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Se tem algo certo em Anápolis é a relação pessoal entre o prefeito João Gomes (PT) e o governador Marconi Perillo (PSDB) — que nunca foi tão próxima. Se isso pode gerar problemas para o prefeito? Possivelmente não. Afinal, João e Marconi são amigos há décadas. Além disso, a proximidade facilita o trâmite administrativo, que é benéfico para a cidade.

[caption id="attachment_27344" align="aligncenter" width="620"] Alexandre Baldy é o nome do PSDB; Prefeito João Gomes vai tentar reeleição e PT pode sair em chapa pura; Carlos Antônio deve vir pelo Solidariedade; e Elismar Veiga quer formar terceira via | Fotos: reprodução / Facebook[/caption]
Ainda é cedo para que as eleições municipais de 2016 ganhe prioridade na pauta de debate na sociedade anapolina. Mas não é este o pensamento das lideranças dos partidos que protagonizam a cena política local. Apesar da aparente calmaria, dirigentes e correligionários tem se movimentado nestes últimos dias dando início aos primeiros ajustes de olho no pleito do ano que vem.
O prefeito João Gomes (PT) vai tentar a reeleição surfando na onda da bem avaliada administração que teve início no período de seu antecessor Antônio Gomide (PT). A grande incógnita é em relação à vice. Há setores do PT anapolino que desejam uma chapa puro sangue, ou seja, a mesma que triunfou nas eleições de 2008 e 2012. Neste caso, as especulações recaem em torno do presidente estadual da sigla e secretário de Comunicação da prefeitura, Ceser Donizete, como provável candidato à vice. Há um reduzido grupo que deseja que o partido se aproxime de aliados próximos, mas é uma corrente pouco expressiva, sem muita força dentro do diretório municipal petista.
João Gomes vem mantendo o mesmo ritmo de seu antecessor e a boa fase tem sido bem avaliado pela população. Ele deve contar com a presença de Antônio Gomide que, neste período pré-eleitoral, deve desempenhar o papel de coordenador de articulação política com o objetivo de fortalecer ainda mais o projeto político do PT na cidade. Aliás, o ex-prefeito tem sido uma peça fundamental nesta engrenagem e sua presença — juntamente com o deputado federal Rubens Otoni (PT) — vai ser de extrema importância para pôr fim às especulações acerca de uma possível candidatura de outro petista no lugar do atual chefe do Executivo municipal.
Reorganizar diretório
Do lado da oposição, o PSDB vai aguardar o mês de fevereiro para as primeiras conversações em relação a 2016. O presidente municipal da legenda, Valto Elias, afirma que os tucanos anapolinos estão aguardando o fim do processo de formatação das equipes de governo na esfera estadual para iniciar as primeiras reuniões. Ele adianta que a pauta prioritária do partido do governador Marconi Perillo em Anápolis será a organização da sigla tendo em vista que em março haverá convenções partidárias para a renovação do diretório municipal. Valto Elias diz que a estratégia do PSDB anapolino para chegar forte em 2016 é a formação de uma ampla aliança com vários partidos. O PPS já foi procurado e demais agremiações políticas serão sondadas para a órbita tucana até o início do processo eleitoral do ano que vem. “É um momento de expectativa, estamos preocupados em organizar internamente o partido para, na convenção de março, termos uma composição de convergência”, ressalta. Em relação aos nomes que podem surgir como candidatos tucanos se destacam a ex-deputada estadual Onaide Santillo e o vereador Fernando Cunha. Mas, o quadro mais cotado é o do empresário e deputado federal Alexandre Baldy.Terceira via
O presidente do PHS municipal, Elismar Veiga deu o pontapé inicial de seu projeto político para prefeitura de Anápolis. No fim da semana passada foi realizado um evento que reuniu lideranças de seu partido juntamente com o do PSD e PEN que juntos formam o grupo político chamado de G3. A frente vai promover uma série de reuniões temáticas — saúde, segurança pública, educação — nas diversas regiões da cidade até a elaboração de uma carta dirigida à sociedade anapolina. Elismar Veiga afirma que o G3 é uma força política com pretensões de ser uma terceira via e não descarta a adesão de outras legendas. Quem pode ser candidato também é o deputado estadual Carlos Antônio (SD). Ele afirma que o Solidariedade é um dos grupos que vão dominar a cena política anapolina, apesar de a sigla ter na atual administração o secretário municipal de Obras Ilmar Luz — um ferrenho defensor do projeto político liderado por João Gomes e Gomide. O parlamentar sinaliza para uma candidatura própria do Solidariedade na cidade, apesar de acreditar que, a partir do momento em que o processo for afunilando, novos partidos poderão aderir ao grupo. “O Solidariedade não participa de frente nenhuma, ele é na verdade uma das frentes”, diz. Neste cenário, é dado como certo as candidaturas do ex-deputado José de Lima (PDT) e do vereador Frei Valdair (PTB). Apesar de isolados, ambos de matizes políticas trabalhistas, devem se lançar em mais uma aventura eleitoral.
A cúpula do PT de Anápolis sabe que vai enfrentar uma pedreira na disputa pela Prefeitura de Anápolis, em 2016. O PSDB vai bancar a candidatura do deputado federal eleito Alexandre Baldy. O tucano é forte por seis motivos. Primeiro, é jovem, portanto representa o novo na perspectiva do eleitor. Segundo, ao ser eleito deputado, com 30 mil votos em Anápolis, mostrou consistência eleitoral e prestígio no município. E é preciso considerar que foi sua primeira disputa. Terceiro, é capaz de organizar uma ampla estrutura financeira. Quarto, tende a reunir uma frente partidária maior do que a do PT. Quinto, tem o apoio do governador Marconi Perillo, que está num bom momento (e certamente estará daqui a dois anos). Sexto, por ser empresário, tem experiência como gestor, além de ter sido secretário da Indústria e Comércio de Goiás por mais de três anos.
O PT vai bancar a reeleição prefeito João Gomes, possivelmente com Ceser Donisete como vice. Para fortalecer a candidatura, setores do PT pretendem lançar Antônio Gomide [foto acima; by Fernando Leite] como candidato a vereador. O ex-prefeito nunca discutiu o assunto e pode não aceitar a incumbência. Mas há quem avalie no PT que, se ele for candidato a vereador, empenhando-se diretamente na disputa, as chances de João Gomes crescem.

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O vereador Fernando Cunha (PSDB) propõe a tese de que o eleitor anapolino que votar em Antônio Gomide para governador estará ajudando Iris Rezende a ir para o segundo turno. Fernando Cunha afirma que, em Anápolis, há um movimento espontâneo para garantir a vitória de Marconi no primeiro turno. “De que adiante votar em Antônio Gomide, se ele não vai para o segundo turno? Quem votar em Gomide deve entender que está votando não nele, e sim em Iris Rezende.”

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O motociclista Gleisson Alves da Rocha, de 36 anos, foi vítima de uma linha com cerol (vidro moído com cola) enquanto transitava pelas ruas de Anápolis. Gleisson conduzia uma motocicleta quando uma linha de pipa com cerol o atingiu no pescoço. Com um profundo corte, o homem já estava morto quando os paramédicos chegaram. Um adolescente de 17 anos, apontado por testemunhas como o responsável pela utilização da linha com cerol, foi apreendido pela Polícia Militar. Depois de prestar depoimentos o jovem foi liberado, sendo que a pipa e a linha com cerol foram apreendidos.