Imprensa

Jornais e revistas sugerem que impeachment de Dilma Rousseff representa mais do que a queda da presidente. O pano de fundo é o fim de uma era — a da esquerda no poder. O afastamento significa a debacle do PT e do Lulopetismo

O preço do Uber compensa e o atendimento no geral é de qualidade. Mas um motorista do Uber deixou eu e minha mulher na mão na porta do Aeroporto Santa Genoveva

O casamento monogâmico está em crise? Possivelmente, não. Mas a ideia de paixão e amor eternos perdeu energia, exceto nos discursos românticos

Da “Lavoura ‘Escassa’” do notável escritor patropi parece que a commodity mais apreciada são copos de cólera panglossianos em defesa do petista Lula da Silva e contra José Serra e Gilmar Mendes

A obra conta com análise de Denise Bottmann e apresentação de Ésio Macedo Ribeiro

O ditador matou cerca de 30 milhões de soviético, sua mulher se matou e a filha fugiu para os EUA
O czar vermelho Stálin era um grande estadista e, ao mesmo tempo, um assassino serial. Seu regime, por sua inspiração, matou de 20 a 30 milhões de pessoas. A muitos aliados que pretendia matar chegava a perguntar se pensavam em se suicidar. Uma de suas mulheres matou-se. Sua filha, Svetlana Alliluyeva (1926-2011), fugiu para os Estados Unidos durante a Guerra Fria, abandonando dois filhos. Depois, voltou à União Soviética, mas não se adaptou, retornando ao país de Barack Obama.
Tios e tias de Svetlana Alliluyeva foram perseguidos por Stálin, sobretudo depois do suicídio de sua mãe. Seu namorado-amante foi enviado para a Sibéria. Os nazistas prenderam um filho de Stálin e anunciaram que poderiam trocá-lo por oficiais alemães. O ditador disse “não” e os alemães o mataram.
Svetlana Alliluyeva morreu aos 85 anos, em 2011, numa casa da zona rural do Estado de Wisconsin, nos Estados Unidos. Pobre e solitária. Mudara o nome para Lana Peters. Saiu em Portugal, mas não no Brasil, “A Filha de Estaline — A Vida Extraordinária e Tumultuosa de Svetlana Alliluyeva” (Temas e Debates, 616 páginas), uma biografia detalhada escrita por Rosemary Sullivan.

A edição contém 14 livros a mais do que a Bíblia protestante e sete a mais do que a Bíblia católica
O escritor americano Philip Roth, possível prêmio Nobel de Literatura de 2016, diz que não vai publicar mais livros — ao menos não de prosa. Agora, a Companhia das Letras lança seu livro “Os Fatos” (240 páginas), com tradução de Jorio Dauster. Não li, mas, desde já, entra para minha lista penelopiana. Sinopse fornecida pela editora: “‘Os Fatos’ é a incomum autobiografia de um romancista que remodelou a maneira como encaramos a ficção. Livro de irresistível candura e inventividade, é especialmente instrutivo em sua revelação sobre as conexões entre arte e vida. Philip Roth foca em cinco episódios de sua trajetória — a infância em Nova Jersey; a formação universitária; o envolvimento com a pessoa mais ríspida que conheceu; o embate com a comunidade judaica por conta de seu livro ‘Adeus, Columbus’; e a descoberta do lado adormecido de seu talento que o levou a escrever ‘O Complexo de Portnoy’. Ao final, um ataque do próprio autor às suas habilidades como biógrafo encerra de forma surpreendente o novo livro de um dos principais escritores contemporâneos”.
Philip Roth, escritor que quase sempre coloca parte da história pessoal, imaginada, nos seus romances, abriu sua documentação para um biógrafo profissional. Não em “Os Fatos”, é claro. O biógrafo está ouvindo o escritor, relendo suas obras e entrevistando pessoas.

A agência Africa e a revista Vogue criaram uma publicidade que, perspicaz, induziu ao debate e desperta o interesse para os Jogos Paraolímpicos

Nomes de Cristiano Câmara (que já estava afastado), Tasso José Câmara e Marcos Tadeu Câmara foram excluídos do expediente. Breno Machado é o CEO do Grupo Jaime Câmara
[caption id="attachment_73463" align="alignright" width="299"] Cristiano Câmara e Breno Machado: sai um executivo da família, filho do acionista majoritário, e assume um CEO do mercado[/caption]
Executivos de jornais, revistas, rádios e emissoras e redes de televisão são trocados normalmente por dois motivos: fracasso do projeto editorial ou fracasso do projeto comercial. Recentemente, o presidente do Conselho de Administração do Grupo Jaime Câmara, Jaime Câmara Júnior, mais conhecido como Júnior Câmara, afastou seu filho, Cristiano Roriz Câmara, do cargo de presidente do Grupo Jaime Câmara e reassumiu o comando.
Ao mesmo tempo, numa “condenação” das mudanças executadas pela nova equipe, demitiu o executivo Maurício Menezes Duarte, ex-UOL.
Comenta-se na empresa que, apesar do enxugamento dos custos (principalmente salariais), a dupla falhou: o jornal, longe de melhorar, teria piorado (na avaliação dos leitores) e o faturamento permanece estagnado, não se sabe se devido à crise econômica nacional ou à falta de uma política comercial mais agressiva.
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Ronaldo Ferrante[/caption]
O que se diz na redação é que Maurício Duarte, apesar de apontado como competente, não apresentou resultados satisfatórios. Uma pessoa do grupo comentou com um político que era “muita teoria” e “pouca prática”. Não houve um entendimento preciso da especificidade do mercado goiano.
As mudanças foram feitas, Cristiano e Maurício Duarte (que a redação comenta que recebia 150 mil reais por mês) foram afastados, mas os nomes foram mantidos no expediente até segunda-feira, 22.
O grupo era dirigido (ou ao menos figuravam no expediente) por oito pessoas: Jaime Câmara Júnior, Cristiano Roriz Câmara, Ronaldo Borges Ferrante, Breno Machado, Maurício Menezes Duarte, Tasso José Câmara, Marcos Tadeu Câmara e Guliver Augusto Leão. Na terça-feira, 23, o grupo foi reduzido para quatro pessoas (a metade): Jaime Câmara Júnior (presidente), Breno Machado (CEO), Ronaldo Borges Ferrante (vice-presidente de Negócios) e Guliver Augusto Leão (diretor Jurídico e Relações Institucionais). A velha guarda reassumiu o controle do Grupo Jaime Câmara, mas mantendo um jovem no comando geral, Breno Machado.
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Guliver Leão[/caption]
Além do enxugamento na direção (um dos executivos, aparentemente Maurício Duarte, recebia 150 mil reais por mês), o novo comando excluiu dois integrantes da família Câmara do expediente — Tasso Câmara e Tadeu Câmara. Maurício Duarte aparecia como vice-presidente, mas era o principal executivo do grupo na gestão de Cristiano Câmara.
A ordem agora é agregar o “time” — para faturar mais (e não apenas em “O Popular”, e sim em todo o Grupo Jaime Câmara) — e fazer um jornal com mais qualidade.
Os editores executivos, Silvana Bittencourt e Fabrício Cardoso, foram mantidos na reestruturação.

Jornal informa na capa a publicação de uma pesquisa de intenção de voto do Serpes sobre Rio Verde, indica a página 12, mas lá só há pesquisa de Luziânia

As madrugadas eram de Goulart de Andrade, como nunca foi de ninguém. No Comando da Madrugada, dizendo “vem comigo”, mostrava o que acontecia quando muitos dormiam

Livro de Fernando Morais resgata a história do publicitário e da agência mais premiada do país. A Holding Praz fatura 1 bilhão de reais por ano. Ronaldo Caiado processou o jornalista

Pavel Sudoplatov contou ao repórter brasileiro como Stálin autorizou pessoalmente o assassinato de seu rival, no México, em 1940

Geneton Moraes Neto começou no jornalismo impresso, mas se deu muito bem na televisão, como repórter brilhante e editor do Jornal Nacional, do Jornal da Globo e do Fantástico