Imprensa

Encontramos 5551 resultados
Dois repórteres de O Popular pedem demissão

Eduardo Sartorato e Andreia Bahia vão cursar mestrado e doutorado na Áustria e em Brasília

Marcelo Rezende e sua morte estoica dizem alguma coisa sobre os que vivem

A exposição de sua dor, por meio de vídeos, chocou parte do público. Porque a morte “precisa” ser mantida a distância, como uma inimiga oculta

O Popular informa errado que cantor e compositor Belchior entrou criança para um mosteiro

Por que o jornal não procurou saber como era o “relacionamento” entre o compositor e pintor com o artista plástico goiano Siron Franco?

Apresentadora do Globo Esporte pede demissão

Maíra Lemos, do Globo Esporte em Minas Gerais, diz que vai buscar novos caminhos profissionais

Após ofender gari, Boris Casoy é condenado a pagar R$ 60 mil de indenização

José Domingos de Melo afirma que foi aconselhado a não processar o jornalista, porque gari é “invisível”, mas, por acreditar na Justiça, decidiu seguir adiante

“Cura gay”, ficção criada por alguns psicólogos, não tem nenhuma base científica

Deve a Justiça endossar uma ação que, além de não “curar” o que não se pode curar, provoca dor nas pessoas?

Jornalista Edmar Oliveira lança livro que oferece uma lição de humanidade desinteressada

Emanuel nasceu com sérios problemas de saúde. Médicos disseram que viveria poucos dias. Viveu 18 anos. O medicamento? Carinho e amor

Anápolis provou amar o cantor e músico Ricardo Telles. Ele morreu, mas fica seu legado

O artista deixa os palcos da vida, mas gravou seu nome na memória de todos que foram alcançados de alguma forma por seu talento e solidariedade

Apresentador de afiliada da Globo é atingido por bala perdida. Seu estado é grave

Alexandre Farias é um dos mais experimentados apresentadores da TV Asa Branca

Marcelo Rezende foi derrotado pelo câncer de pâncreas, um poderoso “adversário” da ciência

Quando se apegou à fé, o jornalista da TV Record por certo sabia que era um caso perdido. Mas nós queremos viver, não queremos morrer

Novo livro de Dan Brown sai no Brasil com 250 mil exemplares. Leia o primeiro capítulo

A história é ambientada na Espanha e o lançamento do romance, no dia 3 de outubro, será mundial

Lula, Zé Dirceu e Palocci, protagonistas da esquerda, destruíram o PT e se destruíram

A história vai julgá-los tão-somente pela corrupção? É provável que, com mais nuances e sem histeria, sejam reavaliados pela história

Morre jornalista que denunciou assassinato de Vladimir Herzog

Fernando Pacheco Jordão publicou livro no qual relata que o jornalista foi assassinado não num porão da ditadura, e sim numa unidade oficial do Exército [caption id="attachment_105254" align="aligncenter" width="275"] Fernando Pacheco Jordão, jornalista[/caption] O jornalista Fernando Pacheco Jordão morreu na quinta-feira, 15, aos 80 anos, de falência múltipla dos órgãos. . Há alguns anos, havia sofrido três AVCs. Em 1964, após o golpe civil-militar, Fernando Pacheco Jordão começou a trabalhar na BBC de Londres, ao lado de Vladimir Herzog [caption id="attachment_105255" align="aligncenter" width="315"] Vladimir Herzog e Fernando Pacheco Jordão[/caption] De volta ao Brasil, em 1968, passou a produzir o jornalismo da TV Cultura, com o programa “Hora da Notícia”. Demitido, sob acusação de que era “subversivo”, foi para a TV Globo. Ele foi editor do “Jornal Nacional”, em São Paulo, e diretor do “Globo Repórter”. Durante uma greve dos jornalistas, foi demitido. Fernando Pacheco Jordão foi correspondente da “IstoÉ” em Londres e da Editora Abril — escrevia na revista “Veja” — em Paris. O livro “Dossiê Herzog — Prisão, Tortura e Morte no Brasil” revelou como um grupo de militares da linha-dura matou o jornalista Vladimir Herzog, o Vlado, acusando-o de comunista (era, de fato, de esquerda, mas não militava em nenhuma organização revolucionária-guerrilheira). Ao contrário do que a imprensa publicou na sexta-feira, 15, Vladimir Herzog não foi assassinado num porão (lugar não oficial) da ditadura, e sim numa unidade do Exército, quando estava sendo torturado por quadros militares-oficiais. Chocado, o presidente Ernesto Geisel pressionou o comandante do Exército em São Paulo. Depois, o demitiu, acusando-o de não controlar os radicais que, torturando e matando esquerdistas, como Vladimir Herzog e o operário Manuel Fiel Filho, não queriam a Abertura política. Paulo Markun e Audálio Dantas também contaram em livros a história do assassinato de Vladimir Herzog. Os militares simularam um suicídio no qual nem o presidente Ernesto Geisel acreditou.

Zezé Di Camargo poderia ter dito que a ditadura brasileira foi autoritária mas não totalitária

Ditadura brasileira tem nuances e combinou períodos de autoritarismo exacerbado, sob Médici, com certa moderação política, sob Geisel