Por Sinésio Dioliveira

Encontramos 139 resultados
CRÔNICA
Encontrei um discípulo de Celmo Celeno Porto

Celmo é o cardiologista que disse que um médico é mais perigoso que um louco, pois, conforme ele, a gente corre do segundo e se entrega ao primeiro

CRÔNICA
Uma sentimentalidade exagerada por cães e gatos

Essa fuga da normalidade certamente é o poeta Manoel de Barros, num de seus maravilhosos poemas, fugindo da vala dos fracassados, conforme a definição junguiana sobre ser normal

CRÔNICA
Dois Apolos: um deus, o outro um cachorro

“Eu não o vi chegar. Só o percebi quando ele colocou sua cabeça em meu colo e me olhou com um olhar de sofrimento, um olhar de pedido de socorro. Nunca me esquecerei desse dia”

CRÔNICA
No azul do céu de Goiânia, há pedaços de canindés

“As araras são monogâmicas, assim podem se demorar no acasalamento, já o galo, que tem muitas galinhas para cuidar, não suportaria essa rotina”, disse Bariani Ortêncio

crônica
Um menino me estendeu a mão e me levou ao Parque Mutirama

Terminada a pequena viagem de trenzinho entre árvores e inúmeros outros brinquedos, peguei meu carro e fui para casa ruminando a alegria do passeio numa das veredas onde minha infância caminhou

CRÔNICA
Prefeito, multe o meu prédio por favor

Tem sido em vão todo o trabalho que tenho em minha casa para separar o material reciclável, pois a sua destinação é o aterro sanitário de Goiânia, visto que, em meu prédio, não há uma preocupação com o destino dos resíduos gerados pelos moradores

crônica
A morte não encontrou Augusto dos Anjos morto

Para o escritor e dramaturgo Órris Soares, “só a dor possui a faculdade de aumentar, aclarando, essa manifestação imediata e poderosa de sensibilidade, enquanto a alegria, no seu rodopiar eterno de farsante, dançando ao som do pandeiro, a dispersa e anula”

crônica
As flores não vão até as borboletas

O inesperado tem esquinas mais diversas, com pedras de todos os tamanhos. A pedra maior, no entanto, é a inércia, a prostração existencial, que faz com que deixemos a vida esvair sem que suguemos o seu tutano

Crônica
O inimigo com espada é explícito; o com punhal não

Que venha a taxa do lixo. Que Sandro Mabel ponha um ponto-final nesse imbróglio matusalêmico e tire a Comurg de seu estado de zumbi

crônica
Quem não é “um apanhador de desperdícios” não tem olhos para os passarinhos

Observando um sabiá-laranjeira cantando dentro do Bosque dos Buritis, apanhei, em seu canto, que “os pássaros são intérpretes dos poemas de Deus”

CRÔNICA
O canário pagava o pato para salvar a vida dos mineradores

Luís da Cunha Meneses, era o “Fanfarrão Minésio” nas “Cartas Chilenas”: um poema que satiriza a administração de Menezes, apontando-a como corrupta; antes de governar Minas, ele governou Goiás de 1778 a 1783

crônica
As ruas mortas de Goiânia fedem a cemitério de mosquitos

Mesmo ainda não estando sentado na cadeira do Paço Municipal, Sandro Mabel já está usando o cetro. Em suas redes sociais, postou que vai fazer um mutirão da limpeza na cidade e jogar duro contra aqueles que fazem descarte irregular de lixo

Crônica
Na enfermidade da saúde pública, as pessoas pobres pagam o preço com a morte

É repugnante saber que vidas vêm sendo ceifadas por falta de o poder público cumprir o seu dever conforme determina a Constituição Federal no artigo 196, o qual, como tudo indica, virou meramente letra morta

CRÔNICA
Entenda por que “A Baleia” é um filme muito pesado

Charlie, 270 quilos, cobrava sinceridade dos alunos em suas redações, mas não mostrava sua cara na aula virtual para esconder sua obesidade

crônica
O fanatismo é a chave da porta do inferno

Francisco Wanderley Luiz caiu no visgo pernicioso das milícias digitais, as quais gangrenam fácil o cérebro dos fracos, alucinando-os de um patriotismo pernicioso