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De acordo com balanço, aproximadamente 100 pessoas estão desaparecidas

Crianças nasceram com 37 semanas e são unidas pelo tórax e abdômen, compartilhando apenas o fígado
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki negou pedido de liberdade a 11 investigados na Operação Lava Jato. A defesa dos presos alegou que eles deveriam ter o mesmo tratamento dado pela Justiça Federal ao ex-diretor da Petrobras Renato Duque, que teve a prisão preventiva revogada. Mas o ministro considerou que as situações são diferentes e optou por mantê-los presos. Nesta sexta-feira (12/12), o juiz federal Sérgio Moro aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) no Paraná contra nove acusados de envolvimento no esquema de formação de cartel e pagamento de propina investigado na operação. Na quinta-feira (11), o MPF denunciou 36 pessoas pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção e lavagem de dinheiro. Destas, 22 eram ligadas às empreiteiras envolvidas no esquema. Moro aceitou denúncia contra os seguintes acusados de participação no esquema: Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa, Waldomiro de Oliveira, Carlos Alberto Pereira da Costa, Enivaldo Quadrado, Gerson de Mello Almada, Carlos Eduardo Strauch Albero, Newton Prado Júnior e Luiz Roberto Pereira. Ao oferecer a denúncia, o MPF informou que deve pedir na Justiça o ressarcimento aos cofres públicos de R$ 971.551.352,28 de todas as empresas denunciadas. O valor representa cerca de 3% do que o MPF considera que foi desviado dos contratos com a Petrobras.

Publicação traz outros exemplos de unidades federativas que enxugaram a máquina governamental. Em nenhum caso, no entanto, reforma é tão ousada quanto a orquestrada pela administração goiana

Ao todo, são oferecidas 345 vagas para suprir a demanda da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia

José Júnior dos Santos confessou o crime e alegou ter tido "um momento de bobeira motivado pela fúria"

Deputados recém-eleitos já anunciam interesse em disputar prefeituras pelo interior e devem transferir título. Prática é comum na história brasileira e pode ser tentativa se manter “vivo” no Poder

Curadoria escolhida pela Secretaria de Estado da Cultura divulgou os artistas e bandas que vão tocar na 15ª edição da mostra de música que acontece em Pirenópolis
O governador Marconi Perillo está pensando adotar, ao menos em algumas escolas de Goiás, um sistema parecido, ou ligeiramente diferente, do modelo de algumas unidades de ensino público dos Estados Unidos. Trata-se da Charter School. São uma espécie de PPPs nas escolas públicas, ou seja, grupos (no estilo do antigo colégio Rudá, que funcionava no Setor Marista, em Goiânia), com recursos repassados pelo governo, dirigem as escolas. Nos Estados Unidos, a Charter School funciona bem, e há vários anos. Mas não é toda a rede de ensino que funciona assim. Há escolas inteiramente públicas. Mas na Charter School o rendimento escolar é melhor do que na maioria das escolas inteiramente públicas.

Sabe-se que o candidato a presidente da República pelo PSDB em 2018 será o senador mineiro Aécio Neves. O segundo nome da fila é o governador de São Paulo Geraldo Alckmin. Mesmo sabendo disso, o governador de Goiás, Marconi Perillo, articula para disputar já em 2018. O tucano-chefe goiano conta com a possibilidade do imponderável. Se o candidato do PT for Lula da Silva, um mito da política brasileira, alguns tucanos, possivelmente até Aécio Neves e Geraldo Alckmin, talvez não queiram disputar, optando por serem candidatos a senador pelos seus Estados. Sobraria para quem? Para um político e ousado, quer dizer, Marconi Perillo. A partir de 2015, o tucano-chefe vai começar a andar pelo País. Ele vai fazer dois tipos de pregação política. Primeiro, vai propor uma cruzada nacional em defesa da ampliação da segurança pública, cobrando maior participação do governo federal. Segundo, vai propor uma discussão ampla sobre o pacto federativo. Hoje, enquanto a União nada em dinheiro, os Estados e municípios nadam no seco — sem dinheiro para investir e, às vezes, até para honrar compromissos básicos. Um dos motivos de Marconi Perillo aventurar-se pela política nacional é que não quer repetir Iris Rezende — o político goiano que menos aprende com suas derrotas sucessivas e com as lições da vida política de seu Estado. O tucano-chefe não quer ficar disputando eleições estaduais de maneira indefinida até começar perder. Quer começar um novo ciclo de sua carreira política, e exatamente no plano nacional, no qual há mesmo espaço, pois as grandes lideranças envelheceram ou estão envelhecendo.

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse, na semana passada, à ex-ministra dos Direitos Humanos e deputada Maria do Rosário (PT-RS): “Há poucos dias você me chamou de estuprador no Salão Verde e eu falei que eu não estuprava você porque você não merece”. A frase é dúbia — porque o deputado não diz que pretendia estuprá-la e acrescenta que a petista “não merece” o estupro (pode ser porque não vale a pena e porque uma pessoa não merece ser estuprada) —, mas a violência não é. O uso da palavra “estuprava” é, em si, uma violência. Uma guerra se processou nos sites, blogs e redes sociais. Jair Bolsonaro e Maria do Rosário foram atacados e defendidos com igual volúpia. Não deixa de ser estranho que até liberais tenham feito contorções filosóficas para sugerir que o deputado não está equivocado. É de se pensar que liberais que se tornaram combatentes perderam a cabeça e deixaram de ser liberais de fato. A fala do pepista é indefensável. Outra tese indefensável é do colunista de “O Globo” Ricardo Noblat, que se apresenta como policial dos costumes e propõe a cassação de Jair Bolsonaro, por falta de decoro parlamentar. Ora, o jornalismo normativo do repórter deveria sugerir no máximo uma advertência. A cassação do deputado seria outra violência. Será que Ricardo Noblat quer ser o militar-civil de um Márcio Moreira Alves que apoia o que ocorreu durante o regime civil-militar? Ricardo Noblat, que está jogando para a plateia, sobretudo a feminina e a que defende os direitos humanos, deveria se preocupar um pouco menos com debates pouco civilizados e pedir, por exemplo, a prisão do tesoureiro do PT, João Vaccari, que estaria envolvido, até a raiz dos cabelos, nos escândalos da Petrobrás. Pelo menos é o que assinala a revista “Época”.

Valdirene Oliveira
Desde março de 2014 a luz do poste que fica em frente a minha casa, no Setor Gentil Meireles, está queimada. Solicitei a troca pelo 156 [telefone de atendimento da Prefeitura de Goiânia], tenho protocolo etc., mas nada de trocarem a lâmpada estragada. No início eu liguei, liguei, liguei. Mas acabei cansando de ligar e providenciamos solução por conta própria: um refletor com sensor em frente ao portão. Sei que não deveria ser assim, mas, se nem o lixo estava sendo recolhido, imaginem uma lâmpada ser trocada rapidamente.
Eis que na tarde desta quinta-feira, 11, chega um caminhão da Prefeitura para fazer a troca da lâmpada e lá fui eu falar com o moço que “fiscalizava” a troca. Queria apenas dizer se no papel que ele tinha em mãos constava a data da solicitação.
Conversa vai, conversa vem, e ele me disse que não sabia da data de solicitação e inclusive mostrou o papel para mim. Daí eu disse que a lâmpada do segundo poste havia queimado nessa semana e ele disse que aproveitariam que estavam ali e a consertariam também. Mas o inusitado da conversa foi quando ele me disse que eles não estavam trocando a lâmpada, mas sim fazendo uma “gambiarra” (sim, ele me disse isso!).
E eu, espantada, perguntei “como assim?”. E ele me falou: “Iríamos trocar se fosse lâmpada branca, por lâmpada branca. A Prefeitura não compra mais essa e só tem no estoque a lâmpada amarela, mas para usar a amarela teríamos que ter um reator. Só que não temos esse reator; então, nós estamos testando uma adaptação com o uso de uma garrafa PET e um reator já usado para ver se funciona".
E eu disse: “Mas, e se não funcionar?” E ele, sem jeito, falou: “Então...”. Daí eu disse: “Então eu fico mais um tempo sem luz no poste?”. E ele, todo sem jeito (claro, sem ter responsabilidade direta pela situação, mas ali na situação de dar uma resposta ao ser questionado), me disse: “A Prefeitura não tem comprado material para trabalharmos. E, quando compra, é de ‘terceira’, mal terminamos um conserto e já estragou novamente.” E eu disse: “Realmente a nossa cidade está ‘abandonada’, mas o IPTU vai subir.”
Não quis pressionar o moço, pois a situação já estava constrangedora. E ele disse para mim: “Mas nós vamos fazer tudo pra dar certo e a senhora ter luz no poste. Desde março, não é?" E eu disse: “É... então tá. Se não der certo o ‘plano A’, tem o B, C ou D?”. Ele respondeu: “Vamos tentar.” E daí, para finalizar, ele me perguntou: “A senhora tem um pedaço de arame para arrumar pra gente? Porque aí ajuda.” E eu: “Acho que tenho, vou ver com meu marido...”
Entrei para casa e passei a tarefa para o marido, que arrumou o arame e levou para o pessoal.
Fui dar banho no meu filho, para ele tirar o cochilo da tarde, e fiquei pensando: “Gambiarra não é coisa de quem faz ‘gato’? E eu arrumei o arame? Mas a proposta veio da Prefeitura... e ainda tem a garrafa PET, deve ser a tal política da ‘sustentabilidade’...” E confesso que fiquei imaginando: será que vai dar certo?
Então, ao anoitecer... Eis que chegou a luz amarela! Pensei até em tomar um vinho em homenagem à iluminação de Natal da porta da minha casa. Afinal, tem até garrafa PET (está lá, pena que minha câmera não consiga registrar bem para mostrar). Quem quiser visitar para conhecer como é, estudar o caso etc... Está lá uma linda PET. Acho que de uma Coca-Cola de 2 litros. A que ponto chegamos.
Valdirene Oliveira é professora universitária e doutoranda em Educação pela Universidade Federal de Goiás.
“Gomide foi o melhor prefeito de Anápolis”
José Justino [caption id="attachment_12670" align="alignright" width="150"]
“Precisamos lidar com a questão mal resolvida com os militares”
Epaminondas Silva | E-mail: [email protected] [caption id="attachment_23411" align="aligncenter" width="600"]

[caption id="attachment_23407" align="alignright" width="620"] Deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ): “Ela (Rosário) não merece porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia. Não faz meu gênero. Jamais a estupraria”[/caption]
“Bolsonaro cometeu crimes de incitação e apologia a um crime hediondo, que é o do estupro”, afirmou a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), Ideli Salvatti que protocolou, na quinta-feira, 11, como sua primeira iniciativa no Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), uma representação na Procuradoria-Geral da República contra o deputado federal. O CNDH também entrará com representação na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, pedindo a cassação do mandato do parlamentar. Na terça-feira, 9, Jair Bolsonaro (PP-RJ) repetiu o insulto que havia feito, em 2003, à deputada federal Maria do Rosário (PT-RS). “Fica aí, Maria do Rosário. Fica. Há poucos dias, tu me chamou (sic) de estuprador, no Salão Verde, e eu falei que não ia estuprar você porque você não merece. Fica aqui pra ouvir”, disse ele ao ver a deputada, que já foi ministra dos Direitos Humanos, sair da Plenária. Na ocasião, ela havia chamado a ditadura militar no Brasil (1964-1985) de vergonha absoluta e elogiado o trabalho da Comissão Nacional da Verdade. Ainda na terça-feira, em entrevista ao portal de notícias Zero Hora, o deputado “explicou” que não a estupraria porque ela é muito feia e ruim.
Brasil lidera ranking de homicídios
Com 64,3 mil homicídios em 2012, o Brasil tem o maior número absoluto de homicídios do mundo. O dado é parte de um primeiro levantamento realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No total, 475 mil homicídios foram cometidos no mundo, em 2012. O levantamento estima que, de cada cem pessoas que são assassinadas no mundo, 13 são registrados no Brasil. No ranking, a Índia ocupa o segundo lugar com 52 mil homicídios, seguida pelo México, com 26 mil. O número da OMS é superior ao referente a 2012 fornecido pelo governo brasileiro, que contabilizava 47,1 mil homicídios. A organização aponta uma redução em 16% no número de homicídios no período entre 2000 e 2012, em todo o planeta.Aprovada segunda etapa da reforma administrativa
Os deputados aprovaram na quinta-feira, 11, em primeira votação, no plenário da Assembleia Legislativa, a segunda parte do projeto da reforma administrativa proposta pelo governo. De 41 parlamentares, 32 votaram, e desses, nenhum votou contra a matéria. O documento fixa os novos campos de atuação das secretarias oriundas das fusões de pastas, previstas na primeira parte do projeto, sendo elas: Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico; Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos; Secretaria de Educação, Cultura e Esporte; Secretaria de Segurança Pública e Administração Peniten-ciária; Secretaria da Mulher, Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Trabalho. O projeto do governo também reduz unidades administrativas.Tucano assume presidência da Câmara de Goiânia
A mesa diretora da Câmara Municipal de Goiânia foi eleita por unanimidade na quinta-feira, 11. O vereador Anselmo Pereira (PSDB) foi eleito presidente da Casa. A surpresa veio com a vice-presidência de Tayrone di Martino, ex-aliado e assessor do prefeito Paulo Garcia (ambos do PT). O chamado “Blocão” –– que une vereadores do Bloco Moderado e dos oposicionistas –– se reuniu um dia antes, em Anápolis até chegar a um consenso. No início da sessão especial, outra chapa encabeçada pelo vereador Deivison Costa (PTdoB) foi apresentada. Porém, ele mesmo retirou a candidatura e declarou apoio a Anselmo. O presidente da Casa, Clécio Alves (PMDB), pediu suspensão da sessão duas vezes. Na primeira, tentando montar uma chapa da situação. Na segunda, para decidir com o prefeito se votariam ou não na chapa única. A vereadora Cida Garcêz (SD) foi a única que votou em toda a chapa, com ressalva: menos no 1º secretário, Zander Fábio (PSL). O 2º vice-presidente será Rogério Cruz (PRB). O tucano Geovani Antônio será o 2º secretário, seguido por Pedro Azulão Júnior (PSB), como 3º secretário. Outra surpresa na chapa oposicionista é o vereador Mizair Lemes Júnior (PMDB), como 4º secretário.Índice goiano de educação supera o nacional
Segundo o movimento Todos pela Educação, 57,6 % dos jovens de Goiás conseguiram concluir o ensino médio até os 19 anos. O índice goiano, referente a 2012, supera o nacional em 3,3%. Calculado com base nos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2013, o indicador aponta que a média do País é de 54,3%. O estudo mostra ainda que Goiás ficou na frente de Estados como Rio Grande do Sul (48,8%), Rio de Janeiro (56,7%) e Minas Gerais (57,3%). Além disso, de 2012 para 2013 o número de jovens goianos que concluíram o ensino médio até os 19 anos saltou 9,2%. Em 2012, o porcentual era de 48,4%. Para garantir uma educação de qualidade, o movimento propõe que, até 2022, pelo menos 90% dos jovens concluam o ensino médio até a faixa etária citada.15 goianos foram mortos na ditadura militar
Após quase três décadas do fim da ditadura militar e de dois anos e meio de investigações, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) entregou na quarta-feira, 10, um extenso relatório — ao todo, são 4,4 mil páginas — sobre os abusos do regime ditatorial no Brasil, que durou de 1964 a 1985. Nele, são contabilizados 434 mortos e desaparecidos, além de outros 377 responsabilizados pelos crimes. Entre as vítimas, há 15 goianos. Além do relatório concedido pela CNV, outro documento promete esclarecer melhor os casos de abuso durante o período militar em território goiano. Está prevista para esta segunda, 15, a divulgação de relatórios da Comissão Estadual da Memória, Verdade e Justiça Deputado José Porfírio de Sousa (CEMVJ). Os relatórios apresentados devem ser finalizados e entregues até o mês de março.
Líder do PMDB na Assembleia, deputado Bruno Peixoto lança a chapa do partido para a disputa na capital em 2016
Os tratamentos disponíveis, a técnica ablativa e a neuromodulatória produzem bom resultado