Se fosse candidato, Friboi seria mais eficiente que Iris
12 julho 2014 às 22h46
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Existe um consenso: se Júnior Friboi fosse o candidato peemedebista no pleito deste ano, o governador Marconi Perillo certamente enfrentaria maiores dificuldades para se reeleger. Os motivos são muitos — e vão muito além do fator econômico:
1) Friboi é neófito, isto é, não tem manchas políticas; 2) É um empresário experiente e de sucesso; 3) É simpático. Prova disso é que conquistou as bases peemedebistas no interior; 4) Seu discurso pode ser trabalhado e aprimorado; 5) Representaria a renovação, no efetivo da palavra, nesta eleição; 6) Tem aparente boa aceitação em Anápolis, considerado reduto eleitoral de Marconi — reduto este que deverá dividir este ano com o ex-prefeito anapolino Antônio Gomide (PT). Acontece que Friboi nasceu em Anápolis e tem bom trânsito entre os empresários da cidade.
O fato é que os governistas comemoraram o fato de Friboi ter se afastado do processo eleitoral e de seu partido. Os palacianos consideravam que a figura do empresário, aliada à estrutura política do PMDB — maior partido em número de filiados e que tem muitas e fortes bases no interior —, poderia causar problemas a Marconi. Não foi dessa vez.
Contudo, uma coisa é certa: se Iris Rezende for derrotado na sucessão estadual, Júnior Friboi deverá ocupar o espaço no PMDB. Nesse caso, será quase impossível segurar a “grita” por renovação dentro do partido. De qualquer forma, em 2018 uma briga está desenhada: Ronaldo Caiado, se for eleito senador, irá para o embate contra Júnior Friboi na disputa pelo Palácio das Esmeraldas.