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Editora Abril demite 40 profissionais e extingue revistas Veja BH e Veja Brasília

A Editora Abril, ao descontinuar as edições impressas da “Veja BH” e da “Veja Brasília”, demitiu 40 profissionais — a maior parte jornalistas. A Abril não tem intenção alguma de migrar a revista “Veja” unicamente para a internet. Ao menos no momento. Mas “Veja BH” e “Veja Brasília” — “com conteúdo focado nos roteiros culturais e nos serviços de ‘Comer & Beber’, os mais requisitados pelos leitores”, segundo a publicação — só existirão, a partir de 18 de abril, na web. Um dos objetivos da cúpula da “Veja”, com o novo portal, é integrar ainda mais “as equipes das edições Online e off-line”. A direção apresentou outra explicação para a mudança das revistas para a web e para as demissões: “O processo, também associado à desaceleração econômica que impacta a publicidade e a mídia de maneira geral, está alinhado às transformações do mercado e às exigências dos leitores. O objetivo é aumentar a competitividade ao adotar uma estrutura mais integrada e eficiente”.

O Popular cria o 247º município de Goiás, “Itaupranga”

mister-mundo-itaupranga Políticos da região de Luziânia querem emancipar um distrito. Mas “O Popular” saiu na frente e “criou” o 247º município goiano — “Itaupranga”. Verdade? Quase. Na realidade, se o título do jornal diz “Candidato de Itaupranga vence Mister Mundo Goiás 2015”, o que se queria dizer, se houvesse mais cuidado editorial dos responsáveis pelo site, era (é), no lugar de “Itaupranga”, Itapuranga. É provável que, devido à crise econômica, o repórter estava pensando no banco Itaú, que faz empréstimos, e em “franga”, daí o “pranga”, com o “p” no lugar do “f”.

Tartaruguice: nomes de três editores demitidos permanecem na edição virtual de O Popular

Deus está nos detalhes. Portanto, aquilo que parece sem importância é revelador. No expediente de “O Popular”, na versão impressa, já não consta os nome de três editores demitidos há alguns dias — Karla Jaime, Rosângela Chaves e Wanderley de Faria. No entanto, os nomes dos profissionais permanece na versão online — o que pode configurar, do ponto de vista trabalhista, que ainda estão trabalhando na empresa. A cúpula e a redação de “O Popular” continuam dando pouca importância à versão online — daí a manutenção do nome dos editores na internet.

Jornalista Jales Naves lança ótima biografia de Otávio Lage

“Otávio Lage — Empreendedor, Político, Inovador” (Editora Naves, 351 páginas), de Jales Naves, será lançado na quinta-feira, 23, às 19h, no Salão Dona Gercina Borges Teixeira, do Palácio das Esmeraldas, em Goiânia. O livro do jornalista, que abre uma porta para novas pesquisas e estudos específicos, resulta de uma pesquisa séria e desfaz mitos. Por exemplo: quando governador, Otávio Lage não fechou a Assembleia Legislativa. A informação equivocada deriva de um livro dos professores Itami Campos e Arédio Duarte e repetido por jornalistas. A “arte” deve ser atribuída aos militares. Outros, mais desinformados, chegaram a dizer que Otávio foi nomeado pelos militares, quando, na verdade, foi eleito pelo voto dos eleitores. Jales Naves prova que, acima de tudo, Otávio Lage era um modernizador que entendeu bem seu tempo e, por isso, pôde modificá-lo — melhorando a vida dos goianienses. Era, como nota o biógrafo, um estadista. Se fosse mais ideológico, no sentir de construir não apenas as obras, mas também uma explicação detida sobre o que fez, figuraria com mais peso na história goiana. O livro, muito bem escrito, parece, por ter sido encomendado pela família de Otávio Lage, uma hagiografia. Acredite: não é. Jales, se quiser, pode aprofundar a pesquisa e apresentá-la como dissertação de mestrado em alguma universidade.

Editor da Folha de S. Paulo diz que 50 demissões resultam da crise econômica

O editor-executivo da "Folha de S. Paulo", Sérgio Dávila [foto abaixo, do UOL] divulgou uma nota sobre as 50 demissões na redação do jornal. O título colocado na nota, para efeitos editoriais, não é naturalmente de responsabilidade do jornalista, e sim da redação do Jornal Opção. Nota de Sérgio Dávila A Folha realizou nos últimos dias ajustes em sua equipe. A redução é efeito da crise econômica que afeta o País e atinge a publicidade. As negociações entre o comando da Redação e a empresa duraram semanas e tentaram preservar ao máximo os jornalistas. Em alguns casos, os cortes, sempre o último recurso, foram feitos em comum acordo com o profissional. Algumas áreas estratégicas do jornal não foram afetadas, como a reportagem da Secretaria, que até ganhou um novo integrante; a área digital, que sofreu uma reordenação interna; e o colunismo. Nós buscamos também reagrupar as editorias de equipes menores em núcleos maiores, casos de Ciência e Saúde, que passaram para Cotidiano; F5, que se incorporou à Ilustrada; e Comida, Folhinha e Turismo, agora juntos em Semanais. Reformas morfológicas estão em discussão e devem ser anunciadas nos próximos dias. Elas não envolverão novos ajustes de equipe, no entanto. A meta é tornar o jornal mais eficiente para atender às demandas do leitor, bem como otimizar o funcionamento da Redação. A Folha continua líder em seu segmento, seja em circulação, audiência ou fatia publicitária, faz parte de uma empresa sem dívidas, que integra o segundo maior grupo de mídia do País, e preserva sua capacidade de investimentos editoriais. Por mais dolorosos que sejam os cortes — e eles sempre o são —, o objetivo é adequar o jornal aos tempos atuais, de extrema competitividade pela atenção do leitor e pela verba publicitária. Contamos com vocês para esse desafio. Se tiverem dúvidas, sugestões ou críticas, não deixem de me procurar.

Guarda Civil de Aparecida de Goiânia extrapola, desrespeita a lei, prende e algema jornalista

Na ditadura, o perigo, quando se tratava do cidadão comum, nem era mesmo o general, e sim o guarda da esquina, disse um eminente político. Pós-ditadura, caracterizando que ela vive no interior de alguns (talvez vários) policiais, o guarda da esquina continua, às vezes, sendo um risco para os indivíduos. O jornalista Átila Giovani Lima Freitas [foto acima, de seu Facebook], da Fonte TV, ao acompanhar a abordagem de um jovem, em frente ao Buriti Shopping, em Aparecida de Goiânia, acabou detido, algemado e levado para o 4º Distrito Policial, em Aparecida de Goiânia, pela Guarda Civil Metropolitana. Havia algum motivo para a detenção do repórter? Nenhuma. Ele se identificou, não atrapalhou o trabalho da Guarda Civil Metropolitana e não oferecia nenhum risco. Os agentes, eles sim, não respeitaram a lei. Sequer permitiram que Átila Giovani desse um telefonema para a família ou advogado. A história é contada pelo repórter Elpides Carvalho, na edição de quarta-feira, 15, do “Diário da Manhã”.

Arnaldo Jabor é demitido pelo Estadão

Arnaldo Jabor, o cronista da classe média anti-governo, ou talvez anti-PT, além de crítico (modernizador-liberal) de comportamento — autor de textos viscerais, com frases que passaram a ser citadas com frequência nas redes sociais —, foi demitido do “Estadão” na terça-feira, 14. Em julho de 2001, afastado da “Folha de S. Paulo”, o ex-diretor de cinema foi contratado por “O Estado de S. Paulo” com estardalhaço: “Polemista nato, Jabor promete incendiar as páginas do ‘Caderno 2’ com suas inflamadas opiniões sobre política”. Pelo visto, o editor atual do jornal não pensa o mesmo. Ou a empresa. Jabor era um dos colunistas mais lidos do jornal.

Biografia conta história de Pedro o Grande, o modernizador da Rússia que precedeu Lênin e Stálin

PEDRO - O GRANDE A Editora Amarilys põe nas livrarias brasileiras o livro "Pedro O Grande -- Sua Vida e Seu Mundo" (tradução de Maurício Tamboni, 1075 páginas), do especialista Robert K. Massie. Numa prova de sua excelência, a obra ganhou o prestigioso Prêmio Pulitzer. O livro sobre o brutal modernizador da Rússia -- um pré-Lênin e Stálin -- é considerado uma obra-prima pela crítica especializada. Pedro O Grande era, a um só tempo, iluminista e, digamos, bárbaro. Robert K. Massie é autor do livro "Catarina, a Grande" (Editora Rocco).

Globo contesta texto do Jornal Opção, fala de Patrícia Poeta e diz que programas regionais continuam

“A Globo fez mexidas na grade para ampliar a programação regional. A regionalização é uma prioridade estratégica da emissora”, afirma a Globo Comunicação

Zezinha Veiga não é mais a diretora comercial da TV Goiânia Band na área de varejo

Zezinha Veiga, de 56 anos, deixou a diretoria comercial da TV Goiânia Band, mas apenas a área de varejo. A partir de 1º de abril, passou a atender os governos federal, estadual e municipais e grandes clientes de São Paulo que são anunciados no mercado goiano. Competente, Zezinha Veiga fez sucesso primeiro na TV Serra Dourada, onde trabalhou vários anos. Depois, fez um trabalho bem-sucedido na TV Goiânia. Dois publicitários disseram ao Jornal Opção que se trata de "uma profissional do primeiro time". "Craque", disseram.

Tarso de Castro é o jornalista que criou o Pasquim e namorou a atriz americana Candice Bergen

Biografia de Tom Cardoso revaloriza participação de Tarso de Castro na criação de O Pasquim, o jornal que abalou a República, e relata a paixão da atriz americana pelo jornalista

Ao contrário do que diz O Popular, Vanderlan Cardoso nem sempre fez oposição a Marconi Perillo

O repórter Luís Gustavo Rocha [foto, do seu Facebook], do “Pop”, entrevistou o empresário Vanderlan Cardoso (“Aliança com governo — ‘Há arestas a serem aparadas’”; domingo, 12), possível candidato a prefeito de Goiânia pelo PSB, em 2016, e começa assim a apresentação: “O empresário Vanderlan Cardoso, que sempre foi oposição ao governador Marconi Perillo (PSDB)”. Totalmente equivocado e o erro prova que a demissão de jornalistas experientes fez mal ao jornal. Até fevereiro de 2010, o ex-prefeito de Senador Canedo era aliado do governador Marconi Perillo e o elogiava com prodigalidade. A partir de março daquele ano, ao assumir que seria candidato a governador, é que passou a criticá-lo.

A história da criação da música “Amélia” por Mário Lago e Ataulfo Alves

Até o diretor de cinema Orson Welles se encantou com a música Amélia

Uma história de maldade que faria Dostoiévski corar

A repórter Rosana Melo, do “Pop”, publicou uma entrevista impressionante na edição de terça-feira, 7, sob o título de “Nosso problema é pessoal”. Sueide Gonçalves da Silva, de 54 anos, uma Ras­kól­nikov aparentemente sem cultura, conta por qual razão matou a cozinheira Marizete de Fátima Ma­chado, de 56 anos. A versão dominante é que a pamonharia na qual trabalhava Marizete de Fátima vendia mais do que o estabelecimento de Sueide da Silva. Na entrevista, a assassina confessa acrescenta uma nuance: “Marizete era feiticeira e fez um trabalho de feitiçaria que matou minha mãe. (...) Ela enterrou um vaso de barro no lote ao lado da minha casa há nove anos e desde então emagreci e vivo na depressão. (...) Pensei em jogar álcool nela no meio da rua, porque é assim que se mata feiticeiros desde a Inquisição. (...) Dei quatro tiros nela. Um acertou na cabeça. Depois joguei álcool e foto. (...) Arrependo de ter jogado pouco álcool. (...) Arrependo-me apenas de ter envolvido meu filho [Wilian Divino da Silva Moraes] nisso. No início pensei até em contratar alguém para matá-la, mas depois resolvi que eu mesma ia fazer isso. Eu a odeio. Ela mereceu isso”. Observe-se que Sueide Silva fala como se Marizete estivesse viva, quer dizer, não deixou de odiá-la mesmo depois de tê-la matado. Fiódor Dostoiévski, o de “Crime e Castigo”, ficaria corado com tanta maldade. Pode ser que Sueide da Silva, apoiada por algum advogado, esteja preparando a tese de “insanidade mental”? Não se sabe. Vale ficar de olho no que disse: “Tudo saiu da minha cabeça mesmo e eu não sou louca.” Isto pode dizer muito mais do que aparenta — contra e a favor.