas da lembrança
A infância é passarinho fazendo anarquias nos quintais da alma. Folguedos dos quais fiz parte, sem me dar conta de que aquele encantamento de júbilos era fugaz
Pinacoteta do Tribunal de Justiça de Goiás está aberta para o mundo
A pinacoteca conta com trabalhos de Maria Guilhermina, Goiandira do Couto, Giovan Cabral (escultor), Sanatan, Vânia Ferreira, Eldo Dias, Carlos Antônio Xavier e outros
A sexagenária poesia de Carlos Nejar
Encontro com sua poesia exige parcimônia espiritual, amar o fulgor estético, e ter leitura meditada, de bom gosto, para adentrar o imaginário de suas metáforas
A breve ausência do editor Antônio Almeida
Ele está acamado, mas lúcido e esperançoso de voltar à sua cadeira de editor, não permitindo que a dor ataque sua constelação de amigos e o coração das letras goiana
O anjo perturbado
A história do meu amigo Joãozinho, que, praticando o “morcegoso”, desenhava umas loucuras surrealistas
Nem arma, nem drogas: era poesia
Eu levava livros para os membros da Academia Brasileira de Letras e fui revistado pela Polícia Federal, que achou que eu ia para a guerra
Eu, camelô de poesia?
Ser poeta, nesta congelada aldeia de computadores, é ser resto de faúlha, que escapou-se, solitária, do incêndio. Ou um louco na corrente
A crônica me buscou de volta
Fui repórter: onde estava o fervilhar do fato, eu me fazia munido de um pequeno bloco de papel e de caneta, buscando a notícia até mesmo dentro de hospícios e cabarés