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Estado brasileiro especializa “reeducandos” em criminalidade a distância

Além de passar anos monitorando o crime nas cadeias ao invés de exigir que ele seja prevenido à força, o Ministério Público chega a defender que criminosos como Beira-Mar não podem ser vigiados quando recebem visitas

A falta de pudor no governo e na oposição promete marcar a eleição a presidente

[caption id="attachment_8536" align="alignleft" width="300"]artigo_scartesini.qxd Aécio Neves: candidato tucano estimula deserção de aliados ao governo[/caption] A nova sucessão presidencial caminha para fazer história em matéria de confronto entre governo e o­posição. Num canto do ringue, a presidente Dilma Rousseff, em busca da reeleição, dispensou o recato e pediu lealdade aos partidos aos quais distribui cargos. No gesto, advertiu e ofereceu uma lição ao público em geral: — Engana-se quem defende a tese de que não há compatibilidade en­tre a lealdade e política. Tem uma es­pécie de esperteza que tem vida curta. No outro canto, o principal can­di­dato da oposição, senador Aécio Neves (PSDB), ouviu aquilo, afastou a austeridade mineira e abriu o jogo nu­ma recomendação à esperteza — ou falta de compostura dos políticos premiados com cargos no governo. Dirigiu-se aos governistas dissidentes e recomendou que chupem as tetas do governo e depois votem com a oposição: — Tem muita gente que já desembarcou e o governo ainda não percebeu. É porque vão sugar mais um pouquinho do governo até o final. E eu digo a eles: “Façam isso mesmo, suguem o que puderem e venham a nós.” A atitude da presidente revela insegurança. Em queda de prestígio nas pesquisas, ela tenta conter o crescimento da oposição. O desabafo de quarta-feira ocorreu na convenção do PSD, um dos aliados que não devem marchar coesos rumo à reeleição, como o PMDB, o PP e o PR, mas a carapuça cai melhor nesse último, que resgatou o fisiologismo no Ministério dos Transportes. No começo de julho de 2011, Dilma iniciou a faxina na Esplanada pelos Transportes, com a demissão do então ministro Alfredo Nasci­mento, líder do PR e senador pelo Amazonas. Agora, aconselhada por Lula, desfez a faxina e, disfarçadamente, devolveu o ministério à banda menos limpa do PR, mas representada por um ministro técnico com cara de interino, Paulo Sérgio Passos. Na onda, Aécio Neves surfa na queda da concorrente e atrai governistas dissidentes para a expectativa de poder tucana, que pode acontecer no fim do ano com a derrota da velha ordem. O senador orienta-se numa das leis informais da política que moveu o avô Tancredo Neves ao eleger-se presidente contra a ditadura em 1985: a atração da expectativa de poder futuro. A doença que Tancredo dissimulou o impediu de assumir a Presidência, mas a ditadura perdeu a posição com a vitória do can­didato do PMDB daquele tempo com apoio de dissidentes governistas que captaram o esvaziamento do poder militar e foram à eleição indireta consagrar a alternativa que brotava como viável.

Os ricos estão se afastando da política, o que coincide com o atual desencanto do eleitor

O cientista político Leôncio Martins Rodrigues verificou a existência de um processo de popularização da política no país ao comparar o patrimônio declarado por deputados federais nas quatro últimas legislaturas, o que corresponde aos eleitos desde 1998 a 2010 - em outubro próximo será eleita outra legislatura. Professor aposentado, Ro­dri­gues constatou que a saída dos ricos abre espaço ao recrutamento de políticos mais na classe mé­dia do que entre trabalhadores. Uma das razões da mudança seria o encarecimento das campanhas, o que afastaria pessoas do auto financiamento de candidaturas. Com isso, abre espaço a candidatos apoiados por entidades como sindicatos, igrejas e ONGs. Verificou que, em 1998, por exemplo, os empresários ocuparam 45% das cadeiras da Câmara. Doze anos depois, a porcentagem caiu para 37. O rodízio de classes no parlamento seria também uma decorrência, segundo Rodrigues, da modernização das sociedades pela massificação geral do planeta. Porém, como o trabalho de Rodrigues abrangeu patrimônios declarados, o autor admite a existência de distorção em seu levantamento por autodeclarações com a subestimação de valores. Além disso, são comuns os políticos que aumentam a riqueza pessoal no exercício de mandato. Entram mais pobres e saem mais ricos. A pesquisa de Rodrigues foi publicada em “Pobres e ricos na luta pelo poder”, livro recém-lançado pela Topbooks. É interessante a circunstância de que o trabalho do cientista político revela uma coincidência entre a mudança no perfil dos políticos com o crescimento do desencanto de eleitores apurado em pesquisas de opinião do Datafolha. Nas ultimas eleições presidenciais o desinteresse dos eleitores cresceu quanto maior nível de riqueza, educação e informação entre eles. O desencanto se revela em votos em branco ou nulo e, significativamente, entre os adeptos do voto facultativo. A oposição ao voto obrigatório aumenta conforme aquela mesma escala de esclarecimento – a elite, digamos, dos eleitores. O cruzamento entre pesquisas do Datafolha a sobre eleições presidenciais permite a conclusão de que o voto facultativo seduz àquela elite mais do que à massa popular, além de prejudicar mais a oposição do que ao governo. Torna-se desconcertante o fato de que o desencanto tem a ver com corrupção e má gestão, mas quem se desinteressa pelo voto é o eleitor esclarecido. Sobre perdas da oposição, o Datafolha apurou em maio que, se o voto não fosse obrigatório, 43% dos eleitores da presidente Dilma Rousseff deixariam de votar nela. Aécio Neves (PSDB) perderia 58% de seus eleitores. Eduardo Campos (PSB) seria abandonado por 62% dos seus.

A doença no coração não foi um bom negócio para Genoino, que agora ficou sem saída

[caption id="attachment_8532" align="alignnone" width="610"]artigo_scartesini.qxd Ex-deputado José Genoino, condenado no processo do mensalão: doença arranjada está complicando saída da cadeia[/caption] Como se fosse um bom conselheiro, o ministro Roberto Barroso ajudou a derrubar no Supremo Tribunal Federal o pedido de prisão domiciliar do ex-deputado José Genoino, mas sugeriu que ele peça para trabalhar fora do presídio. Seria mais uma maneira de passar pelo menos o dia fora da cela na Papuda. No entanto, o ministro não notou o disparate de sua proposta. Como novo relator no Supremo dos recursos dos mensaleiros, Barroso, há um ano no tribunal, esqueceu que um pedido de Genoino para trabalhar fora seria a desmoralização do ex-presidente do PT na época do mensalão. Desde a prisão em novembro de 2012, Genoino tenta sair da cela sob a alegação de que a cardiopatia o impede de trabalhar. E agora, pode pedir para trabalhar? A vida de Genoino complicou ainda mais desde que surgiu a história da doença ao ser preso. A complicação se iniciou em setembro do ano passado ao seguir outro conselho, de advogados espertos: pedir aposentadoria como deputado por invalidez provocada pelas coronárias. Levaria para casa o salário integral de deputado na época, R$ 26.723,13. A direção da Câmara reuniu uma junta médica e pediu um parecer sobre a invalidez do deputado, não constatada. Outras juntas vieram e mantiveram o laudo, inclusive quanto à necessidade de prisão domiciliar. Veio o novo conselho, de Barroso, na última quarta-feira. O ministro ainda lembrou que basta a Genoino esperar pelo 25 de agosto, quando cumprirá um sexto de sua pena de quatro anos e oito meses de prisão por corrupção. Teria então direito a progressão pa­ra o regime aberto, que o levaria pa­ra casa sem necessidade de arrumar em­prego. Apenas dois entre 10 mi­nis­tros votaram com Genoino, Ri­cardo Lewandowski e Dias Toffoli. Quem sabe se Genoino, na pressa em ir para a casa, aventura-se a colocar em risco a reputação e arruma um emprego? Talvez se anime, agora que cinco mensaleiros poderão assumir trabalho externo nesta semana, autorizados pelo Supremo? Os cinco voltarão à prisão apenas para dormir. Genoino que veja saírem para o trabalho os companheiros José Dirceu e Delúbio Soares, na companhia de dois ex-deputados, o paulista Valdemar Costa Neto, ainda líder do PR; e o pernambucano Pedro Corrêa, do PP. Com eles, Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL, que depois Neto transformou em PR.

Sarney vai tarde, muito tarde

[caption id="attachment_8515" align="alignright" width="300"]José Sarney: o mais nefasto político brasileiro vivo anuncia aposentadoria. Será verdade? José Sarney: o mais nefasto político brasileiro vivo anuncia aposentadoria. Será verdade?[/caption] A notícia é velha, mas vale um comentário dada a importância para os brasileiros. No início da semana passada o caquético líder político José Sarney, do PMDB, anunciou sua aposentadoria. Uma conjugação de fatores na política local no Amapá, Estado pelo qual ele vinha se elegendo senador, dificultava sua candidatura à reeleição. Mas não há dúvida de que pesou na decisão do ex-presidente da República a sequência de vaias que levou num evento de entrega de casas com a presidente Dilma Rousseff, em Macapá, na se­gunda-feira, 23. Para não “pe­gar mal”, apaniguados de Sarney propagaram a informação de que a decisão da aposentadoria estava tomada desde sexta-feira, 20. Ele realmente estava pensando em não disputar, mas mantinha a possibilidade em banho-maria na expectativa de que talvez Lula da Silva interferisse pessoalmente no enquadramento dos petistas no Estado, facilitando sua reeleição. Para isso, o PT local teria de deixar de apoiar o governador Camilo Capibe-ribe, do PSB, em favor de Waldez Goes, do PDT, um cordeirinho de Sarney. Lula é esperto bastante para não entrar em barca furada. Aliás, aos poucos Lula está deixando Sarney ao relento. Com a sequência de sete vaias durante a solenidade ao la­do de Dilma, Sarney teve um “grá­fico” de que seu tempo passou. Na vida pública desde 1955, ele é chefe do clã que comanda a oligarquia que chupinha um Es­tado, o Maranhão, que não por acaso ostenta os piores indicadores sociais da Brasil. En­quan­to a família Sarney e seus alia­dos se enriquecem cada vez mais. De José Sarney não é exagero dizer que se trata do mais nefasto político brasileiro vivo, tal a sua influência nos meandros do poder, sempre em favor de si e de seus seguidores. E nem é preciso lembrar que foi um apoiador de primeira hora da ditadura militar. Sarney é o autêntico político “superbonder”, que adere ao governo, qualquer governo, aliado dos todos os presidentes desde Juscelino Kubitschek. Ele continuará exercendo influência sobre uma boa parte da bancada peemedebista (e de outros partidos) no Congresso e não deixará de manobrar nos bastidores. Sempre a favor de quem estiver no poder, porque assim está trabalhando em seu próprio favor. Ou seja, vai continuar fazendo mal ao Brasil, embora de forma menos direta e ostensiva. Mas é bom aguardar um pouco mais. Sarney pode estar blefando. Ele já anunciou aposentadoria outras vezes e depois desistiu de desistir. A boa notícia pode não se concretizar. l

Líder do PT arrola o que chama de pitbull da mídia e espalha sua cota de ódio

O vice-presidente nacional do PT, Alberto Cantalice, publicou um texto e arrolou como “pitbulls da mídia” Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Demétrio Magnoli, Guilherme Fiúza, Augusto Nunes, Diogo Mainardi, Lobão, Gentili, Marcelo Madureira. Azevedo disse que vai processá-lo.

O artigo é fraco, e, se não tivesse citados nomes, certamente teria sido ignorado. Menciona “propagadores do ódio”, mas não que perceber que, ao citar os profissionais — jornalistas e humoristas —, espalha sua cota de ódio.

As nove pessoas citadas pensam da mesma maneira. Alguns dos críticos do governo petistas são mais radicais, ou enfáticos, porém pelo menos dois são mais moderados e analíticos.

Publico o artigo de Cantalice para que o leitor possa avaliar sua fragilidade. Seu título deveria ser outro: muito barulho por nada.

A desmoralização dos pitbulls da grande mídia

Alberto Cantalice Três vezes derrotados nos pleitos presidenciais, por Lula e Dilma e o PT, os setores elitistas albergados na grande mídia, ao se verem na iminência do quarto revés eleitoral, foram ao desespero. Diurtunamente lançam vitupérios, achincalhes e deboches contra os avanços do país visando desgastar o governo federal e a imagem do Brasil no exterior. Inimigos que são das políticas sociais, políticas essas que visam efetivamente uma maior integração entre todos os brasileiros, pregam seu fim. “A hora é de renovar as esperanças e acreditar no Brasil”. Profetas do apocalipse político, eles são contra as cotas sociais e raciais; as reservas de vagas para negros nos serviços públicos; as demarcações de terras indígenas; o Bolsa Família, o Prouni e tudo o mais. Divulgadores de uma democracia sem povo apontaram suas armas, agora, contra o decreto da Presidência da República que amplia a interlocução e a participação da população nos conselhos, para melhor direcionamento das políticas públicas. Personificados em Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Demétrio Magnoli, Guilherme Fiúza, Augusto Nunes, Diogo Mainardi, Lobão, Gentili, Marcelo Madureira entre outros menos votados, suas pregações nas páginas dos veículos conservadores estimulam setores  reacionários e exclusivistas da sociedade brasileira a maldizer os pobres e sua presença cada vez maior nos aeroportos, nos shoppings e nos restaurantes. Seus paroxismos odientos revelaram-se com maior clarividência na Copa do Mundo. Os arautos do caos, prevendo e militando insistentemente pelo fracasso do mundial – tendo, inclusive, como ponta de lança a revista Veja previsto que os estádios só ficariam prontos depois de 2022, assistem hoje desolados e bufando à extraordinária mobilização popular e ao entusiasmo do povo brasileiro pela realização da denominada, acertadamente, de a Copa das Copas. O subproduto dos pitbulls do conservadorismo teve seu ápice nos xingamentos torpes e vergonhosos à presidenta Dilma na abertura da Copa, na Arena Corinthians. Verdadeiro gol contra, o repúdio imediato de amplas parcelas dos brasileiros e brasileiras ao deprimente espetáculo dos vips demonstra que a imensa maioria da população abomina essa prática. Desnudam-se os propagadores do ódio. A hora é de renovar as esperanças e acreditar no Brasil! Alberto Cantalice é vice-presidente nacional do PT e coordenador das Redes Sociais do partido.

Por que não parar o massacre contra Mario Sergio Conti?

Mario Sergio Conti entrevistou um sósia do técnico da Seleção Brasileira de Futebol acreditando que estava entrevistando Felipão. O jornalista admitiu o erro e fez a correção. Por que massacrá-lo? Fica-se com a impressão de que rancores antigos, dada sua posição de mando em pelo menos três redações, “Veja”, “Jornal do Brasil” e “Piauí” — o que sempre gera desgaste com subordinados, mesmo com os mais talentosos (jornalistas detestam ser criticados e corrigidos) —, estão sendo expostos como se fossem críticas isentas.

O erro de Mario Sergio Conti entra para a categoria dos primários, mas possíveis. O que não se deve é avaliar o trabalho anterior e atual do jornalista pela falha — apenas uma. O ex-editor da “Veja” é um dos melhores jornalistas de sua geração, tanto que, sob sua direção, a revista era bem melhor. Assim como a “Piauí”, sua criação, ao lado de João Moreira Salles, é uma publicação de qualidade. Conti escreve muito bem e não é nenhum néscio. Apesar da crítica negativa de Mino Carta, seu livro “Notícias do Planalto” é uma importante crônica dos anos Collor.

Armando Vergílio está com PMDB, mas Solidariedade deverá ir com Gomide

[caption id="attachment_8513" align="aligncenter" width="2014"]Armando Vergílio fica com Iris Rezende, mas o SDD anapolino apoia a candidatura do petista Antônio Gomide Armando Vergílio fica com Iris Rezende, mas o SDD anapolino apoia a candidatura do petista Antônio Gomide[/caption] Armando Vergílio é o presidente estadual do Solidariedade (SDD) em Goiás. Sua presença na chapa majoritária do PMDB, somada a de Ronaldo Caiado (DEM), deu força a Iris Rezende nesse período decisivo visando às eleições de outubro. A chapa é: Iris  na cabeça, Ar­man­do na vice e Caiado ao Sena­do. Porém, se confirmado como vice na chapa peemedebista, Armando irá causar desconforto dentro de seu partido em Aná­polis. Isso deverá ocorrer por dois motivos: primeiro, porque parte do Solidariedade anapolino quer ir com o PT, pois apoia a candidatura do ex-prefeito Antô­nio Gomi­de. Segundo, devido à alegada resistência que o povo anapolino tem ao nome de Iris. Acontece que o Solidariedade é parceiro do PT em Anápolis, ten­do, inclusive, uma secretaria: Il­mar Lopes da Luz ocupa a cadeira da secretaria do Trabalho, Em­prego e Renda. Ele diz que não houve consulta aos membros do partido para consolidar a aliança com o PMDB de Iris. Assim, ele e os três vereadores do Solidariedade em Anápo­lis — Amilton Filho, Mauro Seve­riano e Vespasiano dos Reis  — não mudarão sua posição de apoio à candidatura de Gomide. “O partido não mudou. Os três vereadores continuam na base do ex-prefeito Antônio Gomide e eu continuarei na secretaria. Até porque minha vinda para a prefeitura não foi uma escolha do partido, mas uma escolha pessoal do ex-prefeito Antônio Gomide”, diz Lopes. Segundo ele, seu apoio a Gomide não trai o Solidariedade. “Acredito que devemos ser leais com quem é leal com a gente. Apoiar Gomide não é uma traição ao partido, mas uma decisão coerente, pois eu e os vereadores somos responsáveis, junto com Gomide, pelo desenvolvimento da cidade nos últimos cinco anos e agora não podemos virar as costas ao projeto de Gomide. Caminharei com ele, respeitando o partido e a decisão do deputado federal Armando Vergílio.”

Resistência ao nome de Iris Rezende em Anápolis faz partido seguir com Gomide

O anúncio da aliança entre o Solidariedade de Armando Vergílio e o PMDB de Iris Rezende pegou todos de surpresa, inclusive os prórios membros do primeiro partido no interior. O vereador anapolino, Amilton Filho, do Solidariedade, diz que “foi uma surpresa o anúncio de Armando na chapa do Iris Rezende. Não fomos avisados”. E não só ele. Outros membros do partido em Anápolis garantem que não houve consulta, mas imposição. “A decisão veio de cima”, diz um anapolino. Assim, pelo que se nota a aliança com o PMDB não recebeu a aceitação de todo o partido, mas ainda está “em fase de convencimento”. É um quadro semelhante ao do DEM de Ronaldo Caiado, em que um bom número de prefeitos deverá apoiar a candidatura à reeleição do governador Marconi Perillo. Além disso, há o fato de que Iris Rezende tem certa dificuldade de penetração em Anápolis e isso não é novidade. Enquanto a aliança entre PMDB e o PT do ex-prefeito Antônio Gomide estava engatilhada, o nome de Iris era visto de uma maneira melhor na cidade, devido ao prestígio do petista. Desfeitos rumores de aliança, Iris voltou a desfrutar da má reputação que o PMDB tem em Anápolis. Os anapolinos entendem que no período peemedebista no governo, a cidade foi mal cuidada, o que não ocorreu durante os governos de Marconi Perillo.

Devido a programa de inclusão digital, Anápolis já é considerada a 6ª capital digital do país

As praças digitais de Anápolis, inauguradas no fim do ano passado, fecham este primeiro semestre com uma grande adesão por parte dos anapolinos. Dados da prefeitura apontam para mais de 150 mil acessos individuais nos mais de 20 pontos de internet gratuita distribuídos em Anápolis e nos distritos de oialândia, Joanápolis, Interlândia e Souzânia. Entre os pontos de maior acesso estão os parques da Liber­dade e Ipiranga. As praças digitais fazem parte do projeto de inclusão digital da prefeitura, que conta também com as ações desenvolvidas pelos Telecentros Comunitários, a Casa Brasil e o Centro de Recondi­cio­namento de Compu­tadores. De acordo com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomuni­cações, em parceria com a Momento Editorial, Anápolis foi considerada a sexta cidade digital do País.

PHS quer João Campos candidato ao Senado na chapa com Marconi Perillo

Com a saída de Júnior Friboi da disputa majoritária em Goiás, temos um cenário em que dois dos quatro postulantes ao Palácio das Esme­raldas têm base no meio evangélico: Iris Rezende e Vander­lan Cardoso. Fora isso, com a ida de Ronaldo Caiado para a chapa irista, esse cenário tomou maiores dimensões,   por dois motivos: 1) Caiado está sendo apoiado pelo bispo Manuel Ferreira,  presidente da Assembleia de Deus de Madureira; 2) Até a sexta-feira, 26, — fechamento desta edição — o de­putado estadual Luiz Carlos do Carmo (PMDB), que é da As­sem­bleia de Deus, era o suplente anunciado de Caiado. [caption id="attachment_8509" align="alignleft" width="300"]32 e 33 - coluna anapolis_toques.qxd João Campos seria ideal ao Senado?[/caption] Essa soma de fatores faz o vice-presidente estadual do PHS, Elismar Veiga, acreditar que o melhor nome para disputar o Senado na chapa do governador Mar­coni Perillo (PSDB) era o do deputado federal João Campos. “A meu ver uma chapa consistente traria Vilmar Rocha de vice e João Campos, senador”, declara o anapolino. Outros fatores importantes, segundo Elismar Veiga, são os assuntos que entrarão em pauta no Congresso no próximo ano. “É importante lembrar que os evangélicos estão de olho na reforma do Código Penal que tramita no Senado. “Além disso, assuntos como aborto, pedofilia, drogas e ideologia de gênero serão discutidos e votados na próxima legislatura. Dessa forma, não tenha dúvida, antes de escolher um Senador o segmento evangélico levará esses fatores em consideração”, diz. Por isso, o anapolino defende que seria uma boa estratégia por parte da  base aliada atrair para a chapa majoritária um nome com amplo espaço no meio evangélico. “E o deputado João Campos seria o nome ideal, pois é pastor da Assembleia de Deus,  é atuante no Congresso em defesa dos temas que nos são caros e, principalmente,  tem musculatura eleitoral capaz de atrair o voto evangélico para a reeleição de Marconi”.

Crefa retoma, nesta semana, atendimento em seu novo prédio

O Centro de Reabilitação e Fisioterapia de Anápolis Dr. Syrio Quinan, o Crefa, que não funcionou em grande parte do mês de junho, volta a atender nesta segunda-feira, 30. O motivo da paralisação foi a transferência da unidade da Vila Jussara para o Bairro Jardim Calixto, ao lado do Hospital Dia do Idoso. A mudança foi realizada devido à necessidade de um espaço maior para realização dos atendimentos com maior conforto. Após a reabertura a unidade amplia o horário de atendimento, que será das 7 às 19 horas. Todos os pacientes das unidades já estão sendo informados sobre as mudanças e as consultas que estavam agendadas entre os dias 16 e 20 de junho estão sendo remarcadas. O Crefa é referência nos serviços de fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia, e terapia ocupacional da Rede  do SUS em Anápolis.

Siqueira desiste de disputar cadeira do Senado

[caption id="attachment_8498" align="alignleft" width="300"]Ex-governador Siqueira Campos: desistência de candidatura num comunicado não assinado por ele | Foto: Aldemar Ribeiro/Arquivo/ATN Ex-governador Siqueira Campos: desistência de candidatura num comunicado não assinado por ele | Foto: Aldemar Ribeiro/Arquivo/ATN[/caption] O ex-governador Si­queira Campos (PSDB) em nota à imprensa comunica a desistência de disputar uma cadeira no Senado e anuncia que pode pendurar a chuteira. A nota enviada na quarta-feira, 25, pelo presidente do PSDB explica os motivos da desistência. Em se tratando de Siqueira Cam­pos é preciso esperar até a última hora do dia 30 para se ter certeza de que não se trata de jogada política. Veja que a nota foi assinada pelo presidente pelo PSDB e não pelo ex-governador. Quando manifestou o de­sejo de ser candidato o comunicado foi assinado pelo ex-governador de próprio punho. É bom esperar para se concordar com o que a carta anuncia, o fim de um ciclo político e início de um novo ciclo pós-si­queira. Neste ponto não há o que discordar.

Confira a nota: Antes de embarcar para Bra­sília, nesta tarde, sua excelência o sempre governador Siqueira Campos, criador do Estado do Tocantins e fundador de Palmas, a nossa Capital, incumbiu-me de comunicar aos tocantinenses e à opinião pública que não levará o seu nome à convenção estadual do PSDB, marcada para o dia 30, para candidatar-se ao cargo de senador da República pelas razões expostas a seguir: Entende Siqueira Campos que, com a sua renúncia, deu-se o início a um novo tempo, uma nova era de um processo de renovação das lideranças políticas e partidárias no Estado do Tocantins. Considera Siqueira Campos que este amplo processo de abertura e renovação vem sendo conduzido pelo jovem governador Sandoval Cardoso com competência e dinamismo e que sua decisão abre ainda mais o leque de composições e oportunidades para as demais agremiações partidárias e forças políticas, permitindo que o Estado do Tocantins dê continuidade ao seu processo de crescimento, valorização e melhoria de suas condições sócio-econômicas. O governador Siqueira Campos fez questão de expressar o que classificou de a mais profunda gratidão a nota assinada por todos os prefeitos que integram a Ambip (Associação de Municípios do Bico do Papagaio) e igualmente aos demais prefeitos e líderes de todas as regiões do Estado que emprestaram o seu valoroso apoio e solidariedade que, conforme palavras do próprio governador Siqueira Campos, “guardarei como um reconhecimento à contribuição que busquei dar a este Estado que continua sendo a minha razão maior de viver”. Finalmente, com mais este gesto de grandeza e de desapego ao poder o eterno governador Siqueira Campos, o maior homem público da história deste Estado, coloca-se a todos na condição de um conselheiro e colaborador para todas as causas que possam engrandecer o Estado do Tocantins. Jaime Café Presidente Regional do PSDB

O Ministério Público do Trabalho precisa investigar escravidão dos médicos cubanos no país

Sobram provas da exploração escravagista: salário confiscado pela ditadura, familiares retidos na ilha, proibições ditatoriais de movimentação e relacionamento estendidas aqui para o Brasil, retenção de passaportes, vigilância pelos policiais cubanos

Eli Wallach, mafioso de O Poderoso Chefão, “enganou” o sagaz Mike Corleone mas não a Velha Senhora

Don Altobello ilude, num primeiro momento, o hábil filho de Vito Corleone e se aproximou da Igreja que jogava em dois mundos — o legal e o profano