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Poderes devem conversar com Alexandre de Moraes sobre suspensão de norma sobre limites de gastos

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Troca no Iphan preocupa setores ligados à cultura, patrimônio e turismo

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Governo Caiado apresenta três novos projetos de Lei que envolvem a Polícia Militar

Matérias abrangem mudança de nome de colégio militar, Fundo de Segurança Pública, além de alteração no tempo de capacitação de oficiais auxiliares

Discurso de Bolsonaro na ONU divide opinião de políticos brasileiros

Personalidades de diversos espectros fazem avaliação de fala, que tocou em pontos como Amazônia, segurança, defendeu soberania e atacou socialismo 

Goiás é Estado com maior rebanho de aves do Centro-Oeste

Crescimento foi de 18,2%. Itaberaí e Rio Verde se destacam no ranking nacional, ocupando a quarta e a sexta posição respectivamente

Decepcionado com Bolsonaro, Kajuru avalia votar contra reforma da Previdência

“O senhor prometeu na campanha o fim do toma lá dá cá”, afirma o parlamentar goiano em protesto a possível estudo de liberação de verba para emendas em troca de votos

Defesa Civil prepara relatório com pontos críticos em Goiânia para a chegada da chuva

Documento foi enviado à Seinfra e à Comurg, para que os reparos necessários sejam feitos, e a chuva não traga nenhum transtorno aos moradores da capital

Câmara de Itumbiara aprova afastamento do prefeito e Zé Antônio diz que vai acionar Justiça

Votação que definiu o afastamento do prefeito por 90 dias foi conturbada e estaria sendo contestada por alguns parlamentares

Se não chover até o fim do mês, Goiânia baterá recorde de estiagem dos últimos cinquenta anos

Estado já registra 129 dias sem chuva, mas a previsão, segundo o Inmet, é que ela chegue ainda nesta semana

Felisberto diz que Plano Diretor não pode ser votado como está e defende retirada da expansão urbana

"Não podemos dizer que todo o trabalho dos técnicos foi desperdiçado, mas com certeza existe um percentual de ações que devem ser reavaliadas antes da votação", diz Felisberto Tavares

MPGO realiza seminário sobre suicídio com transmissão ao vivo no YouTube

Evento ocorre no auditório do edifício-sede da instituição no Jardim Goiás, em Goiânia

Secretários de Infraestrutura e Trânsito da capital anunciam segunda etapa das obras do BRT

Início dos trabalhos e alterações no trânsito começam na próxima quarta-feira, 25

Números apresentados pelos empresários não batem com dados da Secretaria da Economia, diz relator

Humberto Aidar (MDB) afirma que há discrepâncias nos dados e que isso será checado ao fim da CPI para apresentação do relatório

Piracanjuba recebeu R$ 817 milhões em inventivos fiscais e pagou 0,75% de ICMS, aponta CPI

Presidente da empresa foi ouvido na reunião da Comissão nesta segunda-feira

Justiça para pobres x Justiça para ricos

  [caption id="attachment_211949" align="alignnone" width="620"] Papiloscopistas atuam na coleta e identificação de materiais nas cenas de crimes | Foto: Reprodução[/caption] Na terça-feira (24), a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julgará os irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima (MDB-BA) no caso dos R$ 51 milhões apreendidos num apartamento em Salvador (BA) em 2017. Outro caso importante, desta vez no Distrito Federal (DF), começou a ser julgado na segunda-feira (23): O julgamento de Adriana Villela, acusada de ser a mandante do assassinato dos pais dela e da funcionária da casa, Francisca Nascimento Silva. Segundo o que está nos autos, eles foram mortos a facadas (73 no total), em agosto de 2009, no chamado crime da 113 Sul. Mas o que eles têm em comum? Ambos os casos somam-se a outros no Brasil que vem recebendo questionamentos por estarem solidamente baseados em laudos emitidos por papiloscopistas da Polícia Federal e da Polícia Civil do DF, respectivamente. E o que eu, cidadão comum, tenho a ver com isso? Você poderia nos perguntar. Mais do que você imagina. Acontece que por causa de uma corruptela numa lei inconstitucional e classista, a de Nº 12.030/2009, alvo da ADI 4354, foi gerada grave insegurança jurídica, pois não fez menção expressa aos peritos em papiloscopia, como peritos oficiais de natureza criminal. Apesar da AGU e da Presidência na ADI 4354 defenderem que os papiloscopistas estão incluídos na expressão “peritos criminais”, o que é correto, tem ocorrido algumas decisões judiciais excluindo-os e invalidando os laudos. Como no caso da 113 Sul, o ministro Roberto Barroso acatou o pedido da defesa e mandou informar aos jurados que o laudo papiloscópico não foi feito por peritos oficiais e a grande força do caso reside no laudo, abre-se uma brecha legal perigosa. E o que é pior: tanto nesse caso como no do Geddel peritos criminais da ativa foram contratados para questionar o laudo dos colegas e, como não conseguiram atacar a ciência, finalizam seus pareceres usando a citada lei. E o cidadão fica no meio desse tiroteio. Há outros casos em que peritos criminais atuam contra os colegas peritos em papiloscopia e até mesmo, quando contratados por particulares, atacam laudos de outros peritos criminais. A recente decisão do STF, entretanto, abre o primeiro precedente naquela corte que pode ter graves repercussões em outros casos já julgados ou em julgamento. O curioso é que os Laudos papiloscópicos servem pra prender os pobres e não servem para colocar na cadeia os ricos ou políticos. Imagine a enxurrada de ações de indenizações, dos que foram ou estão condenados por força desses laudos que identificam autores de crimes por meio de fragmentos. Só no DF, o Instituto de Identificação identifica e elabora cerca de 15 mil Laudos de autoria de crimes. Agora por uma negligência ou séria omissão das autoridades, milhares de presos vão para a rua? Em fevereiro de 2019, o STF iniciou o julgamento da ADI 5182, que também trata do tema, e o voto do relator Luiz Fux declara que os papiloscopistas estão incluídos no conceito de perito oficial. Entretanto, o julgamento está suspenso por pedido de vistas do Ministro Alexandre de Moraes. O STF precisa restaurar a segurança jurídica, e concluir o julgamento da ADI 5182 e 4354, impetrada há dez anos, evitando que outros laudos sejam questionados, gerando a libertação de criminosos, vultosas indenizações contra o Estado, além de problemas com heranças e benefícios previdenciários para familiares dos mortos identificados por laudos necropapiloscópicos. *Por Alceu Prestes de Mattos, presidente da ASBRAPP- Associação Brasiliense de Peritos Papiloscopistas e, Paulo Ayran Bezerra, presidente da ABRAPOL – Associação Brasileira dos Papiloscopistas Policiais Federais.