Opção cultural

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O amor de Goethe pelo Brasil

A cidade alemã de Weimar, na Turíngia, foi sede do Encontro Econômico Brasil-Alemanha. Nela, um dos maiores poetas de língua alemã, Johann Goethe, viveu boa parte da sua vida, e foi onde também faleceu. O artigo abaixo é, muito mais que boas-vindas ao Encontro, um retrato da paixão do alemão pelo Brasil e da proximidade entre os países, ainda que milhas e milhas distantes.

Playlist Opção

Bora descobrir quais as músicas mais escutadas pela equipe do Jornal Opção, nesta semana? É só dar play! Francisco, El Hombre – Triste, Louca ou Má Johnny Cash – Hurt Lady Gaga - A-YO Lily Allen – Who'd Have Known O Terno – Não Espero Mais Pearl Jam – Rearviewmirror Scorpions – Still loving you Tove Lo – Cool Girl

Em sua 13ª edição, Compeex da UFG exibe obras premiadas do Fica

Gratuito e aberto a toda comunidade, o evento conta com uma programação cultural e ações formativas, como mesas-redondas, oficinas e minicursos [gallery type="slideshow" size="full" ids="77947,77948"] A fim de divulgar a produção acadêmica, científica e cultural, a Universidade Federal de Goiás (UFG) realiza a 13ª edição do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão (Conpeex). De 17 a 19 de outubro, uma diversificada programação cultural que contempla música, teatro, dança, exposição e artes performáticas como um todo embalam o público. Nessa edição, a novidade é uma mostra organizada em parceria com o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica), que exibirá as obras premiadas das edições de 2015 e 2016, do festival. Gratuito e aberto a toda a comunidade, o evento conta ainda com conferências, mesas-redondas, apresentações de trabalhos científicos, oficinas, minicursos e seminários. Dentre os destaques da programação, estão a apresentação teatral “Maria Grampinho”, do Núcleo de Artes e Inclusão do Basileu França, e o teatro de bonecos da Escola de Música e Artes Cênicas (Emac) da UFG. Também integra a programação do Conpeex a exposição “Dada Spring”, realizada pela Faculdade de Artes Visuais (FAV) da UFG, durante os meses de setembro e outubro para comemorar os 100 anos do Dadaísmo. Serviço 13º Conpeex Data: 17 a 19 de outubro Mais informações: Portal UFG

Em comemoração ao aniversário de Goiânia, Filarmônica se apresenta no CCON

O concerto conta com a regência do maestro sueco David Rabinovich e obras de Bacj e Beethoven [caption id="attachment_77944" align="alignnone" width="620"]Fotos: Divulgação Fotos: Divulgação[/caption] Na manhã do domingo, 23 de outubro, a Orquestra Filarmônica de Goiás, sob a regência do maestro holandês David Rabinovich, apresenta um concerto em comemoração ao aniversário da capital goiana. Realizada no Centro Cultural Oscar Niemeyer e gratuita, a apresentação traz no programa as obras “Sinfonia n.5” de Bach, “Sinfonia n.48” de Haydn e a “Sinfonia n.6” de Beethoven. Maestro Diretor artístico da Apolo Ensemble e do Festival Internacional de Música “Travelling in Baroque”, Rabinovich começou sua carreira musical como violinista na Novosibirsk Philharmonic Orchestra and Opera House, na Sibéria e continuou sua formação musical no Royal Conservatory em Haia, na Holanda, onde estudou música antiga com Sigiswald Kuijken e Elizabeth Wallfisch. Com experiência de longa data, o repertório de Rabinovich contempla várias épocas e estilos, desde o barroco até o moderno. Serviço Concerto da Orquestra Filarmônica de Goiás Onde: Centro Cultural Oscar Niemeyer Quando: Domingo, 23 de outubro Horário: 11h Entrada gratuita

“A Mais Forte”, um espetáculo sobre o poder feminino

Parte da programação do Goiânia em Cena, o espetáculo fica em cartaz no dia 20 de outubro, no Goiânia Ouro [gallery type="slideshow" size="full" ids="77936,77937"] A goiana Companhia Dramática de Teatro Mulheres Em Cenas Fortes apresenta “A Mais Forte”, espetáculo sobre a mulher e seu poder. Parte da programação do Goiânia em Cena, festival que chega à 14ª edição, a peça fica em cartaz no dia 20 de outubro, no Goiânia Ouro. Do sueco August Strindberg, o texto se passa em 1888, quando duas senhoras se encontram. Aos poucos, fica claro nas entrelinhas as fortes críticas à estrutura familiar e aos padrões impostos pela sociedade. Com concepção cênica de Sandro Di Lima, o espetáculo conta com Isabela Rocha, Janaína Soldera e Thafnes Fernandes, no elenco, e Bruna Garcia, no som. Serviço A Mais Forte no 14º Goiânia em Cena Quando: quinta-feira, 20 de outubro Horário: 19h Local: Teatro Goiânia Ouro. Ingresso: R$ 10, a meia

Dante e Tolkien: quando um “deus” e um “best-seller” têm mais em comum do que se imagina

Mesmo separadas por seis séculos, as obras do florentino e do britânico possuem traços de proximidade, sobretudo em relação às suas representações daquilo que é maligno, mas necessário

“A palavra é meu sacerdócio, ela protege e transforma o ser humano”

Poeta católico, Adalberto de Queiroz lança sua terceira obra, “Destino Palavra”, que conta da viagem, da vida e da morte da humanidade. Confira a entrevista

Playlist Opção

Conheça as músicas mais escutadas durante a semana pela equipe do Jornal Opção. Tem muita cosia boa e é só dar play! Bob Dylan – A Hard Rains Gonna Fall Ellie Goulding – Still Falling For You Flow – Cha-La Head-Cha-La Kings of Leon – Walls Led Zeppelin – Whole Lotta Love Machine Gun Kelly feat. Camila Cabello – Bad Things Maria Bethânia e Gal Costa – Esotérico Slayer – Repentless The Weeknd feat. Daft Punk – Starboy

Rock, o mais novo pub e espaço cultural da capital goiana

[caption id="attachment_77390" align="alignnone" width="620"]Foto: Mário Pires/Rock | Reprodução Foto: Mário Pires/Rock | Reprodução[/caption] Véspera do Dia da Criança, quem ganha presente é a cidade e quem, por aqui, curte uma boa festa. “Rock” é o mais novo pub goiano e que, em sua inauguração, mostra um pouco do que vem por aí: ações visuais, food trucks e chefs, DJs e os melhores drinks e cervejas. Na terça, 11, tem o opening com o Trio Cerrado, DJ sets de Mário Pires, Kurtz, Matias e Beatriz Perini e pratos do Tio Bákinas e Pitanga. Isso só para começar. Na quarta, 12, a festa segue com uma batalha de mixtapes (é só levar a sua) e com comida do Le Batô. No dia seguinte, tem as sessions Yard & Vintehertz, com DJ set de Kurtz e Chaul; os pratos são da La Frida. O final de semana é de festa com Aniversário da Casa de Música, na sexta, 14. Por lá, os DJs Daniel de Mello, Mário Pires e Alan Honorato se juntam aos Mcs Gasper, Calango e Pervin que animam a noite, que tem ainda intervenção do Studio Dançarte e pratos da Emiliana Azambuja. No sábado, 15, tem show do Hellbenders, mais os DJs Victor Rocha e Maurício Motta. Os pratos da festa, intitulada Rock Sempre, são também de Azambuja. De terça a quinta, a entrada custa cinco mangos; nos demais dias, R$ 20. O pub funciona das 18 à 0h. E até o dia 26 de outubro, recebe quatro obras inéditas de Fabiola Morais, Mateus Dutra, Rodrigo Flávio e Santhiago Selon, com produção do Studio Rolê.

10 novos autores da literatura infantil que seus filhos precisam conhecer

Além dos já consagrados Monteiro Lobato e Sylvia Orthof, dentre outras santidades, muitos autores se dedicam a essa literatura. A temática ecológica e indígena sobressai em suas obras

“Existem cidades, onde o Palco Giratório é a única oportunidade de teatro que os cidadãos têm”

O diretor da companhia Teatro de Açúcar ressalta a importância do projeto que integra e permite a troca de experiências entre artistas e públicos brasileiros

“Sombras sobre a terra”: a primeira tradução do romance da alma uruguaia

Obra considerada como marco fundamental na literatura do Uruguai permaneceu desconhecida a outros idiomas por anos, mas agora ganha tradução em língua portuguesa [caption id="attachment_77117" align="alignleft" width="314"]Francisco “Paco” Espínola: autor do romance que marcou a literatura uruguaia pode agora ser lido em língua portuguesa e, talvez, conhecido por mais leitores que não os de língua espanhola | Foto: Divulgação Francisco “Paco” Espínola: autor do romance que marcou a literatura uruguaia pode agora ser lido em língua portuguesa e, talvez, conhecido por mais leitores que não os de língua espanhola | Foto: Divulgação[/caption] ADELTO GONÇALVES Especial para o Jornal Opção Embora seja dono de obra considerada um marco fundamental na literatura uruguaia do século XX, Francisco (Paco) Espínola (1901-1973) continuava inédito em outros idiomas. Esse estranho e inexplicável silêncio, porém, acaba de ser rompido com a publicação de seu romance “Som­bras sobre a terra” (1933) pela editora Letra Selvagem, de Taubaté-SP, em tradução de Erorci Santana, com texto de “orelhas” do crítico e poeta Ronaldo Cagiano. Além de no­ta do editor, o livro traz prefácio do crítico uruguaio Leonardo Garet, professor do Instituto de Estudos Superiores e do Instituto de Filosofia, Ciências e Letras, de Montevidéu, e a reprodução do prefácio da terceira edição, de 1966, publicada pelo Centro dos Estudantes de Direito de Monte­vidéu, escrito pelo crítico, historiador e ensaísta uruguaio (nascido na Argentina) Alberto Zum Felde (1889-1976). Garet deixa claro, em seu prefácio, que foi com dor que constatou que em “América Latina en su literatura” (México, Siglo Veintiuno, 1972), obra de quase 500 páginas coordenada por César Fernández Moreno que conta com a participação de 27 colaboradores, adotada também no curso de Le­tras da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da U­niversidade de São Paulo (USP), não há uma citação do nome de Espínola. Só César Aira o reconhece em seu Diccionario de autores latino-americanos (Buenos Aires, Emecé, 2001). E, no entanto, “Sombras sobre a terra” não fica a dever a outros romances paradigmáticos da literatura hispano-americana, como “Junta-cadáveres”, do também uruguaio Juan Carlos Onetti (1909-1994), “Os passos perdidos”, do cubano Alejo Carpentier (1904-1980), “Pantaleão e as visitadoras”, do peruano Mario Vargas Llosa, “O obscuro pássaro da noite”, de José Donoso (1925-1996), e “Trópico enamorado”, do boliviano Augusto Céspedes (1906-1997), outra obra nunca publicada no Brasil, embora tenha o porto de Santos como um de seus cenários. O romance teve sua edição de estreia em 1933, em Montevidéu, e ga­nhou segunda edição em 1939, em Buenos Aires. Seguiram-se mais uma e­dição em 1966 e outra em 2001 (Clá­sicos Uruguayos), que inclui vários estudos preliminares, a propósito dos cem anos de nascimento do escritor. A edição brasileira surge a­gora depois que o editor Nicode­mos Sena “descobriu” na livraria de al­farrábios El Galeón, na zona central de Montevidéu, um exemplar de 1966, indicado por seu proprietário, Roberto Cataldo, para quem naquele romance “está a alma uruguaia”. O livro [caption id="attachment_77119" align="alignright" width="180"]Episódico, o romance de Espínola aborda um mundo às avessas | Foto: Divulgação Episódico, o romance de Espínola aborda um mundo às avessas | Foto: Divulgação[/caption] “Sombras sobre a noite”, como se percebe pelo título, é um daqueles romances ligados ao (sub)mundo noturno e seus notívagos, na linhagem de “Agonia da noite”, de Jorge Amado (1912-2001) e outros poucos na literatura brasileira. A exemplo de seus congêneres hispano-americanos, aborda as relações humanas nas casas noturnas e nos prostíbulos. O protagonista, de nome Juan Carlos, é um órfão de pai assassinado e mãe vítima de tuberculose, que vive num imenso e solitário casarão aos cuidados da negra Basília e cresce no Baixo, el Bajo, como é conhecida a zona do baixo meretrício nas cidades latino-americanas, em meio a prostitutas, cafetões e outros seres marginalizados. Foi num prostíbulo que o jovem Juan Carlos encontrou refúgio e compreensão, além de iniciar-se nas artes do amor. Autobiográfico, o romance não tem, praticamente, um enredo que se possa seguir de fio a pavio, mas é formado por episódios que antes constituem flagrantes do modo de vida daqueles que transitam por aquele mundo às avessas. As prostitutas, porém, são extremamente humanas e mesmo aqueles que vivem do suor de suas mulheres no ofício que é considerado o mais antigo do mundo não são apresentados como seres cruéis ou vis, mas como “namorados” ou apenas “rapazes” enamorados de suas amantes. Não se pense também que o leitor aqui irá encontrar cenas tórridas ou eróticas. Pelo contrário. Haverá de perceber certo desencanto em cenas no bar de um prostíbulo em que há sempre um cantante de tangos, milongas e estilos (típica composição uruguaia para ser acompanhada ao violão) a lamentar a fatalidade daquela vida à margem, um purgatório para a entrada no paraíso que só virá com a morte. Por trás desse romance poético, ainda que realista, perpassa, porém, um sentimento de solidariedade com os menos favorecidos, os deserdados da terra. O autor Francisco Espínola nasceu, em San José de Mayo, a 4 de outubro de 1901. Era, portanto, maragato, como todo aquele que nasce no pequeno departamento de San José, que fica às margens do Rio da Prata e na área metropolitana de Montevidéu. O termo maragato aqui também tem a ver com os nossos maragatos, os sulistas que deram início à Revolução Fede­ra­lista no Rio Grande do Sul, em 1893, contra os chimangos, os legalistas. Eram chamados de maragatos não só por causa do lenço vermelho que traziam ao pescoço, mas porque vinham do exílio no Uruguai, exatamente na região de San José, que fora colonizada por espanhóis procedentes da comarca espanhola de Maragatería, na província de León. Espínola nasceu no seio de uma família de tradição blanca, ou seja, ligada ao Partido Blanco, de inspiração conservadora, cujo ideário, aparentemente, seguiu pelo menos até 1962, quando se filiou ao Partido Comunista Uruguaio. Foi professor e crítico literário e teatral. Combateu a ditadura de Gabriel Terra (1873-1942), advogado que ocupou a presidência da república uruguaia de 1931 e 1938. Alto dirigente do Partido Colorado, igualmente de ideário conservador, Terra liderou um golpe de estado em 1933, com o apoio do exército. Durante seu governo, colocou na prisão muitos adversários políticos, inclusive vários professores, como Espínola. Preso em 1935, Espínola seria felicitado na prisão por alguns de seus algozes, que haviam tido a oportunidade de ler Sombras sobre a terra. Sua estréia literária deu-se em 1926 com o livro de contos “Raza ciega”, no qual o crítico uruguaio Alberto Zum Felde viu similitudes com “Crime e castigo”, de Fiódor Dostoiévski (1821-1881). Escreveu ainda “Saltoncito” (1930), relato para crianças; “El rapto y otros cuentos” (1950); “Milón o el ser del circo” (1954), ensaio sobre estética; e “Don Juan el Zorro” (1968), três fragmentos de romance. Escreveu também peças de teatro. Em 1961, foi distinguido com o Grande Prêmio Nacional de Literatura do Ministério de Instrução Pública do Uruguai. No artigo “El Bajo maragato cruza fronteras”, publicado no semanário Busqueda, de Mon­tevidéu, de 19 de fevereiro de 2015, a jornalista Silvana Tanzi, a propósito da então presumível publicação do romance no Brasil pela editora Letra Selvagem, traça um perfil de Espínola com a ajuda de um artigo de Alfredo Mario Ferreiro (1899-1959), em que este poeta dizia que o escritor fazia parte de uma geração que “vivia em ritmo lento e podia passar horas conversando no boliche”. Segundo Ferreiro, Espí­nola vestia-se sempre de preto com uma gravata e colarinho quebrado e engomado, usado em camisas destinadas a trajes formais como o smoking. “Dias houve em que Espínola falou pelo espaço de oito ou dez horas. E parecia um minuto”, recordou Ferreira, que era seu amigo. Espínola morreu durante a madrugada de 27 de julho de 1973, por coincidência dia em que ocorreu o golpe de Estado liderado pelo presidente Juan María Bor­da­berry (1928-2011), que instaurou um regime de exceção que duraria até 28 de fevereiro de 1985. Na­que­la manhã, os uruguaios acordaram ao som de marchas militares que eram tocadas nas emissoras de rádio, prenunciando um período de muitas perseguições, torturas e assassinatos de opositores à ditadura. l Adelto Gonçalves é doutor em Literatura Portuguesa pela USP e autor de “Os vira-latas da madrugada” (2015), entre outros.

Playlist Opção

Olha quem está de volta? A playlist com as músicas mais escutadas pela equipe do Jornal Opção, durante a semana. É só dar play! Bruno Mars – 24K Magic Dinosaur Jr. – Tiny Fort Minor feat. Mr. Hahn – Slip Out The Back Lady Gaga – Million Reasons Liniker e os Caramelows – Ralador de Pia Nando Reis – Lamento Realengo O Rappa – Sentimento The Jackson 5 – I Want you Back

Protuberância

[caption id="attachment_76902" align="alignnone" width="620"]Reprodução Reprodução[/caption] As modorrentas tardes de terça-feira voltam a ser bordadas de poesia. O projeto Terça Poética continua após uma pausa. E volta bem, com um poema de 1968, escrito por ninguém menos que Ana Cristina Cesar. Presente em "Poética", título lançado pela Companhia das Letras, que este ano ganhou sua 3ª reimpressão, o escolhido dentre tantos incríveis da escritora carioca, que nasceu em 1952 e faleceu em 1983, deixando uma obra ímpar, é “protuberância”, que integra o livro póstumo de 1985, “Inéditos e Dispersos”. Ei-lo em homenagem a uma grande poeta, que ganhou a Flip deste ano, e que marca as boas novas do projeto. Envie-nos seus escritos. O e-mail é [email protected]. [relacionadas artigos="73362"] Este sorriso que muitos chamam de boca É antes um chafariz, uma coisa louca Sou amativa antes de tudo Embora o mundo me condene Devo falar em nariz(as pontas rimam por dentro) Se nos determos amanhã Pelo menos não haverá necessidades frugais nos espreitando Quem me emprestar seu peito ma madrugada E me consolar, talvez tal vez me ensine um assobio Não sei se me querem, escondo-me sem impasses E repitamos a amadora sou Armadora decerto atrás das portas Não abro para ninguém, e se a pena é lépida, nada me detém É sem dúvida inútil o chuvisco de meus olhos O círculo se abre em circunferências concêntricas que se Fecham sobre si mesmas No ano 2001 terei (2001-1952=) 49 anos e serei uma rainha Rainha de quem, quê, não importa E se eu morrer antes disso Não verei a lua mais de perto Talvez me irrite pisar no impisável E a morte deve ser muito mais gostosa Recheada com marchemélou Uma lâmpada queimada me contempla Eu dentro do templo chuto o tempo Um palavra me delineia VORAZ E em breve a sombra se dilui, Se perde o anjo.

Pernambucano W. Figueirôa lança seu primeiro romance, “Pégalus”

[caption id="attachment_76890" align="alignleft" width="250"]pegalus Divulgação[/caption] Também autor de "Alquimia de Pensamentos", Figueirôa narra na obra a busca pelo impossível Pernambucano de Recife, W. Figueirôa vive os atuais dias em Goiânia. Na capital, o filho de Marcelo e Edna Figueirôa, que desde pequeno mostrava seu interesse pela escrita, fosse em redações escolares ou poesias, lança seu primeiro romance, o intitulado “Pégalus: o velho, um boneco e o caçador”. Lançada pela carioca Editora Multifoco, a obra percuta um sonho que se faz chave para a realidade, na busca pelo impossível. Rosana Santiago Barbosa apresenta a obra, onde personagens são pessoas distintas. “Os sentimentos do boneco é a essência da obra e está no suposto de que o homem deve aprender a conviver com a natureza por ser o meio pelo qual o indivíduo torna-se plenamente criador e sujeito de sua própria história”, diz. O livro é um convite a passear por suaves e acolhedores lugares como também por hostis e competitivos, estes que compõem a vida. Figueirôa também é autor de “Alquimia de Pensamentos”, obra que traz um poema com o qual recebeu uma menção honrosa no concurso do Rio Grande do Sul, “Caminhos do Sol”, realizado pela Shan Editores. Na gaveta, ele guarda ainda o intitulado “O Pintor e o Amante”, romance já finalizado e que aguarda a luz da publicação. Leia um trecho do romance “Pégalus: o velho, um boneco e o caçador”, de W. Figueirôa Parte um Antes de ser um simples boneco Apenas um boneco de madeira... Já fui o auge na literatura infantil. A mentira foi o assunto em destaque na minha história. Mas sou uma realidade, uma verdade que reflete uma vida morta na natureza viva. No tempo em que minha história era lançada, todos os meninos do mundo queriam ter um boneco igual a mim para brincar. E cada cópia criada para um boneco vivo, era uma vida para uma árvore morta. Esse era o lado triste da linda e feliz história a se contar.