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[caption id="attachment_9181" align="alignleft" width="300"] Votar decreto de deputados depende de Renan Calheiros | Foto: Moreira Mariz[/caption]
É mais fácil para a presidente Dilma Rousseff continuar engavetar o projeto de controle social da mídia do que dispensar a criação dos conselhos populares destinados a participar de decisões em todos os níveis de gestão pública, inclusive a diplomacia e as Forças Armadas.
A escala de prioridade estratégica entre as duas questões foi sinalizada pelo Planalto durante a semana. A opção deve agora ser consolidada com a recuperação de posições da candidata Dilma na mais nova pesquisa do Datafolha. A presidente tende a se sentir mais forte para a opção, que inclui apoio de Lula e da cabeça do PT.
A verdadeira prioridade está subjacente na inclinação a favor dos conselhos: a reeleição da presidente. A criação do controle da mídia é um tema menos palatável do que os conselhos populares na campanha eleitoral a iniciar-se agora de fato.
Começa que o controle da mídia não é um tema simpático, divide a base aliada do governo e exige o convencimento geral quanto à oportunidade de desenvolvimento e implantação de um sistema complexo de intervenção na comunicação privada.
Enquanto os conselhos serão um tema a ser badalado pelo PT na campanha como uma fórmula charmosa de ampliação dos poderes do povo organizado – e a organização de movimentos sociais é a especialidade histórica do PT.
Mesmo que o partido perca a eleição presidencial dentro de três meses, os conselhos populares poderão assegurar a manutenção de poder de fato pelo PT num sistema que já está definido em decreto baixado por Dilma no qual o Congresso não pode intervir para modificar o esquema – nem para evitar que os conselhos assumam função legislativa.
O que o Congresso pode é aprovar um decreto legislativo que anule o outro decreto. Pode, mas não consegue. Ainda na quarta-feira, o presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB), não conseguiu votar o novo decreto legislativo. Faltou quórum.
O momento não é favorável a votações parlamentares por causa da Copa do Mundo e da campanha eleitoral dos congressistas. Além disso, é preciso saber se o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), concorda com o decreto dos deputados preconizado pelo colega Alves.
De quebra, há uma trama de bastidores que envolve a questão. Durante a semana, voltou a falar-se que o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, seria removido para a campanha da reeleição. É preciso saber se Lula concorda com a remoção de seu homem no Planalto.
Além disso, Carvalho dispensaria o poder que pode adquirir via conselhos a partir de sua posição como coordenador de movimentos sociais desde o PT até o Planalto? Pode ser que alguém manipulador do noticiário esteja de olho na posição.
Outra coisa. O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, quer se afastar da posição o mais cedo possível com o trâmite de seu pedido de aposentadoria. A pressa pode ser boa para o Planalto, que cuidaria logo de sua substituição, que depende de aprovação do Senado ao novo nome.
Aquelas duas questões estratégicas, os conselhos populares e o controle da mídia são temas para recursos ao Supremo, onde não custa nada ao Planalto ampliar a sua bancada de amigos no tribunal para o que der e vier.

Além de pessoas ligadas ao radialista, familiares e amigos de outras vítimas de homicídio também participaram do ato

“O sonho de ser campeão não acabou”, garante o craque

Crise na Segurança Pública: no último mês, a SSP-GO registrou 77 casos do gênero apenas na capital
A lei também impede que, a partir deste sábado, agentes públicos façam nomeações, contratações ou demissões de servidores públicos até a posse dos eleitos

O governador Marconi lamentou a saída de Neymar da Copa do Mundo. “Estou chocado”, disse

[caption id="attachment_8739" align="alignright" width="620"] Ministro Joaquim Barbosa poderá ser candidato à Presidência da República daqui a quatro anos?[/caption]
Ao retirar-se precocemente do Supremo Tribunal Federal na qualidade de presidente da casa, o ministro Joaquim Barbosa afirmou que não deseja nada com a política, como quem não se seduz com a imagem de herói popular que deixa atrás de si depois de sustentar o rigor original na punição a mensaleiros.
“Pode ser uma mera impressão momentânea”, questionou a resistência da imagem de prestígio que ostenta nas ruas e nas pesquisas de opinião. “Conheço bem o povo brasileiro e sei o quanto ele é, às vezes, mutante, cambiável”, ponderou a relatividade da popularidade que conquistou no julgamento do mensalão, do qual sai agora como vítima sendo presidente do Supremo.
Meses atrás Barbosa admitiu a possibilidade de apresentar-se às urnas, o que não é mais possível neste ano eleitoral. Agora, esnobou o valor que atribui à política:
— A política não tem na minha vida essa importância toda, a não ser como objeto de estudos e reflexões.
O fato é que Barbosa deixa as portas abertas para o futuro. A estrutura básica das frases que passou ao público está no condicional: a imagem pessoal de hoje pode ser apenas momentânea; o povo, às vezes, é instável; e a política não tem muita importância pessoal, a não ser como objeto de estudos.
Ele pode ser candidato mais adiante por dizer agora que não quer nada com isso. Sendo candidato no futuro, não se poderá dizer que, por oportunismo, Barbosa usou o mensalão para se promover politicamente.
Além do mais, a construção psicológica de Barbosa permite a conclusão de que se afasta precocemente do Supremo por se sentir expulso pelo aparelhamento partidário da casa, montado para proteger mensaleiros. Ao mesmo tempo, o incontrolável temperamento de Barbosa colaborou para um inédito levante de advogados em desafio ao presidente do tribunal.
Na realidade, ele ajudou na queda, mas é uma vítima que desafiou o poder que interveio na conclusão do julgamento para aliviar a situação dos mensaleiros que Barbosa queria na prisão. Do ponto de vista da construção da imagem de um candidato, Barbosa pode se passar por vítima de uma conspiração desencadeada por vingança de pessoas mais poderosas do que ele.
Com a saga quixotesca que descreveu em embates contra poderosos, Barbosa possui perfil para se apresentar contra o candidato presidencial do PT dentro de quatro anos. A reeleição da presidente Dilma daqui a três meses teria a vantagem de trazer os petistas para o que seria bom para um mano a mano entre o carrasco e a vítima - que pode escolher o futuro partido.

[caption id="attachment_9175" align="alignright" width="620"] Ministros Zavascki e Barroso: desembarque no Supremo formou maioria pró-redução de penas de mensaleiros | Fotos: Wilson Dias/ABR - Antonio Cruz/ABr[/caption]
O processo de desgaste de Joaquim Barbosa na presidência do Supremo aguçou-se no fim de fevereiro último, quando o Supremo, ao julgar embargos infringentes, anulou a sentença que considerou o mensalão como obra de formação de quadrilha. Reduziu-se, então, a pena de oito mensaleiros, a começar pelo ex-ministro José Dirceu e o ex-deputado José Genoino.
O próprio julgamento de infringência já era um recuo quanto ao arquivamento do antigo sistema que oferecia uma segunda chance ao condenado por placar apertado, mas sem o direito de recorrer a um tribunal superior. As três decisões do Supremo receberam o mesmo placar estreito, seis votos a cinco. Tudo no espaço de um ano e meio concluído em fevereiro.
A inversão histórica do placar foi possível pelo desembarque no Supremo de dois novos ministros, Teori Zavascki e Roberto Barroso. Antes, a aposentadoria compulsória retirou do tribunal dois outros juízes que ajudavam a formar a antiga maioria que concordava quanto à existência de formação de quadrilha no caso, Cezar Peluso e Ayres Britto.
Barbosa detonou a revolta contra a nova maioria no Supremo ao aprovar a redução das penas no final de fevereiro, há mais de quatro meses. “Sinto-me autorizado a alertar a nação brasileira de que esse é o primeiro passo”, advertiu. “É uma maioria de circunstância que tem todo o tempo a seu favor para continuar sua sanha reformadora”, referiu-se à presença nova de Zavascki e Barroso no processo.
Avançava o processo de desconforto pessoal que levou Barbosa a pedir a aposentadoria 11 anos ante de chegar aos 70, quando sairia compulsoriamente. Na terça-feira, saiu do tribunal antes dos colegas para não se despedir deles. Em seu incômodo geral, isolou-se dos outros ministros, que também o afastavam por causa das hostilidades pessoais.
Fora do prédio, Barbosa se sentiu à vontade para desabafos a repórteres em troca do discurso de despedida que não houve. Indiretamente condenou aquela “sanha reformadora” que facilitou a vida de mensaleiros:
— Aqui não é lugar para pessoas que chegam com vínculos a determinados grupos. Não é lugar para privilegiar determinadas orientações.
A seguir, Barbosa foi mais direto ao seu alvo, ao denunciar a “tentativa de utilização da jurisdição para fins partidários” com o “fortalecimento de grupos, de certas corporações, isso é extremamente nocivo, em primeiro lugar, à credibilidade do tribunal, e também à institucionalidade do nosso país.”
A visível marcha de uma ocupação política do Supremo fragilizou Barbosa numa exibição de poder capaz de intimidar outros juízes. Ao mesmo tempo ele perdia autoridade por causa da falta de controle sobre o temperamento.
Há um mês, houve aquele momento onde o advogado de José Genoino, Luiz Fernando Pacheco, intrometeu-se numa sessão do Supremo e ocupou a tribuna para pressionar pela concessão ao cliente do direito a prisão domiciliar. Antes de ser expulso, Pacheco bateu boca com Barbosa, ambos agressivamente. “Foi o momento mais chocante em meus 11 anos no Supremo”, definiu.
Completou-se o processo de desencanto geral de Barbosa com o ambiente de trabalho pessoal. Na conversa com repórteres, deixou vazar um desabafo capaz de explicar a exaltação com advogados que exploram os desgastes de Barbosa. “A prática do direito no Brasil está se tornando um vale-tudo, uma constante quebra de braço”, queixou-se e explicou:
— O sujeito perde nos argumentos e quer levar no grito, agredir, desmoralizar a autoridade.

Além da chapa majoritária, o Partido dos Trabalhadores registrou os nomes dos candidatos a deputados estaduais e federais O governadoriável Antônio Gomide (PT) registrou sua candidatura na manhã deste sábado (5/7) na sede do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE Goiás). Além do nome de Antônio Gomide, candidato ao governo, e Tayrone Di Martino para a vaga de vice da chapa, o PT registrou também os nomes dos candidatos a deputados estaduais, federais e de Marina Sant’Anna para vaga ao Senado. [relacionadas artigos="8242,8867"] “Registramos a chapa que vai trazer esperança à vida dos goianos, registramos um time que quer mudar o Estado para melhor. Somos a chapa da esperança”, disse Antônio Gomide. O TRE recebe neste sábado os partidos que ainda não registraram os nomes dos seus candidatos, tanto para as chapas majoritárias quanto para as proporcionais. Durante a manhã foi a vez do PT, PRB, Psol. Pela tarde, o órgão recebe o PHS, PMDB, PRTB, PSDB, Pros e PPL. Todos os partidos foram agendados para que os políticos entregassem a documentação relativa ao registro de suas candidaturas. Partidos e coligações têm até este sábado para solicitar ao órgão o pedido de registro de candidatura. Após protocolado o registro, o TRE analisa a documentação, e a Corte Eleitoral deve julgar se a candidatura é válida até o dia 5 de agosto. É também a partir deste sábado que a legislação eleitoral veda o corte ou readaptação de vantagens, transferência ou exoneração de servidor público. Também fica proibido aos agentes públicos das esferas administrativas que estejam disputando as eleições autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos ou entidades da administração indireta. É proibido ainda fazer pronunciamentos em cadeia de rádio e televisão fora do horário eleitoral gratuito, contratar shows artísticos pagos com recursos do Estado e comparecer a inaugurações de obras públicas.

Um torcedor registrou o momento em que a jovem, ainda em um dos camarotes do estádio, falava ao celular e, acompanhada de alguns seguranças, chorava descompassadamente

Quando a notícia de que Neymar não jogaria mais a Copa do Mundo de 2014 foi divulgada, o pensamento de muitos torcedores brasileiros voltou ao ano de 1962
[caption id="attachment_9049" align="alignleft" width="620"] Neymar Jr. após lance que fraturou a coluna[/caption]
No Mundial disputado no Chile em 1962, Pelé se machucou no segundo jogo e foi substituído por Amarildo. Naquela Copa do Mundo, o substituto de Pelé foi peça-chave para a conquista da seleção.
A reportagem conversou com o ex-jogador após a contusão de Neymar. Para Amarildo, quem for escolhido para substituir o atual camisa 10 da Seleção tem que ter orgulho de jogar e esquecer que está entrando no lugar do craque da equipe. “O jogador deve ter a tranquilidade para entrar no lugar dele”, diz.
Em sua primeira partida, Amarildo fez uma grande atuação, marcando os dois gols do Brasil na vitória contra a Espanha. Amarildo ainda marcou o primeiro gol do título do Brasil na final contra a Tchecoslováquia. Depois da competição, ele foi para a Itália, onde jogou por nove anos.
Ele disse não ter preferência pelo jogador que vai entrar no lugar de Neymar. “Quem é que vai entrar não interessa. Interessa é que quem entrar no lugar dele mostre todo o potencial e faça o melhor”, aponta.
O ex-jogador afirmou que essa foi a receita para ele se sair bem em 1962. “Todo mundo no Brasil estava chorando. Só eu estava alegre. Não pelo Pelé, mas por eu ter a chance de mostrar o que eu podia pela seleção. Quando chegou a hora do jogo, joguei como se fosse no Botafogo”, conta.
Para Amarildo, Brasil pode ser campeão mesmo sem Neymar
Ele aponta que o Brasil tem condições de ser campeão da Copa do Mundo mesmo sem o principal jogador. “Quem entrar e quem tiver a missão de substituir o Neymar tem que fazer à altura. Quem sabe o time não melhora sem o Neymar”, aponta. “O Brasil ganhou sem o Pelé em 1962. Tem tudo para ganhar sem o Neymar”, completa.
Ele disse que ganhar uma Copa no Brasil é uma oportunidade única: “Temos a chance de apagar uma mancha negra que paira sobre o Maracanã desde 1950. Por isso, o Brasil tem lutar com ou sem o craque”.
Quando viu pela televisão o lance, Amarildo disse que ficou zangado com Zuñiga e com o árbitro Carlos Velasco. “Entrar com o joelho nas costas é covardia. Não é futebol. O pior é que encontramos um juiz que nem punição deu a ele”. Para ele, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) deve punir ambos. O ex-jogador completou dizendo que a entrada do colombiano não pode ser considerada futebol, e sim, luta livre.

Médico da seleção afirma que Neymar, por conta da lesão na coluna, não terá condições de continuar jogando no mundial
[caption id="attachment_9052" align="alignleft" width="800"] Lance em que Neymar Jr. fratura coluna |Foto: Odd Andersen/AFP[/caption]
Na madrugada deste sábado (5/7) o jogador Neymar Jr chegou à Granja Comary, bairro de Teresópolis, no Rio de Janeiro, local de concentração da seleção brasileira de futebol desde 1987. Antes, ao desembarcar na Base Aérea do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o atacante foi confortado pelos jogadores e membros da equipe técnica. Segundo o médico da seleção, Rodrigo Lasmar, o jogador não terá condições de jogar mais na Copa do Mundo de 2014 devido uma lesão na terceira vértebra lombar na coluna.
No final da tarde dessa sexta-feira (4/7), durante a partida pelas quartas de final contra a Colômbia, o atleta deixou o gramado do Castelão, em Fortaleza, em uma maca. Neymar se machucou ao levar uma joelhada do jogador adversário Zuñiga.
Em coletiva de imprensa após o jogo, Zuñiga se defendeu. "Foi uma jogada normal. Nunca tive a intenção de machucar um jogador. No campo, jogo pela camisa do meu país, não sem a intenção de machucar. Estava apenas defendendo a minha camisa", disse o lateral direito colombiano.
Vídeo divulgado pela Confederação Brasileira de Futebol TV (CBF), mostra o crack brasileiro desembarcando com uma com a cinta de imobilização da coluna. Logo depois, ele aparece em uma cadeira de rodas, quando recebe saudações de Bernard e David Luiz.
Depois do desembarque os jogadores seguiram para a Granja Comary. Já Neymar, por causa dos cuidados com a coluna fraturada, seguiu em uma ambulância.
Confira o vídeo divulgado pela CBF TV:
https://www.youtube.com/watch?v=G1zD-oyRzhQ
Apesar do lance que deixa Neymar fora do mundial, a seleção brasileira venceu a seleção colombiana por 2 a 1. Agora na semi-final, o Brasil joga contra Alemanhã, na próxima terça-feira (8/7).
O ex-governador Siqueira Campos (PSDB) não compareceu a convenção de Sandoval Cardoso (SD) e não deve pisar os pés no palanque dos governistas. Pelo menos essa é a determinação do marketing político do governador Sandoval Cardoso, que recomenda distância do siqueirismo. A pergunta é: de que vale proibir Siqueira e deixar Eduardo Siqueira assumir o comando da campanha?
Com a contusão de Neymar, o técnico Felipão terá de buscar em seus convocados os novos Garrincha e Amarildo para que o Brasil conquiste o hexacampeonato
A agência Propeg, dirigida pelo jornalista e marqueteiro Luís Costa Pinto, Lula, vai comandar o marketing da campanha do candidato a senador Ronaldo Caiado, presidente do DEM de Goiás. Lula Costa Pinto, de 44 anos, é um jornalista e marqueteiro experimentado. Na revista “Veja”, na qual chegou a chefe da sucursal de Brasília, ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo, o mais importante do País. Ele também trabalhou na revista “Época” e na “Folha de S. Paulo”. Como marqueteiro, Lula Costa Pinto coordenou as campanhas de Ciro Gomes (para presidente da República), Lúcia Alcântara (para governador do Ceará) e Agnelo Queiroz (governador do Distrito Federal). A Propeg é uma agência de Salvador (BA), mas Lula Costa Pinto é pernambucano de Recife. Caiado é fortemente ligado ao prefeito da capital baiana, ACM Neto. Empolgação Um fato não deixa de ser curioso: a candidatura de Caiado tem empolgado de maneira acentuada os peemedebistas em geral, inclusive os friboizistas. Como sugeriu o Jornal Opção, na coluna Bastidores, o deputado federal está funcionando como oxigênio para o PMDB e para Iris Rezende.