Por Thiago Burigato

Segundo apurado, a ex-servidora da Smarh Vilma Martins da Silva Paz, lotada no Núcleo de Cadastro de Pessoal, e Marcelo de Freitas Santos, ex-coordenador do núcleo, agiram como chefes do esquema ilegal

Segundo pesquisa, 38,4% consideram a gestão "boa", enquanto 7,8% avaliam como "ótima"

Fernanda Rodrigues da Silva, de 33 anos teria drogado e abusado da menor junto de seu companheiro, Mychell Alex Sander de Almeida, 24
Junto com ele, Maria de Fátima Mendonça Jaime Saddi foi oficializada como a nova chefe de gabinete

O governador Marconi Perillo (PSDB) e o candidato pelo PSB, Vanderlan Cardoso, não têm agendas de campanha confirmadas para os próximos dias

Enquanto a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) desenvolve atendimentos orientados de prevenção e tratamento, a administração Anapolina oferecerá serviços como aferição de pressão e exames de glicemia

Equipamentos são utilizados para o envio irregular de SMSs. Amarbrasil rebate declarações do órgão e diz que vai manter ação para coibir a atividade ilegal

O governador Marconi Perillo (PSDB) participa no início da noite desta segunda-feira (14/7) da missa na Basílica de Trindade que dá início à 23ª edição da Caminhada Ecológica. O governador vai estar acompanhado de auxiliares e do prefeito do município, Jânio Darrot (PSDB). A largada da 23ª Caminhada Ecológica acontece às 5h45 desta terça-feira (15/7), com saída da Basílica. O evento ocorre todos os anos durante o mês de julho, alta temporada turística no Rio Araguaia. Participam 29 atletas avaliados física e psicologicamente para percorrer a distância de 310 km até o ponto de chegada, em Aruanã. Durante o evento, ocorrem neste ano oficinas, mostras, espetáculos cênicos e show com a cantora Glauciane Matias na praça da basílica, inseridos no calendário do Goiás Gira Arte. As atividades artísticas e educativas, promovidas pela Secult, acontecem nos dias 14 e 15. O projeto já passou neste ano por Aragoiânia, Silvânia, Jaraguá, Corumbá de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e segue beneficiando 60 municípios, em todas as regiões do Estado.
Candidato a deputado federal pelo PSC, Joaquim Liminha, tem analisado o cenário eleitoral deste ano como extremamente favorável para os novos candidatos a uma cadeira na Câmara Federal. Isso acontece porque, segundo ele, aqueles que tinham “cadeira garantida” não vão disputar. Liminha, que começará a fazer campanha de modo efetivo nesta semana, se refere, principalmente, a: Ronaldo Caiado (DEM), que é candidato ao Senado na chapa de Iris Rezende; Vilmar Rocha (PSD), candidato ao Senado na chapa do governador Marconi Perillo (PSDB); Sandro Mabel (PMDB), que quer sair candidato a prefeito de Goiânia em 2016; e Marcelo Melo, que era o principal nome do PMDB na região do Entorno do Distrito Federal, desistiu, “aparentemente” por não concordar com a atual situação vivida por seu partido. “Com essas desistências, acredito que outras coligações vão conseguir eleger novos nomes”, diz Liminha. Além dele, há mais quatro candidatos a federal pelo PSC: Elias Correia, Jorge Kerpen, Marcelo de Oliveira e Wemerson Queiroz.

[caption id="attachment_3922" align="alignright" width="620"] Júnior Friboi, do ponto de vista, competitivo, era melhor para o PMDB do que Iris Rezende[/caption]
Existe um consenso: se Júnior Friboi fosse o candidato peemedebista no pleito deste ano, o governador Marconi Perillo certamente enfrentaria maiores dificuldades para se reeleger. Os motivos são muitos — e vão muito além do fator econômico:
1) Friboi é neófito, isto é, não tem manchas políticas; 2) É um empresário experiente e de sucesso; 3) É simpático. Prova disso é que conquistou as bases peemedebistas no interior; 4) Seu discurso pode ser trabalhado e aprimorado; 5) Representaria a renovação, no efetivo da palavra, nesta eleição; 6) Tem aparente boa aceitação em Anápolis, considerado reduto eleitoral de Marconi — reduto este que deverá dividir este ano com o ex-prefeito anapolino Antônio Gomide (PT). Acontece que Friboi nasceu em Anápolis e tem bom trânsito entre os empresários da cidade.
O fato é que os governistas comemoraram o fato de Friboi ter se afastado do processo eleitoral e de seu partido. Os palacianos consideravam que a figura do empresário, aliada à estrutura política do PMDB — maior partido em número de filiados e que tem muitas e fortes bases no interior —, poderia causar problemas a Marconi. Não foi dessa vez.
Contudo, uma coisa é certa: se Iris Rezende for derrotado na sucessão estadual, Júnior Friboi deverá ocupar o espaço no PMDB. Nesse caso, será quase impossível segurar a “grita” por renovação dentro do partido. De qualquer forma, em 2018 uma briga está desenhada: Ronaldo Caiado, se for eleito senador, irá para o embate contra Júnior Friboi na disputa pelo Palácio das Esmeraldas.
Um petista relata que, nas reuniões de planejamento de campanha, Antônio Gomide tem sido enfático na seguinte questão: “agir rápido e com o máximo de inteligência”. O petista aponta que Gomide costuma bater na tecla do crescimento do partido: “Precisamos fazer o partido crescer durante a campanha e nos fortalecer visando também 2016. Por isso, temos que agir com estratégia e errar o menos possível. Queremos respostas da nossa militância”, teria dito o prefeito durante um encontro estratégico na última sexta-feira, 11. Mas não apenas Gomide tem batido na tecla do “agir com estratégia”. A candidata do PT ao Senado, Marina Sant’Anna, também tem usado esse mote em seus discursos. Segundo relata o petista, Marina tem defendido que a tarefa da chapa durante a campanha “é fazer a defesa dos governos Lula e Dilma, o que não será feito por Iris [Rezende]. E devemos fazer isso com o máximo de inteligência”. Marina tem defendido uma ligação muito forte com a campanha nacional em Goiás, nos moldes como acontece em São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Isso significaria que o que Dilma fizer durante a campanha deverá interferir em Goiás.

[caption id="attachment_9773" align="alignright" width="620"] Experiente, Alexandre Baldy conta com o apoio de vários prefeitos[/caption]
Políticas de desenvolvimento industrial e a busca de investimentos são uma excelente plataforma eleitoral para atrair prefeitos, geralmente ávidos pela industrialização de seus municípios. Nessa seara, o ex-secretário de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, reina praticamente sozinho na disputa para deputado federal neste ano. O jovem tucano arregimentou o apoio de dezenas de prefeitos, sendo oito do PMDB.
A maioria deles era ligada ao deputado federal peemedebista Sandro Mabel que, neste ano, não tentará a reeleição e já afirmou que boa parte de suas bases vai apoiar Baldy, uma vez que defendem bandeiras semelhantes.
Assim como Mabel, Baldy conhece bem o que o setor industrial cobra de seus representantes no Congresso Nacional. Informações dão conta de que, nas reuniões que tem feito pelo interior, Baldy defende a redução tributária, o crédito facilitado, mais segurança jurídica e melhores serviços públicos. “São os principais fatores para a atração de investimentos e a geração de empregos”, diz ele.

[caption id="attachment_1878" align="alignleft" width="300"] Para a senadora Lúcia Vânia, não apenas os analistas políticos estão de olho nos acordos políticos. "A população esá de olho"/ Foto: Fernando Leite[/caption]
Convidada pelo governador Marconi Perillo (PSDB) para coordenar a parte política de sua campanha à reeleição, a senadora Lúcia Vânia (PSDB) diz que ainda, até a sexta-feira, 12, ainda não havia reunido com o restante do colegiado que fará parte do “conselho político da campanha” tucana. Ela se refere ao deputado Helder Valin, ao senador Cyro Miranda, ao presidente da AGM, Cleudes Baré, ao ex-prefeito de Goiânia Nion Albernaz e ao peemedebista Frederico Jayme.
Porém, embora ainda não possa falar em nome do conselho político de Marconi, a senadora não se omitiu a expressar suas opiniões sobre a atual situação da política goiana. Como conhecedora das campanhas anteriores, Lúcia acredita que este ano não será muito diferente das eleições anteriores, visto que o comprometimento demonstrado por Marconi é o mesmo. “O governador é dinâmico e é ele quem dá o tom da campanha. Podemos dizer que esse é o ponto que mais o distingue dos demais candidatos. É ágil e estimula a militância”, analisa.
Sobre as alianças que se formaram neste ano e que tem causado estranhamento aos analistas políticos goianos, Lúcia acredita que isso é fruto da necessidade de uma reforma política, pois não apenas em Goiás ocorreu a formação de alianças inusitadas. “O eleitor tem visto que alianças inusitadas surgiram por todo o país. Então, acredito que isso não deverá pesar na hora do voto. Porém, isso é fruto da necessidade de mudanças. Hoje, grande parte dos partidos não tem identidade com projetos, nem com a população. Por isso, surgem alianças assim. Pois elas são feitas visando o interesse pessoal dos políticos”.
A senadora faz menção, especialmente, à aliança formada entre Iris Rezende (PMDB), Ronaldo Caiado (DEM) e Armando Vergílio (SD). Ela vê um quadro em que Caiado e Vergílio fecharam apoio à candidatura de Iris, mas não conseguiram unir seus partidos em torno do propósito. “O Caiado vai, mas não leva o partido, pois o DEM tem história em Goiás e membros antigos, como [o deputado estadual] Hélio de Sousa, não comungam com alianças estranhas”, afirma.
Agora, por que Caiado precisou fechar aliança com Iris? Para Lúcia, a resposta é simples: “Os eleitores do Caiado, que representa um segmento importante no Estado, os ruralistas, quase exigem que ele se candidate. Por isso, ele precisa buscar espaço onde há.” E Vergílio? “O partido é ele”.

[caption id="attachment_9764" align="alignright" width="620"] Iris Rezende detém a maior parte do eleitorado goianiense. Pelo menos, por enquanto. José Eliton entrou na “guerra” pelos votos[/caption]
Goiânia será palco de batalhas importantes durante a campanha eleitoral. É a capital do Estado, lugar de pessoas mais ligadas à modernidade e, em relação a grande parte das cidades interioranas, com maior discernimento político. Ou seja, Goiânia é uma cidade de eleitores exigentes. Em Goiás, é provável que apenas o eleitorado de Anápolis se aproxime desse perfil.
Acontece que Goiânia, por ser a maior cidade do Estado, pode decidir as eleições a favor de um ou de outro candidato. Atualmente, Iris Rezende (PMDB) tem sido o maior beneficiado. E não é para menos, visto que deixou a prefeitura da capital recentemente com uma gestão bem-avaliada. Aliado a isso, Iris conta com a rejeição de seu adversário que, embora tenha caído, ainda incomoda o governador Marconi Perillo (PSDB).
E para reverter isso, o governador jogará (ou tem jogado) firme na capital, visando mudar o quadro a seu favor. Iris, por sua vez, tende a defender o território. E fará ele mesmo essa tarefa, enquanto que, no lado de Marconi, o vice-governador José Eliton foi o escalado para fazer esse trabalho de “guerra” na capital. E, ao contrário do que se pode imaginar, Eliton faz uma diferença muito grande para o governador na capital, visto que é bem recebido em todas as regiões da cidade, além de transmitir credibilidade.
Contudo, é certo que Eliton não arcará com essa tarefa sozinho. “Será uma ação integrada de todos nós”, diz ele. O vice-governador se refere aos três candidatos da majoritária — Marconi, ele e Vilmar Rocha —, que irão se dividir pelo Estado, assim como tendem a se desdobrar na capital. O vice, por exemplo, dedicará três dias da semana à capital, mostrando obras e dizendo à população o que o governo tem feito na cidade. E o mesmo deverão fazer Marconi e o senatoriável Vilmar Rocha. Porém, em regiões e de modos diferentes. É essa a estratégia. O restante da semana, Eliton dedicará ao Nordeste goiano, onde tem grande influência.
A petista Marina Sant’Anna está sendo alvo dos comentários das rodas políticas quando o assunto é a eleição ao Senado, vaga que disputa com Ronaldo Caiado e Vilmar Rocha. Dizem que a petista poderia ser a grande novidade dessa eleição, da mesma maneira que foi Demóstenes Torres quando derrotou Iris Rezende em 2002. Vale lembrar que naquela eleição, Marina, então candidata do PT ao governo, foi quem quase levou o pleito para o segundo turno. Na época, o governador Marconi disputava a sua primeira reeleição contra Maguito Vilela (PMDB) e a própria Marina. Porém, Marina sofre com o fato de estar em uma chapa sem muita estrutura partidária. Assim, as mesmas rodas que a veem como bom nome acham que Vilmar será o vencedor da disputa.