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Advogado trabalhista explica sobre situações consideradas “comuns” que acontecem na rotina do trabalhador, mas que podem ser ilegais ou ferir direitos

Advogado e criador do Instituto Valério Luiz falou ao Jornal Opção sobre os trabalhos que pretende realizar como presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos

recebeu ofício da Secretaria do Tesouro Nacional que reforça habilitação à obtenção de linhas de créditos, ação que o pré-candidato democrata quer inviabilizar

Para Vinicius Cirqueira, do PROS, também é normal que haja tais "movimentações"

Shows e bastidores do maior evento de música sertaneja do Brasil são os mais acessados em canal de vídeos durante o sábado (30)

Show era do artista Gabriel do Borel e aconteceu no Centro do Rio de Janeiro

Nutricionista dá dicas de preparo e lista as principais funções de cada infusão no organismo
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Os chás são poderosas fontes de nutrientes para a saúde e as combinações presentes nas infusões podem ajudar no emagrecimento e até ajudar na recuperação de algumas doenças.
De acordo com a nutricionista Isadora Veiga Jardim, os chás podem ser considerados medicamentos naturais. De acordo com ela, para melhor aproveitamento dos nutrientes , é preciso que seja feita a infusão de flores e folhas. "Quando a água começar a ferver, desligue o fogo e coloque sob as ervas. Em seguida, abafe por cerca de 10 minutos para extrair os princípios ativos da planta. Para raízes e cascas, coloque-as em água, deixe ferver junto por 5 a 10 minutos e coe", explica.
A sugestão da especialista é colocar uma colher de sopa para 300 ml de água. "É importantíssimo não adoçar e sentir o gosto natural do chá", finaliza.
A pedido do Jornal Opção, Isadora listou dez chás e explicou os benefícios e nutrientes de cada. Confira:
Chá verde
Extraído da planta Camellia sinensis, o chá verde é utilizado na prevenção e tratamento de diversas doenças crônico-degenerativas. Possui efeito antioxidante, anti-inflamatório, diurético, auxilia na digestão de carboidratos podendo reduzir a absorção de glicose da refeição e consequentemente influencia no controle de peso.
Os efeitos do chá verde se devem aos compostos polifenólicos, como as catequinas e flavonoides presentes no chá, além de vitaminas e minerais também presentes.
Chá de hibiscos
Possui substâncias antioxidantes, ação anti-inflamatória, e também auxilia na digestão de carboidratos, podendo reduzir a absorção de glicose da refeição. Hoje, é muito utilizado para efeito diurético.
Chá de alecrim
Este chá também possui substâncias antioxidantes e ações anti-inflamatória, neuroprotetora e antimicrobiana. O chá de alecrim melhora a secreção ácida no estômago , consequentemente, a digestão. “Uso muito para recuperar lesões, principalmente no estômago”, orienta a especialista.
Chá de capim santo
Também é conhecido por capim cidreira. Ele tem ação de calmante natural, potencializando o sono e amenizando a ansiedade. Também tem ação analgésica, sendo indicado para tratamento de cólicas intestinais e menstruais.
Chá de camomila
É bastante conhecido porque tem efeito calmante, auxiliando principalmente na ansiedade e na insônia. Mas, além disso, também possui ótima ação no trato gastro-intestinal. Ele auxilia ainda na cicatrização.
Chá de canela
O chá de canela tem muitos antioxidantes como as proantocianidinas, com atividade antimicrobiana, anti-inflamatória e melhora do controle glicêmico. “Também gosto de usar como estratégia para reduzir a vontade de doces”, diz Isadora.
Chá de gengibre
Ele é repleto de compostos bioativos que possuem capacidade anti-inflamatória, imunomoduladora, analgésica e antioxidante. “Uso muito também para auxílio das dores no estômago, auxiliando dessa forma a digestão e também para controlar náuseas e enjoos principalmente em gestantes”, explica a nutricionista.
Chá de mulungu
Tem propriedades calmantes, antidepressiva, antibacteriana e anti-inflamatória. Muito usado para auxiliar no sono e ansiedade.
Chá de espinheira- santa
Tem ação anti–inflamatória, analgésica e cicatrizante devido aos taninos. “Dizemos que ela é o ‘omeprazol natural’. Uso muito para dores no estômago, distensão abdominal e auxílio no tratamento de úlcera”, finaliza.
Chá de Hortelã
Como a maioria dos chás, o de hortelã tem substâncias antioxidantes como os flavonoides, ação anti-inflamatória, calmante, descongestionante e ainda estimula o aparelho digestivo, auxiliando no alívio de dores no estômago, alívio de gases e dores de cabeça.

Afirmação de Hildo do Candango, de Águas Lindas, é referente à vaga de senador disponível na chapa do Governo. Ele defende que partido deve ser prestigiado

Cerca de 89 milhões de eleitores irão às urnas neste domingo (1º/7)

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na quinta-feira, 24, por unanimidade, a resolução que regulamenta a distribuição de recursos do Fundo Eleitoral público, de R$ 1,716 bilhão, para financiar campanhas. Entre as principais definições está a de que cada partido somente receberá os recursos após sua respectiva executiva nacional aprovar e divulgar amplamente os critérios para distribuição do dinheiro entre os candidatos que, posteriormente, podem ser alvo de contestação pela Justiça Eleitoral. Segundo os critérios definidos em lei, entre eles o tamanho das bancadas no Congresso até o dia 28/08/2017, o TSE calculou qual a porcentagem dos recursos que caberá a cada partido. A legenda que mais receberá recursos será o MDB (13,64%), correspondente a R$ 234,19 milhões. O segundo partido que receberá mais recursos será o PT (12,36%), com R$ 212,2 milhões, seguido por: PSDB (10,83%), com R$ 185,8 milhões; PP (7,63%), com R$ 130,9 milhões; e PSB (6,92%), com R$ 118,7 milhões. O PHS terá direito a 1,1%, que corresponde a 18,05 milhões. Já as pequenas siglas, como o Partido Novo, PMB, PCO e PCB ficarão com (0,57%), tendo direito a R$ 9,7 milhões cada. Único governador da sigla Interessa, neste momento, em razão da eleição, em segundo turno, do governador Mauro Carlesse (PHS), a distribuição do fundo partidário para essa legenda. Considerando que ele é o único governador do Partido Humanista e Solidariedade (PHS) no País, e que a sigla tem apenas quatro deputados federais — Carlos Andrade (RR), Cícero Almeida (AL), Marcelo Aro (MG) e Zenaide Maia (RN) — e nenhum senador no Congresso Nacional, certamente o partido investirá pesado na reeleição de Carlesse em outubro, e uma grande fatia desses R$ 18 milhões certamente será aportado no Tocantins. É, sem dúvidas, um grande diferencial para as próximas eleições, uma vez que os outros partidos podem até receber verbas mais vultosas, entretanto, têm muitos parlamentares detentores de mandato com direito a dividir o bolo, assim como governadores, além de outros “interessados”. O PSB de Amastha, por exemplo, receberá mais de R$ 118 milhões, todavia, o partido conta com 4 senadores, 26 deputados federais e 5 governadores: Daniel Pereira (RO), Márcio França (SP), Paulo Câmara (PE), Ricardo Coutinho (PB) e Rodrigo Rollemberg (DF). Nestas circunstâncias, é natural e necessário que Amastha consiga outras fontes para financiar seu projeto de chegar ao Palácio Araguaia na eleição de outubro.

Um resumo da fase de grupos deste mundial que superou números importantes antes mesmo do mata-mata
[caption id="attachment_129460" align="aligncenter" width="620"] Rússia aplicou goleada de 5 a 0 na Arábia na estreia com golaço de Cheryshev[/caption]
De Samara, Rússia
Os confrontos das oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia já estão em andamento, mas é necessário relembrar como foi a fase de grupos do torneio a fim de explicar por que este mundial entrou para a história antes mesmo do início do mata-mata.
A Copa do Mundo deste ano é a sexta em que competem 32 seleções divididas em oito grupos de quatro e a penúltima neste formato que se iniciou em 1998, na França, já que, a partir de 2026, quando Canadá, Estados Unidos e México serão sedes em conjunto, o número de participantes será de 48.
Neste sentido, a escala de comparação do mundial da Rússia deveria se restringir às últimas cinco edições. Porém, recordes de muito antes também foram batidos. A quantidade de pênaltis marcados ajuda a exemplificar: os árbitros assinalaram 24 penalidades máximas nos 48 jogos da fase de grupos, das quais 18 foram convertidas — ambos os números já são maiores do que qualquer outra Copa do Mundo.
VAR
Alguns destes pênaltis podem ser colocados na conta do árbitro de vídeo (VAR, na sigla em inglês). A novidade da tecnologia já se faz presente em ligas europeias, como a italiana e a alemã. Em uma Copa do Mundo, é a primeira vez. É claro não está sendo perfeito, pois ainda precisa de aprimoração, mas os resultados, por ora, são positivos.
Ao todo, o VAR checou 335 incidentes — quase sete checagens por jogo — e corrigiu 14. Nas primeiras 24 partidas, o tempo de espera pela decisão do árbitro de vídeo foi de cerca de 31 segundos, enquanto cobranças de falta e de tiro de meta totalizam 10 minutos e 29 segundos, em média.
Em outras palavras, o VAR não atrasou o jogo. Além disso, não acabou com a típica polêmica no futebol, como muitos temiam — não há consenso, por exemplo, se Miranda sofreu falta ou não no gol da Suíça contra o Brasil. Enfim, a tecnologia chegou ao futebol. E veio para ficar — desde que continue em progresso.
Gols
Outro ponto positivo da fase de grupos foi o alto número de gols marcados. Com goleadas de 5 a 0 — Rússia contra Arábia Saudita — e 6 a 1 — Inglaterra contra Panamá —, 122 bolas foram parar nas redes — média de 2,5 gols por jogo. Apenas uma partida, entre França e Dinamarca, terminou em 0 a 0.
A propósito, a Copa do Mundo de 2018 foi a primeira da história em que todas as seleções marcaram pelo menos dois gols. A quantidade de gols que decidiram partidas nos acréscimos do segundo tempo também foi recorde: oito. E a última rodada da fase de grupos foi responsável por mais um feito histórico: o meia Fakhreddine Ben Youssef, da Tunísia, marcou o gol de número 2.500 de todas as Copas.
Mas nem todos esses 122 gols foram comemorados por quem deu o último toque na bola antes dela entrar. Afinal, o mundial da Rússia superou mais um recorde, desta vez o de gols contra: nove, deixando para trás os seis de 1998.
Outras curiosidades
Dos últimos 10 finalistas, isto é, de 1998 a 2018, apenas a França, em 2006, não terminou na primeira colocação de seu grupo. Falando em final, a deste ano só não será inédita se os finalistas forem Brasil e Suécia, que decidiram a Copa do Mundo de 1958 — a única em solo europeu vencida por uma seleção de fora do velho continente.
Em 2018, Uruguai, Espanha, França, Croácia, Brasil, Suécia, Bélgica e Colômbia venceram os seus grupos, enquanto Rússia, Portugal, Dinamarca, Argentina, Suíça, México, Inglaterra e Japão se classificaram em segundo — dez da Europa, cinco da América Latina e um da Ásia.
A definição do último grupo — o mais equilibrado de todos —, que contou com Colômbia, Japão, Senegal e Polônia, foi mais uma novidade no mundial da Rússia. Japoneses e senegaleses terminaram a fase de grupos com todos os critérios de desempate iguais — saldo de gols, gols marcados e gols sofridos, além do confronto direto.
O último critério antes do sorteio é o fair play. O Japão levou quatro cartões amarelos — dois a menos que Senegal — e, assim, avançou às oitavas, fase a partir da qual as partidas serão disputadas com uma bola diferente. Na verdade, muda somente uma cor — o cinza é trocado pelo vermelho — e a Telstar, o nome oficial da bola, ganha um apelido: Metchta, que significa “sonho” — em 2010 e 2014, também houve bolas diferentes, mas apenas para a final.
Seleção brasileira
Não só pelo fato de ser estreia — que, geralmente, é a partida mais tensa da fase de grupos —, mas o primeiro jogo do Brasil na Copa do Mundo foi também contra o melhor adversário da chave. Não é à toa que a Suíça se classificou às oitavas.
O 1 a 1 deixou muitos torcedores frustrados. Outros, bravos. E o principal alvo de críticas era Neymar. Não pelo seu cabelo, mas sim pelo futebol jogado. É verdade que o jogador voltava de lesão e estava sem ritmo de jogo. Contudo, prendeu demais a bola, atrasando o jogo, sem ser objetivo e muito menos coletivo. Se não fosse o gol de Philippe Coutinho, a situação do Brasil teria sido pior.
No segundo jogo, contra a Costa Rica, o Brasil dominou a partida. Martelou até furar a linha de cinco da equipe adversária mais uma vez com Philippe Coutinho, já nos acréscimos do segundo tempo. Neymar deixou o seu logo em seguida, mas o craque do Brasil estreou mesmo diante da Sérvia.
Não foi uma partida do nível que se espera de alguém como Neymar, mas pelo menos o camisa dez parece ter entrado no ritmo de Copa do Mundo e jogou muito mais para o time do que para si. Com gols de Paulinho e Thiago Silva, o Brasil passou em primeiro para enfrentar o México nas oitavas.
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Neymar, criticado pelo seu futebol abaixo da média nas duas primeiras partidas, jogou melhor diante da Sérvia e é esperança para as oitavas[/caption]
É importante ressaltar que quatro jogadores diferentes marcaram os cinco gols da seleção brasileira até aqui, o que significa mais opções e menos “Neymardependência”, como foi em 2014. Destaca-se também que, dos 23 convocados, não entraram em campo os dois goleiros reservas, Ederson e Cássio, os zagueiros Marquinhos e Geromel, o volante Fred e o atacante Taison.
O Brasil melhorou, mas as lesões passaram a ser um problema. Antes mesmo da convocação final, a seleção perdeu o lateral direito titular, Daniel Alves. Durante os treinamentos pré-mundial, Renato Augusto e Fred se lesionaram. Já durante a Copa do Mundo, Marcelo, Danilo e Douglas Costa machucaram — este último já havia se apresentado com lesão, assim como Fagner.
Em relação aos mexicanos, trata-se de um adversário especialista em perder nas oitavas. O México avançou a esta fase nas últimas seis edições — e perdeu em todas elas. Aliás, Brasil e México são as únicas seleções que passaram de todas as fases de grupo desde 1994.
Se vencer, o México, além de quebrar a “tradição” de ser eliminado nas oitavas, vai se igualar à Hungria e à Itália. São estas as únicas seleções que venceram tanto Brasil quanto Alemanha em um mesmo mundial — em 1954 e 1982, respectivamente.
Vexame da campeã
A Alemanha repetiu o enredo de todos os campeões na era de 32 seleções, com exceção do Brasil. A França venceu em 1998 e, quatro anos depois, foi eliminada na fase de grupos. O mesmo aconteceu com a Itália em 2006 — campeã — e 2010 — eliminada na fase de grupos — e a Espanha em 2010 — campeã — e 2014 — eliminada na fase de grupos.
Em 2018, foi a vez da Alemanha, que venceu a Copa do Mundo quatro anos atrás no Brasil, dar o vexame. Com o quarto elenco mais caro da competição, os alemães terminaram em último lugar do grupo F, atrás de Suécia, México e Coreia do Sul, com uma vitória, duas derrotas, dois gols marcados e quatro sofridos.
A única vez que a Alemanha saiu na primeira fase foi em 1938, quando não existia fase de grupos. A seleção alemã jogou uma partida contra a Suíça, que terminou empatada em 1 a 1. Como ainda não havia disputa de pênaltis, foi jogada uma partida desempate, vencida pelos suíços, de virada, por 4 a 2.
Estreantes
A Copa do Mundo da Rússia teve a estreia de duas seleções em mundiais: Islândia e Panamá. A primeira conseguiu arrancar um empate contra a Argentina na estreia, mas não passou disso. Mesmo assim, fora das quatro linhas, a torcida islandesa fez uma festa à parte, apesar de o país de 330 mil habitantes ser a menor população representada na história das Copas.
Já o Panamá, que perdeu as três partidas da fase de grupos — assim como Egito —, foi a primeira seleção estreante a sofrer 11 gols desde os Emirados Árabes Unidos, em 1990. Mas isso não fez com que a torcida deixasse de vibrar com o primeiro gol do país em uma Copa do Mundo. Parecia que eles haviam ganhado o torneio. É esta a magia do futebol.
Jogo rápido
Melhor partida: Portugal 3x3 Espanha Gol mais bonito: Ricardo Quaresma, na vitória de Portugal contra o Marrocos Melhor equipe: Croácia Melhor jogador: Luka Modrić Melhor atuação individual: Cristiano Ronaldo, no empate de Portugal contra a Espanha Artilheiro: Harry Kane, com cinco gols Maiores goleadas: Inglaterra 6x1 Panamá e Rússia 5x0 Arábia Saudita Surpresa/zebra: Suécia Decepção: Alemanha (equipe) e Thomas Müller (jogador)
Dinheiro pesa? Veja como seria a classificação com base no valor de cada time
Nenhum grupo terminou exatamente de acordo com os valores de mercado dos 23 jogadores de cada seleção somados, segundo o site especializado Transfermarket. Egito, Sérvia, Alemanha, Senegal e Polônia são equipes que teriam se classificado, caso o dinheiro realmente fizesse a diferença — em seus lugares, passaram, respectivamente, Rússia, Suíça, Suécia, Colômbia e Japão. O jogador mais caro do mundo é o brasileiro Neymar. O seu valor de mercado é de aproximadamente R$ 780 milhões. Mas isso não foi suficiente para fazer da seleção brasileira a mais cara do mundial — Espanha e França estão à frente. Por sua vez, a equipe mais barata é o Panamá. Confira como teria sido a classificação com base no valor de cada time: Grupo A 1 Uruguai € 373 milhões (R$ 1,6 bilhão) 2 Egito €€ 197 milhões (R$ 754 milhões) 3 Rússia €€ 119 milhões (R$ 518 milhões) 4 Arábia Saudita €€ 18,8 milhões (R$ 83 milhões) Grupo B 1 Espanha €€ 1,08 bilhão (R$ 4,4 bilhões) 2 Portugal €€ 494 milhões (R$ 2 bilhões) 3 Marrocos €€ 134 milhões (R$ 587 milhões) 4 Irã €€ 48,3 milhões (R$ 213 milhões) Grupo C 1 França €€ 1,03 bilhão (R$ 4,4 bilhões) 2 Dinamarca €€ 259 milhões (R$ 1,1 bilhão) 3 Austrália €€ 50 milhões (R$ 220 milhões) 4 Peru €€ 38,5 milhões (R$ 178,5 milhões) Grupo D 1 Argentina € 699 milhões (R$ 3 bilhões) 2 Croácia € 364 milhões (R$ 1,5 bilhão) 3 Nigéria € 134 milhões (R$ 587 milhões) 4 Islândia € 76 milhões R$ 335 milhões) Grupo E 1 Brasil €€ 981 milhões (R$ 4,4 bilhões) 2 Sérvia €€ 273 milhões (R$ 1,2 bilhão) 3 Suíça €€ 218 milhões (R$ 956 milhões) 4 Costa Rica €€ 40,5 milhões (R$ 178,5 milhões) Grupo F 1 Alemanha €€ 883 milhões (R$ 3,8 bilhões) 2 México € 154 milhões (R$ 679 milhões) 3 Suécia €€ 119 milhões (R$ 518 milhões) 4 Coreia do Sul €€ 87,5 milhões (R$ 385 milhões) Grupo G 1 Inglaterra €€ 874 milhões (R$ 3,8 bilhões) 2 Bélgica €€ 754 milhões (R$ 3,3 bilhões) 3 Tunísia €€ 58,8 milhões (R$ 259 milhões) 4 Panamá €€ 8,2 milhões (R$ 32,2 milhões) Grupo H 1 Senegal €€ 297 milhões (R$ 1,3 bilhão) 2 Polônia €€ 274 milhões (R$ 1,2 bilhão) 3 Colômbia € 251 milhões (R$ 1 bilhão) 4 Japão € 73,4 milhões (R$ 323 milhões)Seleção dos 11 melhores da fase de grupos
É bastante provável que, até a final, alguns nomes da lista abaixo mudem. De qualquer forma, vale evidenciar os que se destacaram durante a fase de grupos. Os 11 eleitos dificilmente começariam uma partida juntos, mas é impossível deixar de fora determinados jogadores. Com uma improvisação ou outra, veja abaixo a seleção dos melhores da Copa do Mundo até aqui — e o porquê de terem sido escolhidos: Goleiro Apenas uma seleção não sofreu um gol sequer ao longo da primeira fase: o Uruguai. Portanto, nada mais justo que o melhor goleiro seja Fernando Muslera, o único que ainda não teve que buscar bolas no fundo da rede. O feito da celeste, de não sofrer gols durante a fase de grupos em uma Copa do Mundo com 32 seleções, ocorreu só em 1998, com a Argentina. Defesa Aqui, entra o primeiro brasileiro na lista: Thiago Silva. O zagueiro do Paris Saint-Germain fez três partidas extremamente seguras e, de quebra, marcou um gol de cabeça na última. A dupla de zaga é complementada por Andreas Granqvist, que anotou dois gols para a surpreendente Suécia. Nas laterais, duas improvisações. John Stones, da Inglaterra, jogou a fase de grupos como zagueiro e fez dois gols de cabeça. Entretanto, como nenhum lateral direito teve grande desempenho, Stones, que já atuou na referida posição em algumas situações durante a carreira, conquistou o lugar na lista. Pelo lado direito, o argentino Marcos Rojo, que, no Manchester United, joga tanto como zagueiro quanto como lateral esquerda, é o dono da posição. Foi dele o gol decisivo contra a Nigéria que classificou a Argentina. Cabe destacar que Rojo começou a partida na zaga, mas, com a saída de Nicolás Tagliafico, foi adiantando e só depois selou a vitória argentina. Meio-campo Croácia, Uruguai e Bélgica são as únicas equipes 100%, ou seja, venceram os três jogos. O ótimo desempenho da seleção croata muito se deve ao volante Luka Modrić, que já marcou duas vezes e comandou a sua equipe na vitória por 3 a 0 contra a Argentina. O segundo brasileiro a marcar presença na seleção da fase de grupos é Philippe Coutinho. Dos cinco gols do Brasil até o momento, três têm participação direta do jogador do Barcelona — dois gols e uma assistência. É o grande destaque da seleção brasileira no mundial. Ataque É neste setor do campo que o time se desequilibra e, por isso, teria dificuldades em jogador junto. Isso porque não há como deixar de fora o português Cristiano Ronaldo — quatro gols —, o brasileiro naturalizado espanhol Diego Costa — três gols —, o belga Romelu Lukaku — quatro gols — e o atual artilheiro da Copa do Mundo, o inglês Harry Kane — cinco gols. Nota-se que, coincidentemente ou não, os quatro jogadores em questão são típicos centroavantes. É verdade que Cristiano Ronaldo tem maior capacidade de jogar pelos lados, mas, na última temporada pelo Real Madrid, foi mais 9 do que 7 — e o mesmo ocorre com a seleção portuguesa no mundial. No início desta década, pensou-se que o centroavante seria uma posição fadada à extinção devido ao “falso 9”, termo inaugurado por Pep Guardiola à época em que treinava o Barcelona — e que muitos técnicos tentaram copiar —, cuja função era desempenhada por Lionel Messi, que está longe de ter altura de centroavante. É certo que Cristiano Ronaldo, Diego Costa, Lukaku e Kane não ficam estáticos na área esperando a bola chegar e possuem boa mobilidade — eles tiveram que se adaptar ao “futebol moderno”, em que todos marcam. Por outro lado, já dá para dizer que está Copa do Mundo representa a volta dos camisas 9.
Para cientista político, pré-candidato a presidente do PSL está em um partido sem estrutura para se eleger, além de ter um discurso fácil de ser diluído

O postulante do DEM é articulado pelos evangélicos Oídes José do Carmo e Luiz Carlos do Carmo, da Igreja Assembleia de Deus

Amor ao Divino Pai Eterno é reforçado com a chegada das famílias de carreiros, que passam dias a caminhar até chegar à cidade de Trindade
O pré-candidato a governador trabalha para travar um empréstimo da Caixa Econômica Federal para o governo de Goiás
[caption id="attachment_129530" align="alignleft" width="300"] Otávio Lage, Leonino Caiado, Irapuan Costa Junior, Iris Rezende, Henrique Santillo, Maguito Vilela e Marconi Perillo: os sete ex-governadores buscaram apoio tanto nacional quanto internacional para viabilizar infraestrutura que garanta o crescimento econômico e o desenvolvimento de Goiás[/caption]
O Estado precisa ser gerido com métodos da iniciativa privada para se tornar mais eficiente e menos dispendioso para a sociedade. Há um clamor por mais concursos públicos — quer dizer, mais cargos — mas os indivíduos não imaginam que o custo da folha de pagamento dos funcionários está inviabilizando os governos estaduais e prefeituras municipais. Há uma grita contra os impostos, mas não há como o Estado se financiar, com seu custo crescente e sem controle, sem aumentá-los e sem criar novos. Um Estado que custe menos significa que sobrarão recursos para aplicar em benefício da maioria.
Posta a questão de que o Estado precisa ser mais enxuto — o que não é, no momento, e, por muitos anos e anos, não será — e gerido com métodos privados, inclusive para conter a burocracia, é vital ressaltar que a respeito de determinados investimentos há uma diferença crucial entre os setores público e particular. O objetivo do empresário é manter os investimentos e, ao mesmo tempo, obter lucros. Portanto, seus investimentos exigem critérios rígidos. Porque, em caso de prejuízos frequentes, pode falir. Empresário que não lucra tende a ser expurgado pelo mercado.
Não há sociedade capitalista sem a margem adequada de lucro — aquela que permite a retirada mensal dos empreendedores (além dos executivos e, em certos casos, acionistas) e mantém a capacidade de a empresa investir para manter-se estável ou crescer. Mas com o Estado é diferente. Até muito diferente.
A mão invisível
Há obras que demandam alto investimento e, apesar de necessárias, são caras. Os governos de Iris Rezende, Henrique Santillo, Maguito Vilela e Marconi Perillo fizeram investimentos em eletrificação rural, com financiamento estrangeiro, durante anos. O Estado bancou tudo. Porque, se não bancasse, os produtores rurais teriam de comprar geradores elétricos ou viver à luz de lamparinas a querosene e lampiões a gás.
A infraestrutura criada pelo Estado, a um custo certamente elevado, possibilitou que empresas fortes, como a Perdigão-BRF Foods, se instalasse em Rio Verde, na próspera região Sudoeste. A Perdigão funciona com uma rede de parceiros — como se fosse uma poderosa cooperativa, com um grupo majoritário —, que é a fornecedora de frangos e porcos. Tais parceiros existem, com seus empreendimentos, em larga medida por que há energia elétrica nas suas áreas de produção. O Estado aparece, portanto, como a “empresa” que deu suporte para a iniciativa privada se desenvolver.
Como sua mão parece “invisível” — porque tem obrigações às quais a sociedade já está acostumada e avalia como “naturais” —, o que se percebe, em seguida, são as ações da livre iniciativa, a mão do mercado (mão que, em tese, seria “invisível”). O “sucesso” só tem um pai, o mercado. A mãe, digamos que o Estado, é esquecida.
Além da energia elétrica, que mudou o campo em Goiás — não há mais bucolismo algum na área rural, e sim profissionalismo altamente avançado, com tecnologia de ponta —, os governos, de Iris Rezende a Marconi Perillo, para delimitar dois gestores, construíram uma infraestrutura adequada para o avanço dos negócios da iniciativa privada. Vários governadores — como Irapuan Costa Junior, que criou o maior distrito industrial de Goiás, o Daia, em Anápolis — trabalharam, de maneira formidável, para garantir o crescimento da economia local e, paralelamente, garantir o desenvolvimento (a distribuição dos frutos do crescimento para todos).
Otávio Lage, Leonino Caiado, Irapuan Costa Junior, Iris Rezende, Henrique Santillo, Maguito Vilela, Marconi Perillo trabalharam, durante anos, para conquistar recursos e construir rodovias em todo o Estado. Porque, sem estradas decentes, não há como transportar a produção e incrementar a economia. Noutras palavras, não haverá produção. Como o governo de Goiás não tem uma fábrica de dinheiro, foi (e é) preciso recorrer a empréstimos da União e até mesmo do exterior.
Se Goiás hoje tem a BRF Foods (em Rio Verde), a Mitsubishi (em Catalão), a Hyundai (em Anápolis), Coty (em Senador Canedo), Hypermarcas (em Anápolis), entre outras grandes empresas, isto se deve, em larga medida, à visão estratégica dos governadores citados. Eles construíram estruturas — como rodovias, algumas duplicadas, e incentivos fiscais — que possibilitaram a atração de tais empreendimentos. Juntos, cada qual no seu tempo, contribuíram para qualificar a mão de obra, com o apoio do Sesi e do Senac, para os negócios dos grupos nacionais e estrangeiros. Além da educação técnica, adequada para determinada atividade econômica, houve um investimento amplo para tornar Goiás um Estado-universitário. Hoje, a Universidade Estadual de Goiás (UEG) está espalhada por quase todas as regiões. As faculdades privadas também patrocinaram investimentos — criando vários cursos —, por entenderem que educação produz crescimento e, a um só tempo, desenvolvimento.
O Estado, sob os governadores mencionados, trabalhou como indutor do crescimento econômico tendo em vista o desenvolvimento para beneficiar todos os goianos, que passaram a ter melhores empregos e ampliaram suas rendas. Dois incentivos fiscais, o Fomentar, criado por Iris Rezende, e o Produzir, formulado por Marconi Perillo, foram (e são) decisivos para a reformatação da economia de Goiás.
Para criar uma infraestrutura adequada para o crescimento e para o desenvolvimento, o Estado teve de contrair empréstimos. Para além do moralismo, de matiz mais eleitoreiro — típico da manipulação política mais chã —, não há o que lamentar. A função do Estado é mesmo investir a fundo perdido. Porque seu lucro não é dinheiro na mão rapidamente. Seu retorno é a longo prazo.
Num primeiro momento, o do investimento, há um custo alto para o setor público. Mas, em seguida, vão surgindo os empregos e a economia se torna mais dinâmica. Há, por assim dizer, uma integração econômica — com o mercado, depois do “empurrão” do Estado, crescendo sozinho e, paulatinamente, se integrando.
Sem o Estado, a iniciativa privada, na maioria das vezes, não avança sozinha. Não porque seja “preguiçosa”, e sim porque deve correr menos riscos. Porque determinados riscos — se excessivos — podem levar à falência do empreendedor. Já o Estado pode investir a “fundo perdido” — na verdade, lucro social (empregos e redistribuição de renda) e, mais tarde, econômico-financeiro (o crescimento contribui para aumentar a arrecadação) não deve ser considerado exatamente a “fundo perdido” — e arcar com financiamentos de longo prazo.
(O governo dos Estados Unidos, atual pátria do liberalismo, provavelmente tem a maior dívida entre todos os países. Na crise econômica que abalou suas estruturas, com a quebradeira dos setores imobiliário e automobilístico, que levou alguns bancos à bancarrota, o governo do ex-presidente Barack Obama agiu rápido e salvou o, digamos, mercado.)
Discurso subliminar
Para garantir crescimento, que gera desenvolvimento — este, por sua vez, produz crescimento, num jogo dialético —, o Estado tem de investir. Ninguém tem como fazer o que faz. Mas, para investir em infraestrutura — como saneamento básico e pavimentação de rodovias —, as unidades da Federação, e não apenas Goiás, precisam de recursos financeiros, dos quais não dispõem. Por isso necessitam de empréstimos do setor público, como a Caixa Econômica Federal, e eventualmente do setor privado, não raro do mercado externo.
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Perdigão|BRF Foods, Hyundai e Mitsubischi dificilmente teriam instalado unidades em Goiás se não tivessem obtido apoio do governo estadual. As empresas contam com incentivos fiscais e se beneficiam da infraestrutura[/caption]
No momento, o governo de José Eliton (PSDB) pleiteia um empréstimo junto à CEF de pouco mais de 500 milhões de reais. O destino é praticamente carimbado: o governo planeja investir os recursos em infraestrutura. O objetivo é garantir crescimento econômico e desenvolvimento. Mas, de repente, apontando problemas “legais”, o senador Ronaldo Caiado, pré-candidato a governador pelo DEM, posiciona-se contra o financiamento.
Por trás do discurso da legalidade, que não é o verdadeiro, há outro. Ronaldo Caiado certamente avalia que como o Estado vai bem — os salários dos servidores estão sendo pagos e o quadro administrativo do Estado é bem diferente (tanto que o crescimento da economia em Goiás supera o crescimento da economia do país) do quadro do Rio Grande do Sul, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, mais ricos e, mesmo assim, mais problemáticos —, se conseguir mais um empréstimo para ampliar e melhorar sua infraestrutura, estará cada vez mais viabilizado e aí os eleitores poderão “dizer”, com seus votos, na eleição de 7 de outubro deste ano: “Por que trocar um governo que investe e funciona?” ou “Por que trocar o ‘certo’ pela ‘incerteza’?”
Portanto, não é o interesse público que Ronaldo Caiado está defendendo, e sim o seu interesse eleitoral. Prejudicar o Estado, com o objetivo de travar parte dos investimentos do governo, é uma ação mais mesquinha e eleitoreira do que política no sentido amplo e qualitativo do termo. Já que discorda do empréstimo por que o senador não fiscaliza, de perto, sua aplicação?
Fica a pergunta: se o empréstimo tivesse sido pedido pelo prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB) — um aliado político recente (hoje, estão em blocos diferentes, mas não se consideram adversários) —, o senador Ronaldo Caiado se posicionaria contra? É provável que não. A saúde pública da capital de Goiás, sob a gestão de Iris Rezende, é uma das piores do país. Mas não há notícia de que o presidente do DEM tenha apresentando apenas uma crítica a respeito. Por que a saúde dos goianienses não lhe interessa? Ou só por que lhe interessa proteger um aliado político?
O bardo americano Walt Whitman escreveu: “Pensar no tempo... pensar retrospectivamente,/Pensar no hoje... e nas eras e eras que estão por vir. (...)//Teve medo do futuro não ser nada pra você?”. (Vale conferir a bela tradução de Rodrigo Garcia Lopes, que está na página 149 do livro “Folhas de Relva”, 319 páginas, Editora Iluminuras.) Ronaldo Caiado deveria lê-lo. Para entender que “esmagar” o presente, por causa de uma questiúncula circunstancial, pode levar a um futuro pior para todos — não apenas para os políticos que se tratam como adversários e, até, inimigos. O futuro pode não ser nada para o pré-candidato do DEM a governador, mas é muito, até tudo, para os demais goianos.