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The Economist credita baixo desempenho da economia à improdutividade dos trabalhadores

Revista responsabiliza a situação à infraestrutura deficitária, baixo rendimento dos estudantes brasileiros, às empresas familiares e ao Governo, por proteger negócios pouco produtivo [caption id="attachment_1865" align="alignleft" width="400"]brasileiros improdutivos gg Capa da Revista Exame sobre reportagem que abordou o baixo rendimento do
trabalhador brasileiro[/caption] “Soneca de 50 anos”. Este é o título de reportagem polêmica da última edição da revista The Economist que aborda a improdutividade dos trabalhadores brasileiros. Segundo a publicação, o Brasil possui profissionais “gloriosamente improdutivos”, creditando ao trabalhador o atual cenário de estagnação da economia brasileira. A reportagem sugere que o brasileiro saia “de seu estado de estupor” para ajudar a acelerar a nossa economia. Dentre as fontes entrevistadas para produção da matéria está um norte-americano proprietário do restaurante BOS BBQ no Itaim Bibi, em São Paulo. O empresário Blake Watkins afirma que um funcionário brasileiro aos 18 anos tem a mesma habilidade desenvolvida aos 14 por um norte-americano. Ele mora no Brasil há três anos. Pela análise da The Economist, o Brasil vivenciou um rápido momento de alta produtividade entre as décadas de 60 e 70, período após o qual o trabalhador brasileiro estacionou, e, nos últimos 50 anos, passou a apresentar queda de produtividade. "A produtividade do trabalho foi responsável por 40% do crescimento do PIB do Brasil entre 1990 e 2012 em comparação com 91% na China e 67% na Índia, de acordo com pesquisa da consultoria McKinsey. O restante veio da expansão da força de trabalho, como resultado da demografia favorável, formalização e baixo desemprego", aponta a publicação em busca de demonstrar que a estagnação brasileira ocorreu quando o cenário econômico se mostrou favorável a países como Chile, China e Coreia da Sul. Segundo a revista, levam o brasileiro a ser improdutivo: investimento precário em infraestrutura, baixo rendimento dos estudantes brasileiros mesmo com a alta no gasto público com educação, a má gestão das empresas instaladas no Brasil, a legislação trabalhista –– no sentido de empregar amigos e familiares muitas vezes menos competentes com vista a evitar problemas na Justiça Trabalhista. Por fim a reportagem credencia ao governo parte da culpa, alegando que o Estado brasileiro protege setores pouco produtivos e assim auxilia na existência de empresas pouco produtivas. Recentemente a Revista Exame, da Editora Abril, estampou a capa com resultado de pesquisa encomendada pela publicação segundo a qual cada trabalhador norte-americano equivale a cinco profissionais brasileiros. De acordo com a reportagem da revista brasileira, um trabalhador brasileiro gera, aproximadamente 22 mil dólares de riqueza anualmente, enquanto o trabalhador americano gera 100 mil dólares –– diferença de 78 mil dólares.

Lula teme que um novo mensalão surja numa CPI que investigue a Petrobrás

Ex-presidente compara o caso da petroleira à investigação dos Correios, mas sem dizer que hoje a oposição pode tentar o impedimento de Dilma

Ao insistir que não será candidato, o ex-presidente impôs contrapartida à sucessora

A afirmação de Lula de que, se fosse possível, iria a cartório registrar que não será candidato a presidente impôs à sucessora Dilma Rousseff a obrigação de seguir a orientação do padrinho, anotada pelos blogueiros que o entrevistaram

Maioria dos eleitores acredita que a inflação avançará, apurou pesquisa

Dois terços dos eleitores, 65%, esperam alta da inflação. Outros dois terços, 63%, acreditam que a presidente Dilma Rousseff fez pelo país menos do que esperavam

A corrupção, a TV Globo, o controle da mídia, o Datafolha e a reforma política

A confluência entre os escândalos de corrupção, a queda do prestígio da presidente Dilma Rousseff e o ano eleitoral levou o ex Lula a convocar a sucessora para a reunião fechada, em São Paulo, no último dia 4, uma sexta-feira

Doleiro e ex-diretor da Petrobras são indiciados com mais 44 pessoas pela PF

Dos 31 mandados de prisão temporária e preventiva cumpridos, 15 pessoas permanecem presas. Dois suspeitos seguem foragidos [caption id="attachment_1720" align="alignright" width="764"]Doleiro Alberto Yousseff, preso pela Operação Lava-Jato e apontado como chefe do grupo Doleiro Alberto Yousseff, preso pela Operação Lava-Jato e apontado como chefe do grupo[/caption] Os relatórios finais da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, foram concluídos na última terça-feira (16/4), final do prazo legal. Quarenta e seis pessoas foram indiciadas por formação de quadrilha, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro nacional. Entre os indiciados estão o doleiro Alberto Yousseff e o ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Leia Mais PF aponta que doleiro pode ter relação com negócios de Carlinhos Cachoeira PF cumpre mandados da segunda fase da Operação Lava jato no Rio e São Paulo Operação Lava Jato: PF prende três suspeitos no Distrito Federal Outros dois doleiros também foram indiciados, mas suas identidades estão sendo mantidas sob sigilo pela PF, sendo que nos próximos dias poderão ser apresentados complementos aos relatórios finais com base em estudo do material apreendido. Há possibilidade de investigações autônomas dos crimes de corrupção ativa e passiva, sonegação fiscal, desvio de recursos públicos, sonegação fiscal e fraude em licitação. A Operação Lava-Jato foi deflagrada em 17 de março após investigações que chegaram a um esquema ilegal que movimentou R$ 10 milhões. Segundo a PF, o grupo, liderado por Alberto Yousseff, também praticou os crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisa. O cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão foram divididos em duas etapas, sendo que a segunda ocorreu no último dia 11. Na ocasião o alvo foram contratos intermediados por Paulo Roberto Costa enquanto funcionário da Petrobras. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na sede da estatal no Rio de Janeiro. O saldo das duas etapas contabiliza 25 veículos apreendidos, centenas de joias e obras de arte apreendidas e que ficarão em custódia do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. Um total de R$ 6 milhões em espécie foi apreendido. Foram cumpridos 19 mandados de prisão preventiva e 12 de temporária, sendo que 15 pessoas permanecem detidas e duas seguem foragidas. Cento e cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

Insatisfeitos com projeto de reajuste salarial, policiais civis invadem plenário da Assembleia

Categoria, sob o comando do Sinpol e da Ugopoci, alega que o governo estaria tentando uma manobra ao apresentar projeto de lei que condiciona reajuste à arrecadação do Estado

Valdir Raupp reforça versão de Friboi de que pré-candidatura de Iris fere acordo

Presidente nacional do PMDB afirma que o ex-prefeito, sempre que procurado para falar sobre as eleições de 2014, dizia que não sairia candidato

Artistas goianos criticam critério de seleção do Fundo Estadual de Cultura

Muitos projetos inscritos foram desclassificados por questões técnicas. Insatisfação ganhou as redes sociais na última semana, motivando polêmica que se estendeu a outros processos de seleção a iniciativas culturais promovidas pelo Estado. Gestores alegam transparência

A abertura dos centros de torturas encontrará resistência, mas não uma virada de mesa

Logo no início, a própria ditadura fechou a fábrica de golpes quando Castello criou a aposentadoria compulsória de militares aos 70 anos, a expulsória

Os militares da reserva estão quietos, a reação contra Dilma virá mais adiante

As articulações da reserva militar pelo aniversário do golpe de 1964 se calaram nas redes sociais desde que, na terça-feira, o governo anunciou a abertura dos centros de violência contra os direitos humanos no Exército, Marinha e Aeronáutica

A presidente venceu o primeiro confronto com ex-diretor Cerveró no caso Pasadena

Dilma Rousseff alegou que não conhecia o contrato de compra da refinaria de Pasadena, operação que causou à Petrobrás o prejuízo de pelo menos 1,3 bilhão de dólares

Ex-chefe da Petrobrás poderia ser exemplo de consciência a líderes do PT e PMDB

Quando a Petrobrás negociava a compra da outra metade da refinaria de Pasadena que pertencia à belga Astra Oil, criou um drama de consciência para o então chefe da petroleira nos Estados Unidos, engenheiro Alberto Guimarães

A quem interessa a alta da bolsa e a queda do dólar depois da pesquisa do Ibope?

A animação do mercado financeiro com a queda de Dilma pode estimular a alternativa Lula no PT, o que representa um risco para a oposição

O efeito Lula disparou o dólar em 2002, agora Dilma levou a reeleição aos bancos

[caption id="attachment_869" align="alignright" width="620"]scar4 Economista Luiz Carlos de Barros: “PT de Lula era um fera domada” | Foto: Revista da espm[/caption] Em 2002, a cotação livre do dólar no mercado financeiro iniciou o ano a R$ 2,60. Em outubro, mês da eleição presidencial, a venda do dólar chegou a R$ 4,00, a mais alta cotação que já recebeu durante os 20 anos do Plano Real, criado em 1994. Era o efeito Lula, o pavor do mercado face ao favoritismo do candidato do PT na sucessão do tucano FHC, que artificialmente manteve a igualdade entre o valor do dólar e o do real até a adoção do câmbio flutuante em janeiro de 1999, três meses depois da reeleição de Fernando Henrique a presidente. Livre, o dólar chegou R$ 2,16 em março. Hoje, o mercado aprendeu a conviver com o PT de Lula, não o da presidente Dilma. O consultor de empresas Luiz Carlos Mendonça de Barros, um símbolo do BNDES na era FHC, compara o PT do ex-presidente a uma fera domada, mas apresenta ressalva quanto à sucessora: — Em 2002, o mercado tinha medo do discurso do Lula, que era agressivo contra a moeda e socialista. Hoje, não tem nada disso, todo mundo aprendeu a conviver com o PT, que, como diz um amigo meu, é uma fera domada. Porém, a presidente ainda é uma ameaça às empresas depois de três anos na chefia do Planalto. “O mercado tem uma clara aversão ao modo de atuar da Dilma, mas não tem nada a ver com 2002”, informa Mendonça de Barros que o maior receio do mercado é a reeleição da presidente sem mudança na orientação econômica. Por tudo isso, Dilma passou a adotar suas cautelas junto ao mercado em época de campanha pela reeleição. Ela rompeu a semana passada com apenas um compromisso em sua agenda naquela segunda-feira. Reuniu-se no Planalto com um primeiro time de banqueiros, que entrou e saiu em silêncio. A própria agenda registrava laconicamente que Dilma receberia o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, na companhia de outros representantes da entidade. Dilma esqueceu o escândalo da Petrobrás e entregou-se à conversa com os banqueiros, sem saber que a agência internacional Standard & Poor’s (S&P) aumentou a nota de risco brasileiro. Docemente, a presidente perguntou aos bancos o que deveria fazer para resgatar a credibilidade do governo junto ao mercado de investidores. Ouviu as sugestões elementares que sempre escuta: ser austera na responsabilidade com as contas públicas, ser realista em relação ao preço dos combustíveis e conversar sempre com todo o mercado privado. Inquieto, o ministro da Fa­zenda, Guido Mantega (PT), quis sa­ber, então, como controlar a inflação sem conter os preços relacionados ao petróleo. Escutou dos bancos o mesmo conselho que o go­verno sempre ouve quando conversa além de seu aparelho de Es­tado: gastar menos para controlar o déficit fiscal com realismo. Quando a reunião terminou, a presidente soube do relatório da S&P — ela confia mais em sua habilidade diplomática pessoal do que no profissionalismo do Itamaraty, que acompanhou os passos de uma missão da agência de riscos que esteve no país na semana anterior. O relatório repete o diagnóstico dos bancos, além de advertir sobre fantasias na contabilidade e gastos com objetivos eleitorais. Os banqueiros, que não dormem de touca, também se interessaram pela missão da S&P, que, inclusive avaliaria bancos públicos e privados. No dia se­guin­te, a agência divulgou que rebaixou também a confiança num elenco de 14 instituições fi­nan­ceiras, a começar pelo Banco do Brasil, BNDES, Caixa Eco­nô­­mi­ca Federal e Banco do Nordeste. As outras dez instituições estão na área privada: HSBC, Itaú Unibanco, Bradesco, Itaú BBA, Citibank, Santander, Sul América, Sul América Com­panhia Nacio­nal de Seguros e Allianz Global. Além disso, a agência comunicou que colocou em observação negativa a atuação de outras instituições, com atenção especial nas que transacionam com bancos oficiais.