Prestação de contas da Saúde de Palmas são apresentadas em Audiência Pública na Câmara
30 maio 2021 às 00h00
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O cenário epidemiológico de Palmas foi apresentado pelo Secretário Executivo de Saúde de Palmas, Daniel Borini, que destacou que, apesar de Palmas ser a sexta capital na incidência de casos de Covid-19, é a com menor taxa de letalidade e mortalidade
O Relatório de Prestação de Contas do 1º quadrimestre de 2021 sobre as Ações e os Serviços de Saúde da Gestão dos Programas do Sistema Único de Saúde (SUS) em Palmas foi apresentado em Audiência Pública realizada na Câmara Municipal, na terça-feira, 25. Devido à pandemia, as ações relacionadas ao atendimento e controle ao Covid-19 tiveram destaque nos apontamentos realizados.
O Secretário Municipal de Saúde, Thiago Marconi, apresentou relatório de contas citando fontes de recursos, orçamento e despesas. “Nossas receitas no período do primeiro quadrimestre de 2021 foi de R$87 milhões, sendo R$40 milhões de origem Federal, R$43 milhões, municipal, e R$3 milhões, estadual. As despesas liquidadas somaram R$ 78 milhões, a maioria com recursos municipais”, apresentou.
O cenário epidemiológico de Palmas foi apresentado pelo Secretário Executivo de Saúde de Palmas, Daniel Borini, que destacou que, apesar de Palmas ser a sexta capital na incidência de casos de Covid-19, é a com menor taxa de letalidade e mortalidade. “A ocupação dos leitos de UTI, quando teve a primeira onda, foi no máximo de 82%. Já na segunda onda, vemos que foi muito mais forte e as pessoas que ficavam 20, 25 dias internados, passaram a ficar 35, 40 dias, então os leitos têm pouca rotatividade. Um dado que eu não gostaria de dar, mas é necessário: das pessoas internadas que são entubadas, 66% vêm a óbito, então a melhor medida de prevenção, é não pegar a doença”, analisou.
Após as explanações, as autoridades presentes usaram o espaço para realizar questionamentos, como quanto à velocidade da vacinação, o atendimento médico às pessoas com outras doenças, como tuberculose e hanseníase, por exemplo, as medidas de planejamento em caso de uma terceira onda de contaminação pela Covid-19, e as necessidades dos servidores da saúde que têm trabalhado exaustivamente na linha de frente contra a pandemia.
Já os vereadores também fizeram suas considerações e questionamentos e, ao final, os secretários Thiago Marconi e Daniel Borini responderam aos questionamentos. A presidente Janad Valcari (Podemos) fez suas considerações finais: “Li este relatório e fiquei espantada em ver dados controversos sobre a rede de atendimento, as unidades sentinelas e até se autoincriminando, denunciando que o combate a outras doenças está sendo deixado de lado e sendo subnotificadas. Infelizmente os gestores da Saúde deixaram os órgãos fiscalizadores de lado, não respondem meus questionamentos, junto com os vereadores, que já fizeram vários requerimentos, e ignoram o Conselho Municipal de Saúde. Como vereadora, vou continuar fiscalizando as ações da Saúde, pois esta é a função pela qual fui colocada aqui pelo povo palmanse”, concluiu.