Bastidores
A tucana Rita de Cássia está mesmo disposta a enfrentar o prefeito de Itaberaí, Roberto Silva, do PP, na eleição de 2 de outubro deste ano.
Não deixa de ser curioso que a base do governador de Goiás, Marconi Perillo, terá os candidatos a prefeito mais fortes do município.
Mas Rita de Cássia só será uma candidata consistente se obtiver o apoio do empresário José Garrote e do deputado estadual Jean Carlo (PHS). Sem o apoio dos dois, será piaba na boca de Roberto “Tubarão” Silva.
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Se não emplacar pelo PP ou pelo PRB a prefeito de Goiânia, o deputado Sandes Júnior é cotado para ser vice de Giuseppe Vecci, possível candidato do PSDB a prefeito.
Sandes Júnior e Giuseppe Vecci são carne, unha e cutícula em Brasília. São amigos e, até, confidentes.
O Partido Socialista Brasileiro (PSB) em Goiás inventou uma novidade política histórica: não tem nenhum socialista no seu comando.
A senadora Lúcia Vânia e o empresário Vanderlan Cardoso são pró-capitalistas e antissocialistas. O ex-prefeito de Senador Canedo é visceralmente contra o socialismo.
Um deputado do PT de Goiás diz que ouviu em Brasília, na Eletrobrás, que mais de 100 funcionários da Celg ganham 40 mil reais por mês. Há secretárias faturando de 18 mil a 20 mil reais. “Ao menos 80% dos servidores com altos salários são dispensáveis”, assegura o petista.
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Como o senador Wilder Morais só tem dois projetos em mente — tentar ser candidato à reeleição ou ser suplente do governador Marconi Perillo, em 2018 —, o PP ganhou não um líder, e sim um dono. A consequência é que os deputados Roberto Balestra e Sandes Júnior podem acabar saindo do partido.
Sabendo da insatisfação de Roberto Balestra e Sandes Júnior com o presidente do PP, Wilder Morais, pelo menos cinco partidos cobiçam seus passes. O PRB, de repente, pode conquistar dois deputados federais em Goiás. E sem fazer força.
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Um tucano de bico erado, ao comentar os 59 anos de Giuseppe Vecci — o aniversário foi comemorado na semana passada, com festa na Faculdade Cambury —, brincou: “O corpinho é de 30 anos, mas a cabeça é de um sábio dos mais experientes”.
O tucano garante que um dos motivos da longevidade do governador Marconi Perillo no poder — terá ficado, ao término do mandato em 2018, dezesseis anos no governo de Goiás — se deve, em larga medida, aos projetos criados por Giuseppe Vecci. “O tucano-chefe reconhece isto e tem apreço pelo deputado federal e economista. Os dois são, além de aliados, amigos.”
(Na foto: José Eliton, Giuseppe Vecci, Luiz Bittencourt e Carlão Oliveira)
126 históricos do PSDB vão hipotecar apoio a Giuseppe Vecci para prefeito de Goiânia. Entre eles José Duarte, o marinheiro que combateu o golpe de 1964 e, junto com o irmão, politizou o Cabo Anselmo, antes deste bandear-se para o lado do delegado Sérgio Fleury e contribuir para destroçar parte da esquerda.
Zé Duarte, veccista dos mais ardorosos, foi e é uma reserva moral da esquerda patropi. Ele é citado em vários livros sobre a história do pós-64.
O deputado federal Giuseppe Vecci (na foto como Rafael Lousa, presidente do PSDB metropolitano) diz que não se percebe como candidato chapa-branca do PSDB a prefeito de Goiânia. “Estou conversando com centenas de integrantes do partido, apresentando minhas ideias. Estou tentando convencê-los a me apoiar.”
O fato é que a máquina tucana está empolgada com Giuseppe Vecci. Ele tem a cara (sua face moderna) do partido, tanto em termos históricos quanto pelas ideias (é um dos responsáveis pela modernização do Estado nos últimos 17 anos).
O secretário das Cidades e Meio Ambiente do governo de Goiás, Vilmar Rocha, afirma que empresas chinesas estão muito interessadas na Celg. Por três motivos: uma carteira ativa de clientes, possibilidade de expansão do número de consumidores e baixa inadimplência.
Noutras palavras, comprar a Celg é um grande negócio para empresas que, capitalizadas, tenham condições de investir para melhorar seus serviços.
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