Contraponto

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Apesar do desastre e dos alertas, o lulopetismo prepara seu “retorno” à política do Brasil

Não faltaram alertas sobre Hitler, Lênin e Stálin. Mas ninguém quis ouvir. Agora, assiste-se a possibilidade da volta de Lula ao palco central da política brasileira

Ministério Público é, por vias indiretas, o maior cabo eleitoral do petista-chefe

[caption id="attachment_90906" align="alignleft" width="620"] Lula da Silva, ex-presidente, e Rodrigo Janot, procurador-geral: falta de percepção do segundo, a respeito da influência nefasta do PT, que controlava a máquina pública, protege, por vias indiretas, o primeiro | Fotos: Ricardo Stuckart/Instituto Lula (Lula) e Sérgio Dias/ABR (Janot)[/caption] Um dos maiores cabos eleitorais de Lula da Silva, não por vontade própria, mas por falta de visão de sua cúpula, é o Ministério Público Federal. Lento, míope, preocupado com a reação das ruas, cometeu ao menos duas falhas graves, que beneficiam de Lula: não agiu com a devida presteza e nem muito afinco contra figuras graúdas ligadas ao petismo, como Renan Calheiros, enquanto fez o contrário contra figuras que o combatiam, como Eduardo Cunha. O MPF nunca evidenciou o fato de que, se todos os partidos têm suas falhas, foi o PT quem elevou a roubalheira ao patamar de ação governamental organizada, formando o quadrado de desvios Governo-Partido-Empreiteiras-Governos Estrangeiros. Principalmente com Rodrigo Janot, as denúncias parecem embutir a preocupação de mostrar imparcialidade, sendo preciso juntar todos os líderes e partidos numa mesma culpa, como se não fosse o PT o comandante do governo e da corrupção. O MPF deu a Lula o bordão de que todos os partidos são iguais na corrupção, o que de fato não é verdade. Não por virtude, mas porque quem tinha nas mãos a máquina, e a usou desbragadamente, foi o PT, partido dos tesoureiros e presidentes presos em série. Foi o PT quem pôs de joelhos a Petrobrás, algo impensável até então. Foi o PT quem praticamente faliu os Correios. Se Janot quer, a todo custo, ser im­parcial, está conseguindo o contrário. De­latores da Odebrecht falam que 90% do dinheiro da propina vinha das o­bras feitas no exterior. Ou seja, dos bi­lhões de dólares (do BNDES, principalmente) que Lula, Dilma e asseclas subtraíram do Tesouro, de nossas com­balidas Saúde, Educação e Se­gurança. E que entregaram a Angola, Cuba e outros, em conluio com a Odebrecht. Um tapa no rosto da nação brasileira.

O que pode impedir a candidatura de Lula da Silva à Presidência da República?

[caption id="attachment_90904" align="alignleft" width="620"] Lula da Silva: Lula pode estar inelegível em 2018, mas a lerdeza da Justiça é proverbial | Foto: Divulgação[/caption] Lula da Silva (PT) está em plena campanha para a Presidência da República. Todos os observadores po­líticos lúcidos sabem disso. Dis­cordam apenas sobre o início dela. Quando começou? Muitos colunistas políticos veem esse ponto de partida na mobilização feita em Mon­teiro, na Paraíba, no dia 19 de março, quando o petista resolveu reinaugurar o trecho do desvio do Rio São Francisco, que o presidente Michel Temer havia batizado dias antes. Mas é possível afirmar que há eventos anteriores que se inserem nes­sa campanha. Um, a movimentação na Avenida Paulista contra as reformas Trabalhista e da Previdên­cia, seguida de comício, no dia 15 passado. Outro, mais emotivo e surpreendente, o sepultamento de Marisa Letícia, no dia 4 de fevereiro, quando Lula não perdeu a ocasião de fazer pronunciamento que pode muito bem ser visto como político-eleitoral. Nenhum aparecimento de Lula desde o impedimento de Dilma Rousseff pode, a rigor, fugir ao figurino eleitoreiro, embora tenham se resumido a plateias de fiéis à seita do lulopetismo. Objeta-se que Lula poderá estar inelegível — e até mesmo preso — até a época do registro de candidaturas. Mas há que se levar em conta a lerdeza da Justiça e o fato de que não basta uma sentença de primeira instância — leia-se sentença de Sérgio Moro — para gerar efeitos mais retumbantes sobre uma candidatura. Seria preciso uma confirmação em tribunal colegiado. Viagens de jato As movimentações feitas até agora pelos petistas não aparentam falta de recursos. Lula da Silva se desloca em jato — ou jatos — que custam muito caro e ninguém sabe quem paga. Militantes mobilizados ganham diárias, transporte e os famosos sanduíches de mortadela. Quem custeia? Na Paraíba, percebeu-se que o poder público, na pessoa do governador petista (ora no PSB) Ricardo Coutinho e prefeitos, patrocinou os preparativos e o comício extemporâneo. Triste e ilegal. Mas parece que há ainda uma plêiade de “companheiros”, ONGs e assemelhados agarrados a órgãos públicos que encontram meios de ao menos em parte financiar, como faziam nos governos do PT, essas movimentações. Sem falar em grandes empresas que muito se aproveitaram dos “favores” da era petista.

Petismo está preocupado em retornar ao poder mas não com a crise do país

Tem havido competência, para não dizer cinismo ou desfaçatez, por parte de Lula da Silva e companheiros para ignorar o assalto ao dinheiro público e a devastação econômica pro­movidos pelo petismo. Escolhem uma impatriótica campanha contra a Reforma da Previdência para centrar sua fala política, convenientemente esquecidos do mensalão, do petrolão e da recessão que provocaram. São mestres nisso. Foram contra a Cons­ti­tui­ção, não porque a acharam ruim como é, mas porque a queriam pior. Foram contra a Lei de Res­pon­sabilidade Fiscal, o governo de união na­cional de Itamar Franco e contra o Pla­no Real, porque lhes convinha eleitoralmente. E danem-se o país e os po­bres que juram amar. Afinal a Re­forma da Previdência, por mais justa e necessária que seja, é facilmente manipulável junto aos menos esclarecidos, como “retirada de direitos dos mais pobres”.

Polícia Federal errou na Operação Carne Fraca e prejudicou a economia do país

A Polícia Federal sempre foi, desde sua estruturação em 1964, uma séria instituição do Estado. Salvo algum desvio pessoal de um ou outro integrante, nada no seu meio poderia ser classificado como falha. Deve-se a uma das figuras maiores do petismo, Márcio Tho­maz Bastos, quando ministro da Justiça (2003-2007), uma tentativa de partidarizá-la, fazê-la polícia política, e devem-se a ele os primeiros desvios e erros da instituição, de que não se livrou de todo até hoje. As operações espetaculares, televisivas, impróprias mesmo algumas vezes, que desabavam sobre os investigados como condenações prévias, foram criação do advogado petista. “Rico também vai em cana”, proclamava a cúpula do PT, pouco importando o grau de culpa dos exibidos na Rede Globo, como a dona da Daslu, Eliana Tranchesi. Eliana merecia uma simples investigação da Receita Federal e uma cobrança enérgica de impostos, seguida, se necessário, de um processo. Ganhou em 2005 uma prisão e a expiação em praça pública que a liquidou. O mesmo aconteceu com outros, e o ambiente chegou a criar um delegado Protógenes Queiroz, que de tanto exibicionismo, em 2004, não conseguiu inculpar ninguém, perdeu o cargo, elegeu-se deputado federal com auxílio do palhaço Tiririca e do anacronismo comunista ainda existente por aqui (PC do B), e desapareceu num rio de trapalhadas. Com a queda do petismo, não é mais fácil que a Polícia Federal aja politicamente, mas o gosto pelas câmeras de televisão seduziu delegados e agentes, e pode provocar estragos na corporação e fora dela. Como prova a desastrada Operação Carne Fraca, que está gerando muito mais malefícios do que benefícios, a ponto de entidades ligadas à própria Polícia Federal tecerem críticas, não aos seus objetivos, mas à sua condução. Críticas, aliás, endossados pelo juiz do feito, Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara Federal de Curitiba. Não nos esquecendo de que a economia vinha dando sinais, ainda que tênues, de recuperação. Ao menos no setor de carnes, algum desemprego virá. Exibicionismo nas operações policiais, um entulho petista, entre os muitos a serem removidos.

Cadê Luciano Coutinho, do BNDES?

O BNDES continua uma caixa fechada, no que respeita aos governos do PT. Muitas responsabilidades precisariam ser apuradas, nas grandes operações para os protegidos do petismo, em que empréstimos não pagos eram transformados em debêntures e as debêntures em ações. Em operações em que acionistas se enriqueciam enquanto as empresas quebravam. Em empréstimos para governos “companheiros” que serviam para contratações de empresas “amigas” sem concorrência, gerando favorecimentos e propinas, além de desviar para o exterior recursos necessários internamente. Onde anda Luciano Coutinho, o ex-presidente do BNDES?

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