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Os sonhos da “Frágil Armação”de Adalberto de Queiroz

Ercília Macedo-Eckel examina a arquitetura do primeiro livro de poesia do autor de “Neon” e “Flor imediata”, que tem segunda edição lançada dia 14 de setembro de 2017 pela editora goiana Caminhos*

Chico Buarque, Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Mau

Compositor, que não precisa mais ludibriar a ditadura, testa a perspicácia do ouvinte-leitor na verificação de determinadas sutilezas sobre o amor e a vida

Livro resgata a história de meio milhão de crianças que foram raptadas pelos nazistas

Hitler e Himmler esperavam que, “depois de passar por um processo de ‘germanização’”, as crianças se tornassem “a próxima geração da ‘raça superior’ ariana”

Livro conta a história dos guerrilheiros que o Cabo Anselmo delatou em Pernambuco

Ex-marinheiro entregou sua própria namorada, que estava grávida, para o delegado Sérgio Fleury matar

Exército sem general

A posição natural de principal avalista das propostas oposicionistas para o governo do Estado em 2018 é de Iris Rezende. O problema é que a atual administração, em Goiânia, não conseguiu se desgarrar das crises

Césio sitiou Goiás

Secretário de Saúde na época do acidente radioativo, Antônio Faleiros, relembra fatos do drama que estigmatizou Goiânia aos olhos do restante do Brasil

Os 8 em pré-campanha à Presidência da República

Lula da Silva, Ciro Gomes, Geraldo Alckmin, Marina Silva, Jair Bolsonaro e João Doria se movimentam de forma franca

Denúncia de Janot contra Lula procede, mas foi inoportuna e cheira a esperteza do PGR

[caption id="attachment_44208" align="aligncenter" width="620"] O procurador Rodrigo Janot deseja que o Supremo Tribunal Federal remeta inquérito contra o ex-presidente Lula para a Justiça Federal, em Curitiba José Cruz/Agência Brasil[/caption] A autogravação do criminoso Joesley Batista com o auxiliar Ricardo Saud não deixa dúvida de que o (ainda) procurador-geral da República, Rodrigo Janot, participou ou foi no mínimo imprudente na armação de uma armadilha para o presidente Michel Temer. Pelo que se pode depreender da conversa de Joesley e Saud, a gravação que o empresário fez com Temer para depois delatar o presidente foi induzida, orientada e instruída pela Procuradoria, tarefa que ficou a cargo de um de seus procuradores, Marcelo Miller. Janot foi a público negar o inegável, mas o estrago foi feito. Sua credibilidade nas denúncias conta o presidente Michel Temer sofreu sério abalo e se fala muito em anulação da delação dos irmãos Batista contra o presidente da República. Mônica Bergamo anotou em sua coluna na Folha de S.Paulo, de quarta-feira, 6: "O clima azedou no STF (Supremo Tribunal Federal) em relação à J&F. Pelo menos três ministros defendem o cancelamento imediato da delação premiada da empresa, firmado em maio com o Ministério Público Federal", diz ela. "Os magistrados acreditam inclusive que não é necessário esperar por uma iniciativa da PGR (Procuradoria-Geral da República) para que isso seja feito. Basta que algum magistrado da corte levante a questão." Mas nesse imbróglio vem se somar mais um episódio que causa estranheza. A denúncia de Rodrigo Janot por formação de uma organização criminosa pelo PT no âmbito da Lava Jato nos mandatos presidenciais dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. A denúncia foi feita no dia seguinte ao estouro do escândalo da autogravação de Joesley em conversas comprometedoras com seu auxiliar. O procurador-geral da República descreveu pagamentos de vantagens indevidas a Lula em valores que, somados, chegam a R$ 230 milhões, como contrapartida a favorecimento de empresas como a Odebrecht e a OAS em contratos. Janot descreve Lula como “grande idealizador” da organização criminosa formada no governo federal para desvio de recursos relacionados à Petrobrás. Instituto Lula Reproduzo texto do “Estadão” (quarta-feira, 6): Parte dos recursos que a PGR afirma que Lula recebeu de propina estão relacionados à aquisição do imóvel onde está instalado o Instituto Lula, no valor de R$ 12,4 milhões, e também à compra do apartamento dele em São Bernardo do Campo-SP, no valor de R$ 504 mil que teriam sido fornecidos pela Odebrecht. Além disso, Lula teria recebido da OAS e da Odebrecht propina “feita por meio do custeio de reformas em sítio localizado em Atibaia/SP, sobre a qual detinha a posse direta, nos respectivos valores concedidos por aquelas empresas de R$ 170.000,00 e R$ 700.000,00, montantes que também foram objeto de dissimulação, ocultação da sua origem, movimentação, disposição e propriedade. No total, em relação à OAS, Janot afirma que foram feitos pagamentos no valor de R$ 27 milhões ao ex-presidente para favorecer a construtora em contratos em obras em Alagoas, Pernambuco, Amazonas e Rio de Janeiro, entre 2004 e 2012. Em dois momentos, Janot faz uma listagem de valores multimilionários que Lula teria recebido da Odebrecht de forma indevida. Primeiro, Janot diz que o ex-presidente recebeu entre 2004 e 2012 o R$ 128,1 milhões para contratos na Refinaria do Nordeste, no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), entre 2004 e 2012. Mais adiante na denúncia, Janot aponta que Lula recebeu R$ 75,4 milhões em contratos relacionados à Refinaria Getúlio Vargas, a serviços de terraplenagem da área de construção e montagem da Refinaria do Nordeste, e a outros serviços de terraplenagem, drenagem e anel viário da área do Comperj, além da execução de obras de construção e montagem no Terminal de Cabiúnas, em Campos-RJ, e no Gasoduto Cabiúnas (GASDUC III). “Apesar de não estar mais à frente da Presidência da República, Lula mantinha forte influência nos rumos do governo Dilma, além de ser uma pessoa influente perante outras autoridades estrangeiras, especialmente na América Latina e na África, países em que a Odebrecht tinha forte interesse. Por essa razão, os pagamentos de propina diretamente para Lula não cessaram após sua saída do governo”, destacou Janot. Descrição precisa Volto. A descrição de Janot quanto a Lula ser que “grande idealizador” da organização criminosa que o PT e seus aliados formaram para assaltar o erário é precisa. Mas causa estranheza que a denúncia tenha sido feita exata e justamente no momento em que o procurador-geral se vê abalado com a patranha da autogravação de Joesley e seu auxiliar Ricardo Saud. Janot sabe que sua credibilidade foi para o ralo. E fez a denúncia contra Lula e sua quadrilha na tentativa de salvar um pouco dessa credibilidade perdida. Pelo jeito, ele já tinha os elementos necessários para denunciar Lula há muito tempo e não o fez antes por conveniência, uma vez que não queria desviar o foco que lhe interessava, que sempre foi Michel Temer. O que nos leva a pensar qual o motivo dessa seleção? Por que ter centrado fogo em Temer e ter deixado de lado Lula e companhia? Nessa altura, com o que já se sabia e com o que se confirmou nos áudios desastrados de Joesley com Saud, as respostas a essas questões correm ao sabor da imaginação e quaisquer que sejam não são propriamente positivas para o procurador-geral. Mas o fato é que só agora, um dia depois de vir a público a armação contra Temer, é que Janot denuncia o petista. Se demorou tanto, não precisava que essa denúncia fosse feita neste momento. A prudência recomenda que se deixasse para a próxima procuradora-geral, Raquel Dodge, que assume no dia 18, encaminhar a denúncia. Posso arriscar uma hipótese, por sinal, das menos danosas ao procurador-geral. Janot tentou ser “esperto”, raciocinou que investindo contra Lula, sobre quem são fartas as evidências e provas de crimes em série, sua dignidade de procurador-geral isento estaria preservada. Ele mostraria que caça Michel Temer, sim, mas também caça Lula da Silva. O estratagema de Janot vai funcionar? A opinião pública vai engolir o caldo servido por Rodrigo Janot?

O mocó de dinheiro de Geddel

A imagem é impressionante. Malas e caixas de dinheiro mocozados num apartamento que o peemedebista Geddel Vieira Lima — ministro de todos os governos, sustentáculo parlamentar de todos os governos — usava em Salvador (BA). Registra a imprensa que os R$ 51 milhões representam a maior quantidade de dinheiro vivo apreendido na história do Brasil, segundo a Polícia Federal. Tantas cédulas que policiais levaram 14 horas para contabilizar todas, mesmo usando sete máquinas de contagem de notas. No total, foram registrados R$ 42.643.500,00 e US$ 2.688.000,00. O dinheiro seria depositado em uma conta judicial. A dinheirama lembra as grandes apreensões realizadas fora do Brasil contra cartéis de drogas da Colômbia e do México. E pensar que em todo o Brasil postos de saúde estão desaparelhados, escolas estão funcionando em péssimas condições, falta água tratada em muitas cidades, mais de 50% da população brasileira não tem acesso a saneamento básico, falta dinheiro para pesquisas, e por aí vai a lista de precariedades da nossa realidade. O dinheiro para suprir muito dessa precariedade está mocozado pelos Geddels da política brasileira e eles são muitos.

Uma pergunta de R$ 1 milhão para o conselho da OAB-GO

Com a aposentadoria prematura do desembargador Geraldo Gonçalves da Costa, a pergunta de R$ 1 milhão é se o Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de Goiás (OAB-GO) vai cumprir a promessa de campanha e fazer eleição direta para a escolha do advogado que representará a classe no quinto constitucional do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), considerando como dito o requerimento de aposentadoria do desembargador representante da advocacia. Por tal motivo fica a dúvida; será que o Conselho da OAB-GO vai cumprir o compromisso, feito com imensa divulgação, como bandeira e promessa de campanha, democratizando essa escolha por meio do voto direto de cada advogado deste Estado no representante do quinto da advocacia no tribunal? O Conselho da OAB-GO terá enormes dificuldades caso escolha a via mais estreita, ou seja, deixar de cumprir um compromisso eleitoral, pois cada conselheiro deverá se manifestar a respeito do requerimento feito pelo conselheiro Leandro Bastos para que se cumpra a promessa de campanha e se realize a escolha por meio do voto direto. O processo de escolha do representante da advocacia não é algo fácil, mas difícil mesmo será os conselheiros explicarem para seus eleitores o porquê de abandonarem seus compromissos e mudarem de ideia depois que foram eleitos. Em verdade, deveriam ter pensado um pouco melhor antes de fazer uma promessa como essa e, doa em quem doer, deveria o conselho honrar com as promessas de campanha, pois essa é a única saída, moralmente dizendo, gloriosa, para os conselheiros. Crescem silogismos de que o conselho iria democratizar a escolha da lista sêxtupla, no período do mandato do presente conselho, ou seja, não se faria a eleição direta para escolha do representante do quinto; todavia, caso seja esse o subterfúgio para descumprir os compromissos eleitorais, deveriam então entender que os eleitores não são bobos e sabem que dificilmente haverá outra vaga neste mandato. Seria mais honroso para o conselho assumir que mudou de opinião e que não possui condições de fazer uma eleição direta para todos advogados votarem. Embora a Corte Especial do TJ-GO sequer ao menos tenha analisado o pedido de aposentadoria do desembargador Geraldo Gonçalves da Costa, a corrida em busca da vaga do quinto constitucional já está aberta e todos os advogados devem objetar com atenção, a fim de que o advogado indicado seja aquele que tiver maior comprometimento com a classe e com a advocacia

Jânio e Marconi, tecnicamente, entre os melhores do Brasil

Governador lança Vapt Vupt em Trindade e faz comparação do aumento em Goiás dessas agências em relação ao Estado de São Paulo

“Sofri perseguição da gestão Gomide”, diz denunciado pelo MPGO

Dentista chamado de funcionário-fantasma pelo Ministério Público se defende e faz graves acusações

A “rasteira” de Ataídes em Amastha

[caption id="attachment_104571" align="aligncenter" width="620"] Ataídes Oliveira, Carlos Amastha e Cinthia Ribeiro: senador contra-ataca prefeito quando este quis instrumentalizar a vice[/caption] Quando o prefeito Carlos Amastha (PSB) persuadiu sua vice-prefeita, Cinthia Ribeiro (PSDB), a disputar forças com o manda-chuva tucano no Tocantins, senador Ataídes Oliveira, não acreditava que o contra-ataque fosse tão violento. O parlamentar não apenas retirou o comando do diretório metropolitano de Palmas das mãos da ex-aliada, como também fez verdadeira ofensiva sobre os prefeitos tocantinenses eleitos pelo PSB em 2016. Com a promessa de que, a partir de então, todos eles contariam com o gabinete do senador no Congresso Nacional “à completa disposição” houve uma verdadeira migração daqueles gestores para o PSDB. O chamado “canto da sereia” foi capaz de seduzir até o mesmo o estável e quase independente Laurez Moreira, o prefeito de Gurupi, uma das cidades mais importantes do Estado. No dia 14 de agosto, em Palmas, com a presença do prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), o senador filiou sete prefeitos, oriundos do PSB: Batatinha (Cristalândia), Diogo Borges (Talismã), Ladir Machado (Nova Rosalândia), Laurez Moreira (Gurupi), Ronaldo Parente (São Bento do Tocantins), Nonato Nestor (Lagoa do Tocantins) e Miyuki Hyashida (Brejinho de Nazaré). No mesmo ato, o quartel-general tucano também arregimentou Aleno Dias (Babaçulândia) e Eduardo Madruga (Wanderlândia) do PMDB, Paulo Antônio (Alvorada) do PSD, Zé Augusto (Peixe) do PR, Nalva Braga (Palmeiras) do (PP), Kinca Nunes (Araguaçu) (PRB), Jackson Marinho (Darcinópolis) do PTB e Paulo Macedo (Cachoeirinha) do PV. Na segunda, dia 5, foi a vez do prefeito José Tavares Neto (PSL), de Aliança do Tocantins. “Ataídes Oliveira é um empreendedor de sucesso e tem uma atuação de destaque no Senado Federal, combatendo com bastante ênfase a corrupção e a ineficiência do Poder Público”, comentou o prefeito de Aliança do Tocantins, acrescentando que líderes da região sul pensam de forma alinhada à legenda. Isso contribui para um partido coligado e representativo”, ressaltou o gestor municipal ao assinar a ficha de filiação. A estratégia do senador Ataídes tem razões óbvias: eleições 2018. Governando 23 dos 139 municípios tocantinenses, o parlamentar e o próprio partido visam, pelo menos a princípio, sua reeleição. Para tanto, necessita de bases eleitorais. Atacar os redutos do prefeito Carlos Amastha foi como “matar dois coelhos na mesma cajadada”. Além de angariar aliados e, consequentemente, votos naqueles municípios, Ataídes enfraqueceu sobremaneira o eventual concorrente, Amastha, uma vez que é praticamente impossível disputar eleições estaduais sem legendas fortes. O senador fez uma jogada de mestre, no melhor estilo de ataque a castelos inimigos, narrados por Maquiavel no livro “O Príncipe”. Mesmo que se, hipoteticamente, o prefeito colombiano se livrasse da PEC que proíbe sua candidatura ao governo ou ao Senado, a falta de aliados de peso lhe jogaria na vala comum.

Servidores da educação municipal deflagram greve por tempo indeterminado

Trabalhadores da Educação do município de Palmas iniciaram uma greve por tempo indeterminado na terça-feira, 5, reivindicando o pagamento de benefícios salariais. “Nós estamos garantindo cerca de 70% de paralisação no momento, dos servidores do quadro administrativo e docente”, afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) de Palmas, Fernando Pereira, acrescentando que a comunidade escolar também está apoiando o movimento. Os servidores fizeram um ato de manifestação pelas ruas da capital. Eles partiram em passeata do Colégio São Francisco de Assis, na Avenida JK, com faixas, cartazes e carro de som, até a sede da Prefeitura de Palmas. “Nós tivemos um número muito impressionante pelo primeiro dia, tivemos a adesão muito grande no ato público. Inclusive, superou as expectativas do sindicato, diante da opressão e ameaça que a maioria das escolas fizeram para quem fosse aderir, que ia ser penalizado financeiramente. Teve uma pressão muito grande, só que isso não abalou os trabalhadores”, contou Pereira. Segundo o presidente do Sintet de Palmas, o movimento grevista vai continuar até o prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), chamar os representantes para discutir as reivindicações dos trabalhadores da Educação, com uma proposta concreta. A categoria reivindica o cumprimento do acordo firmado pelo prefeito ainda em 2015, referente a data-base, progressões, eleição para diretor, Planos de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR) e retroativos, que segundo o sindicalista, se acumulam desde 2013. Pereira criticou a posição de Amastha, afirmando que ele não tem diálogo aberto com a categoria. “Nós tivemos a informação que no primeiro momento ele busca decretar a ilegalidade da greve. Então, não é um prefeito que trata a gente com respeito e tenta conversar”, ressaltou. “Ele não pagou a data-base para nenhuma categoria de nível superior e o maior porcentual dos profissionais da Educação possui ensino superior. Então, a data-base não nos atendeu”, afirmou o presidente regional do Sintet, acrescentando que os retroativos das progressões foram pagos com valores “defasados”, correspondente ao ano de 2014.

Operação de novo sistema deve normalizar abastecimento em 20 bairros de Goiânia

Saneago anunciou que captação de água do João Leite terá início nos próximos dois dias. Nova interligação está prevista para fim do mês