Imprensa
O professor de Direito Penal da USP diz que José Eduardo Cardozo, rei do lugar comum, age mais como advogado de defesa do que como ministro
A jornalista e escritora Beatriz Thielmann, da TV Globo, morreu no domingo, 29, aos 63 anos. Ela, que tinha câncer, era uma das repórteres mais experimentadas da televisão brasileira. Deixa dois filhos.
Em 1987, entrevistou Fidel Castro, com grande repercussão. Havia sido a primeira entrevista concedida pelo ditador cubano à Globo. Ele estava no auge de seu carisma, embora o socialismo já estivesse começando a ruir pelo mundo.
Beatriz Thielmann fez reportagens para vários programa jornalísticos da Globo, como “Jornal Nacional”, “Jornal da Globo”, “Bom Dia Brasil”, “Globo Repórter” e Globo News. Era conhecida pela precisão e contenção ao expor os fatos.
O livro “De Mulheres Para Mulheres”, de Beatriz Thielmann e da médica Odilza Vidal, saiu em 2003. A obra mostra os avanços da medicina para as mulheres que têm mais de 40 anos.
A jornalista dirigiu e fez os roteiros dos documentários “O Bicho Dá. O Bicho Toma” (2005) e “Vento Bravo” (2007).
“Ludovica” é um mar de boas intenções mas navega em águas tempestuosas. Se não achar uma ilhazinha para repensar, vai virar almoço de tubarão

Reluto ao escrever que “Birdman” (ganhou o Oscar!) ficou em cartaz alguns dias em Goiânia. Porque é mais apropriado dizer que esconderam o filme de Alejandro González Iñárritu. Os horários — apenas dois — eram inadequados para cinéfilos ocupados. Por que o boicote nada sutil? Porque “Birdman” é um filme adulto e, se é dramático, não é melô. É possível rir e chorar vendo “Birdman”? É. Porém, dada certa contenção, não é possível “gritar” e “descabelar-se”. Há fios de Woody Allen atados, milimetricamente, por Ingmar Bergman. O que “Birdman” é? Claro, é um filme, e cinema, como sabem os franceses, desde François Truffaut, ao menos, é entretenimento de primeira linha. Mas o filme de Iñárritu — quase atribuo o “insucesso” (de público, vá lá) a este nome estranhíssimo — vai um pouco além de entretenimento. E, curiosamente, seu realismo, de rara crueldade, é imbrincado, aqui e ali, por vieses surrealistas. “Birdman” é cinema e teatro. Há um forte imbricamento de vida e teatro, um iluminando o outro, mas permitindo, à Henry James, o entendimento de que a vida contém partes ensombrecidas e ambíguas. O bardo britânico William Shakespeare, criador de “Hamlet” e “Rei Lear” (o protagonista de Iñárritu, Deus que nome!, é uma espécie de Rei Lear não muito velho), por certo aprovaria “Birdman” e, se pudesse (infelizmente, espíritos são “pacíficos”), tiraria o cinto para dar uma lição nos programadores de cinema de Goiânia. Ah, sim, o subtítulo, se subtítulo é, do filme é: “ou A Inesperada Virtude da Ignorância”. Pois é. Pois é. Pois é.

O jornalismo brasileiro quase sempre foi a favor. Carlos Lacerda, com sua “Tribuna da Imprensa”, é uma das exceções, sob Getúlio Vargas e João Goulart.
Às vezes fica-se com a impressão de que o jornalismo é o bobo da corte da era moderna e republicana.
A revista “Veja”, possivelmente garantida por seus anunciantes privados — claro que sem descuidar de anúncios públicos, pois ninguém é de ferro —, faz um jornalismo agressivo, duramente crítico, de matiz liberal (tanto que escreve “estado” com inicial minúscula), o que incomoda muitos leitores, sobretudo aqueles que pertencem à esquerda petista ou ao menos têm simpatia pelo petismo.
Ouço até intelectuais respeitáveis dizendo que a revista é “nojenta” — o que não é. Tão-somente pensa diferente deles. Quando o adversário intelectual expressa suas ideias e divergências com tamanha clareza, longe de ser ruim, é muito positivo. Clareza quase sempre reflete honestidade intelectual e retidão pessoal. “Veja” é honesta — até quando excede.
Mas a capa e a reportagem incensando o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), que, de vilão, se tornou herói para a revista, ficará na história como um mau passo da “Veja”.
Para criticar o governo da presidente Dilma Rousseff — e o que chamam de Lulopetismo, espécie de peronismo patropi —, a publicação “aderiu” ao peemedebista, que, de repente, se tornou um defensor emérito da democracia e das instituições.
Eduardo Cunha é um deputado do segundo time. Está sobressaindo, não por ter qualidades revigorantes e louváveis, e sim porque a “atual” legislatura é uma das piores da história.
É provável que, no tempo de Bilac Pinto, Carlos Lacerda, Milton Campos, Aliomar Baleeiro, Petrônio Portella, Ulysses Guimarães e Tancredo Neves, o agora elogiado Eduardo Cunha não serviria para carregar a pasta executiva de nenhum deles.
Mas triste mesmo é ver a “Veja” se comportar como office-boy de luxo de Eduardo Cunha. É a vitória da mediocracia.

[caption id="attachment_31813" align="alignright" width="620"] Reprodução: Facebook[/caption]
O jornalista Jackson Abrão, ex-diretor de Jornalismo da TV Anhanguera, foi assaltado no Setor Bueno, em Goiânia, há pouco mais de uma semana. Ladrões agressivos tomaram-lhe seu Hyundai.
Fiel ao estilo discreto dos jornalistas do Grupo Jaime Câmara, Jackson Abrão, comentarista do “Bom Dia Goiás”, não noticiou o fato.
Os jornalistas Jorge Kajuru e Luiz Carlos Bordoni vão lançar a Rádio K do Brasil e a TV Kajuru em abril. “Teremos Alexandre Garcia e Ricardo Boechat como colaboradores”, afiram Bordoni. A pretensão de Kajuru e Bordoni é fazer “jornalismo quente, investigativo, analítico responsável, independente e não alinhado. Não vamos retaliar nem atacar gratuitamente — exceto se formos atacados”, frisa Bordoni.
Diz-se que James Joyce é um autor difícil e que precisa ser estudado, inclusive com o apoio de biografias, como as de Richard Ellmann e Edna O’Brien (talvez tenha escrito a melhor biografia curta, mas de amplo fôlego), para que suas obras, notadamente “Ulysses” e “Finnegans Wake, sejam (mais bem) compreendidas.
O americano Thomas Pynchon, embora sua prosa seja menos enviesada do que a do Homero irlandês, é complicado, de difícil apreensão, sobretudo devido às múltiplas referências, que exigem conhecimento da vida cotidiana dos Estados Unidos, ao menos em determinados períodos.
Nunca pensei que Pynchon pudesse ser adaptado para o cinema, dadas as dificuldades de se condensar uma literatura tão caudalosa — percebo em Guillermo Cabrera Infante um par, embora este não tenha o mesmo interesse por ciência quanto o americano, mas as referências culturais, detalhadas, são equivalentes —, mas leio texto de Elaine Guerini, no “Valor Econômico”, informando que Paul Thomas Anderson ousou adaptar o romance “Vício Inerente” (Companhia das Letras, 464 páginas, com excelente tradução de Caetano Galindo), em cartaz no Brasil.
“O processo de adaptação foi mais complicado pela densidade da obra de Pynchon, com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo e tantos personagens entrando e saindo da história”, disse Paul Anderson ao “Valor”. Estou curiosíssimo para ver com uma obra tão difícil — mas plástica e, sim, visual — chegou ao cinema.
A sorte, se se pode dizer assim, de Paul Anderson é que “Vício Inerente” não é o romance mais “difícil” de Pynchon. É provável que seja o mais, digamos, adaptável — dada a história “policial”. De qualquer maneira, um trabalho de Hercules.
O deputado federal Adib Elias (PMDB) teria liderado um grupo de aliados e amigos para comprar a Rádio Liberdade, em Catalão. Mas o negócio teria sido desfeito, por falta de pagamento da primeira prestação. Como é que uma rádio com o nome de Liberdade pode ser colocada a serviço de um partido político, o PMDB, e de um político, Adib Elias? O peemedebista, eleito deputado estadual em 2014, já está contando os dias para disputar a Prefeitura de Catalão. Resta saber se terá condições legais de disputar o pleito. Se tiver, é fortíssimo candidato e quem subestimá-lo não entende nada de política. O velho trator, uma força da natureza, é profundamente intuitivo. Puro instinto.
O mundo é mesmo estranho e nada plano. No Brasil, agora metrópole de Portugal, o livro “Roberto Carlos, em Detalhes”, de Paulo César de Araújo, foi proibido pela Justiça, acatando um pedido do cantor. Porém, em Portugal, terra da liberdade, o livro circula livremente, com a mesma capa. A biografia do mais famoso artista brasileiro — ao menos em termos de longevidade — saiu pela editora Livros d’Hoje.
Detalhe: o leitor brasileiro pode entrar no site da Bertrand (www.bertrand.pt) e comprar o livro. Vantagens da globalização.
Ninguém jamais filmou as quatro linhas como o pessoal do Canal 100. As câmeras postadas no gramado mostravam os jogadores como gigantes e em câmera lenta
O poeta Tomas Tranströmer, de 83 anos, morreu na sexta-feira, 27. Ele ganhou o Prêmio Nobel de Literatura de 2011. Nasceu em Estocolmo, em 1931. E havia sofrido um AVC em 1999 (que afetou sua fala).
Consagrado mundialmente como poeta, sobretudo depois do Nobel, Tranströmer era psicólogo e trabalhava com a reabilitação de “delinquentes juvenis”. Trabalhou na prisão juvenil de Roxtuma (Linköping).
Tranströmer publicou poemas em várias revistas. Sua estreia literária ocorreu em 1954, com o livro “17 Dikter”. A crítica sueca considerou-o como uma estreia consistente. Ele estudou História, Literatura, Psicologia e História das Religiões na Universidade de Estocolmo. O bardo tinha um grande interesse pela natureza e pela música. Consagrou-se literariamente com os livros “Hemligheter pa vägen”, de 1958, Klanger Och Spar”, de 1966, e “El Cielo a Medio Hacer” (tradução espanhola), de 2010. A crítica literária sueca o coloca como um par dos grandes poetas dos séculos 20 e 21.
O jornal espanhol “ABC” diz que “o livro ‘Östersjöar’, de 1974, recolhe fragmentos de uma história familiar de Runmarö, uma ilha do arquipélago de Estocolmo no qual seu avô materno trabalhava e onde o menino Tranströmer passou muitos verões. Recordações de sua infância e juventude também são encontradas no livro de memórias ‘Poemas Selectos y Visión de la Memoria’, de 2009”.
O “ABC”, com informação da Reuters, frisa que “sua poesia se caracteriza pela austeridade, a concretude (a realidade) e as metáforas claras e expressivas. Em seus últimos poemários — ‘Gôndola Fúnebre’, de 2000, e ‘Den Stora Gatan’, de 2004 —, Tranströmer avançou para formatos cada vez menores e um maior grau de concentração”.
A poesia de Tranströmer, traduzida para 50 idiomas, é pouco conhecida no Brasil. A Relógio D’Água publicou “50 Poemas” e a Sextante lançou “As Minhas Lembranças Observam-me”. As editoras são de Portugal.
Quatro poemas de Tomas Tranströmer
O poeta João Luiz Barreto Guimarães traduziu e publicou em seu blog (http://poesiailimitada.blogspot.com.br/2011/02/tomas-transtromer.html) quatro poemas de Tomas Tranströmer. Sua tradução é indireta (mas de rara fluência) — feita a partir da tradução espanhola para o livro “Para Vivos y Muertos” (Hiperion, editora da Espanha). Roberto Mascaro e Francisco Uriz são os responsáveis pela tradução do sueco.
A paixão poética de Tranströmer era o autor de “A Terra Devastada”: “O meu pão diário é ‘Quatro Quartetos’ de T. S. Eliot, que mastigo deliciosamente entre os dentes”. A versão espanhola é de 1992
HISTÓRIAS DE MARINHEIROS
Há dias de inverno sem neve em que o mar é parente
de zonas montanhosas, encolhido sob plumagem cinza,
azul só por um minuto, longas horas com ondas quais pálidos
linces, buscando em vão sustento nas pedras de à beira-mar.
Em dias como estes saem do mar restos de naufrágios em busca
de seus proprietários, sentados no bulício da cidade, e afogadas
tripulações vêm a terra, más ténues que fumo de cachimbo.
(No Norte andam os verdadeiros linces, com garras afiadas
e olhos sonhadores. No Norte, onde o dia
vive numa mina, de dia e de noite.
Ali, onde o único sobrevivente pode estar
junto ao forno da Aurora Boreal escutando
a música dos mortos de frio).
(1954)
A ÁRVORE E A NUVEM
Uma árvore anda de aqui para ali sob a chuva,
com pressa, ante nós, derramando-se na cinza.
Leva um recado. Da chuva arranca vida
como um melro ante um jardim de fruta.
Quando a chuva cessa, detém-se a árvore.
Vislumbramo-la direita, quieta em noites claras,
à espera, como nós, do instante
em que flocos de neve floresçam no espaço.
(1962)
DESDE A MONTANHA
Estou na montanha e vejo a enseada.
Os barcos descansam sobre a superfície do verão.
«Somos sonâmbulos. Luas vagabundas.»
Isso dizem as velas brancas.
«Deslizamos por uma casa adormecida.
Abrimos as portas lentamente.
Assomamo-nos à liberdade.»
Isso dizem as velas brancas.
Um dia vi navegar os desejos do mundo.
Todos, no mesmo rumo – uma só frota.
«Agora estamos dispersos. Séquito de ninguém.»
Isso dizem as velas brancas.
(1962)
PÁSSAROS MATINAIS
Desperto o automóvel
que tem o pára-brisas coberto de pólen.
Coloco os óculos de sol.
O canto dos pássaros escurece.
Enquanto isso outro homem compra um diário
na estação de comboio
junto a um grande vagão de carga
completamente vermelho de ferrugem
que cintila ao sol.
Não há vazios por aqui.
Cruza o calor da primavera um corredor frio
por onde alguém entra depressa
e conta que como foi caluniado
até na Direcção.
Por uma parte de trás da paisagem
chega a gralha
negra e branca. Pássaro agoirento.
E o melro que se move em todas as direcções
até que tudo seja um desenho a carvão,
salvo a roupa branca na corda de estender:
um coro da Palestina:
Não há vazios por aqui.
É fantástico sentir como cresce o meu poema
enquanto me vou encolhendo
Cresce, ocupa o meu lugar.
Desloca-me.
Expulsa-me do ninho.
O poema está pronto.
(1966)
O jornalista Jairo Menezes furou a imprensa com uma nota publicada no Facebook, que intitulou, com razão, de “Exclusivo”. Sua nota: “Suspenso o leilão que venderia área do jornal ‘Diário da Manhã’, de Goiânia. A última decisão ocorreu ontem [quinta-feira, 26]. Hoje [sexta-feira, 27] aconteceria o leilão, suspenso pelo juiz que havia decidido por acontecer hoje à tarde. O processo foi arquivado após as partes entrarem em acordo”. O “Diário da Manhã havia sido processado pela Empresa Brasileira de Telecomunicações (Embratel). A dívida inicialmente seria de 80 mil reais. Resumo da decisão do juiz Sandro Cássio de Melo Fagundes: “Homologo, por sentença, para que surta seus jurídicos e legais efeitos, o acordo celebrado entre as partes (fls. 553/556), e declaro extinto o processo, com fundamento no art. 269, III e 794, II, do CPC. Em consequência, suspendo a realização do leilão designado para o dia 27/03/2015. Custas finais pelo(a) executado(a). Honorários advocatícios na forma convencionada. Expeça-se ofício ao(s) CRI’S desta comarca, para o cancelamento de eventual constrição, que será cumprido pelo(s) respectivo(s) interessado(s). Comunique-se o leiloeiro a suspensão do leilão, via telefone e e-mail. Transitada em julgado nesta data, em face da renúncia expressa ao prazo de recurso. Decorrido o prazo de 30 dias para o pagamento das custas, anote-se o nome da parte executada na distribuição, dê-se baixa e arquive-se. P.R.I. Goiânia, 26 de marco de 2015." Sandro Cássio de Melo Fagundes — juiz de Direito
Editor do blog Conversa Afiada pode recorrer. Porém, se não conseguiu apresentar provas documentadas da retidão de sua “denúncia”, o que fará nas instâncias superiores?
O jornalista Paulo Henrique Amorim, editor do blog “Conversa Afiada”, é, possivelmente, um dos jornalistas mais processados e condenados do país. A juíza Tatiana Iykiê Assao Garcia, da 12ª Vara Cível de Brasília, condenou-o a pagar 40 mil reais, a título de indenização, ao ministro Gilmar Ferreira Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Ele teria publicado um artigo supostamente ofensivo à honra do ex-presidente do STF. Amorim deve recorrer da sentença. Porém, se não conseguiu apresentar provas documentadas da retidão de sua “denúncia”, o que fará nas instâncias superiores?
O Portal Imprensa, citando o portal “Âmbito Jurídico”, frisa que o ex-presidente do Supremo alegou, no processo, que Amorim publicou um “texto com conteúdo falso e ofensivo à sua honra”. O jornalista teria sugerido que Mendes estaria envolvido “com sonegação fiscal e recebimento de dinheiro de caixa dois da campanha de Eduardo Azeredo”. Não há prova de que o ministro esteja envolvido com alguma falcatrua.
Amorim frisou, na ação, que não teve intenção de ofender o magistrado e que teria se limitado “a informar e opinar sobre os acontecimentos que ocorreram à época”. No entanto, a juíza avaliou diferente de sua argumentação: “Nota-se que a aludida matéria não se limita a narrar ou a mostrar a opinião do requerido, mas visa ferir a honra e danificar a imagem do autor quando lhe aponta diversas acusações. Resta claro e patente que o texto de autoria do requerido visa questionar a idoneidade moral do requerente, vinculando o nome do autor a suposta conduta ímproba. Da simples leitura do trecho transcrito, evidencia-se que o réu ultrapassou os limites de sua liberdade de expressão, ao veicular de forma indevida, pois sem provas, frases com caráter puramente ofensivo à honra e à imagem do autor”.
Consagrado como correspondente internacional da TV Globo, Roberto Feith decidiu trocar o jornalismo pela edição de livros. Ele tornou a Objetiva numa das melhores editoras do país, com catálogo, em geral, de primeira linha. Dada a pressão financeira das grandes casas editoriais, vendeu 76% de sua empresa para o grupo Santillana, da Espanha. E, em 2014, a gigante Penguin Randon House se tornou dona da Objetiva, mantendo Feith como diretor-geral. Na quarta-feira, 25, ele saiu o cargo.
Se deixou a área operacional, Feith continua no grupo, agora como consultor, editor especial e representante na área institucional das editoras Objetiva e Companhia das Letras, ambas controladas pela Penguin Randon House.
[Foto da revista Veja]