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“Eles querem nos levar para as barras dos tribunais”, advertiu Carvalho. Eles quem?

[caption id="attachment_27437" align="aligncenter" width="620"]Gilberto Carvalho, o grilo-falante de Lula: “Nós não somos ladrões” | Marcelo Camargo/ Agência Brasil Gilberto Carvalho, o grilo-falante de Lula: “Nós não somos ladrões” | Marcelo Camargo/ Agência Brasil[/caption] A partir dos anos 70 da ditadura, o advogado José Costa se elegeu sucessivamente deputado federal por Alagoas, desde o velho MDB, sob o impacto de uma palavra de ordem pichada nos muros das cidades: “Contra eles, Zé Costa!” Quem eram eles? Não precisava afirmar. Seria até temerário tentar explicar aquilo na ditadura. O universo imaginário de cada pessoa é povoado por fantasmas, vultos malignos que sobressaltam diariamente o portador. Cada eleitor que aplicasse o alerta de Zé Costa aos demônios que infernizam a vida pessoal do indivíduo, às antipatias íntimas da pessoa eleitora. Na mensagem de Gilberto Carvalho aos militantes petistas, extensiva a quem mais se expôs à repercussão da fala do companheiro lulista, “eles” são mais do que a oposição institucional ao governo Dilma, instalada em partidos. “Eles querem nos levar para as barras dos tribunais”, discursou o companheiro Gilberto Carvalho aos militantes do PT. Eles quem? Todos os que se opõem aos rumos do poder petista 12 anos depois de sua instalação com Lula. A mira está na oposição em geral, não apenas aquela sustentada em partidos. Eles são todos os insatisfeitos com a gestão da presidente Dilma, mais aqueles que condenam Lula pelo aparelhamento que vai além do governo e contamina o Estado. Associação que se estende aos empreiteiros que se aliaram ao PT para o saque da Petrobrás e, neste momento, alegam que foram pressionados por petistas em busca do projeto de poder infinito do partido. “A leitura que se impõe diariamente na cabeça do nosso povo é esta de que a corrupção nasce conosco e por isso não temos condição de continuar governando o país”, queixou-se Carvalho de que a resistência ao PT está fazendo a cabeça da sociedade – certamente com apoio da mídia, à qual o companheiro não se referiu por gentileza. Como anotou a repórter Fer­nanda Krakovics, na opinião de Carvalho há um aparelhamento amplo para bloquear o poder do PT: “Tem uma central de inteligência disposta a fazer o ataque definitivo ao Partido dos Trabalhadores e nosso projeto popular. Não vamos subestimar capacidade deles para nos criminalizar, nos identificar com o roubo para nos chamar de ladrão, para tentar impingir em nós uma separação definitiva em relação à classe média, para tentar nos isolar e inviabilizar, em 2018, a candidatura do Lula.” Nisso, Carvalho condenou empreiteiros que, hoje, defendem-se com a alegação, por advogados, de que não foi de empresas a iniciativa de corrupção, que o emissário de Lula não aceita: — São empresas que se unem e corrompem funcionários de uma estatal para auferir lucros, fazer lavagem de dinheiro. E as empresas que contribuem aos partidos com dinheiro? “A contribuição política é apenas um pequeno capítulo do grande crime que é todo o processo de acerto com empresas que fazem seu cartel, como fizeram no metrô de São Paulo e fazem na Petrobrás”, Carvalho estendeu a acusação ao PSDB paulista e admitiu roubo na petroleira. No fim da fala, o companheiro procurou resgatar Dilma para o lulismo Abriu uma porta à reconciliação com a presidente. Solici­tou aos militantes que não façam restrições em público ao governo, “para não colocar água no moinho da oposição”. Pediu paciência com a política econômica da presidente. O que mais Dilma poderia desejar dos lulistas?

Se aceitar a pressão para mexer no comando da Petrobrás, o Planalto perderá força

[caption id="attachment_27430" align="aligncenter" width="620"]Graça Foster: Petrobrás desmancha na corrupção, mas Dilma confia nela | Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil Graça Foster: Petrobrás desmancha na corrupção, mas Dilma confia nela | Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil[/caption] A concepção estratégica da presidente Dilma para manter a companheira Graça Foster o na presidência da Petrobrás inclui a cautela em não conceder ao mercado, interno e externo, uma demonstração de fraqueza que esvazie sua autoridade pessoal na gestão da crise econômica nos próximos anos. Porém, é na qualidade de gestão que a questão se complica. Dilma se viu constrangida a aceitar que Foster divulgasse no balanço do terceiro trimestre do ano passado, improvisado pela Petrobrás sem passar por auditoria externa, o prejuízo de R$ 88,6 bilhões, que não se atribui apenas ao roubo do petrolão. O dinheiro perdido inclui resultados de má gestão da petroleira. O problema é que os grandes projetos petroleiros não são geridos propriamente na empresa, mas no Planalto desde a era Lula. O petrolão nasceu com ele em 2004, quando saiu a nomeação do amigo Paulo Roberto Costa a diretor de Abastecimento da Petro­brás com a missão de abastecer o caixa do PP, PT e outros partidos aliados ao governo. A má gestão de investimento levou Foster a anunciar, no meio da semana, a redução da injeção de dinheiro em quatro refinarias idealizadas por Lula quando presidente. Entre elas, a complicada Abreu e Lima em Pernambuco, fonte de roubos do petrolão. Foi idealizada como uma parceria bolivariana com a então Venezuela do companheiro Hugo Chávez, que deu calote. Como prometeu Foster, agora a exploração de petróleo deve ser reduzida ao “mínimo necessário”. A falta de grana e a desvalorização da Petrobrás têm a ver com isso, mas, junto, cairá o roubo provocado por má gestão. Além disso, coloca-se em dúvida a viabilidade da exploração do pré-sal, que levou Lula e Dilma a imaginarem fontes poderosas de dinheiro. Toda a má gestão já compromete a autoridade de Dilma perante os mercados – o externo sabe de tudo o que acontece por aqui, inclusive por causa da concorrência. A presidente leva consigo, na crise de autoridade, o projeto de poder do PT, que se alimenta no vigor financeiro de programas sociais que arrecadem votos infinitamente. É nisso que Lula pensa quando se esforça para evitar, há um ano pelo menos, que Dilma se afaste dele enquanto estiver no Planalto. Há a preocupação do ex em participar da gestão que garanta ao PT a permanência no poder depois de 2018. Inclua-se o poder como fonte da geração de dinheiro para a política. Há uma ironia nisso. Lula quer estar próximo de Dilma, sua sucessora por escolha dele, para o próprio voltar ao palácio na primeira oportunidade, em 2018. Dilma se afasta de seu antigo patrocinador para não ser devorada pela liderança dele. Ela deseja ter uma via de trânsito própria que lhe assegure autonomia política. Considera-se amadurecida para a vida própria. Como efeito, a disputa entre ambos por autoridade coloca o PT numa via inferior, pelo menos como as coisas estão. O partido acompanha o embate entre duas lideranças ou personalidades sem ter a oportunidade de dizer o que prefere. Os petistas dispõem de mecanismos internos de consulta, mas são lentos. Dilma e Lula têm pressa. A ação dos dois líderes converge numa concepção de poder: a Petrobrás é muito poderosa para ser administrada profissionalmente, ter autonomia de gestão. A importância da companhia, na concepção dos dois, está na oportunidade que oferece a negócios político-ideológicos. Nisso, convém a Dilma manter a companheira Graça Foster na direção da empresa. Elas se entendem.

Flagrantes da intervenção do governo a favor do PT na eleição a presidente da Câmara

Mesmo que a presidente Dil­ma faça de conta que não está nem aí, que o problema é do Congresso, ela poderá ser a perdedora hoje na eleição a presidente da Câmara. O fato é que a pressão do governo para derrotar a candidatura do deputado pouco confiável Eduardo Cunha, do PMDB do Rio, recorda as intervenções da ditadura militar no Congresso. Nem a cara de paisagem de Dil­ma combina com o empenho do Planalto a favor da candidatura do companheiro Arlindo Chi­na­glia, petista de São Paulo. Há um mês, ela empossou companheiro gaúcho Pepe Vargas como secretário de Relações Institucio­nal, o operador político que trouxe para perto de si no palácio. Três semanas depois, Vargas pousou em Curitiba num jatinho da FAB. Ele disse a repórteres que esteve ali para tratar de energia elétrica. Então, no último domingo, o articulador político foi ao Paraná conversar sobre eletricidade. Não deixou de ser verdade. Vargas se reuniu com dois políticos. Um deles, o companheiro Jorge Samek, presidente da usina de Itaipu. Vargas pediu a Samek que usasse a força da usina para convencer o PP a votar em Chinaglia na Câmara. Ao lado, estava o novo deputado Ricardo Barros, eleito pelo PP paranaense. Há dois anos, Barros renunciou a secretário estadual de Indústria e Comércio depois que gravações do Ministério Público o flagraram orientando um funcionário da prefeitura de Maringá a fazer um acordo entre empresas que disputavam uma licitação. Era irmão do prefeito, Silvio Barros. Outro gaúcho que a presidente levou para o palácio há um mês, Miguel Rossetto, nomeado secretário-geral, fez parceria com Vargas na pressão. Ambos usaram dados do Planalto para informar à campanha de Chinaglia quais deputados indicaram pessoas para trabalhar no governo federal. Daí, veio corpo a corpo em cima dos deputados apontados. Outra ação de ministros. Na quarta-feira, cinco participaram de um almoço com Chinaglia e dirigentes do PP, PR e PRB. Pressionaram os três aliados a não cederem votos a Eduardo Cunha. Além de Vargas, compareceram Ricardo Berzoini (Co­municações), do PT; Gil­berto Kassab (Cidades), do PSD; Gilberto Occhi (Inte­gração Nacional), do PP; e Antonio Carlos Rodrigues (Transportes), do PR.

Ex-vereador de Anápolis Amilton Batista ficará inelegível por oito anos

Além de ter os direitos políticos suspensos, o político deverá ressarcir o dano causado e realizar pagamento de multa civil

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Presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas da Ordem enfrentará Macalé e Enil na disputa da próxima quarta-feira (4/2)

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Exame passaria a ser agendado e contaria com um banco de dados com 8 mil questões por área de conhecimento, em sistema parecido com a prova teórica do Detran

Já em Brasília, deputado Daniel Vilela nega crise no PMDB

Deputado federal eleito garante que não há determinação de Michel Temer contra liderança de Iris Rezende em Goiás [caption id="attachment_27320" align="aligncenter" width="620"]Daniel Vilela, em entrevista ao Jornal Opção, em 2014. Para o peemedebista, não há determinação "anti-Iris" | Foto: Fernando Leite Daniel Vilela, em entrevista ao Jornal Opção, em 2014. Para o peemedebista, não há determinação "anti-Iris" | Foto: Renan Accioly / Jornal Opção[/caption] O deputado federal Daniel Vilela (PMDB) se mostrou surpreso ao ser questionado sobre questões internas do PMDB em Goiás. Diferente do que tem sido difundido, o peemedebista garantiu que não existe determinação do presidente nacional da sigla, Michel Temer, de que a presidência da legenda nos Estados deveria ficar com políticos que têm mandato. "Isso é especulação", rebateu. Conforme divulgado na coluna Bastidores, o vice-presidente da República teria dito, em conversas com políticos goianos, que está cansado das desculpas do ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende, e da ex-deputada federal Iris de Araújo para tantas derrotas políticas. "Não existe determinação nenhuma de Temer. A relação com Iris está ótima", desconversou o Vilela. Após a posse, neste domingo (1º/2), o deputado federal eleito relatou que deve se reunir com integrantes do PMDB goiano para debater as questões internas do partido e traçar metas para este ano.

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Presidente nacional do partido, Aécio Neves, afirmou que os dois candidatos têm condições de garantir que o Poder Legislativo não se submeta às orientações do governo

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