Imprensa

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Folha e O Globo reivindicam título de maior jornal do Brasil

Dados do IVC mostram como os maiores veículos do País dependem cada vez mais da “circulação” digital para manterem o negócio

Com caso Belorizontina, boatos ganharam WhatsApp sobre qualidade de cervejas

Entre as mentiras compartilhadas no aplicativo de conversa está um áudio atribuído ao proprietário do Stadt Jever, um bar tradicional de Belo Horizonte

Fenaj aponta ligação do crescimento dos ataques à imprensa em 2019 ao governo Bolsonaro

Ascensão do ex-deputado federal ao cargo de presidente da República teria afetado "significativamente a liberdade" da atuação do jornalismo no Brasil, afirma entidade

Casos Alvim e Wajngarten mostram importância do trabalho sério do jornalismo brasileiro

São profissionais da imprensa que se dedicam a descobrir e divulgar informações e documentos que não interessam aos poderosos na transparência da gestão pública

Paulo Gustavo precisa de “texto” que faça jus ao seu talento; Minha Mãe é uma Peça é mais do mesmo

Artista múltiplo, o que Paulo Gustavo necessita é de novos desafios e não ficar repetindo fórmulas puramente comerciais

Livro conta história do brasileiro mais condecorado na Segunda Guerra Mundial

“Não entendo vocês. Na minha terra, o major Apollo teria recebido as homenagens, o respeito e a gratidão de seu povo”, disse oficial americano

Com Superedição, O Popular diminui o número de páginas no fim de semana

Com a unificação das edições de sábado e domingo em uma só, jornal procura publicar reportagens mais consistentes para suprir a redução de conteúdo

Leia principais trechos da decretação da falência do jornal Diário da Manhã

Justiça deu 30 dias para o jornal fazer os acertos finais com clientes. Depois, as portas serão fechadas

O Popular demite Britvs, criador do Katteca

Aos 68 anos, João Luiz Brito Oliveira trabalhava há mais de 50 anos em O Popular. O personagem Katteca tem 46 anos

Editoras vão lançar biografias de Cartola, Millôr, Paulo Rónai, João Cabral e Alexander Hamilton

Editora Todavia vai publicar “O Romance de Formação”, de Franco Moretti, um dos mais importantes críticos da atualidade

Livro de memórias do crítico Herondes Cezar resgata sua paixão pelo cinema

Fundador do Cine Clube Antônio das Mortes, crítico de cinema e contista revela que foi ator de João Bennio

Chico Buarque é o maior intérprete (sem rival) de sua própria música

Pode até não ser um cantor do nível de Elis, Gal e Milton Nascimento. Mas ninguém canta tão bem “Construção” e “Fado Tropical”

Tapa do papa Francisco em mulher não reduz sua relevância como religioso e homem exemplar

Francisco não é de esquerda nem de direita. Trata-se de um líder que está tornando a Igreja Católica contemporânea de seus fiéis [caption id="attachment_137605" align="aligncenter" width="620"] Joseph Ratzinger, o papa emérito, e o papa Francisco: faces diferentes de uma Igreja Católica que muda para se tornar contemporânea de seus fiéis | Foto: Reprodução[/caption] O papa Francisco não está mudando a Igreja Católica – cuja base doutrinária é, por certo, imutável (possíveis acréscimos não mudam a essência). O que está fazendo, enfrentando uma resistência orgânica – que tenta inclusive apresentá-lo como comunista, o que não é e nunca foi –, é atualizando o comportamento, a atitude da Igreja em relação à sociedade. Tornando o “espiritual” mais realista, com mais aceitação das diferenças e da diversidade da sociedade, ou seja, da vida real dos homens. Francisco, um grande papa, não quer desespiritualizar o homem; pelo contrário, quer reespiritualizá-lo. Para tanto, porém, precisa reaproximá-lo da Igreja. Para reconquistá-lo, a Igreja deve entender que o mundo, que não para de mover-se – ainda que se preservem determinadas estruturas sociais –, não é o mesmo de, digamos, cincoenta ou cem anos atrás. Ou a Igreja atualiza-se, entendendo que há um homem novo – ainda que nem tão novo assim (novo, de fato, é o avanço tecnológico rápido, incontornável e incessante) – ou ficará falando para si própria e para um ser humano que não existe mais. Na tentativa de tornar a Igreja contemporânea de seus fiéis, para não ficar falando para as paredes, Jorge Mario Bergoglio enfrenta a ira dos fundamentalistas internos e externos. [caption id="attachment_104821" align="aligncenter" width="620"] Papa Francisco beija um pé de detento, em Roma | Foto: Reprodução[/caption] Um indivíduo vai “deixar” de ser homossexual por que “aceitou” a palavra de Deus? Em alguns casos, sobretudo se a pressão é intensa, pode até ser que finja – para gerar aceitação familiar ou da Igreja. Interiormente, porém, não mudará. Aos 83 anos, tendo ouvido fieis na Argentina e, agora, em todo o mundo, o papa Francisco sabe que a vida real de um ser humano e a vida irreal à qual querem enquadrá-lo jamais falarão a mesma língua. A primeira vai prevalecer – no dia a dia, às claras ou escondido. Ao tornar a Igreja mais transparente, por exemplo no caso de assédio sexual, o papa Francisco inova – e, ao mesmo tempo, ganha adversários internos. O que Bergoglio está dizendo, de maneira enérgica, é que mesmo aqueles que trabalham para a Igreja devem respeitar as leis às quais estão submetidas as outras pessoas e que os abusos não deixarão mais de serem apurados. Assim como outros papas, Francisco faz apelos pela paz – e é mesmo o que deve fazer. Como estadista – o papa é o primeiro-ministro ou até imperador da Igreja Católica –, Bergoglio sabe que a paz nem sempre é possível e que, para conquistá-la, às vezes é preciso ir à guerra (caso da luta dos Aliados contra Hitler e Mussolini). Há, como notou Norberto Bobbio, guerras justas. Mas um líder religioso, sobretudo da estatura do religioso argentino, tem de pregar a paz, não a guerra. [caption id="attachment_24635" align="aligncenter" width="620"] No Vaticano, o papa Francisco recebe Barack Obama, quando este era presidente dos EUA: encontro de estadistas, o laico e o religioso | Foto: Reprodução[/caption] Percebe-se que parte da direita execra o papa Francisco, que estaria “esquerdizando” a Igreja Católica. Trata-se de um equívoco e de “informação” de má qualidade, puramente ideologizada, que, lida nalgum lugar, é repetida sem o mínimo grau de reflexão. Parte da esquerda avalia que Bergoglio está no rumo “certo” e o trata como “progressista”, um “companheiro de jornada”. Outra parte da esquerda sugere que o religioso da terra de Jorge Luis Borges não está promovendo mudanças num ritmo acelerado e há quem postule que tais mudanças são, no geral, “cosméticas”. A maioria das pessoas – quiçá não ideologizadas – parece percebê-lo como um líder religioso extraordinário, que diz o que precisa ser dito, e sua modéstia, que é real, é contagiante. Francisco-Bergoglio choca porque, apesar de papa – de representar uma instituição milenar, que, por isso, muda devagar –, mantém sua identidade, preserva sua individualidade. Por isso está imprimindo sua marca na Igreja – fazendo-a avançar, apesar da resistência. Ele não é de esquerda nem de direita. Mas, sim, é um democrata (politicamente, aproxima-se do centro) e, também, o representante de um império solidamente fincado na vida dos ocidentais, sobretudo. [caption id="attachment_229501" align="aligncenter" width="620"] Papa Francisco é agarrado por um abraço e reage com destempero, dando tapas em mulher; mal exemplo que ele próprio admitiu | Fotos: Reproduções[/caption] Recentemente, agarrado pelo braço por uma mulher, reagiu dando-lhe tapas. Estava mais tentando se livrar da sra. do que espancando-a. Afinal, é um homem de 83 anos, com ossos frágeis, e sempre há o temor de que um simples afeto pode esconder outras coisas. Por uma falha de segurança, o papa João Paulo 2º – outro religioso excepcional, de uma consciência histórica rara (daí sua contribuição para a demolição do comunismo no Leste Europeu) – quase foi assassinado por um turco. Depois, o papa, um homem sofisticado e, ao mesmo tempo, simples, modesto, pediu desculpas. Disse que, embora devesse dar o exemplo, não havia dado. Talvez seja uma pergunta inútil, mas vá lá: o papa teria “agredido” um homem como fez com a mulher? (A "mensagem" é realmente ruim: até o papa "bate" em mulher!). Há um machismo poderosamente incrustado na, digamos, alma dos homens e que, mesmo quando modernos e pacíficos, às vezes comportam-se de maneira agressiva, física ou verbalmente, com as mulheres? Talvez sim. Entretanto, se o ser humano deve ser avaliado pela média – porque, pelos extremos, todas as avaliações acabam por serem negativas –, e não por um único fato, uma derrapada, o que persiste é o fato de que Francisco é um religioso crucial para a sociedade e, também, um grande homem. Francisco é um homem, é um religioso. Mas não é santo. Como, aliás, muitos daqueles que se tornaram santos, mas que, na vida cotidiana, não eram tão santos assim. Se somos nós e nossas circunstâncias, Bergoglio foi pego num dia ruim e derrapou. Mas é preciso insistir que se trata de um líder relevante – e mesmo para aqueles que, como eu, não são religiosos.

Jornalista de 27 anos morre de parada cardiorrespiratória

Filho único, Pedro Rocha escrevia reportagens para o "Estadão" e era especializado em cultura pop, séries e música

Morre o poeta, agitador cultural e jornalista TT Catalão

Ele trabalhou na revista “O Cruzeiro” e no “Correio Braziliense”, mas é mais conhecido por sua atividade cultural