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Quando flechas e ataques cibernéticos se cruzam e ferem o coração da República

[caption id="attachment_5775" align="alignleft" width="300"]Índios protestam: flechas contra bombas de gás lacrimogêneo - Foto:  Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr Índios protestam: flechas contra bombas de gás lacrimogêneo - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr[/caption] Com ironia, a nossa diversidade étnica sofreu uma prova de modernidade quando a flecha do índio atingiu o soldado de cavalaria enquanto hackers atacavam o Itamaraty. Os protestos paralelos à Co­pa do Mundo levam a presidente Dilma Rousseff a acreditar ser vítima de uma conspiração contra sua reeleição. “É gravíssimo tentar fazer política com a Copa”, confidenciou a um dos gru­pos de empresários convocados ao Planalto para ouvir anúncios de benesses econômicas a empresas. O grupo de industriais que esteve com Dilma, na terça-feira, foi convidado a ouvir mais uma promessa sobre a desoneração das folhas salariais para permitir a redução de encargos financeiros a uma parte de setores da indústria. Ouviram com da presidente a garantia de que agora a coisa vai. Concreta mesmo, foi a oportunidade que o grupo recebeu para ouvir desabafos de Dilma, irritada com cenas de violência diante do Planalto, onde índios e movimentos sociais protestavam contra os gastos da Copa. Os empresários ouviram a presidente protestar contra os protestos: — O que está em jogo é a imagem do país. Não vou permitir que se repitam as cenas de violência da Copa das Confederações. A violência seria provocada nas ruas com fim eleitoral, segundo Dilma. Não passava pela sua cabeça que o fato de ela estar em campanha para se reeleger, como naquela reunião, poderia ser uma coincidência com a revolta das ruas contra a má gestão do governo e os abusos de gastos com o futebol no meio de denúncias de corrupção que rebaixam a autoestima brasileira. Dilma comparou as ruas daquele dia às de um ano antes, durante a Copa das Confederações. O que melhorou desde então na vida de segmentos sociais como os índios e os sem teto? A falta de avanços sociais não teria aguçado a insatisfação popular quando comparados às acusações de corrupção, inclusive nos gastos com o futebol? Há um ano, os índios sempre a reclamar pela demarcação de suas terras, preocupavam-se em especial com falta de prestígio da etnia que levou à desocupação, no Rio, da Casa do Índio para ceder espaço a mais uma obra pela Copa ali ao lado do Maracanã. Nas ruas, agia outro grupo social, o Anonymous, aquele formado por hackers. Naquela terça-feira, os índios que estavam perto do Planalto disparavam flechas e empunhavam lanças contra a cavalaria da Polícia Militar chamada a desocupar o coração da República. O soldado Kleber Elias Ferreira foi atingido numa perna. Em compensação, o cavalariano foi mais contemporâneo, atacou com o cavalo e bombas de gás lacrimogêneo. Em outra ponta tecnológica mais high-tech, no mesmo dia o Itamaraty sofreu como vítima a intensificação do ataque cibernético de hackers que há uma semana sitiavam os seus computadores numa escala que atingia as instalações diplomáticas brasileiras planeta afora. A escala do ataque levou os diplomatas a admitirem que estavam na mira de protestos. Pelo volume do ataque, o Mi­nis­té­rio das Relações Exteriores seria vítima de uma rede, que poderia ter ramificações em outros países como acontece com os Anony­mous, presentes nas manifestações da Copa das Con­fe­derações. As ramificações do Anonymous foram consideradas suspeitas pela Polícia Federal e serão vigiadas ao longo da Copa.

Dilma vai além de Lula: a derrota tucana em São Paulo vale mais do que a vitória do PT

[caption id="attachment_5765" align="alignnone" width="620"]Padilha: o segundo poste de Lula em São Paulo Padilha: o segundo poste de Lula em São Paulo Padilha: o segundo poste de Lula em São Paulo Geraldo Alckmin: Lula quer derrotá-lo de qualquer jeito[/caption] Por via indireta, a presidente Dilma abriu um desvio no projeto de Lula em eleger a qualquer custo o ex-ministro Alexandre Padilha ao governo de São Paulo. “Quero enfatizar esse (sic) fato: a gente não pode ser ingênuo (sic) e não perceber o que significa uma derrota dos tucanos em São Paulo, sendo bem clara”, discursou Dilma em jantar com o PMDB. Observe-se que a presidente considerou ‘bem clara’ a sua fala; e não a uma derrota tucana. Mesmo que a intenção de Dilma fosse apenas paparicar o PMDB para garantir o apoio de todo o partido à reeleição, ela apresentou à cúpula peemedebista um viés divergente de Lula, cuja obsessão é colocar o PT na chefia do principal Estado e fechar o império de 20 anos do PSDB. A derrota de Padilha seria o fracasso do projeto de Lula em eleger postes desconhecidos dos eleitores para posições políticas estratégicas. Elegeu Dilma há quatro anos, mas agora a reeleição da pupila coloca o PT em xeque. Em vão, Lula elegeu Fernando Haddad a prefeito de São Paulo. Hoje, não pode contar om ele. Mas essa é uma história para mais adiante. Retomemos antes a fala de Dilma ao PMDB no jantar de terça-feira, na residência oficial do vice-presidente Michel Temer, comandante peemedebista em busca da reeleição na chapa do PT. Sigamos a trilha da gravação do discurso, à qual o repórter Rainier Bragon teve acesso. O tom da fala chega a expor uma dramática busca de apoio peemedebista. A ênfase de Dilma na derrota da reeleição do governador tucano Geraldo Alckmin dispensou o PMDB de renunciar ao projeto de ter candidato próprio ao governo de São Paulo. Dilma se dará por satisfeita se os peemedebistas consagrarem o empresário Paulo Skaf como candidato a governador. Assim, Skaf não iria se compor com Alckmin, pelo menos no primeiro turno. “Temos duas candidaturas”, referiu-se a presidente às opções Padilha e Skaf. “Acredito que é essa a fórmula do segundo tur­no”, emendou. Assim, admitia que não se pensa no PT em eleger Padilha no primeiro turno, apesar do apoio de Lula. Se Padilha patina a quatro meses da eleição, Skaf pode atropelá-lo e ir ao segundo turno contra Alckmin.

A confusa aliança levada ao PMDB pode afundar a ideia do PT de eleger outro poste

[caption id="attachment_5750" align="alignleft" width="620"]Gilberto Kassab: o apoio dele pode desequilibrar a eleição em São Paulo / Foto: Daniela Souza-AE Gilberto Kassab: o apoio dele pode desequilibrar a eleição em São Paulo / Foto: Daniela Souza-AE[/caption] O risco de excesso de crescimento de Paulo Skaf como candidato do PMDB ao governo de São Paulo é uma coisa complicada que o PT gostaria de dominar. O empresário Skaf teria de superar a reeleição do tucano Geraldo Alckmin a governador. Mas sem impedir a presença de Padilha no segundo turno. E Padilha cresceria o suficiente para afastar Alckmin da disputa e ao mesmo tempo poupar Skaf? Se isso fosse possível, quem chegaria em primeiro ao novo turno, Skaf ou Padilha? Se fosse o empresário, seria ele o favorito na disputa, provavelmente com apoio do PSDB de Alckmin. Na dúvida, há líderes no PT paulista que acham mais seguro esvaziar Skaf para evitar que ele cresça como opção ao PSDB. Mas Lula parece navegar em outra direção, a de dar força maior a Skaf como se o ex-presidente não acreditasse tanto assim em Padilha, com quem, aliás, deixou de excursionar pelo interior paulista. Passou a dar prioridade a Dil­ma com suas dificuldades. Ainda na segunda-feira, véspera do jantar de Dilma com o PMDB em Brasília, Lula conversou com Michel Temer, em São Paulo, e pediu que os peemedebistas insistissem numa aliança com o PSD que tenha Henrique Meirelles como candidato ao Senado. Com isso, o ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab teria de apoiar Skaf. O que o chefe Kassab prefere para o PSD? Ter ele próprio como candidato a vice-governador de Alckmin ou levar Mei­rel­les ao Senado conduzido pelo PMDB? Temer indica não ter tanta paciência assim para conversar com Kassab. E Lula, já ten­tou convencer Kassab a apoiar Skaf e oferecer Meirelles como reforço à chapa peemedebista? Temer convenceria Kassab? Três dias depois da conversa entre Lula e Temer, Meirelles entregou uma carta pessoal a Kassab. Era a desistência de candidatura a senador pelo PSD de ambos. Ao desistir, Meirelles favorece a adesão de Kassab à chapa do PSDB como vice de Alckmin. Os tucanos não aceitariam que o PSD acumulasse as candidaturas a vice e senador. É possível que Lula e Dilma tentem iludir o PMDB com propostas para a sucessão em São Paulo. A dupla fala pelo PT, mas a sucessora às vezes avança por conta própria. Mesmo porque o ex-presidente não está tão presente fisicamente na reeleição. Ao contrário da participação intensa que como ambos encenaram quando Lula veio a Brasília no começo de março. Na época, o ex levou ao Palácio da Alvorada o comando petista da campanha pela reeleição. Juntos, todos celebraram uma aliança entre eles selada com aquela fotografia da troca de punhos entre o ex e a sucessora. Em três meses, não houve outra celebração semelhante, mesmo quando a candidata desceu nas pesquisas. O discurso de Dilma, de terça-feira perante os líderes peemedebista, pode ser mais um caso de avanço solitário da candidata. Seria complicado para o ex-presidente negociar algo que pudesse afastar Pa­dilha da disputa paulista. É verdade que Lula sugeriu a Temer fórmulas para fortalecer a candidatura de Skaf, mas foi papo mano a mano. Entre os dois. Dilma discursou para uma mesa peemedebista e sugeriu com ênfase a importância da presença do PMDB na disputa final pelo governo paulista, como se o mais importante fosse a derrota tucana. Não seria fácil para Lula admitir a falência do projeto de seu projeto pessoal de eleger candidatos que são postes desconhecidos dos eleitores. Ocorreu com a eleição de Dilma há quatro anos. Deu certo. Mas a reeleição não está tão fácil. Há um ano e meio, Lula elegeu o ex-ministro Fernando Haddad a prefeito de São Paulo. Hoje, a falta de popularidade e habilidade política de Haddad sugere ao PT afastá-lo de Padilha para não contaminar.

Exército terá 300 homens para atuar em caso de atentado nuclear e biológico

O principal foco de atenção dos militares será o Estádio do Maracanã, que sediará sete jogos do torneio, entre eles a final, no dia 13 de julho, mas equipes estão de prontidão para atuar em outros possíveis alvos de ataque, como estações de metrô

Inscrições para o ProUni começam no dia 9 de junho

A inscrição é gratuita e feita exclusivamente pela internet

Ato contra a Copa do Mundo reúne em torno de 300 pessoas em Brasília

A concentração foi em frente ao Museu Nacional da República, no início da noite. De lá, os manifestantes - na maioria, jovens - partiram em direção à rodoviária e ocuparam parte das vias que compõem o Eixo Monumental

Pré-candidato a deputado federal, Antônio Faleiros diz que não usa máquina governamental para alavancar candidatura

Ex-secretário do Estado da Saúde fez tal afirmação em resposta às declarações do delegado Waldir Soares, que por sua vez afirmou que alguns pré-candidatos da base eram mais privilegiados do que outros

Maguito ressalta espírito republicano do governador Marconi Perillo durante inauguração da iluminação da BR-153

Peemedebista comemorou a realização da obra e ressaltou parceria do município com o governo estadual, independentemente de questões político-partidárias

Barrichello lidera o 1º treino do novo Autódromo de Goiânia

No primeiro encontro com a pista, pilotos elogiam o traçado e o espaço em geral. Rubens Barrichello faz o melhor tempo e se mostra animado para a prova deste domingo

Inscrições para o Sisu começam no próximo dia 2

O cronograma foi anunciado nesta sexta-feira (30/5) pelo ministro Henrique Paim

Ação do MP-GO requer o fim da atuação de PMs voluntários

Conforme a Adin, "o poder policial" é um exercício exclusivo para agentes concursados

Servidores do Samu protestam após não receberem adicional de insalubridade

A associação da categoria ainda ameaça greve caso a gestão não negocie reivindicações enviadas no início deste mês à Prefeitura de Goiânia

Para crítico da CBN Brasil e curador do Festival de Gramado, Fica é janela do mundo para documentaristas

Especialistas em cinema, Marcos Petrucelli e Marcos Santuario comentam relevância das mostras e do festival: evento é oportunidade para reflexão

Mantega atribui PIB a câmbio, inflação e fatores externos

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, atribuiu à volatilidade cambial, aumento da inflação e crédito escasso para o Produto Interno Bruto (PIB) ter crescido 0,2% no primeiro trimestre do ano, conforme divulgado hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o ministro, no primeiro trimestre, houve aumento da inflação, subindo em fevereiro e março, o que afetou o consumo das famílias, além do crédito caro e escasso. “Embora a massa salarial tenha crescido e o número de empregados e salário venha aumentando, o crédito está mais escasso e a inflação, principalmente para os alimentos, diminuiu o consumo das famílias”. A expectativa de Mantega é que a inflação no país caia nos póximos meses. “A inflação vai ser bem menor do segundo trimestre, o que significa devolver poder aquisitivo para as famílias e consumidores. A volatilidade internacional também deve cair e isso gera uma calmaria no mercado cambial e bolsas de valores”. [relacionadas artigos="5569"] De acordo com o ministro, a estratégia usada pelo governo de combate à inflação é producente, pois um país com inflação alta não tem condições de crescer. “É isso que nós não estamos permitindo. A inflação pode subir um ou dois meses em função de fatores sazonais, como a alta dos alimentos, que já estão com seus preços caindo. No segundo trimestre, será muito menor do que no primeiro”, disse. Mantega destacou ainda a influência de fatores negativos, como a demora da recuperação da economia internacional. “Nos Estados Unidos, vimos um crescimento negativo de 1%, com queda de investimento e a demanda não crescendo. Isso nos prejudica porque os EUA importou menos produtos do mundo. Mesmo a Europa teve crescimento abaixo das projeções”. De acordo com Mantega, em janeiro e parte de fevereiro, a volatilidade cambial causou incertezas no mercado e atrapalhou o desempenho dos países emergentes, derrubando bolsas. Porém, na avaliação do ministro, foi um momento de instabilidade localizado. “Ao longo do trimestre, isso melhorou, mas atrapalhou o desempenho dos dois primeiros meses”. Com relação ao fluxo de capitais, Mantega disse que o cenário é positivo e que o país tem recebido forte investimento internacional direto. “O investimento ficou forte em 2013 tendo crescido mais do que a maioria dos países”, disse. Conforme o ministro, a demanda do comércio varejista está se recuperando e há possibilidade de melhoria da concessão de crédito, já que a inadimplência vem caindo nos últimos dois anos e é uma das mais baixas registradas no país (3%). “A queda da inadimplência é um fator que cria condições para que o crédito possa voltar. As condições existem”. Segundo Mantega, a baixa confiança do consumidor não é um fenômeno brasileiro e ocorre em outros países também. Para ele, a confiança deve aumentar assim que a economia apresentar resultados melhores. “[Queda de] Confiança não é fenômeno só de Brasil. Outros emergentes também registraram queda de confiança no ano passado, devido à política do Fed [Banco Central dos Estados Unidos] que alterava os fluxos de capitais. Pode haver demora, mas a tendência é a de que melhore”. O ministro evitou fazer previsões para o restante do ano, e ressaltou que qualquer nova previsão será feita ao longo dos períodos com base nos próximos resultados. O ministro comentou ainda a revisão do PIB do ano passado, que havia ficado em 2,3% e passou para 2,5%. Entre as principais razões para a mudança, está a avaliação de um melhor desempenho da indústria, que passou de 1,3% para 1,7; e particularmente a indústria de transformação, que passou de 1,9% para 2,7%. Houve ainda redução da formação bruta de capital de investimento de 6,3% para 5,2%.

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