Opção cultural

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“Faz rs”, o picotável livro de intimidades compartilhadas na web

Quarto e último livro de um ciclo, trabalho da também editora Larissa Mundim reflete as relações contemporâneas e suas escritas, fala sobre o desapego e acena despedida

“A música goiana é invisível, ela não existe”

Com quase mil páginas, obra de Nilo Alves apresenta um recorte de mais de meio século com 150 músicos goianos entrevistados

Cecília Meireles e Gonzalez-Foerster na peça goiana “Não Posso Esqucer”

Performativo, o espetáculo encadeia os processos de perdão vividos por um corpo feminino por meio da linguagem do Teatro Contemporâneo [gallery type="slideshow" size="full" ids="81437,81438,81439"] No domingo e segunda-feira, 4 e 5 de dezembro, a peça “Não posso Esqucer”, do Teatro Contemporâneo, fica em cartaz no prédio de Oficinas da Escola de Música e Artes Cênicas (Emac), da Universidade Federal de Goiás (UFG). Numa mistura da linguagem teatral e da performance, o espetáculo diz de um corpo feminino que se ergue sobre uma bacia, desequilibra, cai e levanta. O vestido negro e os cabelos desalinhados acompanham a expressão na face de mulher, esta uma culpa exposta. Com diversas referências, entre elas o poema “Ventania”, de Cecília Meireles, e a instalação “Desert Park”, de Dominique Gonzalez-Foerster, que está permanentemente exposta no Centro de Arte Contemporânea Inhotim, a peça dirigida por Kleber Damaso é encenada pela professora Maria Ângela de Ambrosis. Serviço Não posso esqucer Dias: 4 e 5 de dezembro Local: Oficinas da EMAC/UFG Horário: 20 horas

Playlist Opção

Que tal descobrir as músicas mais escutadas pela equipe do Jornal Opção durante a semana? É só dar play! Beyoncé – All Night Black Sabbath – War Pigs Brazilian Girls – Good Time Guns N’ Roses – Civil War Pomplamoose – Come Together Ricky Martin feat. Maluma – Vente Pa' Ca Sepultura – Dictatorshit Zeca Pagodinho – Maneiras

Cecim, o poeta que criou o Éden amazônico

O autor brasileiro, que ainda é muito mais conhecido em Portugal, ambienta sua obra em Andara, região metafísica da Amazônia

A poesia nada decorativa de Lisa Alves, a mineira que ergue bandeiras e derruba muros

Entre Camus e a geração marginal, novo trabalho da poetisa apresenta uma obra vigorosa, cuja ambição está muito longe dos sonetos de amor

Glauber Rocha, o deus e o diabo do Cinema Novo

Faroeste do terceiro mundo, o apocalíptico “Deus e o Diabo na Terra do Sol” é de pretensão épica e demonstra, da melhor forma, a cultura folclórica brasileira

“Sombras da Teia” mostra como um livro pode percorrer o mundo e o submundo dos seres humanos

Contos do prudentino Rubens Shirassu Júnior constituem uma obra psicológica que perscruta o subterrâneo da desordem

Bárbara Santos volta de Berlim e lança “Teatro do Oprimido: uma teoria da práxis”

[caption id="attachment_80744" align="alignleft" width="300"]capa-raizes-e-asas_divulgacao Fotos: Divulgação[/caption] Também noite de autógrafos e roda de conversa, o evento de lançamento do livro tem como palco o Evoé Café com Livros A obra "Teatro do Oprimido, Raízes e Asas: uma teoria da práxis" combina teoria e prática para a análise do método do Teatro do Oprimido, criação do brasileiro Augusto Boal. O livro propõe uma discussão, consistente e acessível, sobre os conceitos que fundamentam o método em articulação com os avanços e desafios de sua prática. A abordagem didática facilita a compreensão tanto da estrutura dramática e pedagógica do método quanto da especificidade de sua estética. A diversidade de exemplos contextualiza a teoria e joga luz sobre questões éticas, filosóficas e políticas que envolvem a aplicação do método - características que qualificam esta publicação para o ensino formal e/ou informal do método do Teatro do Oprimido. “Comecei a escrever esse livro para tornar o conteúdo teórico que alicerça o Teatro do Oprimido mais acessível para as pessoas interessadas em desenvolver uma atuação prática. A necessidade de responder a questões práticas e dar base teórica às mesmas, garantiu consistência à escrita. O objetivo foi evitar que a práxis das pessoas que eu formava ficasse esvaziada de conteúdo, queria que entendessem o 'porquê' daquilo que faziam”, diz a autora Bárbara Santos. Goiânia é uma das cidades onde ela realiza o lançamento. Já esteve no Rio de Janeiro, em Ubataba, Vinhedo e Campinas e ainda em Fortaleza. De 3 a 7 de dezembro, apresenta seu livro em conferências e seminários na The University of North Carolina at Chapel Hill, na Carolina do Norte (EUA), e também em New York. No dia 10, apresenta o livro no encontro Trajetórias Feministas, em São Paulo. Lançamento internacionais estão sendo organizados em Lisboa, Porto e Berlim. Para 2017, está previsto o lançamento em espanhol, no Chile, na Argentina e na Espanha. Bárbara já está trabalhando em seu novo livro “Do Teatro do Oprimido ao Teatro das Oprimidas”, que trata dos novos rumos do método depois da morte de seu criador, Boal. Além de um panorama atualizado sobre a difusão do método mundo afora, a autora descreve e analisa as pesquisas que têm desenvolvido com a Estética do Oprimido, as quais deram origem ao Teatro das Oprimidas. barbarasantos-2016 A autora Nascida em 1963, Bárbara Santos é socióloga formada pela UFF e atuou como professora na rede municipal de educação do Rio de Janeiro durante 15 anos. Bárbara trabalhou por duas décadas com Augusto Boal como coordenadora do Centro de Teatro do Oprimido (CTO), na concepção e desenvolvimento do Teatro-Legislativo e da Estética do Oprimido; tem 26 anos de experiência ininterrupta com o método, no Brasil e em 38 países dos cinco continentes. Bárbara é diretora artística de KURINGA, espaço para o Teatro do Oprimido em Berlim, do grupo Madalena-Berlin e de Together International Theatre Company – cooperação entre organizações de sete países europeus. É ainda idealizadora e coordenadora do Programa KURINGA de Qualificação em Teatro do Oprimido, que teve avaliação externa da Universidade de Bolonha. Integra o International Theatre Institute of Unesco (a ITI Alemanha), desde 2014. No Rio de Janeiro, é diretora artística do Coletivo Madalena-Anastácia, que é composto por mulheres negras, e colaboradora artística do grupo Cor do Brasil, composto por artistas afrodescendentes. Difusora do Teatro das Oprimidas, inovadora experiência estética sobre opressões enfrentadas por pessoas socializadas como mulheres, é diretora artística da Rede Ma(g)dalena Internacional, formada por grupos feministas da Europa, África e America Latina. Serviço Lançamento do livro "Teatro do Oprimido, Raízes e Asas: uma teoria da práxis", de Bárbara Santos Data: 23 de novembro Horário: 19h30 Local: Évoé Café com Livros

Cia belga Anton Lachky sola no Sesc Centro pela mostra Manga de Vento

A apresentação é a última do segundo ano de realização da mostra de dança contemporânea idealizada por Kleber Damaso [gallery type="slideshow" size="full" ids="80738,80734,80735,80736"] Depois de tantas cores, tantos jeitos de se fazer e ser dança, o segundo ano da mostra Manga de Vento chega à sua última apresentação, a performance surreal "Side Effects", do grupo belga Anton Lachky Company. O imaginário de uma mulher em devaneio se desenrola em regras, relacionamentos, conexões que só em si fazem sentido, mas que por ela tal imaginário é dado a quem vê, enquanto observador-participante. "Ela povoa seu mundo com personagens que são deslocados de sonho a sonho, como em um ato obsessivo, tal qual um efeito colateral de uma realidade genuinamente experienciada." Idealizada por Kleber Damaso, a mostra ganha os palcos do Teatro Sesc Centro, na noite da quarta-feira, 24 de novembro. Serviço Manga de Vento apresenta "Side Effects" Onde: Teatro Sesc Centro Horário: 20h Valor: R$ 15, a inteira

Tradução de “O Carrilhão do Breguet”, conto do russo Yuri Kazakov

Nesta edição, o Jornal Opção publica conto do russo Yuri Kazakov (1927-1982), traduzido do francês exclusivamente para o Opção Cultural por Irapuan Costa Junior

“Outubro”, livro à la Walt Whitman, é reeditado após 40 anos e mostra que a poesia não envelhece

Livro ganha edição comemorativa e mostra que a poesia de Nei Duclós permanece atual, mesmo após quatro décadas de seu lançamento

Beer garden, “Retetê” é o novo rolê da capital goiana

Sol, música e gastronomia regam a ideia de embrincar rua, espaço urbano e jardim [gallery type="slideshow" size="full" ids="80254,80258,80255,80257"] Sabe aquele dia de quentura que a única coisa que se tem vontade de fazer em Goiânia é ficar deitado no chão frio? Agora é a vez de se refrescar no Retetê, um beer garden que mistura deck, pista de dança, bar, parada gastronômica e rua não apenas como um lugar de passagem, mas para possibilitar encontros. Criado pelos produtores Caio Alê – da festa semanal Bapho! – e Lucas Manga e Carol Maia, proprietários do El Club, o projeto abarca as diferentes possibilidades do urbanismo tático nas vielas do Setor Marista e será lançado no sábado, 19, em caráter de soft open. O Retetê foi criado em 2015 como uma espécie de festa itinerante que acontecia sempre no fim da tarde, com discotecagens especiais e comida, como o Churrascão, por exemplo, que ocupou o Centro Cultural Martim Cererê. Para agora, o espaço brinca com a memória daqueles que conheceram a festa e que podem se divertir durante a tarde num ambiente que é ao mesmo tempo bar, jardim e balada. “O foco agora não é em evento específico. É no espaço. Ter a vontade de ter um lugar, um espaço físico com essa proposta. Trazer a ideia do que eu que vi em Nova York, uma vontade de curtir o sol em um lugar desses depois de meses de inverno. Por que não trazer essa vontade pra cá, já que a gente tem esse sol e clima de verão o tempo inteiro?”, indaga Lucas Manga. Há mais de oito anos que os sócios trabalham com produção de festas e baladas, com foco para uma alternativa para a noite de Goiânia. A vontade de abrir o local cresceu junto com a experiência dos três. A ideia agora é de criar uma espécie de catarse coletiva, o livre acesso entre a rua e as pessoas. O funcionamento do beer garden, por exemplo, vai se sistematizar em entradas gratuitas e num esquema novo de check in e check out, dando mais liberdade para o cliente. “Ele pode sair, curtir outro lugar e voltar, ou ficar do lado de dentro, de fora. É pra se sentir na casa de um brother, curtindo a festinha”, reitera Manga. CAWA Um dos focos do Retetê é a experiência do público com o espaço. Para isso, não será cobrado couvert artístico em evento algum e toda a cozinha é assinada pela hamburgueria CAWA, do chef Caio Caetano, que busca inspirações na culinária tradicional e com referência dos livros de receita de sua avó. “Aos poucos ele foi formando sua identidade gastronômica artesanal e preocupada com a qualidade dos ingredientes, que os combina de uma forma nova para proporcionar sabores únicos”, conta Caio Alê. Sem mesas e cadeiras separadas, com uma abertura maior com a rua, Lucas avisa que o jardim tem um compromisso com a valorização da experiência. “Estamos falando de ocupação urbana. Queremos que as pessoas ocupem o lugar de forma despretenciosa, como se estivessem recebendo amigos em casa, sentadas em almofadas no nosso deck, ou conhecendo pessoas novas em uma de nossas mesas coletivas”, pontua o sócio. Serviço Abertura Retetê Data: sábado, 19 de novembro Horário: 16h Endereço: Viela 1.133, n. 118 - Setor Marista Entrada gratuita

“Escrever é uma reação um tanto patética contra o desaparecimento inevitável de tudo que existe”

Prêmio Jabuti de 2013, o autor do recente “O amor dos homens avulsos” fala sobre seu processo de criação, das artes e da internet e de seu interesse pela memória

Religião, a obra humana edificada em torno do sublime

Do professor e sacerdote mineiro Silvio Firmo do Nascimento, o livro “O homem diante do Sagrado” apresenta a religião como fato cultural