Opção cultural

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Conselhos (para quem não quer morrer)

[caption id="attachment_67351" align="alignnone" width="620"]Reprodução/Tumblr Reprodução/Tumblr[/caption] [relacionadas artigos="66873"] Nesta Terça Poética, caro leitor, você escuta os conselhos da poeta e artista plástica Antonia Paula Ribeiro, que integra a Associação Goiana de Artistas Visuais (AGAV). Originalmente, o poema foi publicado na antologia “Literatura Goyaz”, de 2015, organizada por Adalberto de Queiroz. Quer participar do “Terça Poética”, um projeto que borda de poesia suas tardes modorrentas de terça-feira? É só enviar seus poemas para o e-mail [email protected]. Eis “Conselhos (para quem não quer morrer)”. Antonia de Paula Ribeiro Escolhe um vestido Antigo Do tempo em que foi feliz E vê se te cabe agora. Vê se aquela que foi (quem sabe) muito charmosa Não continua bonita Procure por ela no espelho Dos olhos Que ainda brilham (esqueça as rugas de agora) Olhe! Reconheça A alegria menina Que nunca saiu de lá Na face que esqueceu Porque se deixou apagar Descubra o sorriso solto A languidez descuidada Gestos e passos de dança Que a fizeram tão linda Em dias e noites atrás Não morra antes da morte! Não arraste o seu caixão! Não tranque sua janela Não durma de roupa velha Não economize paixão Não deixe de desejar Não procure esconderijos E tenha todo o tempo do mundo Pra procurar-se em baús!

Sergipenses Maicyra Leão e Audevan Caiçaram ministram oficina pelo Palco Giratório

[caption id="attachment_67347" align="alignleft" width="300"]Reprodução Reprodução[/caption] Gratuita, a ofcina “Perfomagem” será ministrada no sábado, 4 de junho, no Sesc Centro Estão abertas as inscrições para a oficina “Performagem” que acontece no sábado, 4 de junho, das 9h às 17h, no Sesc Centro em Goiânia. Parte da programação do Palco Giratório, a oficina será ministrada por Maicyra Leão e Audevan Caiçara, ambas de Sergipe. Gratuitas, as inscrições devem ser feitas presencialmente na Central de Atendimentos do Sesc Centro. A idade mínima é de 16 anos. Concebida em parceria com a artista visual Manuela Eichner, a oficina mescla dinâmicas de um corpo composicional e a técnica de colagem, com base em elementos imagéticos do espaço público. Portanto, serão três etapas: “corpo como corte”; “ambiente em camadas”; e “mesclagem”. Para a oficina é necessário o uso de roupas confortáveis de trabalho teatral e levar celular com câmera fotográfica. Serviço “Performagem”, com Maicyra Leão e Audevan Caiçara (SE) Data: sábado, 4 de junho Horário: 9h às 12h e das 14h às 17h Local: Sesc Centro Idade mínima: 16 anos Inscrições gratuitas no Sesc Centro

Goiás recebe 1ª Mostra de Talentos + Que Especiais

Exposição, apresentações artísticas, mesas redondas e palestras com profissionais da área de educação e saúde compõe a programação [gallery type="slideshow" size="full" ids="67345,67344,67343,67342,67341,67340,67339"]

“Nossa maior ilusão é a de que temos limitações” — Robert Monroe
Entre os dias 2 e 5 de junho, a Associação Espaço Vida realiza a 1ª Mostra de Talentos + Que Especiais, no Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON). O evento contempla exposição, apresentações artísticas, mesas redondas e palestras com profissionais da área de educação e saúde, que vão debater sobre o desenvolvimento humano, arte e inclusão. Sem fins lucrativos, a Espaço Vida é uma instituição que atende crianças, jovens e adultos com transtorno do espectro do autismo, síndrome de Down e deficiência intelectual. A primeira palestra, realizada na quinta-feira, 2 de junho, será com o doutor em Ciências e Saúde da Criança, o psicomotrista clínico Eduardo Costa, com o tema “Ser Arte: um olhar transpsciomotor”; já a segunda, realizada no dia 3, será sobre “Arte Terapia: um olhar amoroso para o ser criativo” e contará com as arteterapeutas Ivana Veiga e Jaqueline Comazzi, que também participam da última mesa redonda, no dia 5, ao lado das psicólogas Andréa Barini Stefani Ferreira e Maria Paula Miranda Chain e da educadora transdisciplinar e coordenadora da Espaço Vida, Karla Ismaragda Franco Lage. Com o tema “Arte: ferramenta de Inclusão”, a exposição é a primeira realizada em Goiás que reúne produções artísticas, dentre pinturas, esculturas e objetos confeccionados pelos educandos da associação e que estarão à venda, a fim de arrecadar fundos para a Espaço Vida. Atividades artísticas, como apresentações de teatro e dança, também compõem a mostra, que tem como principal objetivo dar visibilidade à arte como ferramenta de inclusão, construindo caminhos para a socialização, através de manifestações artísticas, explica Karla. A mostra ainda conta com o apoio do fotógrafo Waldonir Pereira Domingos Júnior, do Museu Oscar Niemeyer e do Instituto Maurício de Sousa, que cedeu o uso de imagem da Turma da Mônica, que estampa camisetas à venda no evento. No último dia da mostra, serão leiloadas uma tela de 2x2 metros pintada pelos artistas do projeto, os educandos da associação, e uma tela de 2x1 metros do artista plástico goiano G. Fogaça, que doou a obra para o evento. Toda a renda arrecadada será revertida para a Associação Espaço Vida. Serviço 1ª Mostra de Talentos + que Especiais Data: de 2 a 5 de junho Horário: 9h às 18h Local: Museu de Arte Contemporânea de Goiás – Centro Cultural Oscar Niemeyer Exposição: Entrada gratuita Palestras e mesas redondas: Inscrições antecipadas (062) 8173-6783

Filarmônica apresenta sinfonia de Beethoven em Quinta Clássica

[caption id="attachment_66381" align="alignright" width="250"]Foto: Divulgação Foto: Divulgação[/caption] Na quinta-feira, 2 de junho, o Teatro Goiânia recebe a Orquestra Filarmônica de Goiás, que realiza mais um concerto da série “Quinta Clássica”. Sob regência do maestro britânico Neil Thomson, a Orquestra apresenta obras do inglês Rodney Bennett, “Reflections on a 16th Century Tune”, do francês Saint-Saens, Sinfonia Nº 2, e a consagrada Sinfonia Nº 5 de Beethoven. Serviço Orquestra Filarmônica de Goiás apresenta “Quinta Clássica” Data: quinta-feira, 2 de junho Horário: 20h30 Local: Teatro Goiânia Programa: R. Rodney Bennett: Reflections on a 16th Century Tune C. Saint-Saens: Sinfonia No. 2 L. Van Beethoven: Sinfonia No. 5 em Dó Menor, Op. 67

Raduan Nassar vence o Prêmio Camões 2016

Instituído em 1988, o Prêmio Camões condecora “um autor de língua portuguesa que tenha contribuído para o enriquecimento do património literário e cultural da língua comum” [caption id="attachment_67290" align="alignnone" width="620"]Reprodução Reprodução[/caption] O escritor Raduan Nassar, de 80 anos, recebeu o Prêmio Camões 2016. Atribuído na segunda-feira, 30 de maio, o prêmio é considerado a mais importante láurea literária que condecora autores da língua portuguesa. Nassar é o 12º brasileiro a receber o prêmio Camões; este foi instituído em 1988 pelos governos de Portugal e do Brasil. O anuncio foi realizado já no cair da tarde em Lisboa, no Hotel Tivoli, pelo secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado. Atribuído a “um autor de língua portuguesa que tenha contribuído para o enriquecimento do património literário e cultural da língua comum”, o Camões já agraciou os brasileiros João Cabral de Melo Neto (1990), Rachel de Queiroz (1993), Jorge Amado (1994), António Cândido (1998), Autran Dourado (2000), Rubem Fonseca (2003), Lygia Fagundes Telles (2005), João Ubaldo Ribeiro (2008), Ferreira Gullar (2010), Dalton Trevisan (2012) e Alberto da Costa e Silva (2014). [caption id="attachment_67291" align="alignright" width="200"]Lavoura Seu primeiro e único romance foi publicado em 1975 | Foto: Reprodução[/caption] Alternadamente atribuído a portugueses e brasileiros, o Prêmio também laureou Miguel Torga (1989), Vergílio Ferreira (1992), José Saramago (1995), Eduardo Lourenço (1996), Sophia de Mello Breyner Andresen (1999), Eugénio de Andrade (2001), Maria Velho da Costa (2002), Agustina Bessa-Luís (2004), António Lobo Antunes (2007), Manuel António Pina (2011) e Hélia Correia (2015). E ainda a fim de valorizar as várias literaturas africanas, a premiação foi atribuída ainda ao poeta moçambicano José Craveirinha, em 1991; o angolano Pepetela, em 1997 e em 2006, que recebeu o Camões em nome do também angolano Luandino Vieira, que recusou a láurea; e o poeta cabo-verdiano Arménio Vieira, em 2009, e o moçambicano Mia Couto, em 2013. Nassar é autor dos romances “Lavoura Arcaica”, de 1975, e “Um Copo de Coléra”, de 1978. Ele ainda publicou “Menina a Caminho” (Contos, 1994) e “Menina a Caminho e Outros Textos (Contos, 1997). Veja o trailer de "Lavoura Arcaica", obra cinematográfica de 2001, dirigida por Luiz Fernando Carvalho.

Deadpool tem razão: X-Men, sua cronologia é uma bagunça

No dia 19 de maio estreou “X-Men – Apocalipse”. Dirigido por Bryan Singer, o sexto filme da saga dos mutantes traz para as telonas mais... do mesmo Ana Amélia Ribeiro Especial para o Jornal Opção “A cronologia de vocês é uma bagunça”. Essa frase de Deadpool é a melhor maneira para começar esta crítica, além de ser o jeito mais honesto para definir a franquia X-Men nos cinemas. No dia 19 de maio estreou “X-Men – Apocalipse”. Dirigido por Bryan Singer, o sexto filme da saga dos mutantes traz para as telonas mais... do mesmo. Porém, antes de chegar ao ápice da crítica, vamos ao hercúleo trabalho de tentar explicar a cronologia.

Trilogia Original

[caption id="attachment_67256" align="alignright" width="300"]xmen_pronto Primeira formação X-Men nos cinemas[/caption] X-Men – O filme (2000): a trilogia dos mutantes começou bem. Com roteiro de David Hayter e direção de Bryan Singer, o primeiro filme dos X-Men foi o pontapé para as grandes produções de heróis nos cinemas. Acredito que boa parte das pessoas que assistiram ao filme foram pensando no desenho animado dos anos 90, que passava aos sábados na TV Globinho, “X-Men: The Animated Series”, foram naquela expectativa de: “será que eles vão lutar contra os Sentinelas?”; “como será que eles vão adaptar os X-Men vs. Irmandade de Mutantes?”. No filme aparecem os Sentinelas? Não. Aliás, demora muito para eles aparecerem de fato na franquia. No filme, adaptaram bem X-Men vs. Irmandade de Mutantes? Mais ou menos. O filme começa contando a história da Vampira – Anna Marie (Anna Paquin), uma mutante que tem como habilidade sugar os poderes, vitalidade e até a memória de outros seres vivos através do contato com a pele. Ela está fugindo de casa, e em um bar que tem um ringue de luta ela encontra um outro mutante: Logan Wolverine (Hugh Jackman), cujos poderes são fator cura, sentido animal aguçado além de ter as famosas garras de adamantium. Resumindo de forma rápida, Logan se envolve numa briga de bar, Vampira grita para ele ter cuidado, depois o Wolverine resolve ir embora de lá, Vampira se esconde na parte do engate do trailer dele. No meio do caminho, ele descobre que ela está escondida ali e eles resolvem viajar juntos. No meio do caminho eles são atacados pelo Dentes de Sabre (Tyler Mane), arqui-inimigo do Wolverine, um mutante completamente animalesco que rosna a maior parte do tempo. Durante a batalha, eis que surge Tempestade – Ororo Munroe (Halle Barry) e Ciclope – Scott Summers (James Marsden) para ajudar a donzela em perigo Vampira que está presa pelo cinto de segurança no banco do passageiro do trailer, e Wolverine, que está inconsciente. Logan e Vampira são levados para o Instituto Xavier para Estudos Avançados e lá conhecem Jean Grey – Fenix (Famke Janssen) e Professor Charles Xavier (Patrick Stewart). Na mansão, eles descobrem dois grupos de mutantes: os que querem uma convivência pacífica entre humanos e mutantes, os X-Men, liderados pelo Professor Xavier, e a Irmandade de Mutantes, que tem como líder Magneto – Erik Lehnsherr (Ian McKellen), que vê os humanos como seres inferiores, que nunca vão aceitar os mutantes. Magneto cria uma máquina capaz de alterar a estrutura do DNA de humanos através de uma onda magnética e o Professor X acredita que ele está interessado em capturar Wolverine para realizar seu plano, mas descobre que o vilão está atrás, na verdade, de Vampira, pois ele está fraco e operar a máquina de mutação o levaria à morte. Vampira, por sua vez, está fugindo de novo, e os X-Men são enviados para encontrá-la. Então, acontece a catastrófica batalha da Irmandade de Mutantes contra os X-Men, onde Vampira é capturada por Magneto e sua turma, mas, antes da fuga na frente da estação ferroviária, acontece o confronto telepático entre Professor X e Magneto num diálogo que tinha todos os elementos característicos da saga: os propósitos opostos, a preocupação com a causa mutante, o respeito mútuo, a decepção que um sente pelo outro e um duelo de superpoderes. Pode se dizer que esse conflito é a base da franquia nas telonas. Mas, indo direto ao ponto, o plano do Magneto dá errado e os X-Men salvam o dia. Os destaques desse filme são as cenas de luta da Mística (Rebecca Romijn). No filme ela é especialista em artes marciais e dá a maior surra no Wolverine. X2 – X-Men (2003): a história dirigida por Bryan Singer é retomada do ponto exato em que parou no primeiro filme: Magneto é preso em uma prisão de plástico, Wolverine está no Canadá em busca de suas origens e o Professor X mantém a confiança que a coexistência pacífica entre mutantes e humanos é possível. Porém, essa causa se torna ainda mais desesperada quando o mutante Noturno – Kurt Wagner (Alan Cumming) tenta assassinar o presidente dos Estados Unidos. [caption id="attachment_67258" align="alignleft" width="300"]Noturno Noturno em cena de X-Men 2[/caption] Noturno sofreu uma lavagem cerebral e o responsável por isso foi o coronel William Stryker (Brian Cox foi o primeiro das três versões que o personagem teve ao longo da franquia), o militar responsável pelo programa Arma X, que pôs o metal adamantium no esqueleto de Wolverine. Stryker também faz lavagem cerebral em Magneto para questioná-lo sobre a localidade do Cérebro, máquina que o Professor X usa para aumentar o potencial dos seus poderes para encontrar outros mutantes. Depois de conseguir que Erik explique tudo que ele sabe sobre a máquina e onde ela está, Stryker invade a Mansão X, com a ajuda da sua assistente Lady Letal (Kelly Hu), sequestra Xavier durante uma visita ao Magneto na prisão de plástico e força os X-Men a se juntarem com a Irmandade para tentar impedir o genocídio de mutantes planejado por Stryker. Esse foi o arco principal do filme, que durante o desenrolar da história foi construindo um enredo secundário em torno de Jean Grey. Ela foi recrutada ainda na infância pelo Professor X e por Magneto, que perceberam que Jean era uma mutante nível Ômega que possui uma segunda personalidade instável e com poderes ilimitados. Durante as sessões com o Professor X, a outra personalidade de Jean se autodenomina Fênix, mas essa parte só vai ser melhor aprofundada no terceiro filme da franquia, encerrando a primeira trilogia. Voltando ao X2, durante o longa Jean dá vários sinais de que a segunda personalidade está descontrolada, fazendo com que ela em alguns momentos tivesse visões e até mesmo perdendo o controle dos seus poderes. No final do filme, Jean tenta salvar os X-Men, mas acaba “morrendo”. Porém, percebe-se uma forma de pássaro de fogo no lago na última cena do filme, o que deixa subentendido que na próxima trama teríamos a Fênix. [caption id="attachment_67261" align="alignright" width="300"]Fenix_2 Fênix em cena de X-Men - O confronto final[/caption] X-Men – O confronto final (2006): o último filme da trilogia original não foi dirigido por Bryan Singer, que estava envolvido na produção de “Superman – O retorno”. Com a saída de Singer da direção do filme, foi cogitado para assumir o posto Matthew Vaughn, que, porém, desistiu por conta de um problema de calendário. Quem assumiu a encrenca do último filme da franquia foi Brett Ratner. No filme, cientistas da empresa Worthington fabricam, a partir do sangue de uma criança mutante, Sanguessuga (Cameron Bright), uma “cura” para o gene x, que tira temporariamente os poderes de mutantes, fazendo-os humanos comuns novamente. Isso causa uma divisão de opiniões na comunidade mutante e leva Magneto a declarar guerra definitiva aos humanos, e a convocar para sua frente Jean Grey, que foi ressuscitada após ser possuída pela sua segunda personalidade, a Fênix. Para defender, mais uma vez, os humanos, os X-Men batalham contra a Irmandade uma última vez, enquanto tentam encontrar um jeito de deter a força da Fênix Negra. O excesso de personagens em um filme de curta duração incomoda. Além disso, a necessidade de atenção repentina na Tempestade, que durante toda trilogia foi tratada como secundaria, tira espaço de dois outros que poderiam ter sido muito melhor trabalhados: o Anjo (Ben Foster) e o Ciclope, personagens que chamam atenção em suas cenas, mas não fazem nada de útil; um tremendo desperdício de potencial. Aliás, Ciclope e Tempestade são dois personagens que deveriam ter sido muito melhor aproveitados durante a franquia; Scott nunca foi um líder, e Ororo só conseguiu sua representatividade e eloquência no final. Outros mutantes, como Homem de Gelo (Shawn Ashmore), Vampira e Colossus (Daniel Cudmore) também ficam devendo. Kitty Pryde (Ellen Page, que aliás é sua terceira versão) tem uma cena boa. O Fera (Kelsey Grammer) tem certa relevância na trama — o antigo X-Men assume uma secretaria de assuntos mutantes no governo e é o primeiro a se deparar com a grande ameaça do filme, a “cura” mutante. E o Fanático (Vinnie Jones) é um alívio cômico de meia tonelada que funciona muito bem nas telas. Como sempre, é claro, Wolverine e Jean Grey são os principais da franquia. Fênix, mesmo que seja poderosíssima e personagem central do roteiro, fica claro que ela não é capaz de enfrentar Wolverine quando o assunto é popularidade. Enquanto ele ocupa praticamente cada quadro da fita, ela só ganha exposição de verdade quando está ao seu lado. O filme é um desfecho muito ruim e fraco para a trilogia original, deixando muitos “furos” para serem consertados na segunda trilogia. Por exemplo, a “morte” do Professor Xavier, que na cena pós-credito mostra sua consciência assumindo outro corpo por conta de um experimento da Drª Moira McTaggert (Olivia Williams) não é explicada em nenhum dos filmes.

Filmes Solo – Wolverine

[caption id="attachment_67262" align="alignleft" width="300"]wolverine origens Wolverine - Origens apresentou novos personagens[/caption] X-Men Origens – Wolverine (2009): o filme foi dirigido por Gavin Hood e apresenta novamente Hugh Jackman como Wolverine. O longa é um spin-off, focando no personagem antes e depois do adamantium ser colado em seu esqueleto pelo vilão já conhecido William Stryker (Danny Huston), em sua versão “mais jovem”, vamos por assim dizer. O filme também revela Victor Creed/Dentes de Sabre (agora interpretado por Liev Schreiber) como o seu meio-irmão. A película também introduz Gambit (Taylor Kitsch) e Deadpool (Ryan Reynolds) para a série. Também mostra a origem do personagem Scott Summers – Ciclope (Tim Pocock) e o Professor X (Patrick Stewart) andando. É um filme que dispensa diálogo, mostra um Logan fazendo pose antes de lutar e rosnando. O que mais é preciso dizer sobre esse filme? A primeira metade do filme é boa. A coisa começa a desandar no embate de Wolverine com o Agente Zero (Daniel Henney) que é uma boa briga, mas daí em diante, especialmente no ato final, a coisa muda. Personagens demais em cena fazem com que haja a repetição dos erros do terceiro X-Men — a pirotecnia fala mais alto. Além disso, preciso ser enfática: EU PREFIRO NÃO COMENTAR SOBRE A PRIMEIRA VERSÃO DE DEADPOOL. Enfim, como definir esse primeiro filme solo do Wolverine: fraco! É um filme feito para expandir a história e só serviu para a FOX não perder os direitos dos mutantes. Wolverine – Imortal (2013): dessa vez a história de Wolverine se passa no Japão. O filme foi dirigido por James Mangold com inspiração na saga japonesa de Wolverine escrita por Frank Miller e Chris Claremont. Na cronologia, os eventos são depois de “O Conflito Final”, com Jean Grey morta e os X-Men em sua maioria separados. Logan está isolado no Canadá assombrado por ter causado a morte de Jean, mas decide ir para o Japão quando um empresário que havia salvo na Segunda Guerra Mundial pede para ver o mutante mais uma vez. É mais uma história do Logan que não há muito o que dizer. Mais uma vez, um arco que poderia ser muito bem aproveitado no cinema ficou preso na mesmice. Wolverine sonhando com a finada Jean Grey (mais uma vez vivida por Famke Janssen), Wolverine se apaixona pela Mariko (Tao Okamoto), Viper (Svetlana Khodchenkova) e Yashida (Hal Yamanouchi) tentando roubar os poderes do Wolverine... Basicamente, o filme é isso. O que o deixa interessante é o final, quando aparece Professor X — sim, o próprio, depois de ser desintegrado e transferir sua mente para um outro corpo, além de que Magneto recuperou seus poderes. Como isso aconteceu? MISTÉRIO! São coisas não explicadas e que ficam subentendidas no final de “O Confronto Final”. Entretanto, aparece um comercial interessante na TV sobre as Industrias Trask, deixando um gancho para o segundo filme do reboot de “X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido”. Vale lembrar que o primeiro filme da segunda trilogia “X-Men: Primeira Classe” foi lançado em 2011, antes do segundo filme do Wolverine.

Segunda Trilogia – Reboot

[caption id="attachment_67263" align="alignright" width="300"]x-men-first-class "Primeira Classe", o primeiro filme da segunda trilogia de X-Men[/caption] X-Men – Primeira Classe (2011):   o filme é estrelado por James McAvoy como o jovem Professor X, Michael Fassbender como Erik Lehnsherr, que se torna Magneto, e Jennifer Lawrence como Raven Darkholme, a Mística. Os vilões do filme são o Clube do Inferno, Sebastian Shaw (Kevin Bacon), Emma Frost (January Jones), Azazel (Jason Flemyng), Janos Quested – Riptide (Álex González). O filme é dirigido por Matthew Vaughn, que também escreveu o roteiro final com sua parceira Jane Goldman. O filme é uma pré-sequência mostrando como Xavier e Erik se conheceram durante a Crise dos mísseis de Cuba em 1962. A relação entre os dois é a mola central e serve de condução para toda a história: o conflito iniciado por Sebastian Shaw na intenção de causar a Terceira Guerra Mundial, abrindo espaço para os mutantes dominarem a civilização destruída. O filme também mostra a suposta formação original de alunos do Instituto Xavier para Estudos Avançados, entre eles estão: Alex Summers (Lucas Till), Banshee (Caleb Landry Jones), Darwin (Edi Gathegicomo), e as versões jovens de Fera (Nicholas Hoult) e da agente da CIA Moira McTaggert, (Rose Byrne). A química perfeita entre McAvoy e Fassbender é a cereja do bolo. Eles conseguem construir ao longo do filme a mesma sintonia que existe entre Patrick Stewart e Ian McKellen na trilogia original. “Primeira Classe” não é apenas um ótimo filme, como também é o melhor até agora sobre o grupo dos mutantes. A direção de arte é competente com bons efeitos especiais e até os figurinos são caprichados, apresentando a equipe pela primeira vez no cinema com seus clássicos uniformes originais, e, com exceção da maquiagem da Mística, o filme é visualmente impecável. O resultado é um filme aclamado pelos fãs não só das histórias em quadrinhos como dos próprios filmes, com uma série de referências aos longas comandados por Bryan Singer (aqui apenas produtor). Matthew Vaughn construiu relações, evidenciou conflitos, mostrou a evolução dos personagens como nenhum outro filme da franquia até o momento. X-Men – Dias de um Futuro Esquecido (2014): é agora que a cronologia começa a desandar, não que a ordem dos outros filmes não seja confusa. É nesse ponto que Bryan Singer retoma a direção dos filmes e o carrinho da montanha russa que é o X-Men começa a descer ladeira abaixo e sem freio. Bryan, ao invés de dar continuidade ao reboot iniciado por Vaugh, resolve consertar os erros e furos dos roteiros passados. Aí eu te pergunto meu caro leitor: por que o Singer fez isso? Porque ele é megalomaníaco! [caption id="attachment_67264" align="alignleft" width="300"]trask Apenas a presença de Bolívar Trask permite, enfim, a apresentação das Sentinelas na franquia[/caption] “Dias de um Futuro Esquecido” tinha que corrigir a linha do tempo, porém piorou a situação. O filme tem as duas gerações de X-Men (a clássica e a de “Primeira Classe”), que são reunidas nesses dois momentos temporais, juntando elencos e ignorando os eventos que seriam inexplicáveis, como as cenas pós-créditos de “X-Men 3” e “X-Men: Origens – Wolverine”, já mencionadas aqui. No futuro, os mutantes são caçados impiedosamente pelos Sentinelas, gigantescos robôs criados por Bolívar Trask (Peter Dinklage) — que finalmente aparecem na franquia. Os poucos sobreviventes precisam viver escondidos, caso contrário serão também mortos. Entre eles estão o Professor X (Patrick Stewart), Magneto (Ian McKellen), Tempestade (Halle Berry), Wolverine (Hugh Jackman), Homem de Gelo (Shawn Ashmore), Colossus (Daniel Cudmore), Blink (Fan Bingbing), Apache (BooBoo Stewart), Mancha Solar (Adan Canto), Bishop (Omar Sy) e Kitty Pride (Ellen Page), que buscam um meio de evitar que os mutantes sejam aniquilados. O meio encontrado é enviar a consciência de Wolverine em uma viagem no tempo, rumo aos anos 1973. Lá, ela ocupa o corpo do Wolverine da época, que ainda não tinha as garras de adamantium, e procura os ainda jovens Xavier (James McAvoy), que havia perdido a fé na causa pela qual lutava e em si mesmo, e Magneto (Michael Fassbender) que estava preso por matar JFK. Juntos, eles têm que impedir que este futuro trágico para os mutantes se torne realidade. E como esse trio da pesada altera a linha do tempo impedindo o futuro catastrófico? Evitando que a Mística mate Bolívar Trask com sua maquiagem horrorosa durante uma reunião de líderes das Nações Unidas! Mais uma vez o filme peca no visual da Raven. O filme tem mais reviravoltas que partida de Yu-Gi-Oh e Magic juntas. A princípio tinham que evitar que a Mística assassinasse o Trask, mas, mesmo os mutantes controlando a situação, os militares conseguem uma amostra do DNA da Mística, que por sua vez foi baleada pelo Magneto que surtou novamente com a ideia de hegemonia mutante. Depois da confusão na reunião das Nações Unidas, Trask consegue a autorização para criar as primeiras versões dos Sentinelas. Magneto, com esboço dos planos de Trask, observa que os robôs gigantes não são feitos de metal, então, durante o transporte dos Sentinelas até a Casa Branca para a apresentação dos grandes protetores contra a ameaça mutante, Magneto utiliza os trilhos do trem para injetar metal nos robôs gigantes fazendo assim com que ele tenha o controle dos mesmos. Magneto chega à reunião em grande estilo, jogando um estádio de baseball no meio da parada, mostrando que os robôs gigantes de Trask não poderia parar os mutantes. Durante a sequência, Magneto faz discurso de vilão, Mística faz discurso de anti-herói e Xavier faz discurso mostrando que Bryan Singer é um diretor de bons diálogos. E no meio de tanta verborragia aonde está o Wolverine? No fundo do lago, porque o Magneto o prendeu em barras de ferro e jogou ele lá, deixando um furo de roteiro para o próximo filme, pois quem resgata Wolverine no fundo do lago é a Mística disfarçada de Stryker. Com toda essa confusão, o projeto Sentinela é abortado, o futuro trágico para os mutantes é evitado, anulando os acontecimentos dos filmes da trilogia X-Men original, e os dois filmes do Wolverine. Ciclope e Jean Grey não morreram, Vampira não busca a cura para mutação... Porém, é difícil esquecer tudo que aconteceu em “X3” e aquele Deadpool terrível de Wolverine Origens. Queria fazer um adendo sobre a melhor cena do filme, a parte da fuga do Magneto da prisão, onde o Mercúrio (Evan Peters) surpreendentemente rouba a cena em uma das sequências mais inspiradas do longa. Essa cena vale o filme todo. [caption id="attachment_67266" align="alignright" width="300"]Apocalypse_2 Apocalypse foi bem interpretado por Oscar Isaac, em contraste com a Mística de Jennifer Lawrence, que mais uma vez deixou a desejar[/caption] Agora, podemos falar de “X-Men – Apocalipse (2016)”: depois de 16 anos entre erros e acertos, X-Men traz mais do mesmo em um filme em que podia fazer tudo diferente. É pouco tempo e muita trama para tirar aquela sensação de “entregaram tudo nos trailers”. Por mais que eu só tenha visto os trailers e spots de TV após assistir os filmes, essa frase foi uma unanimidade entre meus amigos fãs de X-Men. Foram tantas cenas cortadas em uma trama onde tudo acontecia muito rápido e onde erros de continuidade são tão gritantes que você sai do cinema com o sentimento de que acabou de assistir mais do mesmo. O filme se passa em 1983, 20 anos depois de “Primeira Classe” e parece que os personagens principais não envelheceram, muito menos que amadureceram depois de todos os acontecimentos. É um bom filme de promessas não cumpridas. Prometeram uma Jubileu (Lana Condor) que fizesse justiça à personagem dos quadrinhos, que foi tão negligenciada na primeira trilogia dos X-Men. Prometeram uma Tempestade (Alexandra Shipp) e Psylocke (Olivia Munn) poderosas. Prometeram uma relação mãe e filho entre Mística e Noturno (Kodi Smit-McPhee). Prometeram uma cena no shopping com os jovens mutantes interagindo e tentando conviver pacificamente com os humanos. Porém, nada disso aconteceu. As cenas da Jubileu foram cortadas porque o filme ficou longo demais, Tempestade e Psylocke só têm as cenas empolgantes que aparecem nos trailers, não há nem comentário sobre relação mãe e filho entre Mística e Noturno, e resumiram a cena do shopping em alguns segundos. Tudo isso por quê? Porque Bryan Singer e os outros roteiristas não arriscam em desenvolver os novos elementos da trama e preferem apostar em cenas repetidas. Por exemplo, o diálogo entre Charles Xavier e Magneto no final do filme é o mesmo diálogo do encerramento do primeiro filme feito há 16 anos. Não que isso seja ruim, porém cansa a repetição. Há pouca criatividade em personagens que já são bem desenvolvidos. Outro ponto fraco da trama é a Mística com todos os seus discursos clichês dignos de Katniss Everdeen (de “Jogos Vorazes”) e com a imagem da Jennifer Lawrence se sobrepondo à personagem mutante. Desde o primeiro filme, é evidente que ela só está ali porque é uma atriz pop do cinema atual; se não fosse, não seria escalada para um papel tão importante quanto o da Mística, mas seria, no máximo, uma boa Vampira adaptada do desenho dos anos 90 “X-Men: The Animated Series”. A Mística deveria ser interpretada pela Eva Green (de “Penny Dreadful”), que saberia trabalhar o lado femme fatale da Raven. Ver a personagem da Jennifer Lawrence sendo líder e inspiração para jovens mutantes dá um nervoso, pois é uma personagem mal interpretada. En Sabah Nur (Oscar Isaac) é a representação da falta de vontade no trabalho de caracterização do personagem; é um vilão que começa bem, se desenvolve mais ou menos e tem um final frustrante e clichê, mas, no geral, é um bom antagonista bem interpretado. Quando o personagem está no seu monólogo e diz a frase: “das cinzas do mundo deles, nós construiremos um mundo melhor!” bate aquela nostalgia do desenho dos anos 90, pois essa frase é retirada dali. Foi fanservice? Foi, e foi bom?! Não tanto quanto a aparência fiel da Jubileu, mas foi bom. E mais uma vez o personagem Anjo (Ben Hardy) tem o potencial desperdiçado em um filme dos X-Men. Na cena em que é recrutado por En Sabah Nur e começa a tocar “The Four Horsemen”, do Metallica, você pensa que ele é um personagem que tem tudo para ser, mas não é e por conta do erro comum de todo filme dos X-Men: muitos personagens e pouco tempo para desenvolver cada um na trama. O filme, apesar de tudo isso, se desenvolve bem. As cenas do Mercúrio (Evan Peters) como sempre são excepcionais — apesar de ter se passado 10 anos desde “Dias de um Futuro Esquecido”, ele não envelheceu nada; uma explicação para isso deve ser sua mutação, já que a super velocidade retarda o envelhecimento do personagem, talvez. As sequências que envolvem Jean Grey (Sophie Turner) e Ciclope (Tye Sheridan) mostram um desenvolvimento muito rápido desses personagens, apresentando um Scott Summers líder, quando não tem a cena roubada pela Jennifer Lawrence, e uma Jean Grey aprendendo a controlar a personalidade da Fênix, quando não está protagonizando cenas estranhas com o Wolverine. Os filmes da franquia X-Men são bons, quando são avaliados individualmente, mas quando se trata do conjunto da obra é uma saga muito fraca, que deixa a desejar em vários momentos e existem muitos furos no roteiro que não são explicados, como no final de “Dias de um Futuro Esquecido” quando a Mística disfarçada de Stryker resgata o Wolverine no fundo do lago. Não há nenhuma explicação ou menção disso no filme novo. Ou o fato do Logan ter perdido as garras de adamantium no filme “Wolverine – Imortal”, mas nas cenas do futuro da segunda trilogia, que é uma sequência do filme dele, as garras de adamatium reaparecem. Não explicam, também, como Magneto recupera os poderes no final de “X3”, nem como o Professor X transfere sua consciência depois da desintegração. É tudo muito confuso e espero que os próximos filmes como “X-Force”, “Novos Mutantes” e “Wolverine 3” não insistam nos mesmos erros e construam um novo enredo e uma nova fase para os filmes de mutante. Afinal, depois de 16 anos, é hora de mudar.   Ana Amélia Ribeiro, jornalista, fã incondicional de quadrinhos, DCnauta, Marvete e muito apaixonada pela Turma da Mônica.

Maior nome da poesia marginal, Chacal oferece oficina gratuita de escrita criativa em Goiânia

Chacal foi um dos pioneiros da geração mimeógrafo e é o convidado da semana para falar na série de oficinas da UBE-GO [caption id="attachment_67240" align="alignright" width="300"]Chacal_1 Chacal foi um dos pioneiros da geração mimeógrafo[/caption] A série de oficinas de escrita criativa promovida pela União Brasileira dos Escritores (UBE) – Seção Goiás continua nesta semana e o convidado da vez é um dos maiores expoentes da poesia brasileira: trata-se de Ricardo de Carvalho Duarte, o Chacal. A oficina será no próximo sábado, 4 de junho. A poesia marginal surge com o endurecimento do regime militar após o AI-5, no fim da década de 1960 — que fez da arte o principal meio para que qualquer tipo de contestação política fosse realizado. Por isso, nessa época, houve um surto de produções poéticas “clandestinas”, movimento que ficou conhecido como poesia marginal — ou geração mimeógrafo. O nome já diz muito sobre a característica do movimento, que publicava seus livros de maneira artesanal, indo de encontro com o mercado editorial. Vários poetas se destacaram nesse período e um dos primeiros a usar o mimeógrafo como ferramenta para divulgar sua poesia foi Ricardo de Carvalho Duarte, o Chacal. Nascido no Rio de Janeiro, Chacal inovou no fazer poético, sobretudo em relação à forma, que levava uma pontuação nem sempre presente, abreviações de palavras, versos breves e uma métrica variada; tudo para retratar a desordem e os resíduos do mundo. A poesia de Chacal, muitas vezes, satiriza as antipatias sociais e o modo de vida vigente utilizando-se da própria cultura. Assim, Chacal vem a Goiânia para falar sobre esse fazer poético e das várias influências do cotidiano na poesia, principalmente de “como o corpo invade a cena”. As inscrições para a oficina são gratuitas e as vagas limitadas. Os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo site www.ubeoficinas.com.br. O local: a sede da UBE-GO, localizada na Rua 21 nº 262, no Centro, ao lado do Colégio Lyceu de Goiânia. Serviço: Oficina de Escrita Criativa Data: 4 de junho de 2016 Local: União Brasileira dos Escritores – Seção Goiás | Rua 21 nº 262, no Centro, ao lado do Colégio Lyceu de Goiânia Horário: 9h às 12h e 14h às 17h

Goiânia recebe “Rudá: um sonho real” a partir desta sexta (27)

Espetáculo, dirigido por ex-Cirque Du Soleil, mistura linguagem teatral com dança e acrobacias aéreas

Como Rosário Fusco, Ronaldo Werneck é um diamante da literatura mineira

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10 filmes que você não pode perder no Festival Varilux de Cinema Francês

Realizado em mais de 50 cidades brasileiras, a mostra, que ganha uma semana a mais nesta edição, traz filmes premiados em Cannes e pelo Oscar

Festival Mamulengo com Pato Fu e Giramundo na Praça Cívica

[caption id="attachment_66994" align="alignleft" width="620"]Foto: Divulgação Foto: Divulgação[/caption] Mestre mamulengueiro, Maiakóvski disse, certa vez: “Melhor morrer de vodca que de tédio”. Já o Mamulengo pernambucano Ginu disse: “Melhor morrer de aguardente que de enfado”. Com seu humor afiado, o Teatro de Bonecos Popular do Nordeste foi tombado pelo Iphan, em 2015. Desde muito antes, em 2004, oficial e resistentemente, os bonecos alegram cidades e demais países com o Festival Sesi Bonecos do Mundo. E é por meio dele que “Alice Live”, da banda Pato Fu e da cia Giramundo, vem a Goiânia no sábado, 4 de junho. Baseado na obra de Lewis Carroll, o espetáculo musical conta com Fernanda Takai como Alice, Arnaldo Baptista (Mutantes) como Chapeleiro Maluco e mais 65 bonecos. Gratuita, a apresentação será na Praça Cívica, às 20h.

Mostra Sesc de Música leva Oswaldo Montenegro para Anápolis

[caption id="attachment_66992" align="alignleft" width="620"]Foto: Divulgação / Lívio Campos Foto: Divulgação / Lívio Campos[/caption] De 29 de maio a 4 de junho, os ana­polinos podem se aproveitar do melhor da música e da culinária, pois o Sesc Anápolis realiza a Mos­tra Sesc de Música, Sons e Sabores do Cerrado. A fim de democratizar o acesso da comunidade anapolina às manifestações artístico-culturais, ampliar o intercâmbio com artistas nacionais e ainda celebrar a gastronomia do Cerrado, o evento conta com uma programação diversa no Sesc Anápolis, Brasil Park Shop­ping, Parque Ambiental Ipiranga e no Centro Cultural Joana Dark. No sábado, 4, o cantor Oswaldo Mon­­te­negro apresenta suas composições na cidade. O evento ain­da con­ta com oficinas de violão e guitarra. Mais informações, você en­contra no site www.sescgo.com.br.

Mondrian em Brasília

A exposição “Mondrian e o Mo­vimento de Stijl”, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília, chega à sua última semana. Da figuração à abstração, a mostra expõe um panorama com pinturas, desenhos arquitetônicos, maquetes, mobiliários, documentários e publicações da época. Além disso, fotografias de artistas do movimento holandês de vanguarda moderna “De Stijl” (O Estilo) compõem a ex­posição. Com visitações gratuitas, de quarta a segunda-feira, das 9 às 21h, a mostra vai até o sábado, 4 de ju­nho, no Setor de Clubes Sul, em Brasília.

Grupo Teatro Destinatário apresenta o espetáculo “O Abajur Lilás”

abajur LilásEm parceria com o Espaço Cultural Novo Ato e com a Escola de Música e Artes Cênicas da UFG, o Grupo Teatro Des­tinatário fica em cartaz com o espetáculo “O Abajur Lilás”. Escrita pelo dramaturgo Plínio Marcos, em 1969, a peça retrata a vida dos que estão à margem da sociedade brasileira. São personagens que vivem o “mocó”, cenário da zona de prostituição. Com classificação indicativa de 18 anos, a peça fica em cartaz nos dias 4 e 5 de junho e nos próximos dois finais de semana. A apresentação começa às 20h e os ingressos custam R$ 20, a inteira.

Lançamentos

Livro

Foto: Divulgação   Diários da Presidência Volume 2 Dividido em quatro volumes bianuais, “Diários da Presidência — Volume 2”, de Fernando Henrique Cardoso, chega agora às livrarias com relatos dos anos 1997 e 1998. Autor: Fernando Henrique Cardoso Pre­ço: R$ 79,90 Companhia Das Letras        

Música

Música Thank You (Deluxe) Produzido pela artista e por Ricky Reed, “Thank You”, segundo álbum de Meghan Trainor, conta, na versão deluxe, com 15 faixas inéditas, incluindo o single “No”. Intérprete: Meghan Trainor Pre­ço: R$ 29,90 Sony Music  

Filme

FilmeOrgulho e Preconceito e Zumbis Releitura do clássico  de Jane Auten, o longa de Burr Steers figura uma Elizabeth Bennet mestre em artes marciais e um violento matador de zumbis Sr. Darcy. Direção: Burr Steers Pre­ço: R$ 39,90 Sony Pictures