Por Redação

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CCJ da Assembleia Legislativa encaminha MP-19 para a Comissão de Finanças

Medida Provisória tem provocado uma série de expectativas entre os servidores do Estado

Em reunião a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) aprovou a constitucionalidade de várias matérias e as encaminhou às comissões de mérito. Entre as proposituras apreciadas está a Medida Provisória (MP-19/2020) que altera a alíquota única do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (RPPS-TO), de 11% para 14%.

Segundo o Governo do Estado, isso se deve "visto que a Emenda Constitucional nº 103/2019 impôs um prazo até 31 de julho de 2020 para que os Estados, Distrito Federal e Municípios comprovassem a adequação de seus regimes próprios de previdência social, de acordo com a Portaria nº 1.348, de 3 de dezembro de 2019, expedida pelo Ministério da Economia".

o presidente da CCJ, o deputado Ricardo Ayres (PSB) afirmou que a referida Medida Provisória tem provocado uma série de expectativas entre os servidores do Estado, já que autoriza um aumento na cobrança da alíquota do Igeprev. Segundo Ayres, a avaliação do tema será feita na Comissão de Finanças e posteriormente na de Defesa do Consumidor, no âmbito da Assembleia Legislativa.

Ainda para a Comissão de Finanças foi encaminhada a MP-17/2020, que dispõe sobre os procedimentos para a convalidação dos registros imobiliários referentes aos imóveis rurais no Estado do Tocantins. Entre os demais está o que versa sobre a informação, o apoio e o acolhimento às gestantes e parturientes durante endemias, epidemias ou pandemias. A matéria é de autoria da deputada Luana Ribeiro (PSDB).

Também o projeto de Leo Barbosa (Solidariedade) que estabelece apoio profissional especializado provisório às famílias que possuam entre seus integrantes pessoa com deficiência ou portador de necessidades especiais, em virtude da situação de calamidade pública gerada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19).

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Campanha de 2020 mancha para sempre biografia de Antônio Gomide

Antônio Gomide | Foto: Divulgação/Campanha Antônio Gomide

Por Rodrigo Tizziani 

Campanhas eleitorais vão muito além de apenas eleger representantes para cargos públicos. Elas têm o alto poder de mostrar personalidades, revelar talentos, apresentar o desconhecido e desfazer mitos. É uma química impressionanante que faz do processo eleitoral um momento único. Em Anápolis, 2020 deixará uma marca eterna: o ano em que o "santo" passou a ser impuro. O "mito" se tornou vilão. O invencível foi derrotado!

Diz a história que na antiguidade um súdito que sentasse na poltrona de um rei era morto com espada. Gomide entrou nesta eleição como um rei, que num simples grito tira de sua frente quem quer que seja e retoma seu trono de poder. Não foi bem assim! Ao bradar pra cidade "a cadeira é minha", ouviu das ruas um sonoro "não". Difícil de aceitar, é verdade. Há dois meses atrás, o ex-prefeito gozava de um prestígio poucas vezes visto em políticos país afora. Em qualquer rápida pesquisa pela cidade, os elogios apareciam aos montes, colocando Gomide em um pedestal invisível, e pelo jeito bem enganoso. O que deu errado? Arrisco dizer neste texto três dos principais motivos.

A primeira razão da derrocada de Gomide está bem descrito na Bíblia, no livro de Provérbios: "A soberba precede a queda", diz o livro sagrado. Nenhuma frase define melhor o sentimento do ex-prefeito ao iniciar estas eleições. "A única coisa que você precisa fazer é dizer para a cidade que sou candidato. Se eles souberem disso, estou eleito", dizia ele ao marqueteiro da sua campanha, sem saber que esta prepotência desencadearia uma série de acontecimentos que o levariam ao fundo do poço. E a razão é simples. Quando se entra numa guerra pensando que ela está ganha, comete-se o pior erro possível numa situação de combate: Desprezar o adversário. Gomide desprezou e encontrou pela frente um páreo duro. Seu principal oponente, Roberto Naves, mostrou que estava preparado pra esse embate histórico. Estrategista nato, o atual prefeito fez uma campanha cirúrgica, sem erros e digna das grandes vitórias eleitorais. Mostrou humildade, preparo e sede de vitória. Uma fórmula que realmente destrói grandes muralhas, para alguém de formação bioquímica.

Mas a arrogância não deixou Gomide apenas vulnerável ao seu adversário. Ela fez com que o ex-prefeito calculasse que, para se eleger, não precisava de ninguém ao seu lado. Com isto, cometeu o segundo erro mortal de sua campanha: O isolamento das lideranças na cidade. Quem conhece sabe que Gomide já não é muito de grupo. Muita gente que já caminhou com ele faz sérias críticas ao jeito individualista do político. E foi nesta linha que Gomide tentou conduzir sua caminhada eleitoral. Desprezou antigos parceiros, ignorou lideranças importantes e não se preocupou em formar um grupo político. O resultado? Um soldado lutando contra um exército. Massacre!

Por fim, Gomide cometeu um erro gravíssimo, que não só ajudou a lhe tirar a eleição, mas manchará pra sempre a sua biografia. Ao invés de uma campanha propositiva, deixou-se levar pelos ataques ao adversário. Vendo-se isolado e com a eleição se esvaindo pelos dedos, Gomide partiu pra cima de Roberto com todo tipo de acusações, fake news e até suspeita de manipulação de pesquisas. A última semana de campanha, em especial, foi um verdadeiro "show de horrores" da parte do PT. Enquanto isso, a cada ataque feito ou atitude tomada, as pesquisas apontavam um crescimento ainda maior de Roberto. As ruas diziam pra Gomide parar, mas ele não ouvia. Um erro estratégico que vai custar muito caro a longo prazo. Nos últimos dias, já sem credibilidade alguma com a população, o petista chegou ao absurdo de registrar um documento em cartório prometendo não abandonar o mandato de prefeito. Ao assinar o documento, Gomide atestava que sua honra já estava no passado.

Por fim, restam as lições que cada campanha eleitoral nos deixa. E feliz é aquele político que consegue extrair de cada uma delas o aprendizado pra próxima. Não se sabe ainda se Gomide terá esta capacidade. Aceitar os erros é difícil pra quem esteve no topo da escada. O problema é que essa escada, pra baixo, leva ao pior lugar possível pra quem almeja ser eleito: A indiferença da população. Políticos, torçam muito pra não chegarem até aí!

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