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Weintraub afirma que não houve evolução no segmento, mas “involução”, nos últimos anos

Durante sua participação na comissão geral no plenário da Câmara dos Deputados, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que a gestão Bolsonaro não é a responsável pelo atual corte de gastos nas universidades. Segundo ele, a evolução no segmento, nos últimos anos, foi "involução" e não teve nada a ver com o governo atual.
“Nós não somos responsáveis pelo contingenciamento atual. O orçamento atual foi feito pelo governo eleito de Dilma Rousseff (PT) e do Sr. Michel Temer (MDB), que era vice. Nós não votamos neles. Então, nós não somos responsáveis pelo contingenciamento atual. Nós não somos responsáveis absolutamente pelo desastre da educação básica brasileira”, afirmou o ministro.
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A afirmativa de Weintraub veio após a fala do deputado Orlando Silva (PCdoB-RJ), que falou da necessidade da fundamentação e justificativa dos cortes no orçamento das universidades federais, nos institutos federais, bem como nos cortes realizados no orçamento da educação básica, no que a União participa.
"Esta sessão não tem como objetivo conhecer o Plano Nacional de Educação, as suas metas e a sua evolução no último período, até porque, sobre as metas, inclusive, as metas em que o Brasil evoluiu, essa evolução não tem nada a ver com o atual Governo. Ao contrário, o risco é de que o Brasil não evolua no cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação, a seguir a lógica orçamentária, os cortes dos investimentos nas universidades brasileiras", disse o deputado.
Visita obrigatória
O ministro foi convocado e teve que comparecer de forma obrigatória após votação a favor de 307 deputados a 82. Sua ida foi motivada para que pudesse justificar os cortes de 30% no Orçamento das universidades e institutos federais, nos gastos não obrigatórios.
Pedro Cunha Lima (PSDB-PB), deputado e presidente da Comissão de Educação da Câmara, ao abrir a sessão falou em "guerra ideológica e polarização que busca revanchismo idelológico".
Para ele, "a Comissão de Educação não vai deixar de cumprir o seu papel de fazer resistência, de proteger o orçamento da educação e de esperar que o rumo dado sejam soluções técnicas”. Ele pontuou, também, que as questões são sólidas e técnicas.
"Os diagnósticos são escancarados e precisam de solução. Queremos com o espírito de colaboração fazer mudanças. Queremos ajudar a construir essas soluções, mas para isso não podemos sacrificar o orçamento do MEC e não podemos fugir do debate evidente”, completou.
Fala inicial
Por 30 minutos, Weintraub explicitou brevemente a educação brasileira. De acordo com ele, 50% das crianças passam pelo ensino fundamental sem aprender a ler, escrever e fazer contas. Em sua dissertação, também defendeu o ensino técnico, que ele garantiu ser prioridade "no resto do mundo".
Para Abraham, o ensino superior é o setor da educação onde o Brasil está melhor. Porém, isso ocorre, segundo ele, por conta do crescimento das universidades privadas. Mais uma vez ele citou que o intuito do governo é priorizar o ensino básico e técnico - que também tiveram cortes, vale ressaltar.
Ainda nesse momento inicial, o ministro falou a favor de investimentos em pesquisas nas áreas de ciências da saúde, ciências exatas, biologias, engenharia e agricultura, em comparação com pesquisas em ciências sociais e linguística. Ele disse que as primeiras citadas têm menos investimento e geram mais impacto na comunidade científica.

Ministro da Justiça e da Segurança Pública anunciou municípios nesta quarta-feira, 15. Critério foram os elevados índices de homicídio
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Goiânia integra a lista de cidades que farão parte de um projeto-piloto do Programa Nacional de Enfrentamento à Criminalidade Violenta, concebido pelo ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública). O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 15. Além da capital goiana, estão incluídas Ananindeua (PA), Cariacica (ES), São José dos Pinhais (PR) e Paulista (PE).
Segundo o ministro, o critério de escolha das cidades é a alta taxa de homicídios por 100 mil habitantes. De acordo com o Ministério da Justiça e da Segurança Pública, as taxas dos municípios selecionados, em 2017, foram: Ananindeua, 68,2/100 mil; Paulista, 47,4/100 mil; Cariacica, 42,3/100 mil; São José dos Pinhais, 40,1/100 mil; e Goiânia, 33,6/100 mil. A média brasileira, naquele ano, foi de 30,3 por 100 mil.
O projeto prevê ações conjuntas entre forças federais (Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal), estaduais (polícias Civil e Militar) e municipais (Guardas Civis). Além da repressão em bairros considerados violentos, o governo federal pretende que sejam levadas políticas públicas das três esferas.
Moro, contudo, não divulgou metas de redução da criminalidade. “É algo [sobre o qual] não se pode ter um prognóstico absoluto. Vão ser realizadas medidas tendentes a reduzir essa criminalidade de maneira significativa”, disse o ministro, em entrevista coletiva.

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