Últimas notícias

Encontramos 79573 resultados
Homem é atropelado na Avenida Independência e motorista foge sem prestar socorro

Tanto a vítima quanto o suspeito de dirigir o carro não foram identificados até o momento. Testemunhas afirmaram que veículo envolvido seria de cor preta

Bailarina goiana se apresenta em Gala Internacional que reúne os melhores do mundo

Amanda Gomes nasceu em Goiânia. A moça já participou de diversos espetáculos no Brasil e no exterior A bailarina goiana Amanda Gomes é a estrela de diversas competições ao redor do mundo. A jovem faz parte da Companhia Jovem da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. Nesta segunda-feira (23/6), juntamente com seu partner, Marcos Vinícius, ela irá se apresentar na Grande Gala “Stars of the World Ballet Art” ou Estrelas da Arte do Balé Mundial em Astana, capital do Cazaquistão. Marcos e Amanda são os representantes brasileiros no evento, que é reconhecido internacionalmente por reunir em uma única noite, grandes nomes da dança mundial. “O evento reunirá grandes bailarinos clássicos do mundo na atualidade. Estou muito feliz pelo convite e espero representar nosso país e o Estado de Goiás”, confessou a jovem. [caption id="attachment_7960" align="alignleft" width="584"]Marcos e Amanda, representantes brasileiros em Gala no Cazaquistão Marcos e Amanda, representantes brasileiros em Gala no Cazaquistão | Foto: Divulgação[/caption] Amanda Gomes nasceu em Goiânia. A moça já participou de diversos espetáculos no Brasil e no exterior, exibindo papéis de destaque como a Dama do Baile, no Balé O Quebra-nozes. Em 2006 ganhou o prêmio de Destaque Cultural do Estado de Goiás, em 2010 levou para casa o prêmio de Bailarina Revelação no International Ballet Competition de Mississipi. Já em 2012 ganhou o primeiro lugar feminino e melhor bailarina do Festival Internacional de Dança de Goiás e medalha de ouro na Competição Internacional de Balé em Istambul, na Turquia.

Mãe garante que criminoso bonito não participa de gangues

Agora, depois do sucesso da fotografia de Jeremy Meeks, a mãe informou à imprensa ao que seu filho é um “homem trabalhador e inocente” Depois do sucesso abissal com sua foto no momento da prisão, e ganhar o apelido de “detento gato”, o retrato do norte-americano Jeremy Meeks virou sensação instantânea na web. A sua fotografia foi compartilhada no Facebook da polícia de Stockton, e em questão de minutos tornou-se viral. Mulheres e homens do mundo inteiro elogiaram o rosto do homem. unnamed (4) Agora, depois do sucesso da fotografia de Jeremy Meeks, a mãe do homem de 30 anos disse ao jornal The independent que seu filho é um “homem trabalhador, inocente”, e que não pertence a nenhuma gangue. A mãe Katherine Angier pediu para que as pessoas ajudassem a garantir um julgamento justo para seu filho. Jeremy Meeks foi preso em uma operação do FBI para coibir a violência em Stockton, uma cidade da Califórnia, que declarou falência há dois anos. A mãe considera que Jeremy foi estereotipado por ter muitas tatuagens. Entretanto, abriu um pedido de crowdfunding para angariar dinheiro para pagar fiança de um milhão de dólares. Casado e com um filho, a família garante que há muito que Jeremy Meeks deixou a vida de gangue. No Brasil houve alguns casos semelhantes, como o de Guilherme Leão, que ficou conhecido como o “segurança gato” do metrô de São Paulo. O de Isaac Deyson, um rapaz de 22 anos que estudou engenharia civil, mas que não completou o curso e trabalha como coveiro em um cemitério na capital paulista. Outro caso que ganhou repercussão no país foi o do "mendigo gato de Curitiba", que na verdade se chama Rafael Nunes, o caso ganhou destaque na imprensa depois que uma foto dele foi publicada no Facebook, quando o jovem ainda morava nas ruas.  

PSL: mais uma sigla declara aliança com a base aliada

O presidente regional do PSL apontou que a permanência na base aliada se deve ao retorno dos compromissos do governo com a legenda [caption id="attachment_7952" align="alignleft" width="1059"]unnamed (3) Convenção do PSL, na Assembleia Legislativa | Foto: Equipe Marconi[/caption] O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), compareceu na manhã deste domingo (22/6) na convenção do PSL, na Assembleia Legislativa, que confirmou a sigla na base aliada nas próximas eleições. Durante o ato, o partido também apresentou uma lista de sugestões para integrarem o plano de governo. O presidente regional do PSL, Dário Paiva, apontou que a permanência na base aliada se deve ao retorno dos compromissos do governo com a legenda. Dário lembrou que os pedidos feitos ao governador Marconi Perillo foram todos cumpridos. "Há quatro anos procurei Marconi e tudo que pedi foi entregue, como a rede de esgoto, a regularização fundiária, o aumento do valor da Bolsa Universitária", disse. Além do governador, o vice-governador José Eliton (PP)e o deputado federal Vilmar Rocha (PSD), também foram ao evento. Os três formam a chapa majoritária da base aliada. Marconi Perillo agradeceu as sugestões e pediu união aos partidos, e lembrou ainda que a definição da candidatura acontecerá somente no dia 28 de junho. "Este não é o governo do Marconi, mas do PSL e de todos os partidos da base aliada", asseverou Marconi Perillo. "Nós temos discurso em todas as áreas. Criamos programas para ajudar os mais pobres e vamos continuar no mesmo caminho", finalizou o governador.

PF prende dois barrabravas em Belo Horizonte com cooperação da polícia argentina

A PF e as polícias dos países participantes do Mundial têm acordo de cooperação internacional para as operações durante a Copa do Mundo. Dois torcedores argentinos, chamados de barrabravas, foram detidos na tarde de ontem (21), no Mineirão, em Belo Horizonte. Eles foram autuados e têm prazo de 72 horas para sair do Brasil. As prisões foram feitas por agentes da Polícia Federal (PF), em cooperação com a polícia argentina. A PF e as polícias dos países participantes do Mundial têm acordo de cooperação internacional para as operações durante a Copa do Mundo. Segundo a PF, o Centro de Cooperação Internacional da Polícia no Brasil conta com cerca de 200 profissionais de 31 países participantes do Mundial e de mais cinco nações convidadas, além da Organização das Nações Unidas (ONU), da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e da Comunidade de Polícias da América (Ameripol). Cada delegação dos países participantes atua, em média, com sete integrantes. Quatro acompanham o deslocamento de torcedores das próprias delegações e trabalham uniformizados nos estádios, onde as seleções se apresentam. A estratégia é porque eles já conhecem o comportamento de alguns integrantes das torcidas e, assim, podem auxiliar nas operações de pronta intervenção. Esses policiais não estão armados e atuam junto com as forças brasileiras de segurança pública. Os demais integrantes das polícias estrangeiras trabalham no Centro de Cooperação, em Brasília. Eles compartilham o acesso a bancos de dados e acompanham os deslocamentos das seleções e dos torcedores nos estádios, por meio de câmeras.  

Duas mães são flagradas tentando entrar com celulares no Complexo Prisional, em Aparecida de Goiânia

O caso de pessoas flagradas tentando entrar com aparelhos eletrônicos e drogas na penitenciaria é costumeiro, principalmente aos domingos, quando a Pog recebe mais de 1,5 mil visitantes

Durante cirurgia no coração mulher dá à luz a criança

A operação durou quase nove horas. O recém nascido e a mãe passam bem Na Filadélfia, a maior cidade da Pensilvânia, uma mulher de 35 anos, estava grávida de oito meses quando começou a sentir dores nas costas, em seguida, as dores passaram para o peito, neste instante ela chamou o serviço médico. No hospital, Edita Tracey, passou por exames para descobrir o motivo das dores. Logo os médicos descobriram que a americana tinha uma ruptura na aorta, uma artéria do sistema respiratório, que é a mais importante do corpo humano. A artéria se inicia no coração, na base do ventrículo esquerdo, e termina à altura da quarta vértebra lombar. [caption id="attachment_7945" align="alignleft" width="300"]edita-tracey A família reunida| Foto: Reprodução/YouTube[/caption] Por motivos óbvios, não havia tempo a perder. Em uma aeronave, a mulher foi encaminhada para outro centro clínico. Lá, duas equipes médicas a aguardavam, uma para a cirurgia no coração e outra para o parto. Em entrevista para o canal Fox, Edita Tracey informou que não se lembra dos procedimentos cirúrgicos. “A última coisa da qual me lembro na emergência foram as pessoas chegando e só. Não me recordo de mais nada”, lembrou. Enquanto a paciente era preparada para a cirurgia na artéria, os médicos conseguiram realizar o parto. Depois, os profissionais da saúde dedicaram-se exclusivamente à operação de nove horas para corrigir o problema na aorta. Edita Tracey passou uma noite no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). O bebê recebeu o nome de Arabella e nasceu saudável, para a felicidade da família. "Fiquei feliz por estar viva e pela minha filha estar viva. Acho que o bebê salvou a minha vida", disse emocionada a americana. O cirurgião, Omar Lattouf, informou que a operação de Edita Tracey foi a mais complicado em 30 anos dedicados à medicina.  

Manifestações diminuíram na Copa do Mundo

Levantamento da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo apontou que 75% das agressões aos profissionais em manifestações foram cometidas por policiais

Polícia apreende 500 quilos de cocaína que abasteceria os estados de Goiás e Minas Gerais

O Graer em conjunto com a Coe fizeram a apreensão de 500 quilos de cocaína

Oficializado: Dilma Rousseff e Michel Temer disputam a reeleição presidencial

No evento a presidente pontuou os programas sociais e as ações realizadas nos últimos anos. O pré-candidato a disputa do governo de Goiás Antônio Gomide acredita que o segundo mandato será melhor que o primeiro

Solidariedade oficializa apoio à candidatura de Aécio à Presidência

O partido Solidariedade oficializou hoje (21) apoio ao candidato do PSDB, Aécio Neves, à Presidência da Republica. A convenção nacional e estadual do partido declarou ainda apoio à candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à reeleição para o governo paulista. O candidato a vice-presidente na chapa do PSDB deve ser definido apenas no fim do mês. “É um apoio que tem um significado que vai muito além do tempo de televisão e do número de parlamentares do partido, que já é muito expressivo. É o apoio que aproxima o PSDB e a nossa candidatura dos trabalhadores brasileiros”, ressaltou Aécio ao chegar para o evento no bairro da Liberdade, região central da capital paulista. Em discurso, o candidato conclamou os militantes a ajudarem na implementação de uma nova agenda para o país. “Para que possamos juntos, nessa belíssima trajetória que hoje se inicia, tirarmos o Brasil da estagnação para permitirmos o crescimento sustentável deste país. Acabarmos com o processo de desindustrialização, que desemprega brasileiros de todas as partes, em especial no estado de São Paulo”, disse. Alckmin disse que os protestos mostram que a população quer mudanças na condução do país. “O que nós vemos hoje nas ruas é a indignação, é quem não se conforma com o que está acontecendo hoje no Brasil. Como disse aqui o [ex-governador José] Serra: baixo crescimento com inflação alta, desvios de natureza ética. O país que não cresce, que retrocede na competitividade e se desindustrializa”. O presidente do Solidariedade, deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical, ressaltou que o partido, criado em setembro de 2013, surgiu como uma legenda de oposição ao governo federal. Segundo Paulinho, a fundação do partido está ligada às dificuldades para obtenção de avanços na pauta trabalhista. “Não conseguimos, por exemplo, uma política salarial para os aposentados. Nossos aposentados, que têm perdas e perdas todos os anos, não têm uma política para garantir aumento salarial”, destacou. Paulinho citou ainda dificuldades na área industrial. “De cada quatro produtos que nós consumimos hoje, um é importado, quebrando a indústria nacional, que demorou 60 anos para ser construída. O Brasil até cria empregos, mas nas áreas do serviço e do comércio, onde os salários são muito menores”, avaliou.

Homem embriagado dirige na contramão e provoca acidente próximo a Goiânia

Segundo a PM o motorista já havia sido preso pelo mesmo crime: dirigir alcoolizado

O PCdoB de Isaura Lemos apoiará para o governo o candidato que estiver com Dilma

Neste contexto, o único pré-candidato ao governo estadual que apoia a presidente é Antônio Gomide, do próprio PT

Os riscos de uma nova mudança de estratégia de campanha ao sabor das pesquisas

[caption id="attachment_7689" align="alignright" width="350"]Lula muda o tom e esbraveja, fazendo Fernando Henrique o responder Lula muda o tom e esbraveja, fazendo Fernando Henrique o responder[/caption] A confrontação com o PSDB quanto a corrupção seria a quarta tro­ca de foco na campanha do PT. Antes houve uma guinada quando o partido deixou de lado o seu tradicional mote para infundir esperança no eleitor e partiu para o contrário: transmitir medo quanto à volta dos tucanos ao poder, o que seria a redução de programas sociais. Como numa ejaculação precoce, a campanha do medo não funcionou porque veio antes da hora. O tema está mais para o fim da propaganda eleitoral, para uma cartada final se foi o partido quem perdeu a esperança em urnas risonhas. Além disso, a Justiça vetou o tema que antecipava acusações a possíveis posições dos adversários. A seguir veio a opção de Lula pelo ataque agressivo à oposição, aquele “partir para cima” tipo olho por olho, dente por dente. Vigorou até o episódio do Itaquerão, quando Lula radicalizou na sua antiga tendência a estimular a luta de classe com aquela história de que rico não tolera a presença de pobre na universidade ou na viagem de avião. Veio então o ódio de classe. Os riscos de troca de focos de uma campanha começam pelo fato de que repassam insegurança do partido ou candidato quanto ao sucesso nas urnas. A instabilidade de tema pode chegar ao ponto em que denota desespero. Seria o fim da picada para quem se oferece aos eleitores como líder ou comandante certo para aquele momento de cisão sobre governo. Além disso, veja-se o tema do ódio. Lula não acompanhou a presidente Dilma no desafio de ir ao estádio para o início dos jogos da Copa, mas no dia seguinte estava com a sucessora em Recife, onde inaugurou o discurso para transformar a candidata em vítima do ódio da oposição e de elites brancas. Com agressividade e mau humor maior ainda do ritmo que mantinha ultimamente, Lula defendeu ferozmente a presidente contra a hostilidade popular insuflada pela mídia. Naquela ênfase, procurou apagar a imagem de omisso que deixou no estádio. Era um esforço para mostrar presença intensa capaz de mudar a imagem de uma ausência anterior. Conseguiu. Tanto Lula conseguiu mostrar presença que a oposição reagiu, também numa escalada de tom nas discussões de campanha. Contes­tou com os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). A mudança de comportamento retirou FHC de seu sossego e o levou a duelo verbal com Lula. Deu no que deu. Conforme a pes­quisa do Ibope divulgada em se­guida, na quinta-feira, a massa de elei­tores rejeitou o bate-boca entre os políticos. Todos foram reprovados numa dimensão que ampliou o desencanto popular quanto a políticos.

11 vexames inesquecíveis de grandes seleções em Mundiais

Uma lista de casos de fracassos clássicos em Mundiais. Alguns poderiam até ter sido evitados, mas outros são coisa que talvez só se explique com o Sobrenatural de Almeida de Nelson Rodrigues Elder Dias Quanto maior a altura, maior também o tom­bo. A história das Copas é re­cheada de seleções po­derosas que chegaram como grandes favoritas e acabaram humilhadas pela própria soberba ou pela força das circunstâncias. Brasil, Itália, Ale­manha, Argentina, In­glaterra, entre outras: nenhuma escapou de passar por vexames quando delas se esperava triunfos. A laureada Espanha, portanto, é só mais uma a entrar na lista, com o desempenho vergonhoso deste ano. Nestas páginas, uma lista de casos de fracassos clássicos em Mundiais. Alguns poderiam até ter sido evitados com mais harmonia, espírito de grupo ou humildade. Mas outros são coisa que talvez tenha sentido somente em Nelson Rodrigues e seu Sobrenatural de Almeida, o personagem fantasma que ele criou para explicar as questões imponderáveis do futebol. Tocantins_1885.qxd 1) INGLATERRA/1950 Uma derrota que virou filme Era a primeira participação dos criadores do futebol em uma Copa do Mundo. Até então, os ingleses não reconheciam a Fifa como entidade mandatária do esporte no mundo e desprezaram o torneio desde a primeira edição, no Uruguai, em 1930. A soberba britânica sofreu um golpe duríssimo no dia 29 de junho de 1950. O jogo era contra os Estados Unidos, um país onde poucos sequer sabiam que existia futebol. Esperava-se um massacre do English Team, que começou pressionando, mas não conseguia o gol. Aos poucos, os norte-americanos foram ganhando confiança. Fizeram um gol e até o fim seguraram o resultado, que foi comemorado como título em Belo Horizonte, tanto pelos vencedores como por brasileiros. O jogo virou assunto de livros e até tema do filme “Duelo de Campeões” (veja dica sobre o filme neste caderno). Tocantins_1885.qxd2) FRANÇA/2002 A grande vergonha da era Zidane Em 2002, a França era a seleção toda-poderosa do mundo. Defenderia o título mundial conquistado em casa quatro anos antes e chegava com muito prestígio. Na abertura da Copa, a seleção do Senegal, caloura em Copas. E o primeiro tropeço: um célebre gol de Bouba Diop deu a vitória aos africanos. Na sequência, Zidane e cia. não conseguiram se encontrar: empataram em 0 a 0 e depois, no último jogo do Grupo A, perderam para a Dinamarca por 2 a 0. A França conseguia a inédita e indesejada façanha de uma campeã ser eliminada na Copa seguinte ao título sem fazer um único gol. Tocantins_1885.qxd 3) ITÁLIA/1966 O dia em que a Itália conheceu a Coreia A Itália chegava ao último jogo da fase classificatória da Copa de 66 precisando vencer. Nada que assustasse, pelo contrário: o adversário era a inexperiente, amadora e desconhecida Coreia do Norte, considerada a seleção mais fraca da competição. Questão de cumprir tabela. Bastava uma vitória simples, e ela veio. Só que do lado contrário. Os asiáticos venceram por 1 a 0 e se classificaram de forma surpreendente. A derrota italiana entrou para os fiascos clássicos da história das Copas. Coincidentemente, outra Coreia, a do Sul, eliminaria a mesma Azzurra da Copa de 2002, mas já nas oitavas-de-final. Tocantins_1885.qxd4) ESPANHA/2014 “Roja” de vergonha A “Fúria” tinha vencido a Copa do Mundo de 2010 e as duas últimas Eurocopas, em 2008 e 2012. Ainda que envelhecida, era tida como uma das grandes favoritas ao título pelo currículo, pelo nível técnico de seus jogadores e pelo desempenho nas Eliminatórias europeias. É bem verdade que a goleada sofrida para o Brasil na final da Copa das Confederações era um alerta. Mas nada que fizesse esperar o vexame inédito de uma campeã na Copa seguinte: a Espanha conseguiu a façanha negativa de ser eliminada antecipadamente, com duas derrotas e menos de uma semana de torneio. Tão cedo os espanhóis não vão esquecer o atropelamento sofrido da Holanda, por 5 a 1, ou o Maracanazo número 2, protagonizado pelo Chile. Tocantins_1885.qxd5) FRANÇA/2010 O vexame que quase deu em “CPI” Vice-campeã da Copa anterior, a França já chegava à África do Sul sob polêmica: a classificação havia sido obtida com um gol irregular de Henry, que conduziu a bola com a mão. Na Copa, apenas três jogos, um ponto e muitos vexames. Houve briga entre jogador (Anelka) e treinador (Raymond Domenech) e entre os próprios atletas — caso de Gourcuff e Ribéry. Eliminada, os “bleus” viraram tema no Parlamento francês: integrantes da comissão técnica foram ouvidos a portas fechadas. O técnico responsabilizou a imprensa pela campanha vexaminosa. Após ameaça de intervenção na federação, houve recuo após alerta da Fifa sobre risco de suspensão da entidade, caso ocorre algo do tipo. Tocantins_1885.qxd 6) ITÁLIA/2010 A campeã virou lanterninha A Azzurra vinha como campeã, embora com uma geração já um tanto envelhecida. Mas voltar para a Itália sem nenhuma vitória diante de adversários sem nenhuma tradição em Copas, como eram os de seu grupo - Paraguai, Eslováquia e Nova Zelândia -, era algo jamais imaginado até mesmo pelo mais pessimista dos "tifosi". Mas foi pior: em campo nada funcionou e a seleção tetracampeã mundial terminou a fase de grupos como lanterninha, após dois empates e uma derrota. Um fim melancólico para uma geração que, mesmo não sendo favorita ao início, havia vencido com galhardia a Copa da Alemanha. Tocantins_1885.qxd7) ARGENTINA/1958 “Hermanos” sob chuva de pedras e moedas O pior placar da história da seleção argentina em Copas — aliás, em qualquer competição — na pior Copa da história da Argentina. Assim se resume o dia 15 de junho de 1958 e o jogo contra a Checoslováquia, perdido por 6 a 1. Com uma defesa irreconhecível, que levou dez gols em três jogos, a Copa que seria a redenção de seus arquirrivais acabava já no nascedouro para eles. Em Buenos Aires, foram recebidos com chuva de moedas e pedras pelos portenhos, especialmente o goleiro Carrizo, considerado um dos maiores de todos os tempos no país. Tocantins_1885.qxd8) COLÔMBIA/1994 Ascensão, queda e tragédia de uma seleção Os anos 90 trouxeram a melhor geração de jogadores produzidos em território colombiano — basta lembrar do trio ofensivo Valderrama– Asprilla–Rincón. O histórico massacre sobre a Argentina de 5 a 0 em Buenos Aires, em pleno Monumental de Nuñez, pelas Eliminatórias, em 1993, elevou a Colômbia a candidata ao título da Copa do ano seguinte. É exatamente por essa alta expectativa que ela se torna a única seleção não campeã a entrar nesta lista. No Mundial dos Estados Unidos, além de tudo, deram a sorte de estar em um grupo teoricamente fácil. Mas a expectativa não se concretizou. A Colômbia perdeu seus dois primeiros jogos e acabou desclassificada logo na 1ª fase. Mais do que isso, por causa de um gol contra no segundo jogo, contra os Estados Unidos, o zagueiro Andrés Escobar foi morto ao voltar à Colômbia. Tocantins_1885.qxd9) BRASIL/1966 Depois do bi, o fiasco O Brasil de 1966 ainda tinha Pelé e Garrincha juntos e vinha de dois títulos mundiais em sequência, fato que só havia acontecido uma vez — com a Itália em 34 e 38 — e não mais se repetiu nunca mais. Não tinha como não ser apontado como favorito, apesar de estar entrando em uma fase de transição. Mas a eliminação veio logo na 1ª fase, depois de duas derrotas, para Hungria e Portugal, e apenas uma vitória, sobre a Bulgária. A desorganização marcou aquela seleção fora de campo, e a violência dos adversários, não coibida pela arbitragem, colaborou para o fracasso. Tocantins_1885.qxd10) ALEMANHA/1938 O “Führer” não deve ter gostado Nem com o reforço de jogadores da Áustria, a Alemanha conseguiu êxito na Copa de 1938. O esporte era um joguete político nas mãos de Adolf Hitler, que o usava para proselitismo, como fizera nos Jogos Olímpicos de 1936, em Berlim. Por isso, era grande a expectativa pelo desempenho germânico na França. Mas a participação acabou sendo a mais rápida da história da Alemanha em Mundiais: uma derrota de 4 a 2 logo na primeira partida, contra a Suíça, fez os alemães deixarem a competição. Tocantins_1885.qxd11) BRASIL/1990 O desastre do “Professor Pardal” Lazaroni A seleção de Sebastião Lazaroni foi a menos brasileira da história das Copas. O treinador resolveu incrementar o esquema tático com uma inovação europeia: o líbero, hoje uma figura em desuso no futebol. Assim, escalou um time com três zagueiros – Ricardo Rocha, Mauro Galvão e Ricardo Gomes –, mas sem que nenhum deles ficasse definido como o tal líbero. A invenção não funcionou. O Brasil saiu logo nas oitavas-de-final e, pior, eliminado pela Argentina de Caniggia (autor do único gol do jogo) e Maradona, que seria vice-campeã. Anos depois, o camisa 10 argentino contaria, como pilhéria, que ofereceu água “batizada” (com substância dopante) a jogadores brasileiros, notadamente o lateral Branco naquele jogo.