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Federações de partidos de centro tendem a interferir no cenário político goiano

Com duração de quatro anos, aliança verticalizada pode ter impactos distintos em Goiás do que se tem nacionalmente - ou em outros estados

Elza Soares: o canto negro que tem a cara do Brasil

A negritude musical dessa cantora dava-se em uma afirmação da imagem positiva da africanidade, que lhe fazia ainda mais ampla na holística da contemporaneidade inclusiva

Comunicado

Caros leitores (as):
por motivos editoriais, a coluna Periscópio passará a circular às quartas-feiras.

Agradeço o privilégio de tê-lo (a) como leitor (a).

Até à próxima quarta-feira, 2 de março.

Um Happy Hour com Sandra Hegedüs

Sempre gostei de entrevistar grandes mulheres; e nesse dia ia entrevistar uma grande mulher com todas as características: Sandra Hegedüs.

Judeu que morava em Goiânia teria ajudado a localizar o nazista Eichmann na Argentina

A revelação consta do livro “Adolf Eichmann — Historia de un Asesino de Masas”, da filósofa alemã Bettina Stangneth

Invasão da Ucrânia pela Rússia “abala” o mundo e atinge a economia do Brasil

A inflação deve subir — o preço da gasolina vai aumentar —, a economia brasileira tende a não crescer e os juros serão elevados. Crise inoportuna para o governo Bolsonaro A revista “The Economist” publicou uma reportagem, “As consequências econômicas da guerra na Ucrânia” (traduzida pelo “Estadão” na edição de sexta-feira, 25), que merece repercussão. A publicação inglesa assinala que empresas e investidores não se preocupam com a batalha comercial entre a China e os Estados Unidos, com o populismo na América Latina (esquece de mencionar que o fenômeno atinge parte da Europa) e “as tensões no Oriente Médio”. “Porque acreditam que as consequências econômicas seriam contidas.” Porém, a tendência é que a invasão russa na Ucrânia quebre “esse padrão. Porque ela terá como consequência o isolamento da 11ª maior economia do mundo [à frente do Brasil, que é a 12ª] e uma das maiores produtoras de commodities”. [caption id="attachment_382815" align="aligncenter" width="620"] Vladimir Putin com Xi Jinping: parceria reforçada | Foto: Mikhail Svetlov/Getty Images[/caption] Para o mundo, inclusive o Brasil, que não é uma ilha, se prevê “inflação mais alta, crescimento menor [o economista Armando Castelar disse ao “Estadão” que o país deve crescer entre 0,3% e 0,4% em 2022; a previsão anterior era de 0,6%] e alguns transtornos nos mercados financeiros à medida que sanções mais extremas forem aplicadas. As consequências de longo prazo serão um enfraquecimento do sistema de cadeias de suprimentos globalizados e dos mercados financeiros integrados que dominaram a economia mundial desde o colapso da União Soviética em 1991”. Colapso, por sinal, que abriu as portas do poder para Vladimir Putin, ex-agente do KGB e uma nova espécie de czar gerada pela Rússia. O país de Putin é o que mais fornece gás para a Europa. “A Rússia é um dos maiores produtores de petróleo do mundo e um importante fornecedor de metais usados na indústria como níquel, alumínio e paládio. Tanto a Rússia quanto a Ucrânia são exportadores de trigo, já a Rússia e a Bielorrússia [aliada dos russos] exportam enormes quantidades de potássio, um insumo para fertilizantes”. Dada a crise, os preços das commodities tendem a subir. O preço do barril de petróleo passou de 100 dólares. Já “os preços do gás na Europa aumentaram 30%”. As commodities fortalecem a economia de vários países, como o Brasil, que produz soja, ferro, carne, petróleo bruto e açúcar (e melaço). Se oleodutos e portos foram destruídos no Mar Negro, não será nada fácil para a Rússia transportá-las para outros países. “Sanções mais severas ao complexo de commodities russo poderiam impedir os clientes no Ocidente de comprar no país”, postula “Economist”. A revista inglesa frisa que “a perspectiva agora é de mais restrições do Ocidente à indústria de recursos naturais da Rússia que reduzem a oferta global. A Rússia pode retaliar criando gargalos na cadeia de suprimentos de forma intencional, o que levaria ao aumento dos preços. Os Estados Unidos talvez dependam da Arábia Saudita para aumentar a produção de petróleo e estimular as empresas de xisto sauditas a aumentar a produção”. [caption id="attachment_382158" align="aligncenter" width="620"] Bolsonaro e Putin: crise gera pelo russo prejudica o brasileiro | Foto: Reprodução[/caption] “Economist” aborda a questão da tecnologia e do sistema financeiro global. “Embora o comércio de recursos naturais seja uma área de dependência mútua entre o Ocidente e a Rússia, nas finanças e na tecnologia o equilíbrio do poder econômico é mais desigual.” Os Estados Unidos estão impondo sanções severas à Rússia no campo financeiro, como o congelamento de ativos. Tendem também a limitar “seu acesso a semicondutores e softwares de ponta”. “The Economist” avalia que há a possibilidade de os americanos “boicotarem” os dois maiores bancos da Rússia, o Sberbank e o VTB. Pode-se também excluir o país de Putin “do sistema Swift, que é usado para transferências bancárias internacionais”. As restrições tecnológicas “vão criar obstáculos ao crescimento da Rússia com o passar do tempo e incomodar seus consumidores”. Há um aspecto não comentando pela “Economist”: o boicote americano pode fortalecer, ainda mais, as relações da Rússia e da China no campo tecnológico (o curioso é que o comunismo chinês chegou ao poder, em 1949, sob dependência da União Soviética e, em 2022, o que se assiste é uma inversão: a Rússia precisa do país de Mao Tsé-tung, o Stálin do Oriente). Vale considerar, inclusive, que a China criou seu próprio Banco Mundial e está subordinando fortemente países asiáticos e africanos — numa espécie de neocolonialismo econômico e financeiro (mas não necessariamene político). “As restrições bancárias terão efeitos imediatos, causando uma crise de recursos financeiros e impedindo os fluxos de entrada e saída de dinheiro do país”, sustenta “Economist”. Porém, pensando nesta hipótese, a Rússia decidiu proteger sua economia (ressalve-se: o país não é nem o Iraque nem o Irã): “O volume de suas faturas expressas em dólares despencou desde a invasão da Crimeia em 2014, e o país acumulou reservas cambiais. Mesmo assim, ela será prejudicada. A Rússia se voltará para a China para suas necessidades financeiras. O comércio entre os dois países já foi isolado das sanções ocidentais, com apenas 33% dos pagamentos da China à Rússia sendo feitos em dólares atualmente, ante 97% em 2014”. Sanções, se realmente duras e de longo prazo, poderão “quebrar” a Rússia, forçando à redução de seu imperialismo nas ex-repúblicas soviéticas? A análise da “Economist”: “A Rússia se depara com um grave, mas não fatal, choque econômico, já que seu sistema financeiro está protegido”. E como fica a situação de outros países? “Para a economia global, a perspectiva” é “de inflação mais alta conforme os preços dos recursos naturais subam, intensificando o dilema que os bancos centrais enfrentam, e uma possível redução do investimento corporativo à medida que o nervosismo nos mercados diminui a confiança”. No longo prazo, a crise gestada pelo governo de Putin vai “acelerar a divisão do mundo em blocos econômicos. A Rússia será obrigada a pender para o Leste, dependendo mais dos laços comerciais e financeiros com a China. No Ocidente, mais políticos e empresas indagarão se um princípio fundamental da globalização — o de que se deve negociar com todos, não apenas com seus aliados geopolíticos — ainda é válido, não apenas para a Rússia, mas para outras autocracias”. O que fará a China, país milenar e que, no geral, é sábio: tanto que não está interessado em conquistas militares, e sim em conquistas econômicas (mais lucrativas e menos dispendiosas)? “Economist” sugere que o país de Xi Jinping vai analisar, cuidadosamente, “as sanções do Ocidente à Rússia e chegará à conclusão de que precisa reforçar sua campanha de autossuficiência. A invasão da Ucrânia talvez não provoque uma crise econômica global hoje, mas mudará a forma como a economia mundial funcionará nas próximas décadas”. “Economist” não examina a questão, mas a milenar China é de um pragmatismo absoluto. Ficará ao lado da Rússia, mas não partilhará nenhuma aventura geopolítica-guerreira. Porque está vencendo sem ir à guerra, aproximando-se cada vez mais da economia dos Estados Unidos. Uma guerra isolada, com um aliado considerado “pária” como a Rússia, deixaria a China em maus-lençóis com outros países. Portanto, talvez se possa dizer assim: aliada de Putin? Sim, ma non tropo.

Alto risco de estagflação no Brasil
A crise entre a Rússia e a Ucrânia terá reflexos no Brasil. Economistas acreditam, inclusive, na possibilidade de estagflação (inflação alta + baixo crescimento econômico). Os efeitos, postulam, podem ser imediatos. O economista Armando Castelar, da Fundação Getúlio Vargas, disse, numa entrevista ao “Estadão”, que “haverá reflexos no preço do petróleo [a gasolina vai subir], dos combustíveis, trigo, pão, alimentos, que devem ficar mais caros”. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subirá de 6% para 6,2% ou 6,3%. O PIB tende a cair para 0,3% ou 0,4%. Portanto, com a redução de investimentos, se terá desemprego em todo o país. O mestre sugere que os juros também vão subir. [caption id="attachment_381405" align="aligncenter" width="620"]PoderData Lula da Silva e Jair Bolsonaro: um pode sorrir, o outro nem tanto | Fotos: Reproduções[/caption] Os países emergentes, analisa o economista Alexandre Schwartsman, terão “dificuldades de captar recursos no exterior”. Na semana passada, um dólar estava valendo 5,10 reais. A economista Alessandra Ribeiro, da consultoria Tendências, diz que a importação de fertilizantes da Rússia tende a ser afetada. “Teremos de ver quão fácil será esse comércio diante do conflito.” A especialista sublinha, na síntese do “Estadão”, que “a Rússia é uma das principais exportadoras do insumo para o Brasil e, em janeiro, respondeu por 30,1% dos adubos e fertilizantes que entraram em território nacional”. Do ponto de vista estritamente político, a crise mundial chegou em má hora para o presidente Jair Bolsonaro, do PL. Novos aumentos da gasolina, do álcool e do diesel, por exemplo, poderão colocar parte da sociedade ainda mais contra seu governo e suas pretensões de reeleição. A elevação da inflação — que já chegou a 10% — atingirá ainda mais o bolso dos pobres e das classes médias. O cenário é ruim para Bolsonaro e para os brasileiros, mas pode não ser para Lula da Silva, o pré-candidato a presidente da República pelo PT.

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Livro de estreia de Cláudio Sérgio Alves Teixeira desnuda o clima de uma delegacia paulistana e de seus integrantes, ao relatar o assassinato de uma bela ruiva

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“Este ano as fake news terão poder diminuto em relação ao que houve em 2018”

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Putin é o cavaleiro solitário contra o qual se esbraveja, mas que ninguém quer enfrentar. Por que tem petróleo e gás? Sim, mas sobretudo porque tem a bomba atômica

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Governador do Tocantins diz que prefere optar por um partido fora da polarização que ocorre entre esquerda e direita