Resultados do marcador: Crítica

Ministro disse que Carta Magna deu independência ao Poder Judiciário

Ao criticar construção do Cora, tucano justifica que apenas 2% dos pacientes são crianças e adolescentes; ex-governador ignora que o câncer é a segunda principal causa de morte infanto-juvenil no Brasil

A cidade elegeu parlamentar para fiscalizar e eles não falam coisa alguma mais do Rogério [Cruz], por que estavam comungados

Subtenente Nelson Messias Pires teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. Ele se livrou da prisão em flagrante após colegas se recusarem a prendê-lo por ter uma atente alta

Em atitude que faz falta nas discussões em redes sociais hoje em dia, o DJ tratou o cantor com reverência, como o ícone da MPB que ele é

O tempo não é o cronológico, mas o subjetivo, e as propostas e relatos revestem-se às vezes de alta complexidade, porque engendradas sob o prisma filosófico e sociológico

Com a expansão da China, é antevisto que o fazendeiro chinês e seu contraposto entrem em conflito, certamente a produtividade como um dos campos de batalha

Além da elaboração formal, Gilberto Mendonça Teles não descuida dos sentimentos divertidos e espirituosos do viver cotidiano

Sua poesia, multifária e pluridimensional, é resultado e representação semântica de uma voz em que o eu-lírico se manifesta e se estabelece enquanto fala

Os que esperam grandes embates cênicos entre Washington e McDormand se sentirão frustrados. A lady MacBeth de Joel Coen é quase um personagem secundário

Uma das características que chamam a atenção na coletânea e contos é a intertextualidade com o estilo ou a obra do autor que serve de inspiração aos textos

O escritor enveredou pelas florestas obscuras do inconsciente e trouxe à luz a história de seres díspares criados à nossa imagem e semelhança

A obra é povoada de emoção criativa, intensidade semântica e linguagem poética, na qual percebe-se um puzzle narrativo a partir do núcleo temático dos deslocamentos
Ronaldo Cagiano
Especial para o Jornal Opção
De Lisboa, Portugal — Em seu novo romance “Querida Cidade” (Record, 432 páginas), que surge após um interregno de quinze anos sem publicar, Antônio Torres dá continuidade a uma cartografia peculiar dos sertões geográficos e psicológicos e do seu interior territorial e emocional a partir de sua ancestral Junco, atual Sátiro Dias. Instância real e ao mesmo tempo mitológica de suas escrevivências, daí recolhe matéria para uma escritura que vem marcando a literatura brasileira, sobretudo por retratar as os movimentos migratórios e os choques por eles provocados na vida de seus personagens. Trata-se de uma obra densamente povoada de emoção criativa, intensidade semântica e linguagem poética, na qual percebe-se um puzzle narrativo a partir do núcleo temático dos deslocamentos que tem caracterizado sua vasta bibliografia. As histórias albergadas em seus romances e contos constituem o repositório dessa realidade tantas vezes cáustica e desafiadora, da qual não conseguem fugir as personagens, tantas vezes fragilizadas pela compulsoriedade de seus destinos, mas que por isso mesmo traduzem a sua dimensão essencial e humana.


É o Borat saindo do Cazaquistão do ano 22. É menos debochado, mais moderno e bem trabalhado. É o “Bacurau” bem-feito, coroado com Leonardo DiCaprio e Meryl Streep

Neste não-romance, a grande façanha talvez seja o poder de síntese com que está revestida a sua concepção, a sua estranha arquitetura