Imprensa
Zezinha Veiga, de 56 anos, deixou a diretoria comercial da TV Goiânia Band, mas apenas a área de varejo. A partir de 1º de abril, passou a atender os governos federal, estadual e municipais e grandes clientes de São Paulo que são anunciados no mercado goiano.
Competente, Zezinha Veiga fez sucesso primeiro na TV Serra Dourada, onde trabalhou vários anos. Depois, fez um trabalho bem-sucedido na TV Goiânia.
Dois publicitários disseram ao Jornal Opção que se trata de "uma profissional do primeiro time". "Craque", disseram.
Biografia de Tom Cardoso revaloriza participação de Tarso de Castro na criação de O Pasquim, o jornal que abalou a República, e relata a paixão da atriz americana pelo jornalista
O repórter Luís Gustavo Rocha [foto, do seu Facebook], do “Pop”, entrevistou o empresário Vanderlan Cardoso (“Aliança com governo — ‘Há arestas a serem aparadas’”; domingo, 12), possível candidato a prefeito de Goiânia pelo PSB, em 2016, e começa assim a apresentação: “O empresário Vanderlan Cardoso, que sempre foi oposição ao governador Marconi Perillo (PSDB)”. Totalmente equivocado e o erro prova que a demissão de jornalistas experientes fez mal ao jornal.
Até fevereiro de 2010, o ex-prefeito de Senador Canedo era aliado do governador Marconi Perillo e o elogiava com prodigalidade. A partir de março daquele ano, ao assumir que seria candidato a governador, é que passou a criticá-lo.
Até o diretor de cinema Orson Welles se encantou com a música Amélia
A repórter Rosana Melo, do “Pop”, publicou uma entrevista impressionante na edição de terça-feira, 7, sob o título de “Nosso problema é pessoal”. Sueide Gonçalves da Silva, de 54 anos, uma Raskólnikov aparentemente sem cultura, conta por qual razão matou a cozinheira Marizete de Fátima Machado, de 56 anos. A versão dominante é que a pamonharia na qual trabalhava Marizete de Fátima vendia mais do que o estabelecimento de Sueide da Silva. Na entrevista, a assassina confessa acrescenta uma nuance: “Marizete era feiticeira e fez um trabalho de feitiçaria que matou minha mãe. (...) Ela enterrou um vaso de barro no lote ao lado da minha casa há nove anos e desde então emagreci e vivo na depressão. (...) Pensei em jogar álcool nela no meio da rua, porque é assim que se mata feiticeiros desde a Inquisição. (...) Dei quatro tiros nela. Um acertou na cabeça. Depois joguei álcool e foto. (...) Arrependo de ter jogado pouco álcool. (...) Arrependo-me apenas de ter envolvido meu filho [Wilian Divino da Silva Moraes] nisso. No início pensei até em contratar alguém para matá-la, mas depois resolvi que eu mesma ia fazer isso. Eu a odeio. Ela mereceu isso”. Observe-se que Sueide Silva fala como se Marizete estivesse viva, quer dizer, não deixou de odiá-la mesmo depois de tê-la matado. Fiódor Dostoiévski, o de “Crime e Castigo”, ficaria corado com tanta maldade. Pode ser que Sueide da Silva, apoiada por algum advogado, esteja preparando a tese de “insanidade mental”? Não se sabe. Vale ficar de olho no que disse: “Tudo saiu da minha cabeça mesmo e eu não sou louca.” Isto pode dizer muito mais do que aparenta — contra e a favor.

[caption id="attachment_32693" align="alignleft" width="620"] Hélio Pólvora, prosador: traduziu Faulkner mas sem “desentortá-lo”[/caption]
Quem leu William Faulkner em português sabe que as traduções de Hélio Pólvora são de excelente qualidade. Sua versão de “Enquanto Agonizo”, um dos mais importantes romances do escritor americano, mantém, com rara precisão, a linguagem enviesada da obra. Por que o escritor, tradutor e crítico baiano transcreveu a complexa história de Addie Bundren, uma Ulisses em busca de sua Ítaca — só que morta, mas com a história tornando-a mais viva do que nunca, e com os vivos (o marido e os filhos) parecendo fantasmas numa procissão —, com tanta felicidade? Primeiro, óbvio, porque tinha domínio total das línguas de partida e de chegada. Segundo, porque, como escritor e crítico, conhecia bem literatura, notadamente a literatura moderna, tipo James Joyce, Guimarães Rosa e Faulkner.
Sente-se, na leitura de “Enquanto Agonizo”, que Faulkner está “vivo” em português. A tradução é tecnicamente irrepreensível e, ao mesmo tempo, é ricamente literária. A tradução de Wladir Dupont não é ruim, também é precisa, mas falta alguma coisa, sabe-se lá o quê. Numa formulação imprecisa, talvez seja possível sugerir, mais do que afirmar, que a versão de Hélio Pólvora é mais literária e captura os vieses de Faulkner de maneira mais milimétrica. A precisão de Wladir Dupont, quiçá derivada de sua formação jornalística, é fato, mas há uma secura talvez excessiva no texto. Sua versão, embora muito boa, é mais solene, por assim dizer. Não é preciso desentortar Faulkner para torná-lo legível.
Hélio Pólvora faleceu no dia 26 de março, aos 86 anos, com escassa repercussão na imprensa. Tinha câncer e morreu de uma parada cardiorrespiratória.
Ele era escritor, autor de “Os Galos da Aurora”, “Inúteis Luas Obscenas”, “Don Solidon”, “Memorial de Outono” e “Contos da Noite Fechada”. Sua literatura foi traduzida em vários idiomas, como espanhol, inglês, francês, italiano, alemão e holandês.
Era jornalista — escreveu na “Veja”, no “Jornal do Brasil”, no “Correio Braziliense” e em “A Tarde”. No último, escrevia editoriais e crônicas no “Caderno 2”.
Trecho de "Enquanto Agonizo"
Cash, personagem de "Enquanto Agonizo" (página 191), diz: "Às vezes eu me pergunto se alguém tem o direito de dizer se um homem está maluco ou não. Às vezes eu penso que nenhum de nós é inteiramente louco ou inteiramente são, até que a maioria nos identifica de uma ou de outra maneira. Não importa muito a maneira como um homem age, e sim a maneira como a maioria das pessoas olha-o enquanto ele age". (Página 191)
["Enquanto Agonizo", de William Faulkner. 212 páginas, Expansão Editorial, 1978, tradução de Hélio Pólvora]
Trecho do prefácio de Hélio Pólvora para “Enquanto Agonizo”
“A tradução requer algumas palavras. O estilo de Faulkner, aqui, é direto, extremamente condensado, como se ele pretendesse carregar uma frase ou uma palavra do maior número possível de significações. O tradutor optou pela versão quase literal do texto, somente a ela fugindo quando forçado pela necessidade de clareza. O outro critério possível neste caso seria traduzir literariamente a linguagem de Faulkner; o texto ficaria mais bonito, mais fluente, mas não teria a rudeza, o coloquialismo e a feroz condensação do original. O leitor não afeiçoado a este universo deve nele procurar penetrar munido de paciência: a cena vai se esclarecendo aos poucos, à medida que falam as personagens. Certos trechos permanecerão obscuros, porque, em alguns casos, as personagens não sabem o que dizer ou como dizer. Conforme observou o próprio Faulkner, ‘ninguém procura ser obscuro só pelo prazer de sê-lo. Mas, em certos momentos, o escritor é simplesmente incapaz de encontrar um meio mais eficaz de contar a história que busca contar’”. (Página 13)

[caption id="attachment_32687" align="alignleft" width="620"] Foto: Vanor Correia/ GERJ[/caption]
Eu dizia a amigos, de brincadeira: a Barbara Heliodora — sem acento no primeiro “a” do prenome — não morre, é eterna. Aos que perguntavam se estava falando sério, eu acrescentava: “Claro, note que, com mais de 80 anos, continua escrevendo e traduzindo. Não vai morrer. Não pode morrer. É o ponto de contato de Shakespeare — e sem a fajutice da psicografia — com o Brasil”. Pois é: eu estava brincando — todos morrem, inclusive Roberto Marinho, Barbara Heliodora, Bertrand Russell e, quem sabe, José Sarney. Barbara Heliodora morreu na sexta-feira, 10, aos 91 anos, no Rio de Janeiro.
Mas alguns se tornam mesmo eternos, inscrevendo seus nomes na história — ao menos na história cultural — da humanidade. Quem era o prefeito de Paris no tempo de Gustave Flaubert? Nem os franceses sabem. Mas quem não sabe que Flaubert é autor de dois romances magistrais, “Madame Bovary” e “A Educação Sentimental” (talvez seu melhor livro, porém menos emblemático, dados o tema do adultério e a crise judicial, do que o outro)? Barbara Heliodora escrevia artigos-ensaios em “O Globo” — alguns até pequenos e circunstanciais —, mas quase todos devem sobreviver, como os textos de Décio de Almeida Prado e Sábato Magaldi.
A crítica teatral de Barbara Heliodora surpreendia porque não era populista, não queria agradar, mas entender e explicar o trabalho de criação, adaptação, direção, e atuação dos atores. “A crítica condescendente é um engano”, assinalava. Quando Gerald Thomas apareceu como o suprassumo da renovação teatral, com suas pirotecnias cenográficas, alguns críticos de teatro, embasbacados, teceram-lhe loas. Cheguei a pensar, lendo as “críticas” (aspas urgentes) que era uma espécie de Samuel Beckett reencarnado. Alerto: claro que não cheguei a pensar. Porém, quando li as críticas corajosas de Barbara Heliodora, concluí: tá aí uma mulher que não tem medo de denunciar empulhações da cultura inculta (e não estou insinuando que Gerald Thomas é uma empulhação, porque ele tem seu valor).
Barbara Heliodora era uma educadora e, por isso, sabia que era preciso alertar o espectador sobre a qualidade, ou falta de, das obras teatrais encenadas. Suas críticas eram luminosas, enxutas, sem tergiversações. Nada de politicamente correto, mas também nada de exagero para chamar a atenção. Sua crítica era sólida — devido seu amplo conhecimento de teatro e da cultura em geral — e direta. Provocava reações destemperadas. Acredito que, se fosse homem, teria apanhado pelo menos umas cinco vezes.
A Barbara Heliodora que mais me agrada é a tradutora de Shakespeare. Suas traduções são de excelente nível. Porque, além de domínio perfeito das línguas Portuguesa e Inglesa, conhecia toda a obra do dramaturgo e poeta britânico e era leitora de seus principais intérpretes. O autor de “Hamlet”, “Rei Lear” e “Otelo” era seu alimento diário — daí as traduções escorreitas. Suas versões, sem apagar a história das obras — que está vinculada à língua de seu tempo e ao teatro (daí o tom, digamos, quase declamatório) —, o tempo em que estão vinculadas, torna Shakespeare nosso contemporâneo. Desdatando-o, por assim dizer, mas sem destruir a força do tempo em que as peças foram criadas. Shakespeare fica mais vivo no português “criado” por Barbara Heliodora para torná-lo nosso contemporâneo.
Não bastasse ter traduzido Shakespeare, escreveu minuciosamente — explicando-o com o máximo de clareza — sobre o bardo. Suas obras perdem quase nada — se perdem alguma coisa — para livros fundamentais de Harold Bloom e Frank Kermode (autor de uma obra seminal sobre o autor de “Macbeth”). “Falando de Shakespeare”, “Reflexões Shakesperianas” e “Shakespeare: O Que as Peças Contam —Tudo o Que Você Precisa Saber Para Descobrir e Amar a Obra do Maior Dramaturgo de Todos os Tempos” são livros cruciais, deliciosas e, mesmo, eruditos. Se traduzidos para o inglês, Harold Bloom, que diz que Shakespeare inventou o homem moderno, por certo adoraria-os.
A “Folha de S. Paulo” copiou a crise de “O Estado de S. Paulo” e demitiu dezenas de jornalistas na quinta-feira, 9. O Portal Imprensa menciona 50 profissionais. Oficialmente, são 25 repórteres.
Alguns dos demitidos: Diógenes Campanha (Agência Folha), Rodrigo Machado (TV Folha), Bia Bittencourt (TV Folha), Paulo Peixoto (correspondente em Belo Horizonte), Luísa Alcântara (editora de “Turismo”), Giovana Balogh (Cotidiano), Severino Motta (Brasília), Sérgio Lima (Brasília), Pedro Soares (Rio de Janeiro) e Fernanda Godoy (Rio de Janeiro.
O “PI” relata que sete funcionários do Banco de Dados foram afastados.
A “Folha” decidiu fazer uma mudança radical. “Todos os suplementos serão descontinuados” e o material será incorporado “a outros cadernos, com exceção de Turismo”, anota o “PI”.
O cartão de visita de um jornalista é o texto que publica no jornal em que trabalha. Por isso, a cúpula do Grupo Jaime Câmara vai valorizar os jornalistas que escrevem. Acabou a era do editor que senta-se na cadeira, conversa com fontes mas não escreve uma linha. O “Pop” vai valorizar a produtividade de seus profissionais. Editor não é burocrata. Na semana passada, devido às demissões de Wanderley de Faria, João Carlos de Faria, Karla Jaime e Rosângela Chaves, a editora-chefe, Cileide Alves, fez algumas mudanças operacionais. Daniela Gaia substitui Rosângela Chaves na edição do “Magazine”. Gilberto G. Pereira é o novo editor de Opinião, assumindo o lugar de Karla Jaime. Silvana Bittencourt vai cuidar da abertura e Bruno Rocha Lima do fechamento da edição.
Na quarta-feira, 8, os diários “Pop”, “Diário da Manhã” e “Hoje” deram manchetes divergentes. “Inflação em Goiânia é a maior desde 2003” é o título da manchete de “O Hoje”. A inflação é de 2,59%. Em março de 2003 chegou a 2,99%. De fato, era a grande notícia do dia. Quem faz compras em supermercados e feiras percebe que a vida diária ficou mais cara. “Projetos endurecem benefícios a servidores” é a manchete do “Pop”. O assunto interessa mais ao funcionalismo público. Mas significa que o Estado está se tornando mesmo menor, ou, como disse o governador Marconi Perillo, “necessário”. O “Diário da Manhã” publicou “Goiás terá rota para o Oceano Pacífico”. A Ferrovia Transoceânica (ou Transcontinental), que será construída pelos governos brasileiro, chinês e peruano, com 5,4 mil quilômetros, é um sonho antigo. Sairá mesmo do papel? Não se sabe. Por isso precisa ser “anunciada” com cautela pelos jornais. Três manchetes diferentes, mas todas pertinentes.
Os grandes jornais brasileiros estão demitindo dezenas de repórteres, repórteres- fotográficos e especialistas em design. Porém, ao contrário do que divulgam alguns editores e repórteres de blogs, “Estadão” e “Folha” (ainda) não estão se preparando para abandonar o formato impresso. O que se vai fazer, para reduzir custos, é diminuir o número de páginas e de funcionários — mantendo um produto mais enxuto (e cada vez mais analítico). O custo de se publicar na internet é mais baixo. O custo do produto impresso é muito alto e envolve estruturas e logísticas muito maiores e complexas.
A experiência do “Jornal do Brasil”, que migrou 100% para a internet e perdeu fôlego — não tem mais importância para o mercado, embora sua crise fosse anterior, quando passou para as mãos de quem não era do ramo jornalístico —, assim como o fracasso da “Newsweek” (nos Estados Unidos), assombra todos os dirigentes de jornais e revistas. Como o mercado é altamente competitivo, vai ser difícil aparecer aquele que vai atirar a primeira pedra. A maioria absoluta das verbas publicitárias ainda é direcionada para os veículos impressos.
Há outra questão: os que defendem o primado das publicações virtuais deixam de perceber um fato óbvio, mas nem tanto, diria Darcy Ribeiro: parte dos blogs e redes sociais (a “Folha de S. Paulo” já publicou uma reportagem a respeito) busca suas informações mais relevantes nos veículos impressos. Raramente produzem informação de qualidade, confiável, apurada com cuidado.
Outro problema dos blogs é que, ao contrário dos grandes grupos, empregam, quando empregam, poucos trabalhadores. Talvez seja possível reinventar as cooperativas jornalísticas, seguindo o modelo francês.
Um fato é inescapável: o grupo de comunicação que ainda não percebeu a força da internet, e como potencializa sua inserção no mundo globalizado, tende a sucumbir. Não dá para resistir e contornar a internet. O fundamental é usá-la bem para divulgar aquilo em que se acredita.
[A pintura acima é de José Ferraz de Almeida Júnior]
As mudanças continuam na redação do “Pop”. O repórter Gilberto G. Pereira, apontado como "revelação" pelos editores (embora não seja mais tão jovem), substitui Karla Jayme na Editoria de Opinião.
Num jornal que quase não tem opinião — que acredita que ter opinião é publicar artigos apenas de especialistas e de jornalistas de outros jornais, como Elio Gaspari, Eliane Cantanhêde e Miriam Leitão —, o cargo de editor de opinião deve ser dos mais tranquilos. É quase uma aposentadoria. Mas claro que não para um profissional dinâmico e preparado como Gilberto Pereira.
[Fotografia do Facebook do repórter]
Era tão corajosa e dura que, se fosse homem, já teria apanhado de diretores e atores de teatro
O promotor de justiça Fernando Braga Viggiano, autor da denúncia contra Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, pelos crimes de latrocínio, estava mesmo certo — desde o início. Os laudos de insanidade e psicológico feitos pelo Tribunal de Justiça de Goiás — de responsabilidade dos psiquiatras Leandro de Carvalho e Ítalo Rocha da Silva e dos psicólogos Melissa Pereira David Sousa, Kênia Camilo e Orion Tadeu de Amorim — concluíram que Cadu Nunes é perfeitamente imputável, porque tem plena consciência de seus atos. O réu sabe o que está fazendo.
Além de admitir que matou duas pessoas em Goiânia — latrocínio —, Cadu Nunes sublinhou que sentia prazer ao cometer os crimes. Ele contou que era usuário de cocaína, mas, ao cometer crimes, não usava drogas. “No âmbito do direito, importava que se comprovasse que no dia e na hora dos crimes ele tinha capacidade de entendimento”, disse o promotor Fernando Viggiano. Tinha.
Para Fernando Viggiano, segundo texto postado no site do Ministério Público de Goiás, Cadu Nunes tem “uma mente perversa, manipuladora e de grande periculosidade”. “Trata-se de uma pessoa extremamente manipuladora que, dependendo da situação em que se encontra, faz o discurso que se quer ouvir”, assinala o promotor.
Se for solto, afirma Fernando Viggiano, Cadu Nunes poderá cometer novos crimes. “Há comprovações de que ele tem interesse de voltar para a seara da criminalidade”, frisa o promotor.
O laudo será analisado pela defesa de Cadu Nunes e, depois, será examinado pelo juízo da 5ª Vara Criminal de Goiânia. O advogado apresentará a defesa e a magistrada do caso “poderá designar a instrução do julgamento para a retomada do processo criminal”.
Cadu Nunes está numa cela individual, sem convívio com outros presos. Ao contrário do estaria dizendo, não tem sido ameaçado.
Carta de um manipulador
Uma carta escrita por Cadu Nunes, apreendida no Núcleo de Custódio, mostra a capacidade de manipulação do criminoso. “Eu vou dar munição para o promotor. Que esse papo de loko (sic) é tudo 171 e que eu sou é bandido. Essa é a minha posição. Você é minha família. Batem na tecla que eu sou é loko (sic), drogado e não tô (sic) falando nada com nada, inimputável!!! Eu preciso que você enrole até o máximo do máximo de tempo. Me mantenha na mídia. Vende entrevista p/ TV e revista. Irmão nasci p/ ser estrela e não medalha. Vive pra (sic) testemunhar. Família até o fim!!!”
[Foto da Polícia Militar, retirada do site do Portal Imprensa]