Por Redação

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As armadilhas do amor e da sedução em “Fosca”, um romance do século 19

“Fosca”, do italiano Iginio Ugo Tarchetti, conta as desventuras do militar que se envolve num relacionamento doentio com uma mulher feia e doente dos nervos

Livro Zoom, de Istvan Banyai, ou de como nossos olhos observam o mundo

Não há linearidade no livro, o que causa surpresa, pois sempre imaginamos que a história começa mesmo é na primeira página Soninha dos Santos Especial para o Jornal Opção Quantas vezes nos deparamos com o olhar procurando entender uma cena por nós observada? Qual o melhor ângulo para mostrar uma visão completa e privilegiada do todo que é o mundo? E se nossos olhos nos enganam e a perspectiva da visão deveria ser outra? Quanto de nosso tempo se perde quando tentamos compreender uma imagem ou paisagem e depois nos damos conta de que não a percebemos dentro de um determinado contexto? Então, nos enganamos. Muitas vezes o que olhamos não é, deveras, o que deveríamos estar vendo. Dessa maneira, gostaria de conversar sobre um livro de imagem: “Zoom” (Brinque Book, 64 páginas, tradução de Gilda de Aquino), de Istvan Banyai. A obra inova, de maneiras inusitadas e diferentes, o livro de imagem — até pouco tempo usado nas escolas apenas para descrição de paisagens ou cenários. À primeira vista, o que parece ser apenas um livro de desenhos coloridos, sem pé nem cabeça, no final, conta uma história não linear, surpreendente, ou seja, um começo que não é um começo, mas um fim que também pode não ser o fim. Isso acontece quando começamos a folhear “Zoom”. Primeiramente, porque o livro fala com cada leitor de uma maneira diferente; o que é visualizado numa página pode não ser o que se espera da segunda ou terceira. Um leitor pode identificar algo já no início, outro, com outra experiência de leitura, pode não identificar a mesma coisa, tornando-a assim ainda mais instigante. Não há linearidade no livro, o que causa surpresa, pois sempre imaginamos que a história começa mesmo é na primeira página. Mas isso não consiste em regra e podemos nos surpreender o tempo todo. Como acontece com nossa vida. Ele pode ser lido da primeira para a última página, como também pode ser lido da última para a primeira. Essa leitura, particular para cada leitor, mostra que a recepção do mesmo não é e não deve ser a única, já que somos pessoas diferentes entre nós, com desejos e aspirações individuais. Temos características únicas como seres humanos e nada é certo e nem está totalmente pronto à nossa espera. A nossa identidade de leitor é única como é única nossa perspectiva de vida. O livro mostra isso, página por página; nos deixa em dúvida, não nos mostra o que é, mas aponta esteticamente, o que poderia ser; isso porque, como indivíduos sabemos que relativizar tudo sempre e o tempo todo não é tarefa para amadores. Tampouco podemos testar os limites do politicamente correto, pois tudo o que vemos ou presenciamos, depende do nosso ângulo de observação. [caption id="attachment_219216" align="aligncenter" width="500"] Istvan Banyai: autor do livro "Zoom" | Foto: Divulgação[/caption] Além da riqueza de detalhes, o autor faz um minucioso trabalho com as cores deixando-as sinalizarem, em todas as cenas, a riqueza da história. Cores fortes traduzem esse "zoom", nos colocam dentro da narrativa e nos faz querer ir além dos traços coloridos de Istvan Banyai. O livro, sem nenhuma pretensão, nos leva a questionar, em meio tantas facilidades tecnológicas, se o que vemos é real ou não, o que pode ou não pode e o que é certo ou errado. O que podemos afirmar com certeza é que a Literatura Infantil e Juvenil inova em gênero e qualidade com essa obra. Ela mostra sem pretensão alguma que, desde cedo, livros de boa qualidade, permitem às crianças que as mesmas tirem suas próprias conclusões, podendo também, ajudá-las a se perceberem mais críticas e capazes de terem suas próprias opiniões sobre tudo o que as cercam. Soninha dos Santos, professora de literatura infantil e juvenil, é colaboradora do Jornal Opção.

Edival Lourenço: um poeta que sopita em comichões

Edival nasceu poeta. Suas crônicas são repletas de poesia. Ele nunca se dissocia da poesia e ela gosta do colo dele, porque sabe acariciá-la e velá-la

Assembleia aprova decreto que desburocratiza o processo de licenciamento ambiental

Argumento do parlamentar é que os incisos obrigavam os municípios a terem gastos financeiros e a realizarem concursos públicos [caption id="attachment_194657" align="alignnone" width="620"] Foto: Divulgação[/caption] A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou, na última terça-feira, 5, o decreto legislativo 2482/19 de autoria do Deputado Zé Carapô (DC) que desburocratiza o processo de licenciamento ambiental nos municípios. O decreto susta os incisos III e IV do art. 12 da Resolução nº 02 do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Cemam), que estabeleciam que o município que pretendesse se credenciar junto ao conselho, para realização do licenciamento ambiental das atividades de impacto local deveria possuir nos quadros do órgão municipal de meio ambiente, ou profissionais para a realização do licenciamento ambiental contratados através de concurso público. O argumento do parlamentar é que os incisos obrigavam os municípios a terem gastos financeiros e a realizarem concursos públicos, com profissionais qualificados em nível superior, sem sequer, considerar se os municípios tinham demanda ou suporte financeiro suficiente para estas contratações. Zé Carapô explicou que a aprovação é importante por desburocratizar e descentralizar o serviço público, além de colaborar com a geração de emprego, renda e receita para os cofres dos municípios de todo Estado de Goiás. “O intuito do decreto é agilizar os processos de licenciamento ambiental, respeitando a competência dos entes federados, com a segurança jurídica necessária para quem busca o licenciamento, priorizando a preservação do meio ambiente”, finalizou.

Confira os vencedores da Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos — 2019

Solemar Oliveira foi premiado com “As Casas do Sul e do Norte” (prosa) e Divino Damasceno com “Outros Versos Mais” (poesia)

Autorização para venda de ações da Saneago é aprovada em primeira votação

Projeto agora segue para segunda votação. Com a presença de servidores, matéria foi discutida à exaustão na Assembleia

Com atestado médico, presidente da Caoa não comparece à CPI dos Incentivos Fiscais

Requerimento para nova convocação no prazo de 15 dias é aprovado pelos parlamentares

Projeto de venda de ações está na pauta prévia da Assembleia

Primeira votação deve acontecer nesta terça-feira, 5, durante sessão ordinária

Enem: Prova é aplicada neste domingo

Ciências Humanas, redação, linguagens e códigos são as áreas de conhecimento do teste. Portões fecham às 13h, horário de Brasília, e teste tem início às 13h30 Bia Mendes Estudantes de todo o País devem realizar neste domingo, 3, o primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Conforme o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação, os portões serão abertos a partir do meio-dia e fechados às 13h. Ciências Humanas, redação, linguagens e códigos são as áreas do conhecimento da prova de hoje. Na próxima etapa do exame, no dia 10 (domingo), serão aplicados testes de ciências da natureza e suas tecnologias e matemática. O gabarito oficial e cadernos de questões deverão ser divulgados no dia 13 de novembro (quarta-feira), conforme Inep. De acordo com o MEC, mais de cinco milhões de inscrições foram confirmadas. Em Goiás, cerca de 170 mil estudantes devem realizar o Enem.

Orientações

A orientação é que os alunos cheguem aos locais de prova antecipadamente. O exame terá duração de 5h30 e os estudantes poderão deixar o local, sem o caderno de questões, a partir das 15h30. Para levar o caderno de questões os alunos terão de ficar na prova até 18h30. O término do teste é às 19h. Em relação às proibições, o edital do Enem estabelece que não podem ser usados durantes a prova bonés, relógios, celular, calculadora ou qualquer aparelho eletrônico. Os estudantes só poderão utilizar caneta esferográfica de material transparente e tinta preta. O acesso à sala de prova só acontecerá mediante apresentação de documento original com foto como identidade, CNH, passaporte, reservista, carteira de trabalho ou registro nacional migratório.

Bolsonaro não é o Estado; o presidente é o representante provisório do Brasil

O governo é equilibrado, está tentando corrigir a herança maldita, mas o presidente e filhos se perdem em debates irrelevantes

“Não é porque Iris entregou tantas obras que se torna imbatível”

Presidente da Câmara de Vereadores de Goiânia, Romário Policarpo se declara aliado prefeito, mas não descarta compor com um grupo que tenha candidato próprio em 2020

Choramos por você Argentina, mas continuamos precisando que compre de nós

Entre Brasil e Argentina só há competição no campo de futebol, na economia e na política o que há é necessidade de grande colaboração comercial e diplomática

“The Auschwitzer Echo”: o jornalismo no campo de concentração nazista

Houve resistência no campo de concentração de Auschwitz. Entre os bravos resistentes estavam Mala Zimetbaum, Edek Galiński e Witold Pilecki

De como eu olhei para o céu e vi uma estrela diferente: era poesia

Pablo Neruda escreveu poesia adulta? O bardo chileno versou sobre o amor? Pois “Ode a uma estrela” encanta crianças e todos os leitores

A subversão policialesca de Friedrich Dürrenmatt

O domínio que o escritor suíço tem do ofício de escritor é inequívoco e “A Promessa” e “A Pane” atestam a qualidade dessa prosa subversiva