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Encontramos 5511 resultados
“Triplex? Tríplex? Agora vou falar “durex”. Já Lula insistirá em dizer “não é meu!, não é meu!”

Pedronavista diz que “ninguém fala “tríplex”, mas os jornais só usam essa variação

Folha de S. Paulo começa a demitir um repórter por editoria e está cobrando até o cafezinho

Portal Imprensa diz que até a qualidade do papel higiênico dos banheiros da empresa piorou

Editora de Portugal vai publicar a obra do escritor brasileiro Nelson Rodrigues

Acabou a disputa judicial pelos direitos da obra do dramaturgo, cronista e jornalista. Sônia Rodrigues vai gerir os direitos de publicação

Filho de brasileiros planeja ser presidente dos Estados Unidos

Rod Silva é filho de imigrantes paulistas e é empresário bem-sucedido no país mais rico e competitivo do mundo

Cate Blanchett vai encenar peça de Tchekhov na Broadway

A peça “O Presente” será levada ao teatro no fim deste ano. A atriz ganhará o Tony? É provável

Faturamento de Nassif e Amorim esconde que monopólios controlam recursos publicitários do governo

[caption id="attachment_57654" align="aligncenter" width="620"]Giancarlo Civita, Luís Frias, Roberto Irineu Marinho, Mino Carta, Luís Nassif e Paulo Henrique Amorim: os três primeiros, ancorados na tese de que seus veículos têm mais audiência, controlam grande parte das verbas publicitárias do governo federal | Fotos: divulgação Giancarlo Civita, Luís Frias, Roberto Irineu Marinho, Mino Carta, Luís Nassif e Paulo Henrique Amorim: os três primeiros, ancorados na tese de que seus veículos têm mais audiência, controlam grande parte das verbas publicitárias do governo federal | Fotos: divulgação[/caption] O leitor Humberto Sá Telles pergunta: “Não é um absurdo o governo da presidente Dilma Rousseff pagar uma fortuna para blogueiros, como Luís Nassif (5,7 milhões de reais) e Paulo Henrique Amorim (2,6 milhões de reais), defendê-lo?” Os críticos mencionam mais Luís Nassif e Paulo Henrique Amorim — porque fazem uma defesa articulada do governo petista e uma crítica corrosiva das oposições, notadamente do PSDB, e de seus defensores —, mas dezenas de outros blogueiros recebem verbas públicas do governo petista (e de outros governos, alguns não-petistas). Os blogs dos dois jornalistas mais criticados pelo menos têm audiência. Há outros que quase não têm audiência, mas recebem recursos dado o alinhamento político. Mas o grosso dos recursos fica mesmo com os “monopólios”, como Grupo Globo (TV Globo, “O Globo”, “Época”), Editora Abril (que publica “Veja” e “Exame”) e “Folha de Paulo” (o grupo tem outras publicações e dirige o UOL e, em associação com parte da família Marinho, o jornal “Valor Econômico”). “CartaCapital”, cujo diretor de redação, Mino Carta, é profundamente identificado com o governo petista e com os principais líderes do partido, sobretudo com Lula da Silva, recebe muito dinheiro, mas nada equivalente aos grandes grupos. Fica-se com a impressão de que, ao contrário do governo de Fernando Henrique Cardoso — que priorizava os grandes grupos econômicos, daí ser o queridinho das redes de televisão e dos jornais e revistas de Rio e São Paulo —, o PT democratizou a distribuição dos recursos publicitários. De fato, os governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff repassaram recursos para mais publicações, mas isto não significou necessariamente uma democratização. A maioria do dinheiro continua sendo distribuída para as publicações que não aceitam, de maneira alguma, a democratização da publicidade e dos recursos, considerando, por exemplo, regiões. A “Folha de S. Paulo”, mesmo com a internet, não é um jornal nacional, ao contrário do que propala. Em Goiás e no Mato Grosso, para citar dois Estados, não é o meio de comunicação mais importante. Mas os jornais dos dois Estados, mesmo com forte circulação e amplo acesso na internet, raramente são contemplados com verbas federais (mesmo com migalhas) destinadas à comunicação. Por fim, respondendo diretamente à pergunta do leitor, absurdo não é o faturamento de Luís Nassif e Paulo Henrique Amorim, e sim a concentração da maioria dos recursos públicos da área de comunicação nas mãos de quatro ou cinco grandes grupos. O PT, na prática, não teve coragem de romper com os monopólios, que sempre publicam reportagens sobre o assunto, ressaltando que há blogs com faturamento “alto” mas com baixa audiência (a audiência, em alguns casos, é crescente, ainda que certos blogs “preguem” para convertidos saírem repercutindo as boas novas nas redes sociais), com o objetivo de manter o controle do dinheiro destinado à comunicação dos atos do governo. Não há nenhuma preocupação com moralidade ou ideologia. É puro business, e dos mais agressivos. Luís Nassiff e Paulo Henrique Amorim, ainda que exagerem na defesa do governo petista e nas críticas aos tucanos, são uma gota d’água no oceano...

A Grande Aposta é um filme brilhante sobre a crise financeira dos Estados Unidos em 2008

[caption id="attachment_57651" align="aligncenter" width="620"]Os atores Christian Bale, Steve Carell e Ryan Gosling brilham em “A Grande Aposta”, filme que descortina, de maneira competente, a crise americana de 2008. Poucos perceberam o buraco negro do mercado financeiro Os atores Christian Bale, Steve Carell e Ryan Gosling brilham em “A Grande Aposta”, filme que descortina, de maneira competente, a crise americana de 2008. Poucos perceberam o buraco negro do mercado financeiro[/caption] Cinema é como MMA: entretenimento — não é arte (o boxe é arte ou quase; com Joe Louis, Sugar Ray Leonard e Muhammad Ali). Mas há filmes excepcionais, como “O Poderoso Chefão”, e pelo menos uns dois ou três de Ingmar Bergman e John Ford e um de Woody Allen (“Crimes e Pecados”, pastiche dos bons de “Crime e Castigo”, de Fiódor Dostoiévski). Não há dez filmes memoráveis (mas felizmente há pelo menos 50 livros memoráveis). “A Grande Aposta”, do diretor Adam Mckay, é um grande filme. Claro que para adultos, desses poucos que conseguem ficar sentados, concentrados, para ver coisas sérias sendo mostradas na tela do cinema. Cinéfilos “viciados” por certo vão dizer: “Isto não é cinema; é uma aula de economia com o uso de técnicas do cinema”. Talvez seja isto mesmo. O fato é que há muito tempo não via um filme inteligente e tão bem feito quanto “A Grande Aposta”. O filme relata, de maneira didática mas não modorrenta, sem a chatice dos documentários acadêmicos, a história da crise americana de 2008. A crise imobiliária era, na verdade, uma grande crise financeira que afetou o país e, mesmo, o mundo. Explicar uma crise financeira, em pouco mais de 100 minutos, não é muito fácil. O mercado financeiro é assunto intrincado até para especialistas. Pois Adam Mckay, com um roteiro ágil e criativo, conseguiu o que parecia impossível: transformou um estudo de economia num filme ágil — apesar de certos momentos áridos — e perfeitamente assimilável. Cobra-se apenas um pouco de atenção do espectador. Francis Ford Coppola pegou um livro mediano, de Mario Puzo, e o transformou num filme-ícone: “O Poderoso Chefão”. Adam Mckay teve sorte: teve em mãos o livro “A Jogada do Século — A História do Colapso Financeiro de 2008” (Best Business, 322 páginas, tradução de Adriana Ceschin Rieche), do jornalista Michael Lewis, formado por Princeton e com mestrado em economia pela London School of Economics. Até economistas gabaritados avaliam o livro como instigante e sua pesquisa como extremamente original. Antes que economistas e historiadores, com mais distanciamento, escrevessem a história da crise financeira, Michael Lewis ouviu as pessoas certas e conseguiu uma explicação convincente e original. [caption id="attachment_57652" align="alignleft" width="267"]O livro de Michael Lewis consegue explicar as jogadas complicadas do mercado financeiro americano com extrema clareza e precisão O livro de Michael Lewis consegue explicar as jogadas complicadas do mercado financeiro americano com extrema clareza e precisão[/caption] Michael Lewis escreve (e pensa) tão bem, explica assuntos áridos com tal clareza, que um escritor da qualidade de Tom Wolfe, que também busca abrir os escaninhos dos negócios das elites americanas, escreveu a seu respeito: “O melhor escritor americano da atualidade”. Não satisfeito em explicar o que aconteceu em 2008, a alta “malandragem” dos gênios do mercado financeiro e a ala daqueles que contribuíram para desconstrui-la, Michael Lewis escreveu outro livro brilhante: “Flash Boys — Revolta em Wall Street” (Intrínseca, 238 páginas, tradução de Denise Bottmann). O livro relata o que aconteceu com o mercado financeiro depois da crise de 2008, quando banqueiros e investidores “mudaram” as regras do jogo — burlando, muitas vezes, as regras estabelecidas pelo governo — e continuaram ganhando muito dinheiro. Michael Lewis conta a história de alguns garotos de ouro de Wall Street e, aos poucos, vai mostrando como tomam consciência de como se ganha dinheiro — às vezes, fácil — no mercado financeiro. O espantoso é que nem mesmo as pessoas (elas admitem) do meio têm noção precisa de como se arma o jogo e não sabem explicar por quais razões determinados investidores ganham mais do que os outros. Linhas (telefônicas) de alta frequência, ultrarrápidas, são meios para comprar ou vender ações mais rapidamente. Devido a milissegundos, uns ganham e outros perdem mais. Mas e o governo americano, com seus milhares de técnicos e grampos telefônicos? Está, ou estava, mais perdido do que cego em tiroteio de cegos. Num dos momentos em que interferiu, para pôr ordem na casa, avaliando que estava produzindo “igualdade” entre os investidores, contribuiu para aumentar a desigualdade. Por má-fé? Por falta de informação precisa do que é o mercado financeiro moderno, que mudou integral e rapidamente. Os livros de Michael Lewis são pequenas obras-primas. Quem não estiver disposto a encará-los, por um motivo ou outro, não deve perder o filme “A Grande Aposta”. É um filme brilhante.

Coluna “Na Telinha”, de “O Popular”, não publica informações sobre emissoras rivais da TV Anhanguera

Leitores estão sempre enviando e-mails com perguntas que deveriam ser feitas aos jornalistas do jornal “O Popular”. Mas, como os repórteres de lá não querem se posicionar, segundo os leitores, comentarei brevemente o assunto, mas ressalvando que não tenho informações precisas. A principal pergunta é: por que a coluna “Na Telinha” só publica notícias da TV Globo, não dando nenhuma informação sobre a programação da TV Record, do SBT, da Ban­deirantes e outras? Tudo indica que, como a emissora TV Anhanguera, do Grupo Jaime Câmara — o mesmo que edita “O Popular” —, retransmite a programação da TV Globo, o jornal avalia que não deve divulgar a programação e as notícias das concorrentes. O motivo? Contribuir para impedir que a audiência da Record, do SBT e da Bandeirantes subam. Quando digo isto, os eleitores perguntam: “É honesto?” O que posso dizer é que, na guerra para superar a concorrência, para manter a liderança — e, portanto, ganhar mais dinheiro —, quase tudo é “lícito”, ainda que, por vezes, “ilegítimo”. Eu, como leitor, gostaria que “Na Telinha” não fosse “Na Telinha da Globo”. Gostaria de ler reportagens sobre programas de outras redes. Para piorar as coisas, as reportagens publicadas em “Na Telinha” são releases enviados pela Rede Globo, não são produzidas pela redação ou enviadas por agências de notícias independentes. Trata-se de mera publicidade da programação da Vênus Platinada.

Sonho de moto-taxista é ter um par de coturno militar e lavador de carro pensa numa Harley-Davidson

imprensa2Uma nota pessoal. Saio do Hemolabor, onde faço exame de sangue com frequência, dada a trombofilia, e subo a República do Líbano. Paro na banca de revistas da Praça Tamandaré, leio uma notícia no jornal “Valor Econômico” e decido comprar um exemplar. Trata-se de reportagem informando que o grupo Votorantim vai paralisar, em fevereiro, a produção de níquel, no município de Niquelândia, em Goiás. Sento-me num banco da praça e começo a ler a reportagem, pensando nos 900 trabalhadores que serão dispensados e que certamente terão dificuldade de encontrar outro emprego de imediato. Ao lado, um lavador de carro e um moto-taxista conversam animadamente sobre carros, motos e mulheres. Os dois são casados, mas, rindo, admitem que “pulam a cerca” algumas vezes. O moto-taxista, um jovem bem apessoado de aproximadamente 28 anos, conta que um de seus sonhos é trabalhar nos Estados Unidos para, “mais tarde, voltar com a ‘vida feita’”. Em seguida, afirma: “Mas meu sonho imediato é ter um coturno”. Levanto os olhos (ouvidos da alma) e deixo o jornal de lado. “O quê?”, surpreende-se, como eu, o lavador de carro. “Seu sonho é ter um par de coturno?”, pergunta. “Sim, mas não dos comuns. Eu quero um coturno desses do Exército.” Aí, intrigado, entro na conversa: “Isto é mesmo importante para você?” Ele diz que “sim” e acrescenta: “É demais! Quase tão importante quanto torcer para o Vila e para o Corinthians”. A pergunta que, perplexo, não fiz, o lavador de carro faz: “Mas por que você quer o raio de um coturno?” O moto-taxista explica-se, rindo (com bons dentes): “Eu acho que, com o coturno, ganho mais respeito, fico mais macho”. Fiquei curioso, mas nada mais falei e voltei para a reportagem sobre a crise da Votorantim. Aí, continuando a conversa, o moto-taxista perguntou para o lavador de carro: “E qual é o seu sonho?” A resposta foi curta e precisa: “Só tenho dois sonhos — ganhar na Mega-sena e comprar uma Harley-Davidson. Aí, meu amigo, vai ‘chover’ mulher”. Como perceberam que eu estava prestando atenção na conversa, os dois perguntaram sobre o meu “grande sonho”. Não sei se tenho um, mas, para não desagradá-los, disse: “Viver pelo menos 150 anos, mas lúcido e andando”. Eles riram muito, divertidos e, aparentemente, me achando meio doido. Gostaria de ter dito que um sonho é aprender russo para ler o romance “Anna Kariênina”, de Liev Tolstói. Outro, quem sabe o grande sonho, o verdadeiro, é aprender a tocar acordeom. Mas aí teriam me visto como pedante.

Rui Fausto diz que filósofo Paulo Arantes incentiva a violência e fica sem resposta

46534 A universidade é pouco afeita ao debate. O filósofo Rui Fausto fez uma crítica corrosiva a um livro do filósofo Paulo Arantes, na revista “Piauí” — sugerindo que incentiva a violência —, e esperava-se um debate aceso. Na verdade, não ocorreu nenhum debate. Arantes, salvo engano, fugiu da raia e não quis discutir a argumentação de Fausto, que é ponderada e elegante. Acadêmicos em geral não querem debate. Querem adesão ao seu pensamento. Criticam todo mundo, muitas vezes sem nenhum fundamento, mas, quando criticados, ficam doentes e destilam raiva e ameaças.

Livro resgata a história dos americanos e bolivianos que caçaram e mataram Che Guevara

Capa Cacando Che c MF.ai Mitch Weiss, Pulitzer de 2004 de Jornalismo Investigativo, e Kevin Maurer, coautor do livro “Não Há Dia Fácil” (sobre a captura de Osama bin Laden), decidiram escrever um livro sobre como Che Guevara foi caçado e morto, em 1967, na Bolívia. Trata-se de “Caçando Che” (Record, 280 reais). O melhor livro sobre o médico e guerrilheiro argentino, que articulou a Revolução Cubana de 1959, ao lado de Fidel Castro — que praticamente o expurgou, porque não havia espaço para dois ditadores numa ditadura de partido e ditador únicos —, é “Che Guerra — Uma Biografia” (Objetiva, 904 páginas, tradução de Michele MacCulloch), de Jon Lee Anderson. A história da caçada e da morte de Che Guevara é bem contada por Jon Lee Anderson, mas Mitch Weiss e Kevin Maurer, como investigaram a fundo um tema específico, têm mais o que dizer. Eles explicam detidamente como a operação americana (Boinas Verdes à frente), depois de treinar camponeses bolivianos e transformá-los em militares duros, prendeu o guerrilheiro que, na década de 1960, “encantava” os intelectuais de esquerda e, com o tempo, se tornou ícone das camisetas (embora não fosse dotado de ternura alguma). Os militares americanos que atuaram na Bolívia, na caçada a Che Guevara, foram escolhidos a dedo. Liderados pelo major Ralph “Pappy” Shelton, um militar lendário, e com o apoio de bolivianos, treinados com rigor, não tiveram muita dificuldade para capturar o líder da Revolução Cubana. A pesquisa dos jornalistas menciona também Félix Rodriguez, agente da CIA, e Gary Prato Salmón, comandante dos rangers bolivianos, que foram decisivos na prisão e morte do líder comunista. Ralph Shelton

Objetividade de O Popular às vezes sonega a informação verdadeira ao leitor

[caption id="attachment_57625" align="alignright" width="300"]caio Foto: Facebook[/caption] Na ânsia de parecer objetivo, mas, na verdade, dando uma informação falsa ao leitor, o jornalista Caio Henrique Salgado, editor interino da coluna “Giro”, de “O Popular”, escreveu na edição de terça-feira, 26: “Candidato à presidência do diretório estadual do PMDB, Daniel Vilela teve ontem um encontro reservado com Iris Rezende. O ex-governador disse que não tem interesse em se envolver na disputa”. Será que Caio Salgado, repórter com certa experiência e que não é nenhum nefelibata, acredita mesmo no que escreveu? O repórter está desinformando o leitor de “O Popular”. Iris Rezende está envolvidíssimo na disputa pelo comando do PMDB. Se não estivesse, na tentativa de manter a hegemonia, não haveria questionamento algum à aspiração de Daniel Vilela. A briga física (até com tiro) no diretório do partido, na quarta-feira, 27, prova que a reportagem política do jornal está um passo atrás das informações verdadeiras. O jornalismo meramente declaratório é pura transcrição e o jornalista como estenógrafo está com os dias contados.

Livro sobre Dilma Rousseff é vendido por 5 reais e ninguém quer comprar

dilmaO livro “A Vida Quer É Coragem — A Trajetória de Dilma Rousseff, a Primeira Presidenta do Brasil” (Primeira Pessoa, 304 páginas), de Ricardo Batista Amaral, é vendido a R$ 4,90 na Livraria Leitura, no Goiânia Shopping. “Apesar da excelente promoção, ninguém quer comprar”, afirma um vendedor. A obra escrita por Ricardo Amaral, repórter experimentado, saiu em 2011, pouco depois da primeira eleição de Dilma Rousseff para presidente da República e, portanto, não contempla a crise do segundo governo e a corrupção na Petrobrás. Apesar do “presidenta”, e do tom simpático à petista, não se trata de uma hagiografia. Mas não é uma biografia exaustiva e crítica. Fica-se com a impressão de que é mais um perfil espichado, uma reportagem longa que virou livro. Falta, ao final, um índice de nomes para facilitar a consulta. O ex-senador goiano Demóstenes Torres, por exemplo, é citado.

Há um erro na forma “candidatos a vereadores”. O certo é candidatos a vereador

O leitor Paulo de Oliveira, professor, envia cópia da nota “Fora da disputa pelo Paço, Jayme coordenará formação de chapa”, publicada na coluna “Giro” (“O Popular”, terça-feira, 26), editada pelo repórter Caio Henrique Salgado: “O presidente da Agência Goiana de Transporte e Obras Públicas (Agetop), Jayme Rincón, foi convidado pelo governador Marconi Perillo e pelo presidente do PSDB em Goiânia, Rafael Lousa, para coordenar a formação da chapa de candidatos a vereadores tucanos”. “A frase que causa estranhamento é ‘a formação da chapa de candidatos a vereadores’. Não seria candidatos a vereador?”, pergunta Paulo de Oliveira. O leitor perguntou e respondeu, com acerto: trata-se de uma chapa de candidatos a vereador e não de uma “chapa de candidatos a vereadores”.