Bastidores
Continua a pendenga no Entorno do Distrito Federal. O prefeito de Luziânia, Cristóvão Tormin, que estaria controlado e monitorado pelo empresário Júnior Friboi — não há prova cabalo do que dizem adversários —, agora, segundo um aliado, não vai mais apoiar o pré-candidato a deputado federal pelo PMDB Marcelo Melo, aliado de Friboi. Antes, dizia-se que Tormin iria lançar um candidato a deputado federal laranja, fraco e que não trabalharia, com o objetivo de permitir que Marcelo Melo se fortalecesse em Luziânia. O problema é que políticos de seu partido, como o deputado federal Thiago Peixoto, além de políticos de outros partidos, como Giuseppe Vecci, do PSDB, e Marcos Abrão, do PPS, estão trabalhando com firmeza no município. Com isso, o prefeito está constrangido em apoiar Marcelo Melo, por sinal, um político competente e que tem bons serviços prestados à região.
O PMDB do M, ou PMDB do governador Marconi Perillo, só está crescendo. Na semana passada, pelo menos 20 prefeitos do partido pediram para conversar com o tucano-chefe. Eles querem aderir. Já. Recomenda-se cautela. Porque há possibilidade se perder o mandato. Por isso, muitas adesões não significarão mudança de partido.
Júnior Friboi afirmou, para cinco interlocutores, que não vai apoiar Iris Rezende para governador de Goiás. Friboi sugeriu que pode apoiar, nesta ordem, Vanderlan Cardoso (PSB), Antônio Gomide (PT) e Marconi Perillo (PSDB)
Friboizistas dizem ter descoberto que a denúncia sobre impostos não pagos ao governo de Goiás pela JBS chegou à redação de “O Popular” pelas mãos de um peemedebista e de um petista com trânsito na Prefeitura de Goiânia. “Inicialmente, Friboi avaliou que se tratava de um recado do governador Marconi Perillo. Depois, descobriu que era fogo mui amigo”, diz um deputado.
Júnior Friboi tem reclamado das duras críticas que a deputada federal Iris Araújo lhe faz, com frequência, pelo Twitter. O empresário também não gostou de ter seu grupo político chamado de “cambada” numa reunião dos iristas na Câmara de Vereadores.
Em ritmo acelerado, o pré-candidato a deputado federal pelo PSDB Antônio Faleiros já visitou mais de 100 municípios. Faleiros está com sua equipe de trabalho praticamente montada. Seu escritório político vai funcionar na Avenida 85, no Setor Sul. Em todo o Estado, Faleiros tem conversado com líderes tucanos e de partidos aliados. Na capital, Faleiros está promovendo reuniões com entidades de classe, notadamente nas área de saúde. O tucano dialoga com líderes e integrantes de igrejas e discute a segurança pública. Ele tem o apoio de quase todas as associações militares. Os militares chegam a brincar cham
Ao saber que o deputado federal Pedro Chaves havia demovido o prefeito de Guapó, Luiz Juvêncio, de sair do PMDB, um ex-deputado peemedebista disse: “Na verdade, até gente ligada a Júnior Friboi não tolera o peemedebista, que é arrogante e agressivo. Deveria sair rapidinho do partido. Todo partido tem seu chato. Luiz Juvêncio é o chato de todos os partidos”.
Acredita-se que o deputado federal Rubens Otoni (PT), que vai à reeleição, pode obter cerca de 100 mil votos em Anápolis na eleição deste ano. O Jornal Opção pergunta ao petista: o sr. acredita que Alexandre Baldy, pré-candidato a deputado pelo PSDB, pode mesmo receber 40 mil votos em Anápolis?”
Rubens Otoni pensa um ou dois minutos e diz: “Pode. Porque o eleitorado de Anápolis é grande e quem fizer um trabalho bem feito pode sensibilizá-lo”.
O deputado federal Vilmar Rocha (PSD), pré-candidato a senador, diz que de 30 a 40 prefeitos do PMDB, do PSB e de outros partidos não querem apoiar Iris para governador. Vilmar Rocha diz que a “debandada” não será pequena. Fica-se com a impressão de que Iris Rezende e Júnior Friboi não precisam mesmo de adversários.
O deputado federal Vilmar Rocha sugere que Ronaldo Caiado venha para a base do governo Marconi como candidato a deputado federal. “Em 2018, com duas vagas, ele poderia disputar mandato de senador.” Cotado para ser vice do governador Marconi Perillo, Vilmar Rocha diz que persiste como pré-candidato a senador.
Num jantar na casa de Gilberto Kassab, em São Paulo, Vilmar Rocha conversou demoradamente com o vice-presidente da Republica, Michel Temer. O peemedebista admitiu que as articulações do PMDB goiano estavam muito difíceis.
O ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) tanto pode ser vice do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB, quanto do empresário Paulo Skaf, do PMDB. A preferência é por Alckmin. O ex-prefeito tem um trânsito político considerado formidável.
O deputado federal Roberto Balestra (PP) completou 70 anos, no sábado, com uma big festa na Fazenda Limeira. Roberto Balestra disse ao Jornal Opção que está cada dia mais impressionado com a desenvoltura política e administrativa do governador Marconi Perillo. “Ele é craque.”
O ex-prefeito de Inhumas Abelardo Vaz (PP) disse ao Jornal Opção que, por falta de estrutura política e financeira, pode não ser candidato a deputado estadual. “É papo. Abelardo Vaz, um grande político, vai ser candidato a deputado estadual”, diz, convicto, Roberto Balestra.
Pré-candidato a deputado federal pelo PMDB, Lívio Luciano diz que o PMDB de Goiás pode apoiar Eduardo Campos. “Mas não há nada decidido, por enquanto. Porém, o PT precisa acreditar em reciprocidade.” Se candidato a governador, Iris Rezende, na avaliação de Lívio Luciano, “será muito forte”. Lívio Luciano frisa que “Iris tem forte apelo no meio evangélico e é um político conhecido e respeitado”.
