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Colisão frontal pode ter sido causada por ultrapassagem perigosa. Entre as vítimas fatais está um menino de 9 anos

Por meio do Twitter, a presidenta também afirmou que a violência nos estádios precisa ser coibida pelas polícias locais

O candidato obteve 62,76% dos votos válidos. Ewerton Francisco de Matos será o vice

Após missa em homenagem ao bispo realizada na manhã deste domingo em Goiânia, o corpo do religioso foi levado para a Catedral Nossa Senhora de Santana
Um dos maiores eventos em prol da diversidade sexual do mundo, neste ano a parada sai as ruas com o lema: “País vencedor é país sem homolesbotransfobia. Chega de mortes!”
Homem que cumpria pena em liberdade, no regime aberto, foi preso em flagrante na noite deste sábado (3/5), após duas tentativas de homicídio em Aparecida de Goiás, das quais ele é o principal suspeito. Condenado por roubo, Weverton de Brito Vieira estava no regime fechado, mas recebeu do judiciário o direito de progressão na última segunda-feira (28/4), quando passou a ser monitorado pelo equipamento de fiscalização eletrônica. [relacionadas artigos="2735"] De acordo com o gerente de Monitoração Eletrônica da Sapejus, Weber de Paula, depois da ocorrência dos dois crimes, a Polícia Militar entrou em contato com a Central de Monitoração para se informar se o suspeito era monitorado por tornozeleira eletrônica. “Ao confirmarmos que se tratava de um custodiado nosso, a Central forneceu a exata localização de onde ele estava, para que uma viatura da PM se deslocasse para o local e realizasse a prisão necessária”, afirmou o gerente. O suspeito foi encaminhado para o 1º Distrito de Aparecida de Goiânia, onde foi registrado o flagrante. Ele perdeu o direito do benefício da tornozeleira eletrônica e deve ser conduzido para a Casa de Prisão Provisória (CPP), onde vai aguardar julgamento pelos novos delitos.

Da mesma chapa de Cardoso, Tom Lyra é o vice do Estado. Ambos foram oficialmente empossados neste domingo

Na disputada pela prefeitura, estão Antônio Cardoso da Silva (PSL), Joaquim Machado Sobrinho (PP), Everton Francisco de Matos (PSL) e Wanderson Gonçalves de Melo (PP)
As maiores quedas, na ordem, foram registradas em Goiás, Mato Grosso, no Paraná e no Maranhão

Para o petista, apoio que tem recebido do diretório nacional do PT e dos nomes de respaldo no partido apontam para uma unidade em prol de sua pré-candidatura
[caption id="attachment_3243" align="alignnone" width="620"] Reprodução: Facebook[/caption]
A Faculdade de Direito (FD) da Universidade Federal de Goiás (UFG) emitiu nota lamentando a morte do estudante Thales Carvalho Melazzi Barreto, de 21 anos. O jovem morreu após ser baleado na última sexta-feira (3/5). O laudo do Instituto Médico Legal (IML) deve ficar pronto somente em 15 dias.
Em nota, a FD diz que “se coloca ao lado da Justiça para o combate a toda forma de violência, primando pelos fundamentos da Justiça e da paz para que a sociedade não sofra com outras vidas ceifadas dessa maneira”.

Como se estivesse atordoada, a presidente cometeu em série atos eleitoralmente incorretos durante a semana, como o de confessar-se autossuficiente e revelar-se vingativa

[caption id="attachment_3104" align="alignnone" width="620"] Lula da Silva promete recontar o mensalão, mas esquece-se de que quando estourou o escândalo ele se disse traído[/caption]
É curiosa a dosimetria do ex-presidente Lula. Naquela entrevista em Lisboa, há uma semana, ele calculou que o julgamento do mensalão teve “praticamente 80 por cento de decisão política e 20 por cento de decisão jurídica” do Supremo Tribunal Federal. A precisão do cálculo tropeça naquele “praticamente”, que no universo matemático contém dimensão indefinida.
Houve leitor de jornal, como o brasiliense José Humberto Mancuso, que escreveu carta afirmando que o conteúdo político do processo pode explicar a ausência de Lula entre os mensaleiros denunciados. Sendo chefe do governo que adotou o mensalão, estaria sujeito, inclusive, a impeachment.
“Tem companheiros do PT presos, eu indiquei seis pessoas da suprema corte que julgaram e acho que cada um cumpre com o seu papel”, afirmou o ex em outro momento da entrevista. O que ele quis dizer com isso? Politicamente, os seis deveriam corresponder favorecendo os petistas? O presidente na época indicou os seis ao Senado na expectativa de que fossem fiéis ao governo?
Na verdade, Lula indicou 6 entre 11 ministros, mas um deles morreu antes de participar do julgamento propriamente no plenário, Carlos Alberto Direito. Portanto, no placar de condenações pelo Supremo estavam cinco votos vindos da era Lula. O primeiro que ele indicou foi Joaquim Barbosa, o severo relator do mensalão e atual presidente do Supremo.
A partir de Barbosa, todas as outras indicações ocorreram quando o processo do mensalão já corria no Supremo. Então, o primeiro indicado por Lula foi o fiel Ricardo Lewandowski. Mais na frente veio o fiel Dias Toffoli, ex-advogado do PT. As indicações da presidente Dilma Rousseff foram decisivas na redução da pena de mensaleiros na etapa das infringências.
“O que eu acho é que não houve mensalão”, disse Lula em certo momento, em Lisboa, num caso onde o verbo achar funciona como um pensamento incerto, estranho a quem faz cálculos. Como presidente, em agosto de 2006, parecia mais seguro ao providenciar um pronunciamento em cadeia de televisão e rádio para se desculpar pelo mensalão:
— Eu me sinto traído. Traído por práticas inaceitáveis das quais nunca tive conhecimento. Estou indignado pelas revelações que aparecem a cada dia e que chocam o país.
Agora, na entrevista à televisão portuguesa, a jornalista Cristina Esteves perguntou por pessoas de confiança do então presidente e que estão presas por serem mensaleiras, como José Dirceu e José Genoino. Lula então interrompeu a pergunta. “Não se trata de gente de minha confiança”, atravessou, como quem se sentia incomodado com a conversa:
— Tem companheiro do PT preso e eu também não vou ficar discutindo a questão da suprema corte. O que eu acho é que essa história vai ser recontada.
Volta e meia Lula promete uma avaliação definitiva do mensalão que ocorreria ao final do processo no Supremo, o que ocorreu em março último. Há um mês, em entrevista a um grupo de blogueiros amigos, ele confirmou o compromisso que não se realiza:
“A história do mensalão vai ter que ser recontada nesse país e, se eu puder ajudar, vou ajudar a recontá-la. Quero que a verdade venha à tona. Como não quero julgar ninguém de forma precipitada, tem que esperar a poeira baixar.”

A cinco meses das urnas de outubro, a falta de meios para evitar a erosão de apoios e votos acentua a dependência da presidente Dilma ao guru Lula. As viagens intensas pelo país não funcionam. Nem a mudança na comunicação presidencial. Nem as formaturas semanais de alunos do Pronatec, programa de formação de técnicos profissionais com cursos gratuitos nos Estados. Nem as máquinas entregues pessoalmente a prefeitos.
[caption id="attachment_3103" align="alignnone" width="620"] “Poste” de Lula, o prefeito Fernando Haddad não pode sair às ruas[/caption]
Não há saída previsível para a reeleição. Então Dilma volta à sua fonte de poder, Lula. Foi a São Paulo atrás dele, um mês depois que o ex esteve com ela no Alvorada e ambos, simbolicamente, tiraram a foto onde apareceram em pé e com os punhos cruzados para expor uma aliança inabalável entre os dois. Depois daquilo, cada um ficou em seu canto. Dilma, autossuficiente.
Os apelos pelo retorno de Lula ajudam a desestabilizar a candidatura da presidente e estimulam a cautela entre os grandes financiadores de campanhas. As últimas pesquisas de opinião provocam os mesmos efeitos demolidores.
Hoje, desfez-se o sonho da reeleição no primeiro turno. Se Dilma estiver no segundo turno, será lucro. A vantagem a favor da presidente é que, se Lula a substituir, o ex demolirá o próprio mito como construtor de postes políticos. No caso, o projeto Dilma seria um fracasso. O prefeito Fernando Haddad não pode ir às ruas em São Paulo por causa da alta rejeição ao seu trabalho.
A ideia de eleger o companheiro Alexandre Padilha a governador de São Paulo, em outubro, patina diante da descoberta das relações do ex-ministro da Saúde com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, de combate à lavagem de dinheiro. Outro mito em xeque é a argumentação petista de que Dilma cai, mas os oposicionistas não se erguem.
Na mais recente pesquisa da agência MDA, divulgada na terça-feira, a votação de Dilma para presidente caiu de 43,7% em fevereiro para 37% no fim de abril. No mesmo período, os votos em Aécio Neves (PSDB) subiram de 17% para 21,6%. A votação em Eduardo Campos (PSB) cresceu de 9,9% para 11,8%.
A diferença a favor de Dilma sobre os dois concorrentes caiu de 16,8% em dezembro para 3,6% em abril. A tendência indica a realização de um segundo turno no fim de outubro. Então, na segunda votação Dilma venceria Aécio ou Campos. A folga seria menor em relação a Aécio: 39,2% para Dilma e 29,3% a Aécio. Contra Campos, vitória da presidente seria por 48,7% a 18%.
A queda de Dilma tem a ver com os escândalos de corrupção, o aumento do custo de vida e o desempenho negativo dos serviços públicos de saúde, educação e segurança, mais empregos e renda. Pela primeira vez, Aécio e Campos, favorecidos pela presença em programas dos partidos em tevê e rádio receberam votos que seriam de Dilma. Serão ainda mais conhecidos com o horário eleitoral gratuito.
A pesquisa da MDA para a Confederação Nacional de Transportes apurou também que a aprovação do governo Dilma caiu para 32,9% em abril contra 36,4% em fevereiro. No mesmo período a rejeição ao governo subiu para 30,6% em abril contra 24,8% em fevereiro.

Joanesburgo, maior cidade da África do Sul, viveu por anos a expectativa de melhoras na condição de vida da população, com a realização da primeira Copa do Mundo no Continente Africano, em 2010. Quatro anos depois, no entanto, o país enfrenta problemas, como o endividamento público e estádios ociosos, de acordo com o jornalista sul-africano Niren Tolsi. Ele conta que as duas arenas construídas para receber partidas do Mundial, o Ellis Park Stadium e o Soccer City, estão subutilizadas. O último recebe atualmente mais atividades musicais e políticas do que partidas de futebol. Tolsi veio ao Brasil para participar do Encontro dos Atingidos – Quem Perde com os Megaeventos e Megaempreendimentos, em Belo Horizonte. O jornalista relata que os moradores esperavam que a preparação para a Copa projetasse Joanesburgo internacionalmente e proporcionasse mudanças na infraestrutura urbana, com o alargamento de estradas e a multiplicação de opções de transporte coletivo. As obras de mobilidade feitas no país à época são úteis para a população. Porém, o Mundial foi marcado também por denúncias de corrupção na construção dos estádios, deslocamentos forçados de famílias, aumento da repressão policial e expulsão de moradores de rua e de vendedores ambulantes das áreas centrais de Joanesburgo, segundo o jornalista. “A Fifa foi embora com R 25 milhões [R é o símbolo de rand, moeda oficial da África do Sul] de lucro e o país ficou endividado”, lamentou. Tolsi vê semelhanças entre os problemas apontados pelos movimentos sociais no Brasil e o que ocorreu, há quatro anos, em seu país. Com a mobilização dos movimentos sociais e populações atingidas pelos grandes eventos, ele espera que “essa lógica mude e que a Fifa tenha que parar de agir em outros países, como faz hoje, trabalhando a favor das corporações, colocando em questão a soberania nacional”. O Mundial na África do Sul também não aqueceu o mercado de trabalho, como previsto, por causa da crise financeira que abala a Europa, de onde sairiam muitos dos turistas que o país esperava receber em 2010. Não somente na África do Sul, a população ficou desapontada com o legado deixado por grandes eventos. A ativista grega Chará Tzouna avalia que os empréstimos tomados para a realização das Olimpíadas de 2004 intensificou o problema econômico que o país já vivenciava. “Há 30 anos, já tomavam empréstimos para viver. Nas Olimpíadas, criaram mais empréstimos para construir edifícios e estádios, que não conseguem se manter. Além das dívidas, ficamos com elefantes brancos”, diz. Para Chará Tzouna, a organização popular foi um dos pontos positivos do evento esportivo. “Houve o crescimento da participação e da organização política. As pessoas estão tentando recuperar espaços públicos que foram privatizados ou que estão inativos”, disse.