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Em Roma, Marconi discute instalação de fábrica da Fiat em Goiás

Governador lembrou que Estado é destaque na produção agrícola e na construção civil e que Brasil é o segundo maior mercado consumidor da Fiat, atrás apenas da Itália

Senador Canedo anuncia ampliação do sistema de saúde

Entre 2013 e 2014, a prefeitura da cidade entregou as 14 unidades de saúde reformadas e ampliadas dentro do padrão de qualidade que tem caracterizado a rede do município

Djalma Araújo quer instaurar Comissão Especial de Inquérito para abrir “caixa-preta” da Prefeitura

Com nove das 12 assinaturas necessárias, vereador propõe criação de comissão técnica para descobrir as origens da crise financeira/administrativa do Paço Municipal

Em Cachoeira Alta, operação interdita bares e apreende adolescentes em boates

Operação coordenada pelo MP interditou 8 estabelecimentos e apreendeu 14 adolescentes que estavam em boates

Superintendência do Trabalho informa que Carnaval não é feriado

Conforme o órgão, a empresa pode liberar o funcionário ou fazer acordo de compensação de horas

Sobre cidades… E saudade

(“That was Laura, but she's only a dream”) Saio de Goiânia, mas Goiânia não sai de mim. Se perto, toda cidade é melhor que a minha. Se longe, nenhuma cidade é  páreo pra minha. (Pode-se substituir “cidade” por “mulher” e se chegará à mesma -- e melancólica -- conclusão.) São Paulo, por um megaexemplo, é o maior barato. Mas na minha Goiânia a comida é barata, e a água, abundante. (Como o amor da mulher amada, que era pouco e se acabou.) Que os novos bandeirantes não me ouçam, não me leiam, não me interroguem. Terá sido uma profecia a bravata do Anhanguera? Desembarco na Estação Tietê. Por certo havia um rio por lá. O Tietê? Agora há só uma estação sem chuvas e muitos paulistanos perdidos. Aliás, para cada estação – sem chuvas, diga-se -- há muitos paulistanos perdidos. Estação da Luz, enigma que o autofalante me decifra. Pra quê tanta escada, meu Deus! Cadeirantes de todas as estações, uni-vos. Em Goiânia não há metrô nem autofalante, mas tampouco há escadas. Nem calçadas., Ai de mim que sou andante! E romântico. Agora é Estação Ana Rosa, sussurra o pregão. E eu me lembro da mulher amada: “que é da Rosa nos cabelos?” Não é hora. Mulher amada em Goiânia não há mais: já era. Por Deus, sem mais nem menos? “Estação Paraíso”, avisa a anódina voz. Terei perdido o meu para sempre? “Senhora, por que me abandonaste?” Vila mariana. Viva Mariana! Eis uma rima fácil para uma vaga esperança. “...saída à esquerda do vagão”. Será a Praça da árvore? Ainda bem que não ando só: dois vagabundos, o Nei e eu, vagões adentro, vagões afora. Vagamundo! Na Praça da Árvore chove uma chuvinha imaginária a que costumam chamar garoa. Não dá pro gasto, mas já é um alento. No bar do Pincel, os amigos do Nei me desenham um coração corintiano. É falso, mas não deixa de ser um coração-reserva, já que o titular anda meio mal das pernas. Falar em pernas, com um par daquelas eu ia até pra Irlanda. Mas a proverbial sisudez das beldades paulistanas – será solidão? -- me faz querer voltar mesmo é pra minha Ítaca sem Penélope. Ah, as mulheres de Goiânia! Ah, uma mulher em Goiânia. Sigo sendo um gavião fiel. Enquanto leio a “Ode Marítima”, descemos a Santos: lá sou amigo do Nei. Praia, sol e cerveja. E os novos amigos de infância me protegem do excesso de praia, de sol, de cerveja. E de cidades, e de saudade... São Paulo, cidade dos excessos. Até a falta d’água é um excesso. E o recesso da chuva, e a chuva, quando vem. “Em Goiás não havia navios e tivemos de inventar tudo, até as palavras”, me explica o poeta exilado. Ele agora reinventa ideias de esquerda para um Partido vivo – e canhoto, graças a Deus. O poeta Adalberto Monteiro me abre a casa, me dá do melhor vinho, arranca-me a verdade e me acalenta o combalido coração – o titular – com versos assim: “Renascer (por Adalberto Monteiro)   O encanto fugiu, avoou e se acabou. Não há o que fazer, nem mesmo ouvir um tango.   No amor o desencanto Equivale à morte. Ele expele, Afasta, finda, sepulta, crema. Com a mesma força que o encanto Atrai, aproxima, entrelaça.   Por ora não há nada a fazer Senão ocupar-me da terrível tarefa De retirar milhares de camadas de ti Que se fixaram em mim. De tanto dormires sobre o meu peito, A máscara do teu rosto ficou moldada Por sobre o meu coração.   Quando, novamente, o infortúnio atravessar Uma faca enferrujada na minha carne Não terei as tuas mãos para sacá-la De minhas entranhas. Quando for lua cheia Não te terei ao lado, Para aos berros anunciá-la a ti Como se estivesse a anunciar a descoberta De um astro novo.   Inúteis as lágrimas. Dispensável pôr –me de joelhos. Se alegre, se saltitante, À tua frente, como um potro adolescente, Deixei de te encantar, Não seria com a espinha dobrada E os olhos nevados de sal Que eu faria o teu coração Novamente bombear Carinho por mim.   Nada a fazer. Exceto aprender, com a aurora A renascer”.   E eu, paulistano só por um instante, me perco a cada estação, a ver navios que não há – posto que jamais os tenha visto. Só os invento, porque sou goiano. Renascerei?

PF desarticula quadrilha que usava documento falso para conseguir visto para os EUA

Mandados estão sendo cumpridos nos EUA e em cinco Estados brasileiros, sendo um deles Goiás. Quadrilha cobrava entre R$ 15 mil e R$ 30 mil pelo serviço

Ministro defende regulação socioeconômica das comunicações no Brasil

Berzoini assegurou que o debate referente a atualização do marco regulatório será feita de forma democrática

Ribeirão João Leite: 23 nascentes sem chance de recuperação

Levantamento feito desde 1999 aponta que fatores principais da degradação são o desmatamento e o uso de agrotóxicos. Porém, delegado prefere conscientizar em vez de punir

Longa “Laurence Anyways” marca a reabertura do Cine Cultura

[caption id="attachment_28274" align="alignnone" width="620"]Foto: Reprodução Foto: Reprodução[/caption] O filme pernambucano “Ventos de Agosto” trouxe a boa nova da reabertura do Cine Cultural, fechado desde dezembro do ano passado. E, como se não bastasse, as telas do Centro Cultural Marieta Telles Machado, na Praça Cívica, marca sua volta com o [ótimo] filme “Laurence Anyways”, do diretor canadense Xavier Dolan. O longa é um mergulho, como os demais filmes do diretor, no universo da sexualidade e do gênero. A história de Laurence, um homem que deseja se tornar mulher, foi premiado na categoria de Interpretação Feminina Un Certain Regard, no Festival de Cannes, em 2012. Vale lembrar que a faixa etária é de 14 anos e que, devido à duração do filme (160 min), o cinema não exibirá outro longa. Os ingressos custam R$ 8, a inteira, e R$ 4, a meia-entrada. Às sessões são às 19h, durante a semana, e às 18h30 aos sábados e domingos. “Laurence Anyways” será exibido de 12 a 18 de fevereiro.

Defesa de José Genoíno pede extinção da pena ao Supremo

Solicitação, que tem como base decreto presidencial, será analisado pelo relator do processo do mensalão no STF

Comissão especial para debater reforma política será instalada nesta terça-feira (10/2)

PEC da Reforma, que ficou parada na Comissão de Constituição e Justiça por mais de um ano, foi aprovada na última segunda-feira

Presidente interino, Nédio Leite afirma que vai cumprir atribuições constitucionais

Hélio de Souza retorna ao cargo de chefia após o dia 13 de fevereiro. O democrata acompanha o governador em missão internacional na Europa

Número de furtos e roubos de veículos diminui em Goiás

Na capital, a queda de mais de 30% nos registros de roubos e de mais de 35% nos de furtos foi ainda maior do que a registrada no Estado