Opção cultural

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O mergulho na cultura popular do espetáculo “Lendas Indígenas e Afro-brasileiras” ganha os palcos do Basileu França

[caption id="attachment_36704" align="alignnone" width="620"]Fotos: Divulgação Fotos: Divulgação[/caption] O espetáculo “Lendas Indígenas e Afro-brasileiras” ganha os palcos do Teatro Basileu França na noite desta sexta-feira, 29. O cantor André Campelo e o pianista Vagner Rosafa se intercalam e fundem, às vezes, suas músicas às projeções executadas pelo diretor de projeção, animador gráfico e VJ (vídeo jockey) Paulinho Pessoa. De forma lúdica, a pela traz um repertório da escola nacionalista brasileira junto a uma pesquisa antropológica com base na cultura popular, por meio das lendas e mitos, unindo linguagens musicais e animações audiovisuais com as duas temáticas dos principais povos formadores da cultura brasileira. A vontade é de fortalecer a memória existente de ambas manifestações culturais. 5. DSC_0078“Lendas Indígenas e Afro-brasileiras” foi contemplado pela Lei de Incentivo Estadual e, além de ter sido apresentado em festivais nacionais, foi patrocinado pelo Ministério das Relações Exteriores para uma turnê, em Portugal, e para as comemorações de 07 de setembro, promovidas pela Embaixada Brasileira, no Panamá. Serviço Data: 29 de maio Horário: 20h Local: Teatro Basileu França Entrada Franca

Ó mais um Retetê aí, galera! É o Maravilha, na Mapi 49

RetetêQuem não curte uma boa feijoada ao som dum sambinha para lá de brasileiro, apetecido com uns bons goles de caipirinha? Já dá até para imaginar que uma “Maravilha” dessas é sábado, não é mesmo? Pô, acertou! Sabe mais? Quem está organizando esse rolê é a mesma galera que fez o “Churrascão”, no Cererê. Foi bom de-mais! Daí, que justamente para dar continuidade àquela gostosura toda, o Caio Alê, a Carol Maia e o Lucas Manga, a galera por trás da Festa Bapho e El Club, traz o Retetê “Maravilha” para a de boíssima casa/loja Mapi 49. A música fica por conta dos DJs Raul Majadas, Adam Mendes e Niela. As fotos quem cuida é a Foxes – pode arrasar no look. Bebidas: além da caipirinha, tem Sol Premium e Espumante. Ó, se liga que, diferente do Churrascão, esse é um evento com ingressos limitados. Corre para Mapi 49, Ambiente Skate Shop ou Eleonora Hsiung, no Flamboyant, e descola seu passe, que custa 40 mangos, com direito a feijoada à vontade. Está servido? A gente se encontra lá! Se você perdeu o "Churrascão", ao menos já espiou o registro da galera do Fermento? Está imaginando o "Maravilha", não é?

Led Zeppelin voltará aos estúdios e promete turnê especial

[caption id="attachment_36630" align="alignnone" width="620"]Reprodução Reprodução[/caption] A banda britânica Led Zeppelin deve voltar aos estúdios para gravar canções inéditas e cair na estrada para uma turnê especial. Bom, ao menos foi o que disse o jornalista José Norberto Flesch, do jornal paulista Destak. Segundo ele, a turnê terá os remanescentes Robert Plant, Jimmy Page, John Paul Jones e o filho de John Bonham, Jason Bonham. Após a morte de John, em 1980, a banda deu um tempo, reaparecendo apenas dois anos depois com o último álbum de inéditas, intitulado “Coda”. Em 2007, eles se apresentaram ao vivo pela última vez, numa homenagem a Ahmet Ertegun, o fundador da gravadora da banda, a Atlantic Records. Ertegun havia falecido um ano antes. Os shows do Led Zeppelin estão confirmados para 2016, com produção da Live Nation. Já dá para ficar extasiado, não é mesmo?

Lançamentos

capaumbeijonoteusorriso.indd   Livro: Um beijo no teu sorriso Novo lançamento do selo Talentos da Literatura Brasileira, do Grupo Editorial Novo Século, o livro de ficção conta a história de um casal que peregrina pelo Caminho da Fé. Autor: Júlio César Rocha Pre­ço: R$ 45,00 - Novo Século       MúsicaMúsica: Mumford & Sons A banda britânica de folk rock, Mumford & Sons, lança seu terceiro álbum de estúdio. “Wilder Mind” estreia no topo da parada britânica e já vendeu mais de 80 mil cópias. Intérprete: Wilder Mind Pre­ço: R$ 27,90 - Universal   Filme   Filme: A Teoria de Tudo O Melhor Ator do Oscar 2015, Eddie Redmayne, vive o jovem Stephen Hawking em “A Teoria de Tudo”, filme baseado na biografia escrita por Jane Wilde. Direção: James Marsh Pre­ço: R$ 39,90 - Universal Pictures

Na inventividade do “Por Acaso” da Rua Sem Saída

“Por Acaso - Tarde de Improviso” é uma jam session que nasceu em 2012 com os grupos ¿por quá? e Vida Seca e já ganhou até o Museu de Arte do Rio de Janeiro

Nobel de Literatura, Günter Grass é parte da recente história da Alemanha

Autor do premiado “O Tambor”, o autor foi um grande moralista, polemista, e faleceu em abril deste ano

Agenda

  • A Tilt Suburbano e a Evoé inauguram o projeto “ÉORAP!”. No intuito de incentivar a música autoral, o projeto traz os MCs Gasper, Jade Brenner VMG e Tati Ribeiro. Ainda rola o set do DJ Pedro Mendonça. É na quinta-feira, 28, e só custa 10 mangos, a noite toda.
  • A cantora Ana Carolina lança o DVD “#AC ao Vivo” nesta sexta, 29. O show ainda traz os maiores sucessos da cantora. É no Teatro Rio Vermelho, às 21h30.
  • A Monstro Discos reúne Fabius Augustus (Vícios da Era), Rodrigo Miranda (MQN) e Thiago Ricco (Violins) para um tributo ao Nirvana. É na sexta-feira, 29, às 22h, no Soul Pub.

Yerma

YermaCapaA Cia. de Teatro Sala 3 apresenta a poesia dramática de Federico García Lorca “Yerma” na noite da sexta-feira, 29, nos palcos do Teatro Goiânia. Escrita em 1934, a obra mostra o homem diante do medo e do fracasso, cuja incapacidade de dar à luz um filho já revelava a falência do ser humano. A Sala 3 propõe questionar a capacidade do homem de realizar seus sonhos, de pelo menos tentar, ainda que esteja submerso em um sistema de forças e de condições até desconhecidas. O espetáculo começa às 20 horas e o ingresso custa R$ 10, a inteira.

Chá de Gim e The Galo Power no Ganjaço 2015

[caption id="attachment_36436" align="alignleft" width="620"]Divulgação Divulgação[/caption] Na busca por mesclar diversas formas de artes num único ambiente e proporcionar uma experiência única a quem participa, o Ganjaço reúne rock, reggae, blues, MPB e diversas oficinas. O Campus Samambaia da Universidade Federal de Goiás (UFG) recebe mais uma edição que traz um lineup para lá de bacana; afinal, o ano passado foi um sucesso e nesta sexta, 29, a ideia é ir além. Tem Chá de Gim, The Galo Power, Marmelada de Cachorro, DJ Bruno Caveira, DJ Ni Venturin, Vish Maria e a VMG. Além de muita música, o pessoal do Ganjaço oferece as oficinas gratuitas de slack line, grafitti, materiais recicláveis, artesanato e de tattoo. Ó, se liga que começa às 16h20 e vai até às 23h. Ah, e pode chamar a galera para curtir um pôr-do-sol e banhar de lua, pois o Ganjaço é free. Não vá perder, heim!

Bora para Sampa?

11295647_1107016119325355_4047564483118007417_nBora curtir MØ em Sampa? Ó, pode ser no Rio de Janeiro também. Mas, na capital paulista, dá para aproveitar e curtir, também, o show do cantor goiano Ste­fanini. Melhor, não? Bom, quanto à cantora, vale contar que é a primeira vez que ela toca em São Paulo. A dinamarquesa começou a se destacar em 2013 com singles difíceis de tirar da cabeça como “Pil­grim” e “Don’t Wanna Dan­ce”. De lá para cá, ela trabalhou com Diplo, Iggy Azalea e Major Lazer. Já Stefanini está com um EP quase saindo do forno. Com meros 20 anos, participou do Festival Bananada 2014 e abriu show do artista Tiago Iorc. O show é na sexta, 29, no Audio Club e os ingressos já estão a venda pelo ticket360.com.br.

Playlist Opção

Sexta, né? Sei bem que você, caro leitor, já está ansioso para descobrir quais músicas embalaram a turma do Jornal Opção. Pois bem, pode desamarrar os sapatos, botar um vinho na taça e aproveitar que as músicas tão para lá de gostosas. Viva as sextas! Beirut – Elephant Gun Bruna Mendez – Vento CAKE – Long Time Erin McCarley – Into the Fire Dominguinhos – Eu Vou De Banda Francisco, El Hombre - Salsa Sadô Henrique & Diego – Suíte 14 feat. Mc Guimê Imagine Dragons – Friction Iron Maiden – No More Lies Korzys – I Am Your God La Roux - Armour Love Metallica – Master Of Puppets Yeah Yeah Yeahs – Heads Will Roll

O som do cantor goiano Stefanini ganha os palcos de Sampa

[caption id="attachment_36240" align="alignnone" width="620"]Fotos: Divulgação Fotos: Divulgação[/caption] Yago Rodrigues Alvim Nasci na música com três anos. É que eu escutava as fitas que minha mãe gravava, cantarolando músicas de Laura Pausini. E eu me lembro de coloca-las no rádio e imitar como ela cantava. Foi ali que surgiu o interesse de Stefanini em ser cantor, ser músico. E não era só Laura Pausini. Das fitas dum tio, escutava on repeat Nirvana, quer fosse “In Bloom”, “Smells Like Teen Spirit” ou “Lithium”. Caia em loop musical. Os avós lhe botavam sempre numa escola de arte. Achavam o menino para lá de hiperativo. Fez aulinhas de teatro, dança e coral. Na época, já compunha. Ainda que num caderno miúdo cheio de poemas ritmados, que hoje esteja perdido por aí, numa gaveta ou empoeirado em porão, ele escrevia. E, ó, não abandonou o papel: “Ainda sou louco por blocos de notas e moleskines. Continuo o mesmo”, sorri o rapaz, que assoprou as velinhas de vinte anos recentemente. Os instrumentos vieram com a vontade acompanhar as letras que escrevia. “Não queria ninguém tocando para mim, eu queria aprender a fazer minha música sozinho.” Tomou lições de violão, mas não era para ele. Para ele, as cordas eram tediosas. Ainda assim, aprendeu. E foi no coral que conheceu o teclado. A professora apareceu com aquele amontoado de teclas e ele se encantou. “Entre logo para as aulas.” Fora uma semana e já tocava músicas. Nas palavras do próprio Stefanini, o violão lhe fez bem: as aulas teóricas o ajudaram bastante com o teclado. 11295647_1107016119325355_4047564483118007417_nSuas composições não nascem sempre de uma epifania ou de um momento muito inspirativo. Às vezes, ele só quer escrever sobre algo corriqueiro ou sobre o que vê das pessoas e de suas relações. “‘Quiçá’ [sua primeira música de trabalho], por exemplo, não é sobre mim, é sobre a minha percepção de duas pessoas distintas.” Stefanini bem alimentava seu canal no SoundCloud. Lançava ali seu covers, quando mesmo já compunha para o EP, o intitulado ONDE, que está por vir. Seu primeiro trabalho, mais consistente, começou numa parceria com Gorky e Pedro D’Eyrot, ambos do Bonde do Rolê – que nas palavras de Stefanini, ganham os carinhosos título “amigos e mentores”. Foi em 2012 e, de lá para cá, foi dando um passo de cada vez. Se apresentou no Bananada 2014, abriu o show do cantor Tiago Iorc, produziu ONDE e ganhou a abertura do show da dinamarquesa MØ, que acontece nos palcos do Áudio Club, em Sampa, na próxima sexta, 29. ONDE Stefanini conta que o EP ONDE (com lançamento previsto para junho/julho) é um reflexo de seus três anos de composição. “O título é perfeito, pois é um advérbio de procura e foi exatamente o que eu fiz em relação a mim mesmo neste período. Além disso, ‘onde’ significa ‘ondas’ em italiano, o que também funciona muito se reparar bem, afinal o mar é, provavelmente, uma das dádivas mais instáveis do mundo.” O som, diferente do que já mostrou em suas apresentações, é fruto de sua procura por algo genuíno, com personalidade e que marcasse, assim, as pessoas quando essas escutassem. “Só encontramos a sonoridade perfeita no ano passado, quando o maravilhoso Pedrowl, amigo DJ e produtor, construiu a demo de uma das músicas do ONDE. Eu me apaixonei quando ouvi e disse: ‘É isso o que eu quero!’”, conta. Quanto ao show em Sampa, diz logo: “Vai ser cheio de energia”. Stefanini apresentará as músicas de ONDE + dois covers. Pedrowl o acompanhará nos palcos. E sobre o depois, a expectativa é que cada vez mais as pessoas procurem seu trabalho, o vasculhem. “É o meu primeiro show divulgando o novo som e espero que o público goste bastante.” E é claro, o rapaz está louco para ver a MØ. Quem não? Por fim, Stefanini comenta um pouquinho da cena musical goiana e destaca que muitos artistas independentes têm conquistado seu espaço, algo de fato admirável. “Temos um cenário independente incrível. Aqui acontece muita coisa no espaço cultural que é para lá de respeitável, olha o Bananada, o Vaca Amarela o Goiânia Noise.” As dificuldades existem e elas não se limitam a um lugar específico. O lance, aconselha Stefanini, é desejar mais do que se tem e focar para que se torne palpável. “É importante projetar algo todos os dias.” https://soundcloud.com/stefaninimusic/quica

Arquitetos e Designers já roem as unhas: é que vem aí o EARQ 2015

[caption id="attachment_36225" align="alignnone" width="620"]Fotos: Divulgação Fotos: Divulgação[/caption] Desde 2010, arquitetos e designers se animam com um dos encontros que tem se tornado referência como o maior evento do segmento da região Centro Oeste do país: o Encontro de Arquitetura e Design (EARQ). Com voos mais altos, o formato do encontro atrai um publico formado pelos mais diversos profissionais, tais como arquitetos, designers de interiores e de ambientes, paisagistas, decoradores, engenheiros, fornecedores do segmento, universitários e, claro, a imprensa e formadores de opinião. Com estimativa inicial de 200 convidados, o EARQ 2015, que será realizado nos dias 15, 16 e 17 de setembro, tem se preparado para movimentar a cena com mais de 3 mil pessoas. [caption id="attachment_36224" align="alignleft" width="300"]Os Irmãos Capana são os palestrantes de destaque da 6ª edição do EARQ Os Irmãos Capana são os palestrantes de destaque da 6ª edição do EARQ[/caption] O lançamento da 6ª edição foi na quarta-feira, 20, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, onde estiveram presentes os empresários Dayanne Lorenzetti e Israel Braga (Revista Di Casa), que receberam a imprensa e convidados para contar um pouquinho mais do que acontece até setembro. Serão realizadas diversas ações em conjunto com os profissionais já citados. Vale a surpresa! Além de palestras com os designers brasileiros renomados internacionalmente, os Irmãos Campana, vem por aí Marko Brajovic, Maneco Quinderé, Dado Castelo Branco, Diego Revolo, Maurício Arruda, Arnaldo Danenberlg. E, ó, terá ainda exposições, fóruns e minicursos. O EARQ 2015 tem identidade visual assinada pelo Coletivo Centopeia, que tem como base uma ilustração aquarelada por artistas do Studio Art Go. Eles detalharam nove pontos arquitetônicos históricos de Goiânia. Já sabe quais são? Serviço Data: 15, 16 e 17 de Setembro de 2015 Horário: a partir das 16h Local: Centro Cultural Oscar Niemeyer Vendas do 1º lote a partir de junho

No Dia do Abraço, o coletivo Inspire distribui carinho pelo Centro de Goiânia

[caption id="attachment_36220" align="alignleft" width="300"]Reprodução Reprodução[/caption] Caminhando pelo Centro de Goiânia, numa manhã de quinta-feira, você avista um jovem com uma venda nos olhos e uma placa ao seu lado. “As melhores coisas da vida,  abracei com olhos fechados”. E concluia: “Me dá um abraço?”. No dia do mundial do abraço, o “Inspire –– Coletivo de Histórias” produziu um vídeo para lembrar a importância do afeto com o próximo e como isso tem caído na “mesmice” para alguns, criando seres humanos cada vez mais robotizados pelo cotidiano e esquecidas do amor e carinho com o próximo. “O abraço parece algo tão simples, mas é uma das demonstrações mais lindas de amor que existem. As pessoas passavam apressadas falando ao telefone ou mexendo em suas bolsas e deixando o essencial de lado. Aquele rapaz, parado em meio à praça, só queria um abraço”, conta Fabi Souza, estudante de jornalismo e uma das criadoras do Coletivo. Mesmo sob um forte sol, Jhonatan Fleury recorda carinhosamente dos abraços que recebeu. “Fiquei admirado e pude perceber o quão os cegos podem ver. Mesmo com olhos tampados, eu sabia quando os carros paravam e o fluxo de pessoas aumentava ao meu redor, aumentando as minhas expectativas. Sentia, em cada abraço, uma respiração, um cheiro, uma intensidade diferente. Foram pais, filhos, irmãos, tios e avós. Cada um com sua singularidade na medida de intimidade e afeto que só um abraço me proporciona”, conta sobre sua experiência. A metros de distância, era possível avistar a reação das pessoas com a ação –– nota o estudante de jornalismo e co-fundador do coletivo, Domingos Ketelbey. “Elas paravam de frente a placa e olhavam. Ficavam por alguns segundos e iam embora. O que nos deixou muito contente e feliz foi ver a espontanêdade de muitos outros abraços.” Ele conclui dizendo: “Não é nada novo, isso que fizemos. Mas sempre que pudermos pregar o afeto e o amor, o faremos”. Assista ao registro, gravado pelo Inspire, da ação realizada no Centro de Goiânia:

Manga de Vento traz a Cia madrilena Provisional Danza, que apresenta três espetáculos na cidade

[caption id="attachment_35946" align="alignright" width="300"]Fotos:  Juan Carlos Toledo Fotos: Juan Carlos Toledo[/caption] “Você consegue imaginar? Outra forma de viver?”, pergunta o espetáculo de dança “Algún Día”. É que a Cia madrilena Provisional Danza sabe bem que “a valentia é uma tarefa para extraordinários” e, por isso, pergunta “quem consegue entender que hoje é o futuro do que já passou?”. Consegue entender que já não se preocupa com o hoje, e sim com o amanhã, com o que algum dia deixará de se preocupar? É isso “Algún Día”, o espetáculo que a Cia dançará nos palcos do Sesc Centro, nesta quinta-feira, 21. Antes, na noite de amanhã, as anfitriãs da Casa Corpo, Lu Celestino e Luciana Ribeiro, propõem um Encontro Con(versado), uma reflexão sobre o fazer coletivo na dança. Já na sexta-feira, a Provisional apresenta o espetáculo “En Blanco”, no Teatro Basileu França, como encerramento das atividades do II Seminário de Semiologia, Dramaturgia e Estética: Imagem e Imaginário. Após a dança, o professor Kleber Damaso guiará um bate-papo com os artistas; e foi ele mesmo quem trouxe a Cia para Goiânia, pelo Circuito Manga de Vento. [caption id="attachment_35947" align="alignleft" width="300"]O espetáculo "Volveré Cuando las Cosas se Aclaren", será apresentado no sábado, 23, no Teatro Sesi. É a despedida da Cia Provisional Danza O espetáculo "Volveré Cuando las Cosas se Aclaren" será apresentado no sábado, 23, no Teatro Sesi. É a despedida da Cia Provisional Danza[/caption] Em 2003, o professor conheceu os bailarinos Alejandro Morato e Carmen Werner, no Encontro de Novos Coreógrafos, em Caracas, na Venezuela. “Daquele momento cultivei uma vontade infinda de trazer e ver Alejandro e Carmen dançarem por aqui. Sou profundamente grato pela disponibilidade desses dois grandes artistas e por todas as parcerias que viabilizaram essa realização”. A Provisional nasceu em 1987 com Carmen e, de lá para cá, Alejandro também tem assinado a gestão da Cia, que trabalha a temporalidade, o quão provisórias são as relações, os sentimentos que interpretes e público constroem em cena, em interação, em vida. A Provisional se despede dos palcos goianos no sábado com o espetáculo “Volveré Cuando las Cosas se Aclaren”. A apresentação traz um trechinho de García Marques: “Comecei com a simplicidade da rotina, ainda que supostamente conhecia de sobra meus métodos, me deu a oportunidade de evocar outros, muitos outros pleitos minúsculos de outros tantos amanheceres turvos”. Traz a vontade de ser bailarina para o Teatro Sesi e dali despede-se a Cia, mostrando quão efêmero é este querer, é esta vida que dança. Serviço Data: 20/05 Horário: 19h Local: Casa Corpo Contribuição Voluntária. Algún Día Data: 21/05 Horário: 20h Local: Sesc Centro R$ 10, a inteira En Blanco Data: 22/05 Horário: 20h Local: Teatro Basileu França Entrada Gratuita Volveré Cuando Las Cosas Se Aclaren Data: 23/05 Horário: 20h Local: Teatro Sesi R$ 20, a inteira