Resistência ao nome de Iris Rezende em Anápolis faz partido seguir com Gomide

28 junho 2014 às 11h08
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O anúncio da aliança entre o Solidariedade de Armando Vergílio e o PMDB de Iris Rezende pegou todos de surpresa, inclusive os prórios membros do primeiro partido no interior. O vereador anapolino, Amilton Filho, do Solidariedade, diz que “foi uma surpresa o anúncio de Armando na chapa do Iris Rezende. Não fomos avisados”. E não só ele. Outros membros do partido em Anápolis garantem que não houve consulta, mas imposição. “A decisão veio de cima”, diz um anapolino. Assim, pelo que se nota a aliança com o PMDB não recebeu a aceitação de todo o partido, mas ainda está “em fase de convencimento”. É um quadro semelhante ao do DEM de Ronaldo Caiado, em que um bom número de prefeitos deverá apoiar a candidatura à reeleição do governador Marconi Perillo. Além disso, há o fato de que Iris Rezende tem certa dificuldade de penetração em Anápolis e isso não é novidade. Enquanto a aliança entre PMDB e o PT do ex-prefeito Antônio Gomide estava engatilhada, o nome de Iris era visto de uma maneira melhor na cidade, devido ao prestígio do petista. Desfeitos rumores de aliança, Iris voltou a desfrutar da má reputação que o PMDB tem em Anápolis. Os anapolinos entendem que no período peemedebista no governo, a cidade foi mal cuidada, o que não ocorreu durante os governos de Marconi Perillo.