Mulher é presa pelo estupro de menina de 15 anos; companheiro da suspeita também teria participado do abuso
15 julho 2014 às 15h25
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Fernanda Rodrigues da Silva, de 33 anos teria drogado e abusado da menor junto de seu companheiro, Mychell Alex Sander de Almeida, 24
Uma mulher suspeita de ter estuprado uma menina de 15 anos foi apresentada na manhã desta terça-feira (15/7) na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Fernanda Rodrigues da Silva, de 33 anos teria drogado e abusado da menor junto de seu companheiro, Mychell Alex Sander de Almeida, 24.
Segundo a delegada Marcela Orçai, o crime teria ocorrido no dia 17 de abril no setor Grajaú, em Goiânia. A vítima relatou que foi convidada por uma amiga, garota de programa, a ir buscar uma roupa na residência do casal.
Chegando lá, ofereceram a ela drogas, mas ela recusou e tomou apenas um copo de refrigerante, que havia sido misturado com substâncias desconhecidas sem que ela tivesse conhecimetno. A garota acabou adormecendo após um tempo e, quando acordou, estava sendo vítima do abuso praticado pelo casal.
A suspeita nega as acusações e diz que a vítima teria chegado à casa dela alegando que precisava de um lugar para ficar, já que seria agredida constantemente pelos pais. “Eu a acolhi só por uma noite. Chegamos a ir na pizzaria, onde eu trabalho. Minha filha foi junto”, declarou. “Eu não fiz nada.”
No entanto, a versão de Fernanda é contestada pela própria filha, que confirma que havia drogas e álcool na residência. Além disso, ela atesta que a menina esteve no quarto com a mãe e o padrasto. De acordo com a delegada, faltam os resultados dos exames do IML para determinar se realmente houve conjunção carnal.
Mychell está preso por furto em Jaraguá. Ele também é investigado pelo estupro da enteada em 2010, quando ela tinha 13 anos. A garota teria engravidado do suspeito, mas perdeu o bebê após ser espancada pelo padrasto.
Segundo a delegada, há diversas denúncias de que o casal preso promovia festas para menores com bebidas e drogas. Os casos serão investigados e eles podem ser responsabilizados por outros abusos.