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Jornalismo investigativo teme a violência política

O assassinato do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR) Marcelo Arruda por um bolsonarista fanático, enquanto comemorava com amigos seus 50 anos em um local com decorado inspirada no partido e em seu pré-candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, chocou o País. O crime acentuou o alarme vermelho – que, para quem tem noção da gravidade do momento, já está ligado há muito tempo – sobre o perigo do agravamento da violência política nos próximos meses. Isso vale para antes, durante e depois da campanha eleitoral.

A sociedade civil resolveu acelerar sua mobilização. Na segunda-feira, 11, mais de 70 entidades da sociedade civil divulgaram uma nota de repúdio a esse processo, que dá cada vez mais sinais de avanço. A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) integra o apelo, cujo documento tem como signatários representantes de entidades sindicais – como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) –, dos direitos humanos – como os institutos Igarapé e Sou da Paz –, de artistas – como o 342Artes – e ligados à questão do meio ambiente – como o WWF Brasil.

Também na semana passada, a Abraji divulgou outro dado preocupante em termos de intimidação por parte de quem está no centro do poder: de janeiro de 2021 a 5 de maio de 2022, Jair Bolsonaro (PL) e seus filhos Flávio, Carlos e Eduardo atacaram a imprensa mais de 800 vezes, somente pelo Twitter.

A análise contou quase 15 mil postagens e compartilhamentos na rede social – chamados também de “tuítes” e “retuítes” – dos quatro políticos da família. A conclusão é que quase três em cada quatro postagens (73%) no Twitter por parte do quarteto em que mencionaram jornais, jornalistas ou veículos de comunicação de modo geral estavam “envenenadas” contra a imprensa.

No fim da semana, outra intimidação de opositores ao governo federal ocorreu no Rio. Em uma ação violenta, bolsonaristas armados, liderados pelo deputado estadual Rodrigo Amorim (PTB) interromperam uma caminhada do pré-candidato a governador do Rio pelo PSB, Marcelo Freixo, na Tijuca, zona norte da capital carioca. Amorim é o mesmo que, quando candidato, quebrou a placa da vereadora assassinada Marielle Franco sob os olhares dos então também candidatos Daniel Silveira (deputado federal) e Wilson Witzel (eleito governador do Rio, mas cassado em 2021).

De um lado, a violência e a intimidação física de vários graus: insultos, ameaça, embates corporais, explosão de bombas, arremesso de outros artefatos e até atentados armados, como o que vitimou Marcelo Arruda; de outro, a depreciação e as calúnias contra a imprensa crítica.

“Se não contida imediatamente pelas autoridades competentes e combatida firmemente pelos democratas das mais variadas matizes ideológicas, a violência prejudicará a realização de eleições pacíficas e seguras e afetará a estabilidade social no período pós-eleitoral e a sobrevivência da democracia no Brasil.” O trecho, extraído da nota da Abraji e mais de 70 outras entidades, é mais do que um repúdio: trata-se de um sério alerta que deveria mobilizar autoridades e toda a população comprometida com a democracia.

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