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Vereador anapolino cobra agilidade de obras, sobretudo viaduto do Daia

[caption id="attachment_5739" align="alignleft" width="620"]Viaduto do Daia, quando estiver pronto, trará grandes benefícios / Foto: Fernando Leite -  Jornal Opção Viaduto do Daia, quando estiver pronto, trará grandes benefícios / Foto: Fernando Leite - Jornal Opção[/caption] O viaduto que possibilitará acesso ao Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) significará um grande benefício para quem transita pela BR-153 e, principalmente, para a população da cidade. Con­tudo, os transtornos durante o andamento dessa obra, que demorou anos para sair do papel, tem tirado o sono dos anapolinos. A obra já dura mais de um ano, mas tem previsão de entrega para agosto. E, desde o início, longos congestionamentos e acidentes têm sido a marca principal do viaduto. E dada a insatisfação da população e dos trabalhadores do Daia, o vereador Jakson Charles (PSB) foi a Brasília conversar com o diretor geral do Departamento Nacional de Infra­estrutura de Transportes (Dnit), Jorge Ernesto Fraxe, e com o superintendente regional do Dnit em Goiás e Distrito Federal, Flávio Murilo Prates. Acompanharam o vereador: o presidente da Fede­ração dos Trabalhadores nas In­dús­trias Metalúrgicas de Goiás, Carlos Albino Rezende; o presidente re­gi­onal dos metalúrgicos de Anápolis, Reginaldo José Faria; e o diretor para assuntos do Daia na Associa­ção Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), Francisco Pontes. Na pauta principal estava o viaduto do Daia. De acordo com Jakson Charles, o diretor Jorge Ernesto disse que não estava sabendo dos transtornos e a partir de agora, medidas serão tomadas. “Pri­meiro, o diretor foi contundente com a equipe responsável pelas obras, que também estavam presentes na reunião. Segundo, determinou datas para solucionar os problemas apontados: deu 15 dias para liberar a entrada para o Daia, uma vez que quem vem de Goiânia ou Brasília precisa entrar no Daia por desvios, o que causa transtornos. Consequentemente, os desvios da própria rodovia precisam ser modificados. E isso já está ocorrendo. Visitei a obra na sexta-feira, 30, e já havia tratores trabalhando nos desvios e a sinalização já estava sendo reposicionada e acrescentada até certa distância da obra. Isso facilitará a visão de quem trafega pela rodovia a noite”, diz o vereador. Além disso, o diretor do Dnit também pediu 30 dias para apresentar projeto que viabilizará a construção de alças de acesso ao viaduto, um pedido dos trabalhadores. Segundo o Dnit, esse projeto já começou a ser feito e deve ser entregue antes do prazo pedido. “Desde a semana passada, também tem um auditor do Dnit fiscalizando a obra. O diretor disse que quer estar informado do andamento da obra”, conta Jakson Charles.

Outras cobranças

Jakson Charles diz que o viaduto do Daia não foi o único assunto da reunião. Ele afirma que também cobrou mudanças no viaduto Miguel Moreira Braga, na intersecção da BR-153 com a BR-060, saída para Brasília, que sofre com congestionamentos; na trincheira que passa próximo ao Clube Lírios do Campo, nas proximidades da BR-153, que está com fissuras e rachaduras; e no viaduto que liga a BR-153 à BR-414. Todas essas obras, segundo o vereador precisam sofrer procedimentos e

Jornal Opção obtém mais de 1 milhão de acessos num mês

[caption id="attachment_5737" align="alignleft" width="620"]Os dados sobre acesso do Jornal Opção, aferidos pelo Google Analyticz,  estão à disposição das agências de publicidade e do mercado empresarial Os dados sobre acesso do Jornal Opção, aferidos pelo Google Analyticz, estão à disposição das agências de publicidade e do mercado empresarial. Foto: Reprodução[/caption] Aferição do Google A­nalytics, à disposição do mercado empresarial e publicitário, revela que, em 30 dias, o Jornal Opção obteve mais de 1 milhão de acessos. Precisamente, 1.117.772, até sexta-feira, 30. A criação de um portal, que ampliou a exposição das reportagens, e a adoção de um sistema mais eficiente de divulgação nas redes sociais contribuíram, de maneira decisiva, para o aumento do número de acessos. Na redação, da jovem Ketllyn Fernandes — uma das responsáveis pelo sucesso da edição online — ao veterano Cezar Santos, um dos responsáveis pela qualidade do texto final do jornal impresso, todos dizem que “o céu é o limite”. O motivo é simples: o acesso é crescente e, afirma o consultor Carlos Willian Leite, “sustentado”. O portal, criado sob inspiração da diretora e editora Patrícia Moraes, é apontado noutras redações como exemplo de como se pode combinar um produto mais analítico — o material do jornal impresso (que ganhou fôlego na internet) — com o jornalismo diário. O Jornal Opção, além de semanário, na sua versão em papel, é diário, na internet. O que chama a atenção é que, mesmo correndo contra o tempo, o jornal consegue ser analítico em sua versão online. Claro que nem todos os textos são analíticos, mas parte deles comenta e analisa os fatos. Sobretudo, os repórteres do Jornal Opção Online — Ketllyn Fernandes, Thiago Burigato, Thiago Araújo, Marcello Dantas, Sarah Teófilo, Marcelo Gouveia e Nathália Barros — são responsáveis por vários furos de reportagem que, no dia seguinte, às vezes são apresentados como “novidades” nos jornais diários. Os leitores costumam sugerir, nas redes sociais: “Leia hoje no Jornal Opção o que você vai ler amanhã nos jornais diários”. Pode parecer brincadeira, mas não é. Editores e repórteres de jornais impressos e onlines usam muitas informações da edição online do Jornal Opção como pauta para reportagens. Isto não incomoda a redação, que avalia que mais importante que se envolver em questiúnculas é apresentar um produto de qualidade, referencial, aos seus leitores. Numa reavaliação de seus conceitos sobre acesso — a internet é uma revolução ainda não muito bem assimilada ou digerida pelo mercado —, as agências de publicidade precisam verificar o que está acontecendo de fato no meio jornalístico. Os dados aferidos pelo Google Ana­lytics estão à disposição de agências e anunciantes.

“Prefeitura não está em crise. Isso é especulação eleitoral”, diz prefeito de Anápolis

O prefeito João Gomes (PT), acompanhado de todos os seus secretários, foi à Câmara Municipal no fim da semana passada para prestar contas do último quadrimestre. O foco em torno da prestação de contas era grande, dadas as especulações que rondaram a prefeitura durante a semana e que previam uma possível crise financeira na recém-chegada gestão. Porém, na presença de grande parte dos vereadores, o prefeito foi tranquilo na leitura dos relatórios e em suas explicações. Gomes afirma que não é só Anápolis que sofre com a baixa arrecadação municipal. “Hoje, grande parte dos municípios brasileiros tem problemas. A título de exemplo, cito o Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profis­sionais da Educação]. O Fundeb, até pouco tempo, conseguia pagar toda a folha de pagamento da educação e ainda sobrava para investir no setor. Atualmente, a verba mal cobre 60% da folha de pagamento. Assim, temos 27% da receita do município voltada para educação. E temos outras áreas a que dar atenção. Temos 18% da receita aplicada em saúde.” Mas a grande questão, segundo ele, é política: “Querem atingir a administração municipal, dizendo que estamos em crise, para fazer link com [a pré-candidatura ao governo de] Antônio Gomide. Mas não conseguirão”.

Exército terá 300 homens para atuar em caso de atentado nuclear e biológico

O principal foco de atenção dos militares será o Estádio do Maracanã, que sediará sete jogos do torneio, entre eles a final, no dia 13 de julho, mas equipes estão de prontidão para atuar em outros possíveis alvos de ataque, como estações de metrô

Prefeito João Gomes vê com “bons olhos” união com o mais que dividido PMDB

[caption id="attachment_5732" align="alignleft" width="300"]João Gomes quer aliança com o PMDB João Gomes quer aliança com o PMDB[/caption] Depois de tantos “vaivéns” protagonizados pelo PMDB de Iris Rezende e Júnior Friboi — se é que o partido pertence aos dois —, a possibilidade de uma união ao projeto político do PT de Antônio Gomide renasce. Pelo menos é como avaliam alguns petistas e peemedebistas, ou assim desejam. Porém, não se sabe — ou sequer se cogita — quem poderia ser um possível candidato a vice na chapa encabeçada pelo ex-prefeito de Anápolis. Iris, com certeza não. Talvez Friboi. Para o prefeito anapolino, João Gomes (PT), uma aliança com o PMDB seria bem-vinda, por ser benéfica para o partido “tanto na chapa majoritária quanto na proporcional”. Principalmente na proporcional, visto que — não se pode negar — o PMDB acaba tendo mais estrutura do que o PT e isso — além de dinheiro — conta muito para eleger deputados estaduais e federais. É certo que alguns nomes petistas não precisam se preocupar tanto, caso de Rubens Otoni, que já tem votos cativos e estrutura suficiente para se reeleger com uma boa margem de votos. Mas os novatos, caso de Edward Madureira, por exemplo, precisam — e muito. A ajuda do PMDB seria, sim, bem-vinda nesse sentido. Porém, não se pode descartar as propostas feitas por Gomide a outros partidos, em sua maioria pequenos. O petista ofereceu a vice para Eduardo Machado, do PHS, que não deixou a decisão para seu partido e, assim, deve renovar alianças com o governador Marconi Perillo (PSDB). Também ofereceu a vice para o Pros, que ainda não deu posição a respeito. Na verdade, em uma avalição serena, seria melhor para a candidatura de Gomide se fosse, de fato, acompanhado por um “nanico” em sua chapa. O mote eleitoral do benquisto ex-prefeito anapolino é o novo, isto é, aquilo que a população tanto cobrou durante as manifestações de junho passado. Seguindo esse ponto de vista, seria estranho ser acompanhado de Iris Rezende, por exemplo. Mesmo Friboi poderia atrapalhar.

A desilusão de Pih

Primeiro grande empresário a apoiar o PT, ainda na década de 80, bem antes de o partido chegar ao poder, dono do Moinho Pacífico se diz desencantado com o governo que ajudou a eleger

Mike Tyson merece um lugar ao lado de Muhammad Ali e sua biografia merece ser lida

42267986Não sei por quê, mas são as personalidades mais complicadas, com uma vida mais diversificada, que chamam a atenção dos leitores, inclusive a minha. É o caso de Mike Tyson, um dos maiores boxeadores da história. O boxe é visto como uma luta, e é mesmo uma luta, mas entendidos como Jack London, H. L. Mencken, Hemingway, Norman Mailer, John Huston e Joyce Carol Oates (seu livro “O Boxe” é ótimo) o consideram uma arte, com os punhos se tornando pincéis. Os melhores lutadores são estilistas e vencem, na maioria das vezes, não (apenas) pela força, e sim pela união entre temperamento artístico e uma técnica refinada. Vistos por um olhar que não percebe a fusão entre arte e energia, Manny Pacquiao, de 35 anos, e Floyd Mayweather, de 37 anos, embora fortes fisicamente, não parecem capazes de vencer seus adversários, alguns verdadeiros toureiros-estivadores. Pacquiao bate duro e nocauteou vários de seus adversários. Mayweather não é um nocauteador, mas, com suas esquivas perfeitas e seus golpes refinados, nunca perdeu uma luta. Recentemente, o argentino Marcos Mai­dana fez aquilo que Mayweather não esperava: começou no ataque desde o início, impedindo que o americano lutasse ou, mesmo, se esquivasse. Intrigado e, até, confuso, Mayweather procurava fugir, mas, aos poucos, percebeu que o touro argentino estava se cansando e, pacientemente, esperou. Aí, quando Maidana não tinha mais fôlego e atacava de maneira atabalhoada, o campeão começou a estocá-lo e venceu a luta. Maidana não gostou do resultado, porque parece ter confundido pressão excessiva com resultado. Não resta dúvida de que, nos primeiros cinco rounds, o argentino sufocou o americano, mas sem castigá-lo de maneira eficiente, para deixá-lo machucado ou desgastado. Maidana, diferentemente de Pacquiao (quando está em forma) e de Mayweather, é boxeador para cinco ou seis rounds. Nos rounds seguintes, luta com o coração, o que não é suficiente para vencer lutadores da categoria de Pacquiao e Mayweather. Antes dos dois lutadores, havia Cassius Clay, depois Mu­hammad Ali. Em 1974, venceu George Foreman, um boxeador muito mais forte, dono, talvez, da maior pegada da história do boxe. Porém, como boxe não é apenas luta, em que ganha o que tem mais pegada e energia, Ali o derrotou, por nocaute, na batalha do Zaire. Norman Mailer conta, no livro “A Luta”, que Ali começou a ganhar a batalha ainda fora do ringue. Nas suas entrevistas e em contatos esporádicos com jornalistas, começou a dizer que ganharia a luta e que Foreman era um “homem morto”, um “otário”. Foreman, um boxeador excepcional, não conseguia entender e, por isso, não tinha como responder às diatribes de Ali. No ringue, assistiu-se a um Foreman apático, caçando Ali de maneira desconexa. Ali, pelo contrário, golpeava (uma abelha “picando”), escapava e provocava um oponente que, ele sabia, era muito mais forte. Embora caçado no ringue, o caçador, de verdade, era Ali, que, de repente, golpeou o gigante Foreman e o nocauteou. Na empolgante luta que mobilizou um país africano, a arte, a inteligência, a astúcia e a técnica venceram a força. Mike Tyson era um lutador híbrido, quer dizer, uma mistura mignon de Foreman, com a pegada explosiva deste, e de Ali. Deste herdou a técnica apurada, a capacidade de esculpir a luta como queria, dominando o adversário, tornando-o quase uma presa. Ali, falando, e Tyson, partindo para cima como um selvagem, intimidavam os adversários mesmo antes do contato físico. Mas faltava a Tyson, no ringue, a inteligência e a astúcia de Ali. Se atacado, se atingido, perdia o controle e, às vezes, a luta. Não que seu queixo fosse de vidro, como dizem alguns, talvez não apreciadores de boxe. Nada disso. O fato é que, se atingido, descontrolava-se. Outras vezes, rico e poderoso, lutava fora de forma ou mesmo dopado. Drogado. Descompensado. Ainda assim, ninguém pode negar que Mike Tyson, um boxeador notável, merece um lugar de destaque ao lado de Jack Dempsey (analisado por Mencken), Jake LaMotta, Rocky Marciano, Sugar Ray Robinson, Joe Louis, Sonny Liston, Ken Norton, George Foreman, Muhammad Ali, Sugar Ray Leonard, Roberto “Mãos de Pedra” Duran, Julio Cesar Chávez e Eder Jofre. Tyson é um deles. A história lhe fará justiça. Portanto, para um aficionado do boxe, como eu, é imperdível um livro como “Mike Tyson — A Verdade Nua e Crua” (Benvirá, 512 páginas), de Larry Sloman e Mike Tyson. Duvido dê-ó-dó que uma biografia autorizada (uma espécie de autobiografia, na verdade) contenha a verdade nua e crua. Entretanto, como a vida de Tyson é por demais conhecida, talvez mais pública do que ele gostaria, é possível que a tenha apresentado sem esconder detalhes nada edificantes. Ele foi condenado por estupro e, nas entrevistas para promover o livro, tem dito que isto não aconteceu. Não li o livro, então não posso opinar a respeito. Mas, se a garota estuprada não foi ouvida, perde-se um elo importante e a biografia se torna mais uma defesa de Tyson do que obra para iluminar sua conturbada vida.

Em parceria com Igreja Batista, prefeitura inaugura casa de apoio a pacientes com câncer

A Prefeitura de Anápolis inaugura nesta semana a Casa Amparo, uma casa de apoio aos pacientes que fazem tratamento de câncer na Unidade Oncológica de Anápolis “Dr. Mauá Cavalcante Sávio” e que chegam de outras cidades. Acontece que muitos desses pacientes não têm condições financeiras de permanecer na cidade. A capacidade de acolhimento será de 16 pessoas de ambos os sexos. No local os internos receberão três refeições diárias, repouso, banheiros, espaço de convivência e atividades lúdicas. O prédio foi totalmente construído pela Igreja Batista Central de Anápolis, que passa a integrar a rede de proteção social que o município oferece. A segurança de acolhida é um dos princípios primordiais da política de assistência social e opera oferecendo as necessidades humanas básicas aos pacientes.

20° Salão Anapolino de Arte deverá distribuir R$ 32 mil em prêmios

Com previsão para ser aberta no dia 25 de julho, a vigésima edição do Salão Anapolino de Arte tiveram as inscrições encerradas no fim da última semana. Nesse ano serão distribuídos R$ 32 mil entre os artistas selecionados. A seleção é aberta artistas brasileiros e estrangeiros que residam no Brasil. Participarão da edição artistas das categorias: desenho, escultura, fotografia, instalação, objeto, pintura, gravura, videoarte e performance. A Comis­são de Seleção escolhe 20 trabalhos entre os inscritos, dos quais quatro são premiados e todos são expostos ao público, na Galeria Antônio Sibasolly. Nesta edição são quatro Prêmios de Aquisição no valor de R$ 5 mil e, entre eles, um é destinado, exclusivamente, a um artista anapolino. O evento será ligado à programação realizada para comemorar o aniversário da cidade.

Os “goianos” que são citados no livro sobre Frei Tito, o aliado de Carlos Marighella

Ao menos três personalidades públicas de Goiás são citadas no livro “Um Homem Torturado — Nos Passos de Frei Tito de Alencar” (Civilização Brasileira, 418 páginas), das jornalistas Clarisse Meirelles e Leneide Duarte-Plon. Frei Tito é o dominicano que, preso e torturado pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury, delinquente a serviço do Estado, suicidou-se na França, em 1974. Henrique Meirelles, ex-presidente do BankBoston e do Banco Central do Brasil e atual presidente da holding J & F (que dirige a JBS), é citado uma vez. “Foi antes da ditadura, num encontro nacional da JEC, no Rio de Janeiro, em 1961, que Tito e [Frei] Betto se conheceram. Nesse mesmo encontro, havia um militante da JEC de Anápolis, chamado Henrique Meirelles”, relatam as autoras. Meirelles é primo de Aldo Arantes, líder histórico do Partido Comunista do Brasil (PC do B). Nestor Mota é mais conhecido como um pacífico professor de yoga, em Goiânia. Mas entre as décadas de 1960 e 1970, noviço dominicano, mantinha ligação com Carlos Marighella. Nestor foi levado para o presídio Tiradentes junto com Frei Betto. No presídio, Nestor se tornou um dos mais qualificados artesãos, ao lado de Takao Amano e Terada. O admirável Dom Tomás Balduíno, recentemente falecido, acompanhou o traslado do corpo de Frei Tito para o Brasil, em 1983.

PMDB deverá antecipar convenção e, se Friboi não voltar, Iris será candidato a governador

[caption id="attachment_5831" align="alignright" width="620"]Júnior Friboi, empresário: há um movimento crescente para que seja o candidato do PMDB a governador de Goiás em outubro | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Júnior Friboi, empresário: há um movimento crescente para que seja o candidato do PMDB a governador de Goiás em outubro | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O Jornal Opção ouviu seis peemedebistas em busca de uma definição sobre os rumos do PMDB. De cara, um jovem líder disse: “A pergunta de 1 milhão de dólares é: quem vai ser o candidato do PMDB?” O repórter devolveu-lhe a indagação: “Quem será candidato?” “No PMDB, no momento, não há espaço para terceira via: o candidato será Iris Rezende ou Júnior Friboi. A única alternativa seria Maguito Vilela, mas, como não desincompatibilizou-se, não tem como disputar. Daniel Vilela não se preparou para a disputa. Sandro Mabel afirma que não quer. Pior que não ter um candidato, é ter um candidato desmotivado ou sem apoio consistente. O ideal é que Friboi e Iris somassem forças, pois um tem estrutura e o outro, votos”, afirma outro líder. Um veterano contrapõe: “Há quem queira trazer Júnior de volta para a disputa. E ele quer”. Friboi teria dito: “Vocês vão ‘mexendo’ aí e, adiante, talvez eu volte”. O Jornal Opção não ouviu a frase diretamente de Friboi, e sim de um aliado, que sintetizou sua fala. Um irista garante ter ouvido de Iris mais ou menos o seguinte: “Só serei candidato se o partido estiver 100% unido e se eu for convocado”. Mesmo o irista admite que a convocação pode até ser feita, mas nenhum candidato, nem Iris nem Friboi, une 100% do partido. “É provável que, se Friboi realmente não reassumir a candidatura, Iris seja o candidato. Ele jamais deixaria o partido sem candidato.” Um líder peemedebista, respeitado tanto por friboizistas quanto por iristas, disse aos aliados de Friboi: “Tragam o Júnior de volta ao processo. Ele será candidato”. Aí um friboizista, irista ate pouco tempo, contrapôs: “Se a gente trouxer o Júnior antes da hora, Iris o frita mais uma vez”. Acredita-se que Iris precisa “sofrer”, como pré-candidato sem estrutura e sem bases, para que possa aceitar Friboi de maneira incondicional. Na segunda-feira, 2, às 14 horas, peemedebistas de proa — os integrantes da Executiva mais Marcelo Melo, Maguito Vilela, Agenor Mariano, Lívio Luciano, José Essado, Adib Elias — se reunirão no Diretório do PMDB para decidir um caminho a seguir. Entretanto, sem a presença de Iris e Friboi, sem definições de ambos, é possível que a reunião não consiga traçar um caminho consequente. O principal objetivo da reunião é antecipar a convenção, possivelmente para logo depois da convenção nacional do partido, que será realizada no dia 10, em Brasília. “Nós vamos ouvir os companheiros. Vai prevalecer a vontade da maioria”, afirma o conciliador Samuel Belchior. Espera-se que a convenção seja realizada até o dia 15, mas há quem acredite que ficará para o dia 20 ou até depois. Peemedebistas, até mesmo alguns iristas, avaliam que Friboi deveria ser o candidato, porque as bases querem e ele tem estrutura para fazer a campanha. Mas uma coisa é certa: se Friboi não voltar, Iris será o candidato do PMDB.

“Iris Rezende deve ser candidato a governador de Goiás”, diz Frederico Jayme

[caption id="attachment_5830" align="alignright" width="260"]Frederico Jayme: “Iris Rezende agora não pode passar a batata  quente para Júnior Friboi” | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Frederico Jayme: “Iris Rezende
agora não pode passar a batata
quente para Júnior Friboi” | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O ex-deputado e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado Frederico Jayme, do PMDB, diz que, “agora que está com a batata quente nas mãos, Iris Rezende não está querendo disputar o governo de Goiás. Na verdade, ele só disputa o governo se Júnior Friboi repassar-lhe a estrutura que, pacientemente, criou”. Frederico afirma que “Iris é um mestre da incoerência. Primeiro, ele desrespeitou a decisão do diretório, que havia indicado Júnior como pré-candidato do PMDB a governador. Agora, ele afirma que o diretório deve determinar os rumos do partido. Digamos que o Di­retório volte a lançar Júnior. O que ocorre? Iris volta a atacá-lo? Portanto, neste momento, só há uma saída: Iris deve ser o candidato a governador”. Há um movimento pela volta de Friboi, mas Frederico, que apoiava o empresário, não aposta mais neste caminho. “Acre­dito que Júnior está definitivamente fora. Se voltar, não ganha mais a eleição — será uma derrota certa.” O grupo de Iris, “para se livrar da batata quente, pode até aceitar a candidatura de Júnior, mas não vai apoiá-lo. Faria corpo mole na campanha”, aposta Frederico. O isolamento de Iris “é tão grande”, frisa Frederico, “que não há mais político de peso a defendê-lo. Tanto que sua família é que saiu a campo para apoiá-lo e defendê-lo. Mas defender não sei exatamente de quê, porque o ex-prefeito de Goiânia não estava sendo atacado por ninguém. Pelo contrário, ele é quem estava atacando Júnior e seus aliados, com profunda descortesia, desconsiderando que a família de Júnior o havia apoiado anteriormente, inclusive do ponto de vista financeiro”. No momento, Frederico está consultando seus aliados. Mas é possível que passe apoiar a reeleição do governador Marconi Perillo.

Presidente do STF, Joaquim Barbosa anuncia aposentadoria aos 59 anos

[caption id="attachment_5715" align="alignleft" width="620"]sem Joaquim Barbosa deu entrada no Supremo em 2003, por indicação do então presidente Lula[/caption] O ministro Joaquim Bar­bosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou na quinta-feira, 29, que vai se aposentar da magistratura em junho. Aos 59 anos, e sendo o primeiro negro a presidir a mais alta Corte Judiciária do país, Joaquim Barbosa surpreende o país com essa decisão. O magistrado, de origem humilde e que por meio do estudo conquistou destaque nacional e internacional na advocacia, foi relator da ação penal 470 (mensalão), quando teve seu posicionamento incisivo exaltado pela opinião pública e também sofreu críticas de colegas da área. Cogitou-se que Joaquim Barbosa se lançaria à Presidência da República por conta da pressão popular, mas o ministro sempre negou a possibilidade. O ministro deu entrada no STF em 2003, por indicação do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e assumiu a presidência em outubro de 2012. Dentre os aspectos que o diferenciam está sua trajetória de vida, marcada por esforços pessoais e determinação. Joaquim Barbosa é filho de dona de casa e pedreiro, tendo ajudado o pai na profissão. Depois foi oficial de chancelaria, professor universitário e procurador do Mi­nistério Público Federal. Fez mestrado na Universidade de Brasília (UnB) e doutorado na França. Fala fluentemente inglês, francês, alemão e italiano. Joaquim Barbosa é atormentado por dores nas costas por conta de uma sacroileíte, doença de tratamento reumatólogico que consiste numa inflamação nas articulações sacroilíacas.

Autódromo Internacional de Goiânia é reinaugurado com etapa da Stock Car

Este 1º de junho fica marcado como a data de reinauguração do Autódromo In­ternacional de Goiânia. Na mesma data a praça esportiva recebe uma etapa da Stock Car, iniciando, assim, uma série de eventos previstos para ocorrer no local. De acordo com o presidente da Agência Goiana de Trans­portes e Obras (Agetop), Jayme Rincon, foram investidos cerca de R$ 50 milhões no autó­dromo. O complexo vai contar também com quadras esportivas, teatro de arena, pista de skate e lanchonete. O anel externo da praça es­portiva será iluminado para ciclistas praticarem esporte ou mesmo como lazer. Para o dia 8 de junho está prevista a prova do Campeonato Brasileiro de Marcas e no dia 20 do mês seguinte acontecerá uma etapa da Fórmula Truck. O local deve contar também com uma prova do Campeonato Brasileiro de Marcas, em data ainda a ser anunciada. entre aspas Economia sofre freada geral pela 2ª vez na gestão Dilma Pela segunda vez no governo Dilma Rousseff, a economia brasileira sofre uma freada geral, que engloba serviços, indústria, consumo e investimentos. Como reflexo do pessimismo espalhado entre famílias e empresários, os principais motores da oferta e da demanda pararam juntos no início deste ano. O consumo da família e o investimento das empresas encolheram, assim como a indústria. O setor de serviços, o mais estável da economia, mostrou avanço de apenas 0,4%. A última combinação tão ruim de resultados havia acontecido no terceiro trimestre de 2011, depois que, no início do mandato, Dilma tentou conter a escalada do consumo e dos preços herdada de Lula. Como saldo do governo, os investimentos e a indústria, termômetros do dinamismo econômico perderam participação no PIB.

Começa o 16º Fica na cidade de Goiás

O primeiro dia da mostra competitiva do 16º Festival In­ter­nacional de Cinema e Vídeo Am­biental (Fica) da cidade de Goiás, iniciado na tarde de quarta-feira, 28, mostrou a densidade dos discursos presentes nos enredos e a diversidade de filmes que abordam temáticas ambientais do evento. Foram cinco documentários, duas animações e uma ficção que somaram 296 minutos de maratona (4h56min) no Cine Teatro São Joaquim. “O Fica é um dos quatro mais importantes festivais de cinema ambiental do mundo”, segundo o secretário de Cultura do Estado de Goiás, Gilvane Felipe. O festival terá 32 produções até o dia 1º de junho. Ao todo, serão distribuídos R$ 240 mil em prêmios.

Felipão esboça time que jogará em Goiânia

No seu sexto dia de trabalho em Teresópolis, a seleção brasileira teve o primeiro treinamento coletivo, com um esboço do time que irá enfrentar o Panamá, na terceira-feira, 2, em Goiânia. No sábado, 31, Luiz Felipe Scolari escalou dois times, o reserva e o titular, testando os jogadores. A ideia foi saber quem será poupado do primeiro amistoso, na capital goiana. O técnico já avisou que até quatro atletas podem desfalcar o time no jogo. O zagueiro Thiago Silva, capitão do time, é um que tem sido poupado de treinamentos no gramado da Granja Comary. Além dele, Júlio César, Marcelo, Maxwell, Fernandinho e Oscar fizeram trabalho na academia, na tarde de sexta, 30, enquanto os colegas treinavam no campo.

Justiça manda dobrar quadro de oficiais da PM

A Justiça determinou na sexta-feira, 30, que o co­mando da Polícia Militar de Goiás e­le­ve o quadro de oficiais dos atuais 1.192 para 2.546. A Decisão da 3ª Tur­ma Julgadora da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Es­tado de Goiás (TJ-GO) atende mandado de segurança impetrado pela Associação dos Oficiais da PM e Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (Assof), que pede para que seja cumprida a lei estadual 17.866, de dezembro de 2012. Pela lei, o número de 2.546 oficiais é para um efetivo de 30.741 policiais militares. Atualmente, a PM de Goiás conta com 11.534, sem contar os 1,8 mil policiais temporários do Serviço de Interesse Militar Voluntário Estadual (Simve) nem os 1.050 alunos-soldados que estão sendo incorporados após serem aprovados em concurso público.

“A história do PMDB de Goiás é a história das vítimas de Iris”, afirma Frederico Jayme

O ex-deputado Frederico Jayme afirma que a lista de vítimas políticas de Iris Rezende é longa. “Como nunca foi criticado, Iris não desenvolveu a capacidade de autocrítica e, por isso, se julga uma espécie de Deus na Terra. Há anos, ele vem atropelando políticos, desconsiderando seus méritos.”

“O ex-governador Mauro Borges foi um dos primeiros a ser atacados por Iris. Depois, veio Henrique Santillo, que, quando governador, foi perseguido por Iris e aliados, que tentaram esvaziar seu governo. Mais tarde, em 1998, quando o então governador Maguito Vilela tentou ser candidato à reeleição, porque era um dos governadores mais bem avaliados do país, segundo pesquisa do insuspeito Instituto Datafolha, Iris disse que não deveria ser candidato e lançou-se como candidato, perdendo para Marconi Perillo.”

“Em seguida, aceitou Henrique Meirelles no PMDB. Meirelles, um executivo respeitado internacionalmente, filiou-se com festa, na sede do Diretório Regional, em Goiânia, e, depois, foi impedido de ser candidato a governador. Iris mais uma vez foi candidato e, mais uma vez, perdeu para Marconi Perillo, de quem é o mais fiel freguês histórico.

“Posteriormente, Iris ‘aceitou’ Vanderlan Cardoso no PMDB. Vanderlan acreditou que seria candidato a governador, quando descobriu estava sendo esvaziado e Iris se colocava, mais uma vez, como ‘o’ candidato. Contam que Vanderlan deixou o partido, mas, na prática, foi praticamente expurgado.

“Em seguida, Iris ‘aceitou’ Júnior Friboi no PMDB e, na presença do pai do empresário, José Batista, ele disse que não seria candidato a governador, aparentemente ‘deixando’ o caminho livre. A partir dali, começou a torpedeá-lo. Iris não é integrante do PMDB. Ele é o dono.”

Legalidade de projeto de soldados voluntários da PM é posta em cheque

Serviço de Interesse Militar Estadual (Simve) é alvo de críticas e tem sua licitude questionada. Polícia Militar atesta que projeto estaria conforme a Carta Magna brasileira, que prevê as mesmas exceções legais das Forças Armadas aos militares estaduais