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[caption id="attachment_87561" align="aligncenter" width="620"] José Eliton, Wilder Morais e Thiago Peixoto | Fotos: André Saddi/ reprodução[/caption]
O vice de José Eliton, que será candidato a governador pelo PSDB em 2018, tende a ser do PSD ou do PP. Se for do primeiro, será o deputado federal Thiago Peixoto. Se for do segundo, será o senador Wilder Morais.
Se Wilder Morais aceitar a vice (ou a suplência do governador Marconi Perillo), resolve ao menos um problema: fica mantida a vaga da senadora Lúcia Vânia (PSB) para a disputa da reeleição ou então abre-se a vaga para Vilmar Rocha (PSD) disputar o Senado, ao lado do governador Marconi Perillo.
Entretanto, se o vice for Thiago Peixoto, a tendência é que a chapa para senador tenha Marconi Perillo (PSDB) e Wilder Morais (PP) ou Lúcia Vânia (PSB).

[caption id="attachment_75071" align="aligncenter" width="620"] Thiago Peixoto, Marconi Perillo, Vanderlan Cardoso e José Eliton, em 2016[/caption]
Cotado para ser vice de Jose Eliton na chapa para o governo em 2018, Vanderlan Cardoso deve ser candidato a deputado federal pelo PSB. O empresário prefere compor com a base do governador Marconi Perillo (tem sido mencionado também como possível suplente do tucano, que deve ser candidato a senador). Porém, se Lúcia Vânia for candidata a governadora, deve acompanhá-la, inclusive, se necessário, fazendo parte da chapa majoritária.

Álvaro Guimarães (PR), Simeyzon Silveira (PSC) e Gustavo Sebba (PSDB): sem consenso, os três deverão ir para a disputa. O terceiro, bancado pelo colega Jean Carlo (PHS) e vários parlamentes, é o favorito. Frise-se que pertence ao PSDB, o que tem maior representação na CCJ. O primeiro tem o apoio da deputada federal Magda Mofatto, mas falta-lhe o apoio mais importante: o de seus pares. O segundo é bancado pelo empresário Vanderlan Cardoso, mas enfrenta a resistência de vários deputados.

[caption id="attachment_87554" align="aligncenter" width="620"] Tuítes exaltando a primeira-dama da capital[/caption]
De um promotor de justiça aposentado: “Não sei o que acham os representantes do Ministério Público e os juízes da área eleitoral, mas o Twitter oficial da Prefeitura se Goiânia está se tornando palco para promover a primeira-dama Íris Araújo?”. O prefeito Iris Rezende, como não entende nada de informática, nem fica sabendo o que está acontecendo.

Em delação premiada, o ex-senador petista Delcídio do Amaral admitiu que a CPI do Cachoeira foi incentivada por Lula como vingança contra lideranças goianas

[caption id="attachment_87550" align="aligncenter" width="620"] Vanuza Valadares e Júlio da Retífica | Fotos: reprodução/ André Costa[/caption]
Os dois grandes nomes do Norte de Goiás para deputado estadual são Júlio da Retífica (PSDB), bancado pelo deputado federal Jovair Arantes (PTB), e Vanuza Valadares (mulher do ex-prefeito de Porangatu Eronildo Valadares), do PMDB, bancada por José Nelto (PMDB), que será candidato a deputado federal em 2018.

O Brasil vai levar anos para acabar com o Estado dentro do Estado criado pelo PT de Luiz Inácio Lula da Silva. Não será fácil, mas é uma missão urgente e incontornável que o país tem pela frente

Discurso confuso do presidente americano mostra que ele sabe pouco do que se passa no Oriente Médio
[caption id="attachment_87546" align="alignleft" width="620"] Trump para Netanyahu: “Eu vejo dois Estados ou um Estado, e eu vou gostar ainda mais daquele que as duas partes acharem melhor” | Foto: AP Photo/Pablo Martinez Monsivais[/caption]
Não foi exatamente o que Albert Einstein tinha em mente, mas na quarta-feira passada em Washington, o mundo pôde ver uma rara demonstração de como tudo passa a ser realmente relativo quando o entendimento é superficial.
“Eu vejo dois Estados ou um Estado, e eu vou gostar ainda mais daquele que as duas partes acharem melhor.” A declaração inédita, que muda os rumos da política americana para a solução do conflito entre palestinos e israelenses, é do presidente americano Donald Trump, que na quarta-feira, 15, encontrou-se com primeiro-ministro de Israel Benyamin Netanyahu, que também é seu amigo. O que exatamente ele quis dizer com isso, assim como a teoria de Einstein, é relativo. Durante a conferência com a imprensa na ala leste da Casa Branca, Trump disse também que o amigo “Bibi” terá que conter a expansão dos assentametos nos territórios palestinos. Há um pouco pra tudo nesse discurso desconexo e totalmente confuso do presidente americano para o conflito mais antigo da nossa era.
Alguns podem dizer que a intimação pública de Trump para frear as construções na Cisjordânia, além do anúncio das concessões que Israel terá de fazer caso um acordo venha a surgir, indicam que a nova administração deverá pressionar o governo de Netanyahu. Já outros veem as palavras de Trump como o início de uma nova era, e que Israel agora tem “carta branca” para fazer o que quiser nos territórios palestinos.
Antes do encontro oficial na Casa Branca, há rumores de que os dois líderes tiveramum “tét a tét” em particular, e que durante essa conversa Netanyahu teria explicado ou pelo menos tentado explicar o conflito, para que Trump pudesse enfim se sentir seguro ao formar uma opinião sobre a disputa interminável entre israelenses e palestinos. Mas quando os dois estavam à frente das câmeras ficou bem claro que Donald Trump entende pouca coisa ou quase nada do que se passa no Oriente Médio. Enquanto Netanyahu falava via-se um anfitrião atento mas ao mesmo tempo perdido entre tantos dados e informações que de fato tornam o entendimento do conflito ainda mais complicado, até para o atual homem mais poderoso do mundo, que parece ter compreendido que a disputa entre palestinos e israelenses não é somente uma questão de “business”.
Para não complicar ainda mais, Netanyahu, que é um homem inteligente, resolveu explicar a origem da posse da terra para o colega, da mesma forma como por aqui se explica aos americanos: os chineses são chamados de chineses porque são da China. Os japoneses porque são do Japão. E os judeus são chamados judeus porque vieram da Judeia.
É claro que não são os conhecimentos do presidente americano sobre o assunto que estavam sendo testados. Suas posições poderão mudar ao longo dos próximos quatro anos. Já o premiê israelense tem um compromisso com país que ele governa. Para Trump, um Estado ou dois, talvez sejam a mesma coisa, já para Israel é uma questão existencial.
O governo israelense, cujos diversos membros que fazem parte da ala conservadora e extrema-direita da coalizão, já pensam em anexar toda a Cisjordânia, sabem que se adotarem a decisão de um Estado, terão que garantir a todos os cidadãos, sejam judeus, muçulmanos ou cristãos, os mesmo direitos, e isso seria o fim da ideia do sionismo. Um primeiro-ministro que insiste que os palestinos reconheçam Israel como a nação dos judeus em um futuro acordo de paz, não pode ao mesmo tempo trabalhar com a ideia de apenas um Estado para dois povos. Não faz sentido.
Netanyahu recebeu de Trump todo o apoio que precisa para, a partir de agora, empreender qualquer tipo de política que possa levar a um acordo. O presidente americano já não é mais o “osso duro” chamado Obama, que ele teve que roer, por longos oito anos. O caminho está livre, de agora em diante a responsabilidade está totalmente em suas mãos. Se ele se render à extrema-direita, que é a base que garante a política para os assentamentos, e à ideia de anexação, estará dando um golpe mortal na “solução para dois Estados”, o que pode levar Israel direto para o abismo ou para caminhos perigosos e desconhecidos. l
Estudo do Núcleo de Estudos de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP), verificou que em 74% de autos de prisão em flagrante não possuem provas ou testemunhas que não seja os policiais envolvidos. O estudo intitulado “Prisão Provisória e Lei de Drogas” analisou 667 autos de detenção por porte de entorpecentes na capital paulista referentes aos meses de novembro e dezembro de 2010 e janeiro de 2011 e os flagrantes de tráfico de drogas na cidade de São Paulo, representaram 70% do total desse tipo de detenções no período. Mais de 70% das prisões em flagrante por tráfico de drogas têm apenas um tipo de testemunha: os policiais que participaram da operação. E 91% dos processos decorrentes dessas detenções terminam com condenação. O problema, para quem estuda a área, é que prender e condenar com base, principalmente, em depoimentos de agentes viola o contraditório e a ampla defesa, tornando quase impossível a absolvição de um acusado. Em outro estudo, o juiz da Vara de Execução Penal de Manaus, Luís Carlos Valois, examinou 250 documentos como esses em 2015, sendo 50 de cada uma das seguintes cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Brasília. O juiz usou os 50 primeiros autos de flagrante relacionados a tráfico de drogas que encontrou nos cartórios das varas criminais de tais capitais. A sua tese de doutorado virou o livro “O direito penal da guerra às drogas". Ambas as pesquisas chegaram ao mesmo número: 74% dos autos contaram apenas com o depoimento dos policiais que fizeram a prisão. Sem outros relatos, o delegado dificilmente relaxa o flagrante. Tanto que em 86,64% dos casos acompanhados pelo NEV-USP, o acusado respondeu ao processo preso. O NEV-USP também indica que em 94,76% das condenações os juízes impõem pena de prisão, mesmo com 58,73% das punições sendo abaixo de quatro anos — o que autorizaria o cumprimento da pena em regime aberto ou a imposição de punições restritivas de direitos se o sentenciado não for reincidente nem integrar organização criminosa. Dessa maneira, não surpreende que 28% dos detentos brasileiros estejam detrás das grades por tráfico de drogas, segundo o Departamento Penitenciário Nacional, órgão do Ministério da Justiça. O artigo 33 da Lei 11.343/2006 é o crime que mais contribui para superlotação (taxa de ocupação de 167%) e para o déficit de 250.318 vagas de sistema carcerário. Nem todos veem problemas em prisões e condenações por tráfico de drogas apenas com testemunhas policiais. Na visão do advogado criminalista Bruno Rodrigues, os juízes não se baseiam só na narrativa dos agentes, mas também na quantidade de droga apreendida e na forma como ela estava empacotada. De qualquer forma, ele acredita que a palavra dos policiais deve ter o mesmo peso do que a dos depoentes civis.

O arcebispo de Olinda e Recife era um defensor dos pobres. Contraditório, apoiou o integralismo de Plínio Salgado, a ditadura de Getúlio Vargas, criticou a ditadura dos militares pós-1964 e pediu censura para filme de Martin Scorsese

Caciques do partido, como o senador Edison Lobão, são alvos da nova fase da Operação Lava Jato, o que enfraquece governabilidade de Michel Temer

Goiânia não pode ser gerida com um pensamento voltado para o interno, pois uma metrópole não é uma cidade, mas cidades

[caption id="attachment_53969" align="aligncenter" width="620"] Jornalista Renato Dias[/caption]
Um professor aposentado do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Goiás (UFG) disse ao Jornal Opção que o caderno especial do “Diário da Manhã” sobre as supostas delações de Mauro Borges, que governou Goiás na primeira metade da década de 1960 — até o final de 1964, quando caiu —, tem um “vício de origem”. “Na verdade, embora tenha sido apresentada como novidade e ‘explosiva’, a lista saiu no jornal ‘Cinco de Março’, antecessor do ‘DM’, em 1969.”
“Se o jornalista Renato Dias duvida”, sugere o professor, “basta que dê uma pesquisada nos arquivos do ‘Cinco de Março’, que, por sinal, ficam na sede do ‘Diário da Manhã’. O repórter poderá constatar que seus colegas de profissão, há exatos 48 anos, fizeram um belo e inspirador trabalho”.

Sebrae, iniciativa privada e governo estadual analisam proposta de utilizar área do Parque de Exposições Agropecuárias da capital para criar polo de formação de mão de obra qualificada para o setor econômico no Estado

Disputa por espaço em um universo nem sempre leal e ético, mas que conquistou jovens de todo o Brasil e parece se consolidar ainda mais nos últimos oito anos