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A outra gêmea recebeu alta na última sexta-feira (14)

De acordo com comunicado, evolução de candidato é boa e ele continua sem febre

Objetivo do passeio é fomentar a economia da capital, incluindo o estilo arquitetônico nas rotas turísticas dos visitantes

Em comício no município, candidato ao Senado afirma que, em parceria com Zé Eliton, vai atuar por mais recursos para a região

Neste dia, os governadoriáveis completam um mês de campanha eleitoral

O eleitor pode renovar o MDB na eleição de 7 de outubro deste ano

Aliados da emedebista sugerem que Wdineia Oliveira e Dante do Vôlei são privilegiados

O deputado já conquistou cinco vereadores e dialoga com o Solidariedade de Lucas Vergílio

Ler diferentes lados de uma história ajuda a moldar uma opinião própria mais crítica e sólida

Marqueteiro sublinha que nas campanhas políticas de Goiás — “em todas” — os números “só mexem depois de 15 dias de televisão

[caption id="attachment_77870" align="aligncenter" width="620"] Alego[/caption]
O alto índice de desinteresse com as eleições, flagrado em todas as pesquisas, é um fator preocupante. A democracia depende radicalmente da participação consciente do eleitor.
Para reverter este desânimo é essencial que a política partidária volte a ter conexão com a sociedade. Infelizmente, são raros os casos de agentes políticos que conseguem fazer essa interlocução.
Por isso, o bom exemplo do deputado estadual Virmondes Cruvinel (PPS) precisa ser estudado e reproduzido. Candidato à reeleição, ele foi protagonista de um fenômeno que, mesmo sendo bastante positivo para a sua campanha, deixou estarrecido o mundo político.
Saiu num jornal que todos os candidatos goianos deste ano (inclusive majoritários) haviam arrecadado com contribuições pessoais via internet apenas R$ 122 mil. Desse montante, R$ 40 mil (um terço) foram destinados à campanha de Virmondes Cruvinel.
Essas são contribuições espontâneas de pessoas físicas que, de acordo com a lei eleitoral, só podem doar até R$ 1 mil por operação. Como ocorreu na primeira eleição de Barack Obama à Casa Branca, revelam alto nível de engajamento popular no projeto político.
Questionado sobre o fenômeno, o jovem deputado do PPS tem apenas uma explicação: a intensidade de diálogo que mantém frequentemente com diversos setores da sociedade, o que se reflete de forma direta em seu mandato.
Um exemplo é o Estatuto do Concurso Público, projeto de lei relatado por ele e que já está em vigor, dando maior transparência ao acesso às vagas públicas em Goiás.
Outra ação dele que conversa diretamente com a comunidade é o Estatuto da Microempresa. A minuta do projeto foi preparada em seu gabinete, ouvindo os segmentos interessados, e repassada ao Executivo, que devolveu à Assembleia com mínimas alterações.
Virmondes apresentou diversos projetos seguindo essa mesma lógica, como o de proteção aos animais e criação de um hospital público veterinário e também o que prevê a criação de uma bolsa estadual para estudantes de pós-graduação.
Uma atuação parlamentar nesses moldes prova que é possível renovar a política, desde que haja disposição para dialogar com a sociedade e apresentar respostas efetivas.

[caption id="attachment_122883" align="aligncenter" width="620"] Reprodução[/caption]
O deputado estadual Lívio Luciano, disse Caiado, é seu principal aliado para a área de finanças.
O candidato a senador pelo DEM, Ronaldo Caiado, pediu cautela para seus aliados — sugerindo que é preciso continuar trabalhando e que não se ganha eleição por antecipação.
Entretanto, como a pesquisa Serpes o apontou com 62% dos votos válidos, o que, se confirmado nas urnas, lhe garante a vitória no primeiro turno, seus aliados, até dos principais e mais cautelosos, tomaram-se de euforia. Em nenhum momento, Ronaldo Caiado fala em secretariado, ao menos não diretamente.
Mas, internamente, as bolsas de aposta estão aceleradas. Ronaldo Caiado disse — há um vídeo gravado — que, para assunto de finanças, seu consultor habitual tem sido o deputado estadual Lívio Luciano.
Lívio Luciano é auditor fiscal, tem a simpatia dos colegas do Fisco e, acima de tudo, é competente. Por isso, é cotado para a Secretaria da Fazenda. Irista de carteirinha, o deputado integra o Podemos. Suas credenciais políticas e técnicas são recomendáveis — dizem políticos e técnicos da Sefaz. “É o Luka Modric da economia”, afirma o deputado José Nelto (Podemos).
O prefeito de Catalão, Adib Elias, deve ser uma figura de proa do governo de Ronaldo Caiado — se este for eleito, é claro. Poderá escolher a secretaria — tanto a de Saúde quanto a de Governo. José Nelto é cotado para a Secretaria de Comunicação.

[caption id="attachment_130440" align="aligncenter" width="620"] Foto: Jornal Opção[/caption]
Como o MDB não o apoia oficialmente para governador de Goiás, o senador Ronaldo Caiado, do DEM, sente-se livre para não apoiar seu candidato a prefeito de Goiânia em 2020. Claro que se o candidato for Iris Rezende — se reeleito, terminaria o mandato com 91 anos —, o presidente do DEM não deixaria de apoiá-lo. São amigos e, de certo modo, aliados. O prefeito da capital não o apoiou oficialmente, mas liberou alguns de seus aliados mais próximos, como Lívio Luciano e Samuel Belchior, para apoiá-lo.
Como Iris Rezende possivelmente não disputará a reeleição — seria uma exigência da família que o decano emedebista estaria disposto a aceitar —, Ronaldo Caiado, sobretudo se for eleito governador, deve apoiar a candidatura a prefeito de seu vice, Lincoln Tejota (Pros).
O principal sonho de Lincoln Tejota é ser prefeito de Goiânia. Como sabe que ser vice de um político forte como Ronaldo Caiado é manter-se quase à parte, ele deve colocar seu nome na rua a partir de 2019. Sabe-se que o senador democrata não hesitaria em apoiá-lo. Porque é jovem e teve coragem de apoiá-lo para governador, rompendo com a base governista, à qual pertencia há vários anos. “Se candidato, pode representar os ventos da mudança”, afirma um integrantes do Pros.

[caption id="attachment_65451" align="aligncenter" width="620"] Jardel e o governador Marconi Perillo | Foto: Eduardo Ferreira[/caption]
Como pilota uma ampla coligação, com o apoio da maioria dos prefeitos, o governador de Goiás, José Eliton, permanece como um candidato forte para a disputa. Em Inhumas, numa reunião com o deputado federal Roberto Balestra, o ex-governador Marconi Perillo enfatizou que os eleitores estão começando a interessar pelo pleito, portanto o quadro eleitoral ainda está aberto. O tucano-chefe frisou que acredita numa virada eleitoral e que o bom senso, produto da racionalidade, vai manter seu grupo no poder.
O ex-prefeito de Catalão Jardel Sebba corrobora: “A nossa máquina eleitoral levantou-se e está em movimento. Acredito que, nos próximos dez dias, Goiás assistirá ao crescimento de José Eliton — o que se tornará incontornável”.

[caption id="attachment_136348" align="aligncenter" width="620"] Divulgação[/caption]
A base governista avalia que há tempo para uma virada eleitoral e aposta que o governador José Eliton pode ser eleito. Na semana passada, houve uma forte movimentação na base governista, com prefeitos, vereadores, líderes municipais e candidatos a deputado saindo às ruas para pedir votos para o tucano. “A máquina mexeu” — era o que se dizia na semana passada.
A base, de fato, aposta que o quadro pode ser mudado. Por via das dúvidas, as lideranças estão articulando uma forte base parlamentar — elegendo vários deputados estaduais e federais e também dois senadores, Marconi Perillo e Lúcia Vânia (pelo quadro atual, ambos seriam eleitos).
Acredita-se que, se Ronaldo Caiado for eleito governador, dada sua dificuldade de conviver com políticos de pensamentos divergentes — sobretudo em período pós-eleitoral —, não terá facilidade para montar uma base na Assembleia Legislativa. Como uma base forte lá, a oposição pode, se quiser, travar um hipotético governo do presidente do DEM. Sabe-se que adesões são possíveis, mas há políticos que são fieis ao ex-governador Marconi Perillo.
Na Câmara Federal, se confirmarem as previsões de experts, a base governista tende a eleger de oito a dez parlamentares. O que dará força nacional à aliança que tem o PSDB como líder. Se eleger os dois senadores, Marconi Perillo e Lúcia Vânia (que, aliás, tem apreço por Ronaldo Caiado), a bancada oposicionista terá força em Brasília contra Caiado. Até para fazer empréstimos externos, governadores precisam de apoio de senadores. Recentemente, Ronaldo Caiado conseguiu, como senador, barrar um empréstimo interno, da Caixa Econômica Federal, para o governo de Goiás. Se eleito, pode sofrer na pele o mesmo problema.
Noutras palavras, se eleito, a vida de Ronaldo Caiado não será nada fácil.