Com a saída de Júnior Friboi da disputa majoritária em Goiás, temos um cenário em que dois dos quatro postulantes ao Palácio das Esme­raldas têm base no meio evangélico: Iris Rezende e Vander­lan Cardoso. Fora isso, com a ida de Ronaldo Caiado para a chapa irista, esse cenário tomou maiores dimensões,   por dois motivos:

1) Caiado está sendo apoiado pelo bispo Manuel Ferreira,  presidente da Assembleia de Deus de Madureira;
2) Até a sexta-feira, 26, — fechamento desta edição — o de­putado estadual Luiz Carlos do Carmo (PMDB), que é da As­sem­bleia de Deus, era o suplente anunciado de Caiado.

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João Campos seria ideal ao Senado?

Essa soma de fatores faz o vice-presidente estadual do PHS, Elismar Veiga, acreditar que o melhor nome para disputar o Senado na chapa do governador Mar­coni Perillo (PSDB) era o do deputado federal João Campos. “A meu ver uma chapa consistente traria Vilmar Rocha de vice e João Campos, senador”, declara o anapolino.

Outros fatores importantes, segundo Elismar Veiga, são os assuntos que entrarão em pauta no Congresso no próximo ano. “É importante lembrar que os evangélicos estão de olho na reforma do Código Penal que tramita no Senado. “Além disso, assuntos como aborto, pedofilia, drogas e ideologia de gênero serão discutidos e votados na próxima legislatura. Dessa forma, não tenha dúvida, antes de escolher um Senador o segmento evangélico levará esses fatores em consideração”, diz.

Por isso, o anapolino defende que seria uma boa estratégia por parte da  base aliada atrair para a chapa majoritária um nome com amplo espaço no meio evangélico. “E o deputado João Campos seria o nome ideal, pois é pastor da Assembleia de Deus,  é atuante no Congresso em defesa dos temas que nos são caros e, principalmente,  tem musculatura eleitoral capaz de atrair o voto evangélico para a reeleição de Marconi”.