Imprensa

Jornalista experimentado, narrou jogos de três copas do mundo de futebol e participou da cobertura de olimpíadas

Os profissionais do maior jornal de Brasília exigem o cumprimento de seus direitos trabalhistas

O narrador esportivo da TV Globo afirma que vendeu o apartamento, mas o novo proprietário não o registrou em seu nome

O site do jornal digital informa sobre a prisão de Paulo Bernardo mas não diz que a PF fez busca e apreensão na casa de seu editor-diretor
A Polícia Federal fez busca e apreensão na casa do jornalista Leonardo Attuch, editor-diretor do jornal digital "Brasil 247". No entanto, o jornal digital, ao publicar a notícia, nada informa sobre o jornalista.
Leia abaixo o texto completo publico no site do jornal:
“Ex-ministro Paulo Bernardo é preso pela PF
Ex-ministro ministro do Planejamento do governo Lula e das Comunicações no primeiro governo Dilma Paulo Bernardo foi preso nesta quinta-feira (23) na 31ª fase da Operação Lava Jato, em Brasília; a ação foi batizada de "Custo Brasil" e é um desdobramento da fase Pixuleco 2, de agosto de 2015; um mandado de busca e apreensão está sendo cumprido na casa da senadora Gleisi Hoffmann, em Curitiba; policiais federais também estão na sede do PT no Centro de São Paulo; o ex-ministro Carlos Gabas foi alvo de condução coercitiva; objetivo da operação é apurar o suposto pagamento de propina, proveniente de contratos de prestação de serviços de informática, no valor de R$ 100 milhões, entre os anos de 2010 e 2015, a pessoas ligadas a funcionários públicos e agentes públicos no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
247 - O ex-ministro Paulo Bernardo foi preso nesta quinta-feira (23) na 31ª fase da Operação Lava Jato, em Brasília. Um mandado de busca e apreensão está sendo cumprido na casa da senadora Gleisi Hoffmann, em Curitiba. Policiais federais também estão na sede do PT no Centro de São Paulo. O ex-ministro Carlos Gabas foi alvo de condução coercitiva.
A PF cumpre 65 mandados judiciais em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal. Do total de mandados, 11 são de prisão preventiva, 40 de busca e apreensão e 14 de condução coercitiva, quando a pessoa é levada a prestar depoimento.”
Leia abaixo reportagem da Agência Brasil sobre o assunto:
“Em ação conjunta com o Ministério Público Federal e a Receita, a Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (23) a Operação Custo Brasil. O objetivo é apurar o pagamento de propina, proveniente de contratos de prestação de serviços de informática, no valor de R$ 100 milhões, entre os anos de 2010 e 2015, a pessoas ligadas a funcionários públicos e agentes públicos no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Os policiais federais estão cumprindos 11 mandados de prisão preventiva, 40 de busca e apreensão e 14 de condução coercitiva nos estados de São Paulo, do Paraná, Rio Grande do Sul, de Pernambuco e no Distrito Federal, todos expedidos pela 6ª Vara Criminal Federal em São Paulo.
De acordo com nota divulgada pela PF, há "indícios de que o ministério direcionou a contratação de uma empresa de prestação de serviços de tecnologia e informática para a gestão do crédito consignado na folha de pagamento de funcionários públicos federais com bancos privados", interessados na concessão desse tipo de crédito.
O inquérito foi aberto em dezembro de 2015, após a decisão do Supremo Tribunal Federal de que a documentação recolhida na 18ª fase da Operação Lava Jato, conhecida como Pixuleco 2, fosse encaminhada para investigação em São Paulo.
De acordo com as investigações, 70% dos valores recebidos por essa empresa eram repassados a pessoas ligadas a funcionários públicos ou agentes públicos com influência no Ministério do Planejamento por meio de outros contratos - fictícios ou simulados.
Os investigados responderão, de acordo com suas ações, pelos crimes de tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas de 2 a 12 anos de prisão.
Os presos e o material apreendido serão encaminhados à sede da Polícia Federal em São Paulo. As pessoas conduzidas coercitivamente são ouvidas nas instalações da PF mais próximas dos locais em que forem encontradas.
A Polícia Federal dará uma entrevista, às 11h, no auditório da Superintendência Regional em São Paulo.”

A sociedade precisa mesmo refletir sobre os tradicionalismos. Ideologia no concurso (e na escola) dos outros é refresco

Trata-se do maior estudo, em termos biográficos, do governador que, aliado de Getúlio Vargas, contribuiu para modernizar Goiás
Ninguém precisava tanto de uma biografia ampla quanto o político e médico Pedro Ludovico — o fundador de Goiânia, na década de 1930, e um dos responsáveis pela modernização de Goiás. Pois agora o leitor pode consultá-la: “Tu És Pedro — Uma Biografia de Pedro Ludovico”, do jornalista e pesquisador Hélio Rocha. O livro será lançado no dia 5 de julho, às 19h30, no Palácio das Esmeraldas.
Além de pesquisador experimentado, Hélio Rocha tem a vantagem de escrever muito bem.
A família Caiado, adversária histórica de Pedro Ludovico, mereceu um estudo histórico-biográfico seminal — escrito por Lena Castello Branco, doutora em História pela Universidade de São Paulo e professora aposentada da Universidade Federal de Goiás —, que pode ter útil para comparação com a pesquisa de Hélio Rocha.

Os blogs de Paulo Henrique Amorim, Luís Nassif, Paulo Nogueira e Luiz Carlos Azenha e de outros jornalistas “petistas” não vão receber dinheiro do governo federal

Os construtores do Nexus, cuja obra está vetada pela Justiça, anunciam na mídia e por isso contam com o seu silêncio. Mas a sociedade resiste e, com o apoio do Jornal Opção, derrota os poderosos

Mesmo um treinador competente precisa de tempo para organizar um time que, além de competitivo, joga bonito

O poema foi escrito em 1918, durante uma travessia marítima do múltiplo bardo português, e colhido por um adolescente de 13 anos
Fernando Pessoa é uma mina de diamante inesgotável. Quando se acredita que não há mais nada a descobrir, aparece alguma coisa, e relevante. Agora, surge um novo e belo poema, pelas mãos do advogado brasileiro José Paulo Cavalcanti Filho. O biógrafo do bardo português adquiriu um “livro de autógrafos”, no qual, durante uma travessia marítima, em 1918, o adolescente José Osório de Castro Oliveira (1900-1964) colhia recordações de seus companheiros de viagem.
No lugar de uma anotação trivial, Fernando Pessoa escreveu um poema: “Cada palavra dita é a voz de um morto./Aniquilou-se quem se não velou/Quem na voz, não em si, viveu absorto./Se ser Homem é pouco, e grande só/Em dar voz ao valor das nossas penas/E ao que de sonho e nosso fica em nós/Do universo que por nós roçou/Se é maior ser um Deus, que diz apenas/Com a vida o que o Homem com a voz:/Maior ainda é ser como o Destino/Que tem o silêncio por seu hino/E cuja face nunca se mostrou.”
O poema foi publicado pela “Folha de S. Paulo” no sábado, 11, e alcançou repercussão em Portugal. No domingo, 12, o jornal “Público”, do país de Fernando Pessoa, menciona que o poema havia sido recolhido “por João Dionísio na edição de 2005 da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, ‘Poemas de Fernando Pessoa: 1915-1920’. Só que a versão que agora veio a lume é anterior e substancialmente diferente da já publicada, e tudo leva a crer que é a versão definitiva do poeta. Foi escrita, aparentemente de uma só penada, em 1918 — tinha Pessoa 30 anos”.
Meu pai, Raul Belém, morreu há quase cinco anos (câncer de pâncreas). Pego-me, por vezes, pensando nele, na sua história, de como me incentivou a ler, sobretudo obras de qualidade e, também, jornais. Uma vez me orientou: “Comece a ler a edição do dia por economia e, depois, política”. Na época, eu estava mais interessado em ler notícias de futebol (comprava, lia e colecionava a revista “Placar”) — era torcedor do Pelé Futebol Clube, quer dizer, do Santos —, gibis e livros de bolso de faroeste (era leitor de Marcial Lafuente Estefânia). Porém, por curiosidade, comecei a ler reportagens de política e economia. E gostei. Por isso, antes de me formar em Jornalismo (na Universidade Federal de Goiás), estudei História (na Universidade Católica de Goiás) e Filosofia (na UFG).
O que mais penso é: o que de meu pai sobrevive em mim, além do corpo, da genética? O gosto pelos livros é inegável. Raul Belém era um leitor voraz, que sabia quase tudo sobre a história do Brasil, notadamente a do século 20, com prioridade para o período pós-1964 (mas seu ídolo político, Juscelino Kubitschek, era anterior, da década de 1950, em termos de Presidência da República). “Quem não conhece história, como o passado formatou o presente, dificilmente entenderá como funciona o presente e terá dificuldade para refletir e se posicionar. O passado sobrevive no presente com uma força extraordinária”, costumava dizer aos amigos.
Ele lia jornais todos os dias. Era parte de sua “alimentação” cotidiana. Recortava reportagens e artigos, por vezes até fotografias. Nos seus arquivos, encontrei textos do “Cinco de Março” e do Jornal Opção, vários da década de 1970. Não perdia uma edição da revista “Veja” (tinha a de número 1, de 1968). Guardou, por toda a vida, exemplares das revistas “O Cruzeiro” e “Realidade” — com trechos das reportagens grifados (herdei também a mania de sublinhar os trechos que considero mais importantes, até em bula de medicamento, como ele fazia). Quando eu era menino, lembro-me que, por meio de um rádio imenso, ele ouvia, todos os dias, a Voz do Brasil. Dizia-me: “Saiba que, apesar do oficialismo e do palavrório, fica-se sabendo o que os políticos estão articulando para o país”. Admirava Juscelino Kubitschek, Nelson Carneiro e Ulysses Guimarães. Achava Tancredo Neves “escorregadio” demais.
Apreciava as tiradas ferozes de Carlos Lacerda, a rapidez e agudeza de seu raciocínio, mas o percebia como um político antidemocrático.
Raul Belém adorava música. Sabia de cor e salteado as músicas de Chico Buarque. Elis Regina era sua cantora preferida. Tinha todos os discos de ambos. Aprecio tanto um quanto a outra. Por quê? Pelo talento inegável do primeiro, como compositor (e canta bem suas próprias músicas, como “Construção” e “Fado tropical”, esta, chamo de hino informal do Brasil), e da segunda, como cantora. Meu pai me ensinou a ouvi-los cuidadosa e apaixonadamente. Lembro-me que esperava, ansioso, o lançamento de um novo disco de Chico Buarque. Ao adquiri-lo, via Correios (reembolso postal), ouvia-o todos os dias, várias vezes, durante algum tempo, numa radiola ou vitrola. O que mais apreciava eram as críticas sutis à ditadura civil-militar, pois era um homem de esquerda. Ele sabia que a música de Geraldo Vandré não tinha o mesmo fôlego da música de Chico Buarque, mas admirava-o como menestrel e adversário do regime instaurado por generais e vivandeiras em 1964. Deliciava-se com “Caminhando” (“Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores”) e “Disparada”.
Deixando de pensar nas coisas vistas como “mais importantes”, como a arte (livros) e a paixão pela política, pego-me refletindo sobre as pequenas coisas. É possível que, além da retidão moral — era intransigente quanto a este ponto —, eu, e possivelmente meu irmão, o advogado Raul de França Belém Filho, herdei outra coisa de meu pai: a “letra”. Ele tinha uma “letra” bonita e, num tempo em que muitas pessoas não sabiam escrever, ao menos não sabiam escrever com fluência, escreveu cartas para várias pessoas — tanto para parentes quanto procurando apoio em ministérios (em busca de medicamentos caros e bolsa de estudos para pessoas pobres). Era um homem impaciente e nervoso, um tanto hipocondríaco — havia sido “farmacêutico” —, mas ensinou a mim e ao Raul Filho, além das irmãs Eliane, Eliana e Érika, a escrever o nome com uma caligrafia elegante e precisa. Dizia: “Uma bela assinatura vale alguma coisa. Cuidem da caligrafia”. Assim, com algum treinamento, adquirimos uma “letra”, como se dizia, bonita e inteligível. Nossas assinaturas eram modeladas na dele. A “letra” — a sua bela escrita — de meu pai sobrevive em mim.
A pressa do jornalismo corrompeu minha “letra”, minha escrita, que, por vezes, é ininteligível até para mim mesmo, dias depois da anotação. Porém, quando vou assinar meu nome, como se lembrasse de meu pai, como se ele vivesse em mim, capricho e minha “letra” sai como nos tempos de antanho.
Quando estava muito mal, internado num hospital da Rua 9, no Setor Marista, meu pai me disse: “Acho que vou morrer, sinto isto. Mas gostaria de viver mais. Gostaria de ler bons livros, de ouvir boa música e de conviver mais com meus filhos”. Começou a contar a história de Benvindo Belém de Lima, nosso parente que participou da Segunda Guerra Mundial, na Itália, e acabou dormindo. Quando acordou, lembrou que a origem de sua família paterna (Belém, Bethlem) era sírio-libanesa... Mas não havia mais nenhuma alegria na sua voz, cada vez mais débil. Sabia que estava prestes a morrer.

O filme deixa o seguinte enigma: era uma alien que tinha um corpo, mas não tinha alma ou ela tinha alma, mas não tinha um corpo?

Depois de ser desentender com o chefe de telejornalismo, o jornalista foi dispensado. Amigos sugerem que está negociando com a TV Record

A polícia encontrou maconha e LSD na mochila da jovem de 20 anos. Não se sabe se a droga era dela ou se foi plantada pelo assassino

A emissora afirma que Luciano Rodrigues era um “repórter brilhante” e vai deixar uma "enorme lacuna"