Imprensa

Encontramos 5503 resultados
Outubro chegou: conheça 15 livros sobre a construção de Goiânia

Há livros cruciais escritos por acadêmicos e por jornalistas e arquitetos que permitem uma compreensão ampla da cidade que “gestou” Brasília

Lisandro Nogueira e seu sincero desabafo sobre Goiânia

No Instagram, o comunicador e professor da UFG toma o Setor Marista como exemplo para alertar sobre rumo “caótico” que a capital está tomando

Antes só um “telefone móvel”, celular hoje decide destinos

Casos recentes mostram como filmagens ou postagens nas redes podem alterar a história das pessoas – ou mesmo o destino de um País

Diogo Mainardi faz crítica deselegante sobre cirurgia de Lula

Desafeto do petismo, o veterano jornalista disse que o presidente estaria fazendo o procedimento apenas por estética, para tentar esconder a idade”

Breve reflexão sobre Luísa Sonza e sua exposição da traição de Chico Moedas

Em um país machista, gritar para o mundo ouvir o que precisa ser escutado é sempre um grande desafio. Mesmo para uma mulher famosa

Superintendente de Comunicação da Comurg assume direção-geral da TV Goiânia

A princípio, Francis Maia vai conciliar os dois cargos e assim permanecerá enquanto o prefeito Rogério Cruz permitir

Na GloboNews, Demétrio Magnoli erra 2 vezes em 2 minutos em fala sobre Flávio Dino

Durante programa jornalístico, geógrafo se irrita com eventual indicação do ministro da Justiça para o STF e erra em gramática e história

O ministro da Justiça, Flávio Dino, deve ser a quarta pessoa mais odiada do País na atual conjuntura. É bem verdade que ele está bem atrás do trio que briga pelo “título”: Jair Bolsonaro, Lula e Alexandre de Moraes, não necessariamente nesta ordem – e certamente nunca todos juntos na mesma lista pessoal –, são “hour concours”.

Por causa de ter naturalmente, pelas atribuições de sua pasta, ter sido o responsável pelas ações emergenciais, imediatas e posteriores sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, ele ganhou uma “alta popularidade negativa” na direita radicalizada.

Não é à toa que seja também, entre tantos, o ministro mais visado pela oposição no Congresso. Mas a coisa piorou bastante a partir do momento em que seu nome passou a ser cogitado para o lugar de Rosa Weber, que está deixando o Supremo Tribunal Federal (STF). E azedou também para parte da imprensa.

Mas ninguém na mídia (e talvez poucos entre os bolsonaristas) ficaram tão impactados quanto o veterano Demétrio Magnoli, comentarista da GloboNews. No programa Em Pauta da segunda-feira, 18, ele desabafou em dois minutos. Veja na transcrição abaixo a íntegra do que disse, guardada ainda a linguagem pouco formal dos comentários televisos:

“Essa ideia da indicação do Flávio Dino é uma avacalhação. Vamos falar claro? É a primeira vez na história recente que um político... Flávio Dino um dia foi juiz, mas isso aí faz parte da biografia oculta dele. Flávio Dino é um político, ele fez toda uma carreira de liderança política. É a primeira vez que um político é indicado – ou será indicado, nessa hipótese – para o Supremo Tribunal Federal. A Constituição... eu sei que está fora de moda falar em lei, Constituição e tal, mas a Constituição fala que o requisito para indicação de um ministro do Supremo é o ‘notável saber jurídico’. Flávio Dino não tem isso. Pode ter outras qualidades, políticas etc., um dia ele foi juiz, mas ele é um político”.

Então, é uma avacalhação essa ideia e tende a abrir caminho para uma avacalhação completa em indicações do Supremo. Porque está cheio de políticos que têm um diploma de advogado, que um dia foram juízes, foram promotores, mas são políticos. E que, a partir desse precedente, passam a poder ser indicados normalmente para o Supremo Tribunal Federal. Me parece que as indicações de Lula – a começar pelo Zanin, que não tem nenhum notável saber jurídico, é o advogado pessoal dele, e agora, se for o caso da indicação de Flávio Dino – tendem a tornar letra morta o que está escrito na Constituição. Eu acho isso grave, mas eu acho que devo ser a única pessoa no País que acha isso grave”.

No trecho, em dois minutos de demonstração de algo entre irritação e indignação, Demétrio Magnoli comete dois erros. Um é mais leve: ele supõe que Dino não tem “notável saber jurídico" para o cargo. Ora, Flávio Dino foi juiz por 12 anos, de 1994 a 2006, além de ter feito mestrado em Direito na renomada Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Durante o período em que atuou na magistratura, depois de aprovado em primeiro lugar em concurso para juiz federal, ainda presidiu a Associação Nacional de Juízes Federais e foi secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Conviria a Magnoli ao menos esperar a indicação e, depois, a sabatina no Senado para, como leigo, tirar suas próprias conclusões? Conviria.

O outro é mais grave. Quando diz que “é a primeira vez que um político é (ou seria) indicado (ao STF)”, ele comete um desacerto crasso como jornalista, ainda que tenha falado apenas da “história recente”. É que Nelson Jobim, eleito deputado federal por duas vezes consecutivas, em 1986 e 1990 – inclusive tendo atuado como parlamentar constituinte –, tornou-se, em 1995, ministro da Justiça de Fernando Henrique Cardoso. Dois anos depois, ganhou do presidente tucano a indicação para o STF, onde ficou até 2006, do qual se aposentou antecipadamente quando era presidente da Corte. Depois, foi ainda ministro da Defesa de Lula e Dilma Rousseff, entre 2007 e 2011. Um ministro mais político do que Jobim, que foi antes e depois do STF, não houve. E para saber disso, nem precisaria ser graduado em história, como ele não é – Demétrio é geógrafo de formação.

Em tempo: todo cargo de um governo é político, por mais técnico que seja. Dessa forma, ainda que André Mendonça nunca tenha tido um mandato eletivo, sua indicação ao STF foi a indicação de um político, como ministro da Justiça a serviço de um presidente, Jair Bolsonaro, que ele era. E os exemplos não acabam por aqui. Basta ao leitor pesquisar. Bastaria a Demétrio Magnoli, também.

Antonio Tabet e Cazé são “Silvio Santos” do mundo virtual?

Um é criador do Porta dos Fundos; o outro, o maior influenciador digital brasileiro. Ambos são donos de grandes canais de esportes no YouTube

Podcast “Alexandre” é obrigatório para entender a cabeça de “Xandão”

Lançado em julho pela revista Piauí e pela produtora Trovão Mídia em seis capítulos, um por semana, o documentário Alexandre é um podcast “raiz”

Fim da “Central do Apito” afeta qualidade da transmissão dos jogos na Globo

Lances polêmicos em partidas do Brasileiro não têm mais profissional para analisá-los, o que por vezes deixa audiência sem explicações

“Comentário” de Alexandre Garcia sobre enchente não é liberdade de expressão

Veterano dos veículos de comunicação não tem direito de politizar uma tragédia que chocou o País – pior ainda, usando desinformação

Mais que um livro, “Ócio Criativo”, de Domenico De Masi, deveria ser um guia

Sociólogo que morreu neste sábado, o italiano propôs uma nova forma de ver o uso do tempo na sociedade contemporânea

perda
Morreu Adalberto “Sabãozinho”, titular do melhor Goiás de todos os tempos

Formado no próprio clube, ele era versátil e ganhou a vaga como lateral do time de 1983, quando o Verdão se destacou pela 1ª vez nacionalmente

As diferenças entre a “live” de Bolsonaro e a “conversa” de Lula

O ex-presidente criou a rotina semanal de falar com seu eleitorado e desde junho o petista aderiu à atividade. Quem se deu melhor?

A constelação do meio-dia: apelidar o Cerrado de bioma é mascarar seus níveis de degradação

A causa maior do problema é que nunca entenderam que o Cerrado dos chapadões centrais da América do Sul funciona como sistema biogeográfico